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Saúde e Segurança

Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

O trabalho com eletricidade possui alta periculosidade, onde o funcionário se submete a riscos como
choques, explosões e queimaduras de até terceiro grau que podem gerar graves lesões como
coagulação do sangue, lesões nos nervos e músculos e até levar à morte.
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Riscos em Eletricidade - Definições

Risco – Possibilidade de perigo que ameaça as pessoas sobre a perda ou dano, algo de valor que
pode ser material ou a vida.

Choque elétrico – a impressão causada por uma descarga elétrica em contato com o corpo humano.

Acidente – o que é causal, furtuito, imprevisto.


Acontecimento infausto que envolve dano, estrago, sofrimento, morte, desastre ou desgraça.

Trabalho – exercício de atividade humana, manual ou intelectual, produtiva. O trabalho pode ser
remunerado, no caso profissional, ou doméstico, no lar.
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Riscos em Eletricidade - Definições

Primeiramente, quando falamos sobre riscos elétricos o que vem imediatamente à mente é um
choque elétrico, lógico, todos conhecem observando ou até já teve um choque elétrico na sua vida.

Choques elétricos são acidentes que todos que trabalham ou usam a eletricidade podem ter, mas
também devem ser facilmente evitados com medidas simples de segurança, postura e atitudes, isso
requer certo conhecimento técnico.
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Tipos de Choques Elétricos

Vamos definir tipos de choques elétricos:

Choque de contato direto: É quando ocorre o contato diretamente com um elemento energizado,
podendo ser um fio desencapado ou um cabo elétrico ou ainda parte de um equipamento danificado,
como por exemplo um interruptor ou uma tomada.

Choque de contato indireto: É quando o contato é realizado com a parte do equipamento, que
chamamos de “massa” ou carcaça, que pode estar energizada por uma falha interna de isolamento
ou rompimento de fios energizados.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

As lesões provocadas pelo choque elétrico podem ser de quatro (4) naturezas:

1. Eletrocussão (fatal);
2. Choque elétrico;
3. Queimaduras;
4. Quedas provocadas pelo choque.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Eletrocussão (fatal): é a morte provocada pela exposição do corpo à uma dose letal de energia
elétrica. Os raios e os fios de alta tensão (voltagem superior a 600 volts), costumam provocar esse
tipo de acidente. Também pode ocorrer a eletrocussão com baixa voltagem (V < 600 volts), se houver
a presença de: poças d'água, roupas molhadas, umidade elevada ou suor.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Choque elétrico: é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um
animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão
da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o
coração e a respiração. Se fizerem parte do circuito elétrico o dedo polegar e o dedo indicador de
uma mão, ou uma mão e um pé, o risco é menor.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Queimaduras: a pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à
passagem da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai para
apenas 1.000 Ohms. Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade
ao longo do corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os
responsáveis pela extensão e gravidade das lesões.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Quedas de altura: os acidentes com eletricidade ocorrem de várias maneiras. Os riscos resultam de
danos causados aos isolantes dos fios elétricos devido a roedores, envelhecimento, fiação imprópria,
diâmetro ou material do fio inadequados, corrosão dos contatos, rompimento da linha por queda de
galhos, falta de aterramento do equipamento elétrico, etc.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Práticas para garantir a segurança de atividades com eletricidade


Para garantir a segurança no trabalho durante uma atividade com eletricidade, alguns cuidados
podem ser fundamentais para assegurar a saúde e a vida do profissional. Dentre elas, listamos as
que seguem abaixo:

 Estabeleça os EPI’s corretamente: Todos os trabalhadores envolvidos com a atividade da rede


elétrica devem usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). É possível estabelecer os
equipamentos corretos a partir de cada atividade a ser exercida: capacetes, óculos de segurança,
protetores auriculares, roupas e calçados próprios, dentre outros.

 Selecione as ferramentas certas para o serviço: Selecionar as ferramentas certas para o tipo


de serviço que será executado é outra garantia de segurança para o profissional. Veja qual será o
trabalho a ser feito e separe as ferramentas corretas que serão utilizadas.
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Riscos em Eletricidade (choques elétricos)

Práticas para garantir a segurança de atividades com eletricidade

 Certifique-se do projeto: Antes de iniciar o trabalho, certifique-se junto aos profissionais do


projeto sobre as condições que serão executadas e utilizadas as instalações, a projeção dos
cabeamentos e a instalação de painéis elétricos seguros.

 Fique atento aos pequenos detalhes: Muito além dos itens listados acima, antes de iniciar o
trabalho, o profissional deve ficar atento aos pequenos detalhes. Desenergizar todas as fontes é
uma das mais importantes para a garantia da segurança e da vida durante a execução com a
rede elétrica.

 Capacite-se: Conforme dito anteriormente, a norma regulamentadora que estabelece a


segurança dos serviços e atividades com eletricidades é a NR-10. Por isso, capacite-se para
estar de acordo com as exigências do MTE e garanta sua integridade e saúde. Para profissionais
que realizam atividades com trabalhos em altura, não esqueça da NR-35, norma também exigida
pelo MTE.
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Riscos em Movimentação e Transporte
A movimentação de cargas envolve uma série de riscos que o gestor de frota deve considerar e
gerenciar corretamente. O deslocamento da carga se dá conforme um roteiro definido e através de
um veículo específico — no caso em questão, em caminhões de diferentes tipos.
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Riscos em Movimentação e Transporte – Fatores de riscos

Os fatores principais que envolvem riscos durante o transporte de carga são:

• Imperícia (falta de habilidade ou destreza);


• Imprudência (ação temerária ou inconveniente);
• Negligência (descuido, displicência).
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Riscos em Movimentação e Transporte – Fatores de riscos

Principais riscos envolvidos na movimentação de cargas:

Imprevistos nas estradas: o mau tempo, estradas em péssimas condições e motoristas


imprudentes nas vias sempre podem colocar a direção de um motorista de cargas em cheque, por
mais habilidoso que ele seja.

Problemas com sobrecarga: mercadorias mal acomodadas em um veículo ou um excesso de


carga em um carro que não suporta tal carregamento são frequentes causas de acidentes. 

Falta de capacitação dos profissionais: muitos acidentes acontecem porque a equipe envolvida
nem sempre possui os conhecimentos necessários e acabam tomando atitudes erradas, como
acomodar mal a carga no veículo.
Bons motoristas estão sempre se reciclando e dominam as boas práticas de direção,
independentemente do seu tempo de atuação na área.
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Riscos em Movimentação e Transporte – Fatores de riscos

Principais riscos envolvidos na movimentação de cargas:

Descuidos ou comportamentos inadequados: muitas vezes, o funcionário é capacitado pela


empresa, mas por uma distração ou negligência acaba causando um acidente. Situações de
negligência na estrada são comuns, como motoristas dirigindo e falando ao celular ou consumindo
bebidas alcoólicas. Lamentavelmente, acidentes por conta dessas causas são comuns e costumam
ser fatais. 

Frota sem manutenção: assim como a equipe, os veículos devem estar bem preparados para a
viagem. As transportadoras devem realizar checagens e verificar se a manutenção está em dia.

Assaltos e roubos de carga: os casos de roubos e assaltos em relação ao transporte de


cargas são frequentes e, infelizmente, não é possível prever quando uma situação como essa pode
acontecer. Assim, o ideal é educar os motoristas e investir em tecnologia para se prevenir de
problemas maiores ou evitar ataques.
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Sinalização de Segurança

A sinalização de segurança visa alertar os trabalhadores e visitantes sobre as situações de risco ou


perigo e a necessidade do uso dos equipamentos de proteção no ambiente de trabalho (EPI e
EPC). É uma medida de prevenção prática, rápida e de fácil entendimento.
A Norma Regulamentadora que dispõe sobre a sinalização de segurança no ambiente de trabalho é
a NR-26 – Sinalização de Segurança, publicada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social
(MTPS). A NR-26 trata sobre as cores que devem ser utilizadas para indicar e advertir sobre os
riscos e a classificação, rotulagem preventiva e ficha com dados de segurança de produto químico.
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Tipos de sinalização de segurança do trabalho

De aviso: tem o objetivo de alertar os trabalhadores sobre situações, locais ou substâncias


inseguras no ambiente, avisando de locais que requerem atenção e/ou precaução. Geralmente são
triangulares e amarelas.
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Tipos de sinalização de segurança do trabalho

De emergência: são utilizadas para sinalizar e orientar em situações de emergência, como indicar
saídas de emergência, portas resistente ao fogo, etc. Também indicam a localização de
equipamentos utilizados em situações emergenciais como extintor, mangueira de incêndio, etc.
Geralmente são retangulares e a cor de fundo varia, podendo ser verde ou vermelho.
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Tipos de sinalização de segurança do trabalho

De obrigação: são utilizadas para locais ou situações em que é obrigatório o uso do EPI, na
intenção de instruir o trabalhador ao uso, evitando possíveis acidentes de trabalho. São redondas e
possuem o fundo azul.
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Ergonomia: posturas na execução de operações de produção

Ergonomia é o conjunto de regras e procedimentos que visam os cuidados com a saúde do


profissional, dentro e fora do seu ambiente de trabalho. Regulamentada pela NR 17, pode ser
dividida em três áreas: ergonomia física, cognitiva e organizacional.
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Ergonomia: posturas na execução de operações de produção

Qual é o principal objetivo da ergonomia?

Com a intenção de prevenir acidentes, corrigir erros e diminuir riscos, seu principal objetivo é
aumentar o conforto, a saúde e a segurança do trabalhador.
Por meio da análise da postura, dos movimentos corporais, dos equipamentos usados e dos fatores
físicos do ambiente de trabalho, ela busca promover a perfeita integração entre as capacidades e
limitações do trabalhador, suas condições de trabalho e a eficiência do sistema produtivo.
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Tipos de Ergonomia:

Ergonomia física: estuda a relação entre a anatomia do ser humano,


sua fisiologia, biomecânica e antropometria com as atividades físicas que ele realiza. Envolve
aspectos como:

• Posturas;
• Manuseio de materiais;
• Movimentos repetitivos;
• Distúrbios musculoesqueléticos.

Analisa, por exemplo, se a cadeira utilizada favorece uma postura correta ou se a movimentação
para manipular e levantar determinado objeto é adequada ou prejudicial.
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Tipos de Ergonomia:

Ergonomia organizacional: envolve clima organizacional, cultura, processos e políticas da


empresa. Considera as pessoas como partes inerentes do sistema. Alguns aspectos são:

• Trabalho em grupo;
• Tempo de trabalho;
• Gestão de qualidade;
• Processos comunicativos;
• Projetos participativos.

Feedbacks de equipe ou programas para promover maior interação entre setores são alguns
exemplos de aplicação.
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Tipos de Ergonomia:

Ergonomia cognitiva: trata de processos mentais, como raciocínio e memória (utilizados pelo


trabalhador na realização de funções), e sua influência na interação com outros fatores. São
aspectos como:

• Tomadas de decisão;
• Confiabilidade humana;
• Estresse profissional;
• Carga mental;
• Interação homem-máquina.

Intervenções desse tipo envolvem ações de treinamento e desenvolvimento dos funcionários. 


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Qual é a importância da ergonomia no trabalho?

 Valorização profissional: a preocupação com a ergonomia no trabalho gera um impacto


positivo e imediato aos trabalhadores. Proporcionar boas condições de trabalho possibilita mais
disposição para exercer suas funções no espaço determinado, além de sentirem-se mais
valorizados e confiantes com a postura de preocupação da empresa

 Redução do absenteísmo: Atualmente, o absenteísmo é um dos grandes desafios a serem


contornados pelos gestores das empresas. Faltas e afastamentos podem ocorrer, mas quando
são frutos de impactos do trabalho na saúde do colaborador, há erros sendo cometidos.

 Melhora dos custos em saúde: além de atuar na prevenção de doenças ocupacionais e


problemas de saúde física e mental, a ergonomia ajuda a reduzir a taxa de acionamento dos
planos de saúde, contribuindo, também, para a redução da taxa de sinistralidade dos planos.

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