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Prevenção e combate a incêndio (PCI)

Jairo Fernandes
Extintores Portáteis

 São aparelhos de fácil manuseio, destinados a combater princípios de incêndio.


Recebem o nome do agente extintor que transportam em seu interior (por
exemplo: extintor de água, porque contém água em seu interior).
OS EXTINTORES PODEM SER:
Extintor de água:
Pressurizado.
Pressão injetada.
Extintor de espuma:
Mecânica (pressurizado).
Mecânica (pressão injetada).
Química.
Extintor de pó químico seco:
Pressurizado.
Pressão injetada.
Extintor de gás carbônico
CARACTERÍSTICAS:
Extintor de Água
( Pressurizado)
* Capacidade 10 litros
Unidade extintora 10
litros Aplicação incêndio
Classe “A” Alcance médio
do jato 10 metros Tempo
de descarga 60 segundos
Funcionamento: a pressão
interna expele a água
quando o gatilho é
acionado.
Método de Operação
Equipamento para Combate a Incêndio
Extintor de Pó Químico Seco - PQS

Os extintores de pó químico seco devem ser operados da seguinte


forma:

 Retire a trava ou pino de segurança;


 Empunhe a mangueira;
 Teste:
 Leve o extintor ao local do fogo;
 Ataque o fogo procurando formar uma nuvem de pó, a fim de
cobrir a área atingida.
CARACTERÍSTICAS Extintor de Pó Químico Seco
Pressurizado
 Capacidade: 1, 2, 4, 6, 8 e 12 kg
 Unidade extintora: 4 litros
 Aplicação incêndios: classes “B” e
“C”. Classe “D”, Utilizando pó
químico seco especial Alcance
médio do jato 5 metros Tempo de
descarga 15 segundos para
extintor de 4kg, 25 segundos para
extintor de 12 Kg
Funcionamento: O pó sob
pressão é expelido quando o
gatilho é acionado.
Método de Operação
CARACTERÍSTICAS
Extintor de Pó Químico Seco
( Pressão Injetada)

 Capacidade: 4, 6, 8 e 12 kg
 Unidade extintora: 04 Kg
 Aplicação incêndios: classes “B” e
“C”. Classe “D”, utilizado PQS
especial Alcance médio do jato 5
metros Tempo de descarga 15
segundos para extintor de 4kg, 25
segundos para extintor de 12 kg
 Funcionamento: Junto ao corpo
do extintor há um cilindro de gás
comprimido acoplado. Este, ao ser
aberto, pressuriza o extintor,
expelindo o pó quando o gatilho é
acionado.
Método de Operação
CARACTERÍSTICAS
Extintor de Gás Carbônico (CO2)

 Capacidade: 2 , 4 e 6 kg
 Unidade extintora: 6 Kg
 Aplicação incêndios: classes “B”
e “C” Alcance do jato 2,5 metros
Tempo de descarga 25 segundos
Funcionamento: O gás é
armazenado sob pressão e
liberado quando acionado o
gatilho. Cuidados: Segurar pelo
punho do difusor, quando da
operação.
Método de Operação
Extintores Sobre Rodas ( Carretas)

 São aparelhos com maior quantidade de agente extintor,


montados sobre rodas para serem conduzidos com facilidade.
 As carretas recebem o nome do agente extintor que transportam,
como os extintores portáteis.
 Devido ao seu tamanho e a sua capacidade de carga, a operação
destes aparelhos obriga o emprego de pelo menos dois
operadores.
 As carretas podem ser:
 de água;
 de pó químico seco;
 de gás carbônico.
CARACTERÍSTICAS Carreta de Água

 Capacidade 75 a 150 litros


 Aplicação Incêndio classe “A”
 Alcance médio do jato 13
metros
 Tempo de descarga para 75
litros: 180 segundos
Funcionamento: Acoplado ao
corpo da carreta há um cilindro
de gás comprimido que, quando
aberto, pressuriza-se, expelindo
a água após acionado o gatilho.
Método de Operação
Carreta de Pó Químico
CARACTERÍSTICAS
Seco

 Capacidade: 20 kg a 100 kg
 Aplicação: Incêndios classes “B”
e “C”. Classe “D”, utilizando PQS
especial
 Tempo de descarga, para 20 kg
120 segundos
 Funcionamento: Junto ao corpo
do extintor há um cilindro de gás
comprimido que, ao ser aberto,
pressuriza-se, expelindo o pó
quando acionado o gatilho.
Método de Operação
CARACTERÍSTICAS Carreta de Gás Carbônico

 Capacidade: 25 kg a 50 kg
 Aplicação: incêndios classes “B”
e “C”
 Alcance médio do jato: 3 metros
 Tempo de descarga: para 30 Kg
60 segundos
 Funcionamento: O gás
carbônico, sob pressão, é
liberado quando acionado o
gatilho.
Método de Operação
Casa de bombas

Bomba Jockey
Manter a pressão da Bomba Elétrica (01) Bomba Diesel (01)
linha combate Falta de energia

Bomba Elétrica (02) Bomba Diesel (02)


combate Falta de energia

FONTE
1 KM

20 M

HIDRANTE HIDRANTE
CASA
DE A B

BOMBAS

FONTE
Equipamento para Combate a Incêndio
Hidrante

 Os abrigos dos hidrantes geralmente alojam


mangueiras de 15 ou 30 metros e bicos que
possibilitam a utilização da água em jato ou
sob a forma de neblina, tipo Universal.
 As mangueiras devem permanecer
desconectadas - conexão tipo engate rápido
- devem estar enroladas convenientemente
e sofrer manutenção constante.
 Deve ser proibida a utilização indevida das
instalações de hidrantes. Ex: Lavar pisos
Equipamento para Combate a Incêndio - Hidrante
Como utilizar os hidrantes de parede

1) Abra a “ caixa de incêndio”.

2) Segure o esguicho da mangueira


retirando-o da “caixa de incêndio”.

3) Abra então o registro.

4) Após esticar bem a mangueira, dirija o


jato de água para a base do fogo.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

• Manter sempre que possível, a substância inflamável longe de


fonte de calor e de comburente, como no caso das operações
de solda e oxi-corte.
• Manter o local de trabalho com a mínima quantidade de
inflamáveis, apenas para uso diário.
• Possuir depósito fechado e ventilado para armazenamento de
inflamáveis e, se possível, longe da área de trabalho.
• Proibir que se fume nas áreas onde existam combustíveis ou
.
inflamáveis O cigarro poderá causar incêndios de graves
proporções pois conduz um dos elementos essenciais ao
triângulo do fogo.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
 MANUTENÇÃO ADEQUADA

• Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou


descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar
curtos-circuitos, que serão origem de focos de incêndio.

• No caso de instalações mal projetadas, poderão provocar


aquecimento nos fios.

• Máquinas e equipamentos devem sofrer manutenção e


lubrificação constantes, para evitar aquecimento por
atrito em partes móveis, criando fonte de calor.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
• Procure conhecer as condições de segurança do seu local de
trabalho . Não se esqueça de verificar a posição de todas as saídas.

• É importante também conhecer o funcionamento dos extintores e


equipamentos de combate a incêndios e os conservar sempre em
condições de utilização.

• Procure identificar as saídas de emergência e a localização dos


equipamentos de proteção. Preocupe-se com sua segurança. As
portas corta-fogo dos edifícios servem para evitar a entrada de
fumaça e calor na escada. Não as fixe com calços ou outros
materiais.
TECNICAS DE PREVENÇÃO
• Não coloque materiais combustíveis ou inflamáveis dentro das escadas.

• Não utilize volume de carga elétrica superior a capacidade instalada. Evite o


uso de benjamins ("T") sobrecarregando uma única tomada.

• Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos.

• Não use tomadas defeituosas e nem faça ligações elétricas improvisadas


("gambiarras").

• Fusíveis quando queimam é sinal de que algo está com defeito. Nunca os
substitua por arame ou moeda.
TECNICAS DE PREVENÇÃO

• Não faça ligações diretas, nem reforce fusíveis. Faça, periodicamente, revisão
das instalações elétricas.

• Evite o acúmulo de material perigoso: papel, madeira, tintas, plásticos, etc.

• Cuidado com álcool, gasolina, removedores, ceras e aerossóis. Mantenha-os


longe de fontes de calor.

• Não acenda velas em cima de objetos combustíveis.


TECNICAS DE PREVENÇÃO
• Não fume na cama e não jogue fora pontas de cigarro acesas.

• Apague completamente os cigarros jogados na lixeira.

• Ao sentir cheiro de gás de cozinha (GLP), não risque fósforos, nem ascenda a
luz, você poderá causar uma explosão. Ventile bem o ambiente abrindo
portas e janelas, evitando atrito.

• Não solte balões, pois poderá provocar uma grande incêndio.

• Dê passagem ao Bombeiro, a emergência pode ser sua residência.


Mangueiras
• De acordo com a ANBR 11861, são consideradas mangueiras de combate
a incêndio, tubo flexível de borracha dotado de juntas de união, destinado
a conduzir água sob pressão.
• Diâmetros: 38mm, 63mm, 75mm, 100mm
• Tipos de mangueira
• Tipo 1: residencial, muito maleável, pouco resistente a pressão, PT
(10Kgf/cm²)
• Tipo 2: edifícios comerciais, corpo de bombeiro, PT (14Kgf/cm²)
• Tipo 3: uso naval, corpo de bombeiro, maior resistência a abrasão PT
(15Kgf/cm²)
• Tipo 4: Industria, corpo de bombeiro, maior resistência a abrasão porem
maleável, PT(14Kgf/cm²)
• Tipo 5: Industria, corpo de bombeiro, maior resistência a abrasão,
superficies quentes, produtos quimicos (14Kgf/cm²)
Mangueiras
identificação

• Toda mangueira de combate a incêndio precisa ter no primeiro metro:


• Etiqueta com a data do ultimo teste hidrostático
• Referencia a NBR 11861
• Identificação do fabricante
• Data de fabricação
• Tipo
• Diâmetro
• Tamanho
Mangueiras
higienização
• Depois do uso (combate ou treinamento) as
mangueiras devem ser higienizadas da
seguinte forma:
• Lavadas com sabão neutro ou detergente
neutro, utilizando escova de cerdas macias.
• Deságüe ou desalagamento
• Secar à sombra, de preferência em local
levemente inclinado
Acondicionamento de Mangueiras e
Combate
em Estruturas
As mangueiras podem ser acondicionadas de
diversas maneiras, conforme a utilização mais
provável que delas se deva prever. As formas mais
usuais para mangueiras empregadas nos veículos
de bombeiros são:

• Ziguezague
• Espiral (para armazenagem em almoxarifado)
• Duplo espiral
Ziguezague
Ziguezague
Aduchadas ou Duplo espiral
30cm a 50cm
Espiral
Transporte de Mangueiras

Ziguezague
Aduchadas
Acoplamento de mangueiras

Dois Brigadistas
Lançamento de mangueira aduchada
Extensão de mangueira em ziguezague
Tipos de esguicho
Esguicho:
Esguicho agulheta é o mais antigo tipo de
esguicho usado no serviço de incêndio. É feito
em metal ou outro material resistente em
forma de tronco de cone oco. Além do latão,
atualmente pode ser feito em alumínio, aço,
bronze, poliamida, plástico, etc. Pode receber
requintes em sua extremidade para restringir a
vazão e aumentar o alcance. Pode ser dotado
de válvula de abertura e fechamento.
Possibilita a formação de jato pleno de água.
O termo “jato sólido” é usado também em
outras literaturas, porem foi padronizado como
“jato pleno”. agulheta
Alcance de jatos plenos

Após a saída do esguicho, os jatos de combate a


incêndio ficam fora de controle mecânico, e passam a
sofrer influência da gravidade, do atrito com o ar e
do vento. A velocidade e o volume do jato devem
vencer essas forças oponentes.

Se a água estiver dentro de uma tubulação e for


submetida a uma pressão de 350 kPa (50 psi) na base
do tubo, o jato d´água encherá a tubulação até uma
altura de 35 metros (115 pés).
Esguicho Regulável
Também chamado esguicho de neblina, é feito em
metal ou outro material resistente, e possibilita a
formação de jato de água tipo neblina. O jato tipo
neblina é composto por gotículas de água que saem
da ponta do esguicho em forma de neblina ou de
chuveiro.
A diferença entre um jato neblina e um jato chuveiro é
que o jato neblina tem um padrão definido, é
geralmente composto por pequenas gotículas, e é
normalmente regulável. O Jato chuveiro nem sempre
tem um padrão definido, é normalmente composto
por gotículas maiores, e geralmente não é regulável.
Este tipo de esguicho é projetado para produzir gotículas de água
em um tamanho ideal para ser vaporizado quando lançado em
uma atmosfera aquecida, como aquelas no interior de edificações
em chamas.
Esguichos reguláveis são
normalmente ajustados
para jato compacto, jato
de meia neblina ou jato
de
neblina completa.

Fonte: IFSTA –
International Fire Service
Training Association – Fire
Stream Practices.
A vazão de água
descarregada de um
esguicho regulável de
vazão variável muda
de acordo com a forma
do jato, sem um
efetivo controle do
operador.
Novos Esguichos
Esguicho universal
Adaptadores
Para permitir o acoplamento de juntas de união de
padrões diferentes. Exemplos: de engate rápido
(storz) para rosca fêmea ou rosca macho.
Tampão
Os tampões destinam-se a vedar as expedições desprovidas
de registro que estejam em uso, e a proteger a extremidade
das uniões contra eventuais golpes que possam danificá-las.
Inspeção e Manutenção

A manutenção começa com o exame periódico e


completo dos extintores e termina com a correção dos
problemas encontrados, visando um funcionamento
seguro e eficiente. É realizada através de inspeções, onde
são verificados: localização, acesso, visibilidade, rótulo de
identificação, lacre e selo da ABNT, peso, danos físicos,
obstrução no bico ou na mangueira, peças soltas ou
quebradas e pressão nos manômetros.
Inspeção e manutenção
em materiais de combate a
incêndio.

NBR 15219 – PLANO DE EMERGENCIA


NBR – 12962 – BRIGADA DE EMERGENCIA
NR 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCENDIO
Inspeção em extintores

EXAME VISUAL,
MANOMETRO
PARA VERIFICAR
AS CONDIÇÕES
DE USO, LIMPEZA,
SINALIZAÇÃO E ACESSO. SELO DO IMETRO

PAINEL
DE
INSTRUÇÃO
Inspeção em extintores
Validade do agente
extintor/carga
ANOS
INSPEÇÃO EM EXTINTORES
VALIDADE DO AGENTE EXTINTOR/CARGA
INSPEÇÃO EM EXTINTORES
ANÉIS/LACRES DE UTILIZAÇÃO

O ANEL MUDA DE COR


TODO ANO
RELATÓRIO

- DATA, NOME DO EXECUTANTE


- IDENTIFICAÇÃO DO EXTINTOR
- LOCALIZAÇÃO DO EXTINTOR
- NÍVEL DE MANUTENÇÃO
RELATÓRIO

- DATA, NOME DO EXECUTANTE


- IDENTIFICAÇÃO DO EXTINTOR
- LOCALIZAÇÃO DO EXTINTOR
- NÍVEL DE MANUTENÇÃO
EXISTE MANUTENÇÃO:
NÍVEL 1
NÍVEL 2
NÍVEL 3
MANUTENÇÃO NÍVEL 1

MANUTENÇÃO SIMPLES, FEITA NO


LOCAL ONDE O EXTINTOR ESTÁ
LOCADO.
MANUTENÇÃO NÍVEL 1

MANUTENÇÃO SIMPLES, FEITA NO


LOCAL ONDE O EXTINTOR ESTÁ
LOCADO.

- LIMPEZA DOS COMPONENTES APARENTES


- AJUSTE DE COMPONENTES, ROSCAS QUE NÃO ESTEJAM SUBMETIDAS A
PRESSÃO
- COLOCAÇÃO DE QUADRO DE INSTRUÇÃO E SINALIZAÇÃO
- SUBSTITUIÇÃO OU RECOLOCAÇÃO DE COMPONENTES QUE NÃO
ESTEJAM SUBMETIDOS A PRESSÃO.
-PESAGEM DOS CILINDROS DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
MANUTENÇÃO NÍVEL 2
SERVIÇOS COM EQUIPAMENTOS E LOCAL
ADEQUADO.
MANUTENÇÃO NÍVEL 2
SERVIÇOS COM EQUIPAMENTOS E LOCAL
ADEQUADO.

- DESMONTAGEM COMPLETA DO EXTINTOR


- VERIFICAÇÃO DA CARGA (RECARGA)
- VERIFICAÇÃO DAS ROSCAS, SENDO DESCARTADOS OS QUE
APRESENTAREM DANOS.
- VERIFICAÇÃO DOS PONTOS ESTERNOS, QUANTO A DANOS E
CORROSÃO.
- SUBSTITUIÇÃO DE COMPONENTES, QUANDO NECESSÁRIO, POR
ORIGINAIS.
- REGULAGEM DE VÁLVULAS E REGULADORES, QUANDO HOUVER.
MANUTENÇÃO NÍVEL 2
SERVIÇOS COM EQUIPAMENTOS E LOCAL
ADEQUADO.

- VERIFICAÇÃO DO INDICADOR DE PRESSÃO, CONFORME 8.2 E 9.3 NBR


9654/1986.
- FIXAÇÃO DE COMPONENTES ROSCADOS, EXCETO ROSCAS CÔNICAS, COM
TORQUE RECOMENDADO PELO FABRICANTE.
- VERIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE VAZAMENTOS.
- COLOCAÇÃO DO LACRE.
- EXAME VISUAL DE COMPONENTES DE PLÁSTICOS, COM AUXILIO DE LUPA
COM AUMENTO DE PELO MENOS 2,5 VEZES, AS QUAIS NÃO PODEM
APRESENTAR FISSURAS OU RACHADURAS.
MANUTENÇÃO NÍVEL 2
SERVIÇOS COM EQUIPAMENTOS E LOCAL
ADEQUADO.

PROIBIDO A SUBSTITUIÇÃO DO
TIPO DE AGENTE EXTINTOR, OU
GÁS ESPELENTE, NEM A
ALTERAÇÃO DE PRESSÃO OU
QUANTIDADES INDICADAS PELO
FABRICANTE
MANUTENÇÃO NÍVEL 3

TESTE HIDROSTATICO

OS CILINDROS SÃO SUBMETIDOS A PRESSÃO INTERNA, PARA


VERIFICAR A INTEGRIDADE FÍSICA, OS EXTINTORES REPROVADOS
NO TESTE HIDROSTÁTICO, NÃO PODERÃO SER POSTOS EM
OPERAÇÃO, SENDO TOTALMENTE DESCARTADOS.
INSPEÇÃO EM ABRIGOS

EXAME VISUAL, A FIM DE VERIFICAR , SINALIZAÇÃO,


LIMPEZA, INTEGRIDADE FÍSICA, POSSÍVEIS VIOLAÇÕES
PRESENÇA E INTEGRIDADE DE TODOS OS MATERIAIS,
NO INTERIOR DO ABRIGO
INFORMAÇÕES IMPORTANTE
SOBRE MANGUEIRAS
FABRICANTE

TAMANHO TIPO
NORMA
INFORMAÇÕES IMPORTANTE
SOBRE MANGUEIRAS
FABRICANTE

NORMA

TIPO

BITOLA TAMANHO
INFORMAÇÕES IMPORTANTE
SOBRE MANGUEIRAS
Estratégia Ofensiva
Consiste no ataque ao
incêndio colocando os meios
de combate de modo a corta
seu desenvolvimento na
montagem de linha de
mangueira, se o será compacto
ou neblina.
Colocando as chamas, fumos e
gases da combustão para o
exterior da edificação.
A extinção do fogo do meio
interno para o meio externo.
Estratégia Defensivo
 Consiste em fazer incidir as meios de combate a partir do exterior pelas portas, janelas
ou outros vãos abertos nas fachadas ou através de abertura e parte destruídas do
edifício.

FASES DO FOGO
Fase Inicial:

Na fase INICIAL não há alterações drásticas no ambiente, mas já há indícios


de calor, fumaça e danos causados pelas chamas. Grande parte do calor
está sendo consumido no aquecimento dos combustíveis, e a temperatura do
ambiente, neste estágio, está ainda pouco acima do normal.
Fase da Queima Livre: Na fase de QUEIMA
LIVRE, o fogo aumenta rapidamente, usando
muito oxigênio, e eleva a quantidade de calor.
Durante esta fase, o ar, rico em oxigênio, é
arrastado para dentro do ambiente pelo efeito da
convecção, isto é, o ar quente “sobe” e sai do
ambiente. Isto força a entrada de ar fresco pelas
aberturas nos pontos mais baixos do ambiente.
Obs.: TEMPERATURA AO NÍVEL DO TETO
PODE EXCEDER 700ºC

Flashover: O fogo aquece gradualmente todos


os combustíveis do ambiente. Quando
determinados combustíveis atingem seu ponto
de ignição, simultaneamente, haverá uma
queima instantânea, o que poderá provocar uma
explosão.
Fase de Queima Lenta: A queima lenta
identifica-se pela fumaça densa, pelo fogo
reduzido a brasas e pela redução da presença
de oxigênio. O calor intenso reduz os
combustíveis a seus componentes básicos,
liberando, assim, vapores combustíveis

Backdraft: É definida como oxidação, que é


uma reação química na qual o oxigênio
combina-se com outros elementos. Na fase de
queima lenta em um incêndio, a combustão é
incompleta porque não há oxigênio suficiente
para sustentar o fogo. Contudo, o calor da
queima livre permanece, e as partículas de
carbono não queimadas, bem como outros
gases inflamáveis, produtos da combustão,
estão prontas para incendiar-se rapidamente
assim que o for suficiente. Pois na presença de
oxigênio esse ambiente explodirá.
As principais condições que indicam uma situação de “backdraft” são:

− fumaça sob pressão, num ambiente fechado;


− fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e
amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas;
− calor excessivo do ambiente (pode ser percebida pela temperatura da
porta ou janela);
− pequenas chamas ou inexistência destas;
− vidros das janelas impregnados pelos resíduos da fumaça; e
− pouco ruído e movimento de ar para o interior do ambiente, a partir
de qualquer abertura existente (em alguns casos pode-se ouvir o ar
assoviando ao passar pelas frestas).
Sem Abertura Tática de Emergência Abertura Tática de Emergência
Trabalho com Escadas

Linha em Escada Portátil


Problemas da Ventilação Inadequada
Entende-se por ventilação inadequada os procedimentos que
contrariam os métodos proposto neste treinamento.

A ventilação inadequada em um local em sinistro ocasiona uma


série de desvantagens, tais
como:
• Grande volume de fumaça com elevação da temperatura,
proporcionando propagação mais rápida do incêndio.
• Dificuldade no controle da situação.
• Problemas na execução das operações de salvamento e combate
a incêndio.
• Aumento dos riscos de explosão ambiental, em virtude do maior
volume de fumaça e alta temperatura.
• Danos produzidos pela ação do calor, da fumaça e do emprego
de água.

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