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Noturno 02.2019
Sumário
1. OBJETIVO................................................................................................................................... 2
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
2.1. Aplicação ao Circuito Ressonante Paralelo ................................................................................ 4
2.1.1. Medição de α e ωd ............................................................................................................... 6
2.1.2. Determinação do Índice de Mérito, Q (circuito altamente oscilatório) ................................. 6
3. EXPERIMENTO .......................................................................................................................... 8
3.1. Materiais Utilizados ..................................................................................................................... 8
3.2. Metodologia ................................................................................................................................. 9
3.2.1. Medição dos componentes .................................................................................................. 9
3.2.2. Medição das Frequências Complexas Próprias ................................................................... 9
3.2.3. Comparação com o Regime Permanente Senoidal ........................................................... 12
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................................ 14
4.1. Frequência Complexa Própria ................................................................................................... 14
4.2. Regime Permanente Senoidal................................................................................................... 14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 15
1. OBJETIVO
2
2. INTRODUÇÃO
Seja 𝑦(𝑡) a resposta de um circuito linear, de parâmetros constantes, excitado por 𝑢(𝑡).
A resposta e a excitação estarão relacionadas por uma equação diferencial do tipo:
3
Se a frequência própria for real e simples, o correspondente modo natural é do tipo
𝐴𝑘 𝑒 𝑠𝑘𝑡 ; se a frequência própria for real e múltipla tem-se modos naturais 𝐴𝑗𝑘+1 𝑡𝑗 𝑒 −𝛼𝑘 𝑡 , para
𝑗 = 0, 1, … , 𝑙.
Se a resposta tiver uma frequência própria complexa 𝑠𝑘 , necessariamente o conjugado
𝑠𝑘 ∗ será também uma frequência própria; além do mais, o par 𝑠𝑘 e 𝑠𝑘 ∗ dará origem a um par
complexo conjugado de modos naturais, que compõem uma parcela da resposta do tipo:
4
A equação (9) está na forma da equação (1), em consequência, o polinômio
característico do circuito será:
1
𝑃(𝑠) = 𝐶𝑠 2 + 𝐺𝑠 + (10)
𝐿
ou
𝑆1,2 = −𝛼 ± 𝑗𝜔𝑑 (12)
com:
𝐺 1
𝛼 = 2𝐶 ; 𝜔0 = ; 𝜔𝑑 = √𝜔0 2 − 𝛼^2 (13)
√𝐿𝐶
Supondo-se que seja observada a forma de onda descrita pela equação (14) num
osciloscópio, deseja-se determinar os parâmetros 𝛼 e 𝜔𝑑 .
a) Determinação de 𝜔𝑑
Para a determinação de 𝜔𝑑 mede-se a duração 𝜃 de 𝑛 ciclos do transitório. Então resulta:
2𝜋 2𝜋𝑛
𝜔𝑑 = = [rad/s] (𝑛 inteiro) (15)
𝑇 𝜃
Convém tomar 𝜃 tão grande quanto possível para reduzir o erro de medida.
b) Determinação de 𝛼
A relação entre dois máximos de 𝑣(𝑡), separados por 𝑛 ciclos, é dada por:
𝐴0
= 𝑒 𝑛𝛼𝑇
𝐴𝑛
Portanto,
1 𝐴0
𝛼= ln ( )
𝑛𝑇 𝐴𝑛
Como 𝑛𝑇 = 𝜃, vem:
1
𝛼 = 𝜃 [ln(𝐴0 ) − ln(𝐴𝑛 )] [𝑠 −1 ] (16)
𝜔𝑑
Nos circuitos 𝑅𝐿𝐶 altamente oscilatórios (𝛼 < 10
) pode-se adotar a seguinte
aproximação 𝜔𝑑 ≅ 𝜔0.
Nesse caso define-se o índice de mérito, em 𝜔0 , por:
𝑅
𝑄= (17)
𝜔0 𝐿
6
Sendo que 𝑅 inclui as resistências de perdas dos elementos 𝐿 e 𝐶. Das equações (11)
e (12), e com a aproximação 𝜔𝑑 ≅ 𝜔0, resulta:
𝜔
𝑄 = 2𝛼0 (18)
𝑄 = 𝜋𝑛1 (19)
Comparando-se este valor com o calculado pela equação (18) tem-se uma ideia da
precisão das medições.
7
3. EXPERIMENTO
8
3.2. Metodologia
Foi ajustado o gerador de sinais para produzir uma onda quadrada com
frequência de 500 Hz, tensão de pico-a-pico de 10V e 5 V de offset. A figura 03
apresenta a medição dessa onda feita através do osciloscópio.
9
Figura 03: Onda quadrada 𝑉𝑝𝑝 = 10𝑉 e 𝑓 = 500 𝐻𝑧.
Obteve-se a curva da resposta do valor de 𝑣(𝑡), como mostra a figura 05. Mediu-
se o período de oscilação da resposta entre 5 picos consecutivos (𝑛 = 5) pelo
osciloscópio, obtendo-se o valore de 249 𝜇𝑠 (𝜃 = 249 𝜇𝑠). A partir da equação (15),
determinou-se os valores 𝑇, 𝜔𝑑 e 𝑓𝑑 .
𝜃 249𝜇𝑠
𝑇= = = 49,8 𝜇𝑠
𝑛 5
10
2𝜋 2𝜋
𝜔𝑑 = = = 126,17 ∗ 103 𝑟𝑎𝑑/𝑠
𝑇 49,8𝜇𝑠
1
𝑓𝑑 = = 20,08 𝑘𝐻𝑧
𝑇
𝐴𝑛 [𝑚𝑉 ] 𝑛
860,0 0
497,5 1
285,0 2
165,0 3
95,0 4
57,5 5
Tabela 03: Medidas de amplitude da resposta do circuito.
11
1 𝐴0 1 860,0 𝑚𝑉 3
𝛼= [ln ( )] = [ln ( )] = 10,864 ∗ 10 𝑠−1
𝜃 𝐴5 249 𝜇𝑠 57,5 𝑚𝑉
𝜔𝑑
O circuito satisfaz a condição de circuito altamente oscilatório (𝛼 < ) e a
10
1 1
𝜔0 = = = 123,68 ∗ 103 𝑟𝑎𝑑/𝑠
√𝐿𝐶 √0,849 ∗ 10−3 ∗ 0,077 ∗ 10−6
𝜔0 123,68 ∗ 103
𝑓0 = = = 19,68 𝑘𝐻𝑧
2𝜋 2𝜋
𝜔𝑑 123,20 ∗ 103
𝑓𝑑 = = = 19,61 𝑘𝐻𝑧
2𝜋 2𝜋
1 1
𝑅= = = 597,71Ω
2𝛼𝐶 2 ∗ 10,864 ∗ 103 ∗ 0,077 ∗ 10−6
O valor da resistência equivalente do circuito obtido pelo calculo das resistências parasitas
do indutor e do capacitor é mostrado abaixo.
𝑅𝐿 ∗ 𝑅𝐶 337,5 ∗ 21,7
𝑅 = 𝑅𝑔 + 𝑅𝑠 + = 50 + 975,45 + = 1045,84Ω
𝑅𝐿 + 𝑅𝐶 337,5 + 21,7
Ao circuito da figura 03, foi aplicado um sinal senoidal com tensão de pico-a-pico de
3V. Em seguida a frequência foi variando até se obter o máximo valor de 𝑣(𝑡). O valor
12
máximo de 𝑣(𝑡) foi de 1,721𝑉 obtido na frequência de 20,11 𝑘𝐻𝑧. Os valores obtidos através
do osciloscópio são apresentados na figura 06.
13
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Vemos que o valor máximo para 𝑣(𝑡) foi obtido na frequência de 20,11 𝑘𝐻𝑧. Esse valor
é equivalente ao valor de 𝑓𝑑 = 20,08 𝑘𝐻𝑧 obtido através da determinação das frequências
complexas. Podemos concluir que a tensão máxima para 𝑣(𝑡) ocorre na frequência de
ressonância 𝑓𝑑 pois nessa frequência os valores de reatância indutiva 𝑋𝐿 do indutor e de
reatância capacitiva 𝑋𝐶 do capacitor se igualam. Com a ligação em paralelo dos dois
componentes, os valores iguais de 𝑋𝐿 e 𝑋𝐶 propiciam a menor impedância o que justifica o
valor máximo de 𝑣(𝑡).
14
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
15