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Índice

1. Introdução.............................................................................................................................2
2. O que é HST..........................................................................................................................3
2.1. segurança nas instalações elétricas..................................................................................4
2.2. Choque elétrico.................................................................................................................4
3. Arcos elétricos.......................................................................................................................4
3.1. Queimaduras.....................................................................................................................5
4. Causas de falta de segurança em eletricidade....................................................................5
5. Qualificação profissional......................................................................................................6
5.1. Normas da ABNT complementares à NR 10..................................................................7
6. Responsabilidades determinadas pela NR 10.....................................................................7
7. Higiene no trabalho..............................................................................................................8
8. Conclusão............................................................................................................................10
9. Referências bibliográficas..................................................................................................11

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1. Introdução

Neste trabalho abordar-se-ão assuntos inerentes a HST nas instalações elétricas, sua
definição, riscos nas instalações elétricas, causas de falta de segurança na instalação
eléctrica parâmetros da NR-10 para trabalhar nas instalações elétricas, Normas da ABNT
( Associação brasileira de normas técnicas), Responsabilidades determinadas pela NR-10
(Norma regulamentadora) e de entre outros assuntos relacionados com o tema.

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2. O que é HST

A Higiene, Segurança e Saúde no trabalho é um conjunto de ações que nasceu das


preocupações dos trabalhadores da indústria em meados do século 20, pois as condições de
trabalho nunca eram levadas em conta, mesmo que tal implicasse riscos de doença ou
mesmo de morte dos trabalhadores. Numa época em que a indústria era a principal
atividade económica em Portugal, os trabalhadores morriam ou tinham acidentes onde
ficavam impossibilitados para toda a vida, simplesmente porque a mentalidade corrente era
a de que o valor da vida humana era para apenas útil para trabalhar e porque não existia
qualquer legislação que protegesse o trabalhador.

O cenário demorou tempo a mudar e apenas a partir da década de 50/60, surgiram as


primeiras tentativas sérias de integrar os trabalhadores em atividades devidamente
adequadas às suas capacidades, e dar-lhes conhecimento dos riscos a que estariam expostos
aquando do seu desempenhar de funções.

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Atualmente a dimensão que encontramos neste âmbito é muito diferente, sobretudo porque
a Lei-Quadro de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho faz impender sobre as entidades
empregadoras a obrigatoriedade de organizarem os serviços de Segurança e Saúde no
Trabalho.

2.1. segurança nas instalações elétricas

Quais os riscos do trabalho com eletricidade?

Certamente, o choque elétrico é o risco mais conhecido por quem pensa em segurança em
eletricidade. Grande parte das pessoas, incluindo aquelas que nunca trabalharam com
eletricidade, já tomou pelo menos um choque elétrico.

No entanto, esse está longe de ser o único risco para quem trabalha com instalações
elétricas. Por causa dos riscos que vamos elencar a seguir é que a segurança em eletricidade
merece toda a nossa atenção.

2.2. Choque elétrico

O corpo humano é condutor de eletricidade. Quando o corpo entra em contato com a


corrente elétrica esta é conduzida para a terra ou para outro elemento condutor. Isso é o
choque elétrico, que causa calor e contrações musculares.

As consequências do contato com a corrente elétrica dependem da intensidade da corrente e


do tempo de exposição. De qualquer maneira, podem variar desde queimaduras até paradas
cardíacas. Tal desorganização do arranjo fisiológico dos elementos químicos das células
provocada pelo choque elétrico pode levar à morte.

3. Arcos elétricos

O choque causado pelo contato direto com a corrente elétrica não é o único risco à
segurança em eletricidade.

O chamado arco voltaico é a transmissão de corrente por um meio a princípio isolante,


como o ar. Ele ocorre, em geral, devido à conexão e desconexão de dispositivos elétricos e
em caso de curto-circuitos.

E você acha que o arco elétrico é menos nocivo que o choque por meio de contato direto?
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Está muito enganado!

O calor produzido por um arco elétrico pode exceder facilmente a tolerância da pele. A
consequência? Queimaduras de segundo ou até mesmo terceiro graus. Há casos de arcos
elétricos que, inclusive, têm energia suficiente para queimar roupas e provocar incêndios!

O risco é sério e merece atenção total!

3.1. Queimaduras

Como vimos no caso dos arcos elétricos, o contato com corrente elétrica pode provocar
queimaduras. Também podem ocorrer queimaduras no caso de contato direto com
elementos condutores de eletricidade.

É, aliás, uma das mais graves lesões causadas ao corpo humano decorrentes de problemas
com segurança em eletricidade.

Queimaduras causadas por eletricidade podem ser, inclusive, mais graves do que as
causadas por fogo. Sabe por quê?

Por causa do chamado “fator iceberg“. Ou seja, a lesão externa não representa a gravidade
da lesão interna. Esta, no caso de queimaduras decorrentes de contato com corrente elétrica,
é sempre bem maior do que a epidérmica.

Também nesse caso, o caminho da corrente pelo corpo é determinante para a extensão e as
características da lesão.

Tratamento inadequado pode agravar ainda mais a situação de alguém que sofreu
queimaduras por falta de segurança em eletricidade. Há crenças populares que indicam
passar variados produtos em queimaduras, como creme dental ou clara de ovo.

Não caia nessa! Em caso de acidentes com eletricidade o correto é desligar imediatamente a
eletricidade e acionar a emergência.

4. Causas de falta de segurança em eletricidade

A principal causa de acidente de trabalho com eletricidade está relacionada à negligência.


Ou seja, ao não atendimento aos procedimentos recomendados de segurança em
eletricidade.
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Dentre os fatores pontuais que acarretam em acidentes podemos citar:

 Uso incorreto de equipamentos por falta de qualificação ou cuidado;


 Uso de equipamentos e ferramentas para tarefas diferentes daquelas para as quais
foram concebidos;
 Uso de equipamentos ou ferramentas danificados;
 Realização de tarefas em equipamentos que não estão desligados da corrente
elétrica;
 Uso incorreto de EPIs (equipamentos de proteção individual).

Bom, agora já sabemos quais são os principais riscos e causas relacionados à falta de
segurança em eletricidade. A essa altura você pode estar se questionando sobre quais são os
Parâmetros da NR 10 para trabalhar com segurança em eletricidade.Basicamente, todas as
orientações para trabalhar com segurança em eletricidade estão na NR 10 – Segurança em
Instalações e serviços em eletricidade. O objetivo da NR 10 é justamente garantir segurança
e saúde aos trabalhadores que realizam instalações e serviços em eletricidade.A NR 10
estabelece, por exemplo, medidas de controle para trabalhos em eletricidade. São três as
principais medidas de controle de risco em instalações elétricas:

 Medidas de proteção coletiva;


 Medidas de proteção individual;
 Procedimentos de trabalho.

É preciso atentar que, para segurança em eletricidade, em grande parte dos casos
as medidas são complementares. Ou seja, a segurança em eletricidade é decorrente de
medidas tomadas em conjunto. Além disso, a NR 10 exige documentações e certificações
que comprovem o desempenho de tais medidas e dispositivos de segurança em eletricidade.

A NR 10 também determina medidas de segurança em projetos e na construção, montagem,


operação e manutenção de equipamentos. Da mesma maneira, estabelece orientações para
segurança em instalações elétricas desenergizadas e energizadas.

5. Qualificação profissional

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A NR 10 regulamenta, inclusive, a habilitação necessária para que profissionais trabalhem
com segurança em eletricidade.

De acordo com a NR 10 há três tipos de profissionais aptos a trabalhar em instalações


elétricas::

Profissional qualificado: aquele que comprovar conclusão de curso específico na área


elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino;

Profissional habilitado: aquele trabalhador previamente qualificado e com registro no


competente conselho de classe;

Profissional capacitado: aquele que atenda às seguintes condições, simultaneamente:

Receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e


autorizado; e

Trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.

5.1. Normas da ABNT complementares à NR 10

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;

NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;

NBR 5418 – Instalações elétricas em atmosferas explosivas;

NBR 13534 – Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde;

NBR 13570 – Instalações elétricas em locais de afluência de público;

NBR 14639 – Posto de serviço – instalações elétricas.

6. Responsabilidades determinadas pela NR 10

A NR 10 determina que, para trabalhar com segurança em eletricidade, há


responsabilidades para a empresa e os trabalhadores. Assim, cabe à empresa:

 Informar os trabalhadores acerca dos riscos aos quais estão expostos;

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 No caso de acidentes de trabalho com eletricidade, propor e adotar medidas
preventivas e corretivas;
 Promover ações de controle de riscos em suas instalações elétricas;
 Oferecer, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.

Da mesma maneira, cabe aos trabalhadores:

 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões;
 Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde;
 Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
6.1. Dicas para trabalhar com segurança em eletricidade

Quer saber o que você precisa fazer na prática para garantir que os seus colaboradores
sempre trabalhem com segurança em eletricidade?

Então siga as dicas abaixo!

Determine os EPIs adequados: estabeleça EPIs de acordo com cada atividade a ser
exercida: óculos de segurança, protetores auriculares, capacetes, roupas e calçados próprios.
Não seja negligente quanto à qualidade e validade dos EPIs;

Escolha as ferramentas certas: não improvise utilizando ferramentas para finalidades


diversas daquelas para as quais foram concebidas;

Priorize a qualidade do projeto: os profissionais do projeto devem indicar condições que


serão executadas e utilizadas as instalações, a projeção dos cabeamentos e a instalação de
painéis elétricos seguros

Atenção máxima a detalhes: ao desenergizar as fontes de eletricidade o profissional toma


a principal precaução para garantir sua segurança em eletricidade;

Invista em capacitação: procure sempre estar atualizado quanto às exigências da NR 10 e


outras normas regulamentadoras pertinentes, como a NR-35.

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7. Higiene no trabalho

Existem vários tipos de medidas a tomar de forma a utilizar-se uma eficaz política de
proteção e segurança contra os riscos elétricos.Podemos começar com as medidas
informativas, essenciais a qualquer situação, e que têm como objectivo avisar e dar a
conhecer a existência dos riscos de electricidade. Alguns casos deste tipo de medidas são:

 Sinais;
 Instruções;
 Normas de Segurança.

Se se quiser atuar contra a possibilidade de contactos directos, as medidas de protecção


ativas são as mais adequadas. Por exemplo:

 Recobrimento das partes activas da instalação;


 Uso da tensão reduzida de segurança;
 Afastamento das partes ativas;
 Interposição de obstáculos.

Por outro lado, se o objetivo for proteger as pessoas de contactos indirectos, existem alguns
tipos de medidas de protecção passivas que podem ser empregados:

 Emprego de tensão reduzida de segurança;


 Separação dos circuitos.

Além das medidas informativas, deve-se também atentar a outros exemplos de medidas de
proteção gerais

 Isolamento dos elementos condutores estranhos à instalação;


 Inacessibilidade simultânea de massas e elementos condutores estranhos à
instalação;
 Estabelecimento de ligações equipotenciais;
 Dispositivos diferenciais a corrente residual de alta sensibilidade (menor ou igual a
30 mA).

Assim, os trabalhos em instalações elétricas devem:

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 Ser realizados por técnicos qualificados;
 Ter, por regra, a instalação fora de tensão;
 Ser devidamente identificados e sinalizados.

Podemos resumir o que foi discutido neste capítulo com a utilização das Cinco Regras de
Ouro no que toca a trabalhos em instalações eléctricas, e aos riscos daí adjacentes:

 Separar (ou isolar) a instalação das fontes de alimentação;


 Bloquear os aparelhos de separação na posição de aberto;
 Comprovar a ausência de tensão;
 Ligar à terra e em curto-circuito;
 Delimitar a zona de trabalhos e proteger as peças em tensão na vizinhança,
colocando dispositivos isolantes ou ecrãs.

8. Conclusão

Após uma investigação acerca de HST nas instalações elétricas chegamos a conclusão de
que é imperioso o cumprimento de todas as regras estabelecidas pela RSIUEE
(Regulamento de segurança de instalação e utilização da energia elétrica) para que haja
segurança no trabalho e evitando desta forma danos na instalação ou no próprio edifício.

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9. Referências bibliográficas

Segurança em Higiene no trabalho, consultado em


http://www.oportaldaconstrucao.com/xfiles/guiastecnicos/sht-vol-4-riscos-electricos.pdf

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