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SEJAM BEM VINDOS

AO CURSO DE BRIGADA
ORGÂNICA
Objetivo:

Proporcionar aos alunos conhecimentos


básicos sobre prevenção, isolamento e
extinção de princípio de incêndio, abandono
de local com sinistro, além de técnicas de
primeiros socorros.
Conteúdo Programático Combate a Incêndio
• Conceito de brigada • Agentes extintores

• Responsabilidades do brigadista • Componentes do extintor

• Teoria do fogo • Formas de Combate a incêndio

• Temperatura da matéria • Equipamentos de combate a incêndio

• Meios de propagação do fogo • Sistema de detecção e alarme

• Fases do fogo, • Manutenção e vistoria dos equipamentos

• Formas de Combustão • Inspeções de segurança

• Classes de incêndio • Abandono de área


Conteúdo Programático Primeiros Socorros

• Tipos de Equipamentos • Desmaio

• Anatomia • Convulsão

• Traumatismo Cranioencefálico (TCE) • Queimadura

• Obstrução Respiratória
• Traumatismo Raquimedular (TRM)
(OVACE)

• Fratura • Parada Respiratória

• Hemorragia • Parada Cardiorrespiratória

• Estado de Choque • DEA


Conteúdo Programático PRE

• O que é o Plano de Resposta a Emergência?


• Finalidade
• Integrantes
• Organograma da Brigada
• Atribuições da Equipe de Resposta a Emergência
Carga horária
A carga horária será 08 (oito) horas aulas.

Realização do treinamento
• 02 horas de combate a incêndio (teoria)
• 02 horas de primeiros socorros (teoria)
• 02 horas de combate a incêndio (prática)
• 02 horas de primeiros socorros (prática)
Brigada de Incêndio

Medida preventiva prevista no Decreto Estadual que regulamenta a


segurança contra incêndio e pânico no Estado, exigida para
edificações, eventos temporários e áreas de risco, sendo composta
por pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para
atuarem na prevenção, abandono da edificação, combate a um
princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de
uma área preestabelecida.
Brigada Orgânica

Grupo organizado de pessoas que compõem a população


do local em que se desenvolvem as atividades da ocupação,
com treinamento para conduzir abandono, combate a
princípio de incêndios e prestação de primeiros socorros, com
atuação restrita aos limites da propriedade, inclusive naquela
em que seja realizado evento temporário
Responsabilidade do Brigadista

Ações Preventivas:

São todas as medidas adotadas com o intuito de se evitar que


ocorra um incêndio/acidente.
Exemplos de Ações Preventivas:
a) Avaliação dos riscos existentes;
b) Inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio;
c) Inspeção geral das rotas de fuga;
d) Elaboração de relatório das irregularidades encontradas;
e) Encaminhamento do relatório aos setores competentes;
f) Orientação à população fixa e flutuante;
g) Instrução de abandono de área com segurança;
h) Exercícios simulados.
Ações Emergenciais:

São aquelas em que o brigadista terá que usar todos os


recursos disponibilizados na planta para atuar, seja em
combate a incêndio ou primeiros socorros.
Exemplos de Ações Emergenciais:
a) Alarme/abandono de área;
b) Acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
c) Corte de energia – com verificação prévia de elevadores; e
equipamentos de emergência e preservação da vida que funcionem
energizados;
d) Primeiros socorros;
e) Controle do pânico;
f) Combate ao princípio de incêndio;
COMBATE A INCÊNDIO
TEORIA DO FOGO

O que é Fogo?

Processo químico de transformação do combustível, onde há


o desprendimento de energia calorífica e luminosa.
TRIÂNGULO DO FOGO

Combustível Comburente
O2

Calor

Representação dos 3 elementos necessários para que haja fogo.


TETRAEDRO DO FOGO

Combustível Comburente
O2

Reação em Cadeia

Calor

É a interação dos 03 elementos do triângulo do fogo.


Calor

Forma de energia que eleva a temperatura desencadeando o


processo de transformação combustível.
Combustível

Matéria sujeita a transformação, serve de campo de


propagação. Pode ser sólido, líquido ou gasoso.

GLP
Comburente (O²)

Elemento que dá vida às chamas, intensificando a combustão.


Temperatura da Matéria

• Ponto de Fulgor
• Ponto de Combustão
• Ponto de Ignição
Ponto de Fulgor:

É a temperatura (uma para cada combustível), na qual um


combustível desprende vapores suficientes para serem
inflamados por uma fonte externa de calor, mas não em
quantidade suficiente para manter a combustão.
Ponto de Combustão:

É a temperatura acima da qual, o combustível desprende


vapores em quantidade suficiente para serem inflamados por
uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo
quando retirada esta fonte de calor.
Ponto de Ignição

É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis


entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do
ar, independente de qualquer fonte de calor.
Representação

Ponto de Fulgor
Ponto de Combustão

Ponto de Ignição
Meios de Propagação do Fogo

• Condução
• Convecção
• Irradiação
Condução

É transmissão do calor que ocorre de molécula à molécula ou


corpo para corpo.
Convecção
A massa de ar quente sobe e leva consigo o calor, que
desencadeará um novo foco e incêndio.
Irradiação

É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do


espaço, sem utilizar qualquer meio material.
Fases do Fogo

• Fase Inicial
• Queima Livre
• Queima Lenta
Fase Inicial
A taxa de O² contido no ambiente está em condições normais.
O fogo está produzindo vapor d’água (H²O), dióxido de
carbono (CO²), monóxido de carbono (CO) e outros gases.
Queima Livre
Nesta fase o fogo está consumindo O² e liberando mais ar
quente que se espalha pelo ambiente aumentando a
temperatura que pode atingir até 700º.
Fleshover

Combustão súbita generalizada.


Queima Lenta

O fogo continua a consumir o O² até atingir um ponto onde é


insuficiente para sustentar a combustão (8%). 
Backdrafit

Explosão.
Boil Over
Fenômeno que ocorre devido a vaporização da água acumulada no
fundo de um recipiente contendo líquido inflamável.

Combustível

Água
Bleve

Explosão de tanque combustível.


CLASSES DE INCÊNDIO
Classe A
Quando ele ocorre em materiais com a propriedade de queimarem em sua
superfície e profundidade e de deixam resíduos. Exemplo: Tecidos, madeira, papel,
fibras, etc.
CLASSES DE INCÊNDIO
Classe B
Quando o fogo ocorre em líquidos inflamáveis. Queimam somente em sua
superfície, não deixando resíduos. Exemplo: óleo, graxas, vernizes, tintas,
gasolina, etc.
CLASSES DE INCÊNDIO
Classe C
Fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados. Exemplo: motores,
transformadores, quadros de distribuição, fios, etc.
CLASSES DE INCÊNDIO

Classe D
Ocorre em metais chamados de pirofóricos. Exemplo: Magnésio, alumínio, titânio,
entre outros.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO

• Resfriamento
• Abafamento
• Quebra da Reação em Cadeia
• Retirada do Material
Métodos De Extinção Do Fogo

Resfriamento
Combustível Comburente
Este método consiste na diminuição da O2
temperatura e eliminação do calor.
Métodos De Extinção Do Fogo

Abafamento
Combustível
Este método consiste na diminuição ou
impedimento do contato de oxigênio com
o combustível.

Calor
Métodos De Extinção Do Fogo

Quebra da Reação em Cadeia


Combustível Comburente
O processo da extinção química visa a O2
combinação de um agente químico
específico (ABC ou outros) com a
mistura inflamável (vapores liberados do
Calor
combustível e comburente), a fim de
tornar essa mistura não inflamável.
Métodos De Extinção Do Fogo

Extinção por retirada do material


Combustível Comburente
Este método consiste na retirada de O2

materiais que estão nas imediações do


foco.

Calor
AGENTES EXTINTORES
Tipos de Extintores

Água Pressurizada
• Indicado para incêndios de classe A.
• Age por resfriamento.

Dióxido de Carbônico (CO2)

• Indicado para incêndios da classe C e B.


• Age por abafamento.
Tipos de Extintores
Pó Químico Seco (PQS)

• Indicado para combater incêndios da classe B e C;


• Age por abafamento e quebra da reação em cadeia.

Pó ABC (Fosfato de Monoamônico)


• Indicado para incêndios das classes A, B e C;
• Age por abafamento e quebra da reação em cadeia;
Tipos de Extintores

Espuma
• Indicado para incêndios das classe A e B.
• Age por abafamento e secundariamente por resfriamento.

Pó Químico Especial
• Indicado para incêndios da classe D;
• Age por abafamento
QUAL EXTINTOR USAR?
INCÊNDIO
ÁGUA PÓ BC PÓ ABC CO2 PÓ ESPECIAL ESPUMA

Classe A Adequado Não Recomendado Adequado Não Recomendado Inadequado Adequado

Inadequado*
Classe B Adequado Adequado Adequado Inadequado Adequado
*Apenas na forma
pulverizada

Classe C Inadequado Adequado Adequado Adequado Inadequado Inadequado

Classe D Inadequado Inadequado Inadequado Inadequado Adequado Inadequado

Abafamento e
Método de Abafamento
Resfriamento Abafamento Quebra a Reação e Abafamento Abafamento
Extinção Resfriamento
Cadeia
Componentes de um Extintor
Como Utilizar o Extintor

1) Retire o extintor do suporte inclinando e levantando-o ligeiramente;


2) Com o extintor no chão, rompa o lacre e retire a trava do gatilho (teste
antes de se aproximar do foco);

3) Aproxime-se do fogo, segurando o extintor pela alça;


4) Posicione-se a favor do vento;
5) Aponte oesguicho para a base do fogo acionando o gatilho e faça um
movimento de varredura.
Equipamentos Operacionais Para Combate a Incêndio
Bomba Bomba
Principal Jockey
Sistema de Detecção e Alarme
Manutenção e Vistoria

Todos os equipamentos de prevenção e combate a incêndio,


devem ser submetidos a vistorias e manutenções periódicas,
para evitar falhas na hora da sua utilização.

Vejamos:
LOGO DA
CONTROLE DE INSPEÇÃO
EMPRESA DE EXTINTORES

PROPRIETÁRIO: ARCELORMITTAL
MANUTENÇÃO REALIZADA
NÍVEL 2 NÍVEL 3
jan/22 jan/22
PRÓXIMA MANUTENÇÃO
NÍVEL 2 NÍVEL 3
jan/23 jan/27
TIPO CAP. Nº EXTINT. LOCAL
PÓ ABC 6 KG 23.809 AUDITÓRIO
DATA INSPEÇ. APROVADO REPROVADO VISTO
Mangueiras CONTROLE DE INSPEÇÃO
LOGO DA
EMPRESA DAS MANGUEIRAS

PROPRIETÁRIO: ARCELORMITTAL
Vistoria nível 1 (semestralmente) Nº ABRIGO TIPO Nº MANG.
29 1 57 58
Vistoria nível 2 (anualmente) LOCALIZAÇÃO
GARAGEM 2
MANUTENÇÃO REALIZADA PRÓXIMA MANUTENÇÃO
NÍVEL 2 NÍVEL 2
jan/22 jan/23
MANUTENÇÃO NÍVEL 1
jan/23
DATA INSPEÇ. APROVADO REPROVADO VISTO
Válvulas e Conexões
Mensalmente

Conjunto Moto Bombas


Semanalmente

Sistema de Detecção e Alarme


Trimestralmente
Equipamentos de Proteção Individual

Máscara Autônoma
Abandono de Área
PRIMEIROS SOCORROS
Equipamentos

Máscara Descartável Máscara Pocket Ambú Luvas


Imobilizador de Cabeça

Colar Cervical
Compressa

Ataduras
TALAS MOLDÁVEIS PRANCHA DE POLIETILENO PRANCHA DE MADEIRA
KED
SKED
Anatomia
Divisão d o C orpo Hu man o

Cabeça
Pescoço
Tórax
Membros Superiores
Tronco
Abdome • Braço
• Antebraço
• Mão

Membros Inferiores
• Coxa
• Perna
• Pé
Tron co

Coração

Fígado Pulmão

Vesícula Biliar
Baço
Pâncreas
Rins Estômago

Intestino Delgado
Bexiga
Intestino Grosso
S istema Circu lató rio

A função básica é de conduzir o material nutritivo


a todas as células do nosso organismo e recolher
substâncias tóxicas que serão filtradas nos rins.

É Constituído pelo coração, vasos sanguíneos e


pelo sangue.
Coração

Sístole
Movimento de contração do músculo cardíaco.
O sangue é impulsionado para os vasos sangüíneos.

Diástole
Movimento de relaxamento do músculo cardíaco. O
coração se enche de sangue.
Vasos Sanguíneos
Sangue

Composto por:

Parte líquida - Plasma (nutrição)

Parte sólida - Hemácias, Leucócitos, Plaquetas


S istema Respi rató rio

Função:

Realizar a troca gasosa do nosso organismo. Ou seja: Captar


oxigênio (O2) e eliminar o Dióxido de carbono (CO2) produzido
pelas células. 
Divisão

Alvéolos Pulmonares
Bronquíolos
S istema Nervo so

É constituído por inúmeras células, (aproximadamente 100 bi)


chamadas de neurônios.
Medula Espinhal
A medula espinhal passa ao longo do canal vertebral. Dela
origina os nervos espinhais.
Coluna Vertebral
Caixa Torácica

Não se faz compressões nesse


ponto. De forma prática e geral,
serve como referência para
fazermos compressões, 4 dedos
abaixo (engasgo) ou acima
(Parada Cardiorrespiratória).
PRIMEIROS S OCORROS

Iden tificand o as L esõ es


Traumatismo Craneoencefálico (TCE)

É caracterizado por qualquer pancada na cabeça que pode


ser classificado como leve, grave. Pode ser aberto ou
fechado.
Sinais / Sintomas - TCE
• Sangramento na cabeça, nariz ou ouvido
• Dor de cabeça intensa
• Inchaço, Afundamento
• Midríase ou Miose
• Diminuição da força muscular
• Perda da memória, Dificuldade na fala
• Alterações e/ou Perda da consciência
• Alterações a visão e na audição
Traumatismo Craneoencefálico (TCE)

O que fazer? Em caso de sangramento, fazer compressa no local,


não deitar a vítima, transportar rapidamente ou pedir socorro
urgente.
Traumatismo Raquimedular (TRM)

É aquele que acomete a coluna vertebral em qualquer parte


do seu seguimento e seu conteúdo.
Sinais / Sintomas - TRM

• Dor ou deformidade em qualquer região da coluna


• Formigamento
• Espasmos musculares
• Paralisia
Traumatismo Raquimedular (TRM)

O que fazer? Estabilize a coluna cervical e coloque o colar.


Movimente a vítima o mínimo e com o máximo cuidado possível.
Peça apoio urgente dos serviços de urgência.
Fraturas

É a quebra ou ruptura da continuidade óssea,


causada por uma força de intensidade variável.
Tipos de Fraturas:

Completa ou Incompleta
Quando há ou não a perda da continuidade óssea.

Aberta ou Fechada
Quando a estrutura óssea rompe ou não a
musculatura e pele podendo ser vista.
Sinais / Sintomas - Fratura

• Dor ao se movimentar ou ao toque


• Inchaço na área atingida
• Posição anormal do membro atingido
• Incapacidade total ou parcial de movimentos
• Crepitação
Fraturas

O que fazer? Faça a estabilização do seguimento ósseo com a


utilização das talas moldáveis. Não volte o osso para lugar.
Fratura aberta coloque um proteção sobre o ósso.
H emo rrag ia

É a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de


sangue.
A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade e
rapidez de sangue extravasado.
Tipos de Hemorragias:

Interna
Decorrente de lesões em órgãos ou em vasos sanguíneos
interno. O sangue pode ficar acumulado nas cavidades
internas do corpo.
Externa
Decorrente de lesões nos vasos sanguíneos. Há o
extravasamento do sangue para o meio externo do corpo.

Pode ser:
Sinais / Sintomas - Hemorragia

• Fraqueza, Sudorese
• Sede, Frio, Pupilas dilatadas
• Pulso rápido e fraco
• Alteração do nível de consciência
• Tremores e arrepios do corpo
• Pele pálida, fria e úmida
H emo rrag ia

O que fazer? Em caso de hemorragia externa, faça compressão


no local (use tecido limpo) e procure deixar o membro mais
elevado. Hemorragia interna, monitore constantemente os sinais
vitais, transporte imediatamente ou acione os serviços de
emergência.
Queimadu ras

É uma lesão produzida no tecido de revestimento


do organismo por ação direta das chamas,
irradiação térmica ou por elementos químicos.
Sinais / Sintomas - Queimaduras

• Vermelhidão
• Presença de bolhas
• Carbonização
• Dor intensa
Queimaduras

O que fazer? Afaste a vítima do local agressor (fonte geradora de


calor) e apenas use compressas encharcadas em água a
temperatura ambiente ou coloque o membro afetado debaixo da
torneira (15 min. aprox.). Transporte ou ligue para os serviços de
emergência.
Desmaio
Perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural
(da capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação
rápida e completa.
Sinais / Sintomas - Desmaio

• Palidez, fraqueza, sudorese


• Suor frio, pulso fraco
• Náusea
• Tontura, visão turva
• Pressão arterial baixa
• Respiração lenta
Desmaio

O que fazer? Se a vítima ainda está consciente, peça para sentar


e abaixar a cabeça entre os joelhos. Se já estiver inconsciente,
eleve os membros inferiores (aprox. 50 cm). Verifique pulso
certificando que não há PCR.
Co n vulsão

É um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular


involuntária de todo o corpo ou de parte dele.
Sinais – Crise Convulsiva

• Alterações do nível de consciência


• Movimentos involuntários
• Contrações musculares tônicas ou rítmicas
• Salivação abundante
• Traumatismo Craniano
Co n vulsão

O que fazer? Apenas apoie a cabeça da vítima e faça uma ligeira


inclinação para traz liberando as vias aéreas e lateralizando para
saída de secreção. Não contenha os movimentos involuntários de
braços e pernas. Aguarde a crise passar. É comum ter crises
consecutivas. Transporte ou ligue para os serviços de emergência.
Ob stru ção Resp irató ria (OVAC E)

É um quadro em que algum corpo estranho provoca obstrução


total ou parcial do ar para dentro dos pulmões.
Sinais / Sintomas - OVACE

• Agitação, Cianose
• Mãos segurando o pescoço
• Esforço para respirar
• Incapacidade de falar
• Inconsciência
• Som anormal ao respirar
Ob stru ção Resp irató ria (OVAC E)

O que fazer? Posicione-se atras da vítima com a perna entre as


pernas da vítima, com a mão fechada (a mão de cima aberta
envolve a mão de baixo) faça compressões no meio do abdome –
para dentro e para cima (movimento único).
Observação: Se vítima ficar inconsciente, deite-a no solo e faça
compressões no tórax.
Parad a Resp irató ria

É a interrupção dos movimentos respiratórios.

Sinais
• Ausência dos movimentos respiratórios,
• Cianose (lábios e unhas roxas),
• Inconsciência.
Parad a Resp irató ria

O que fazer? Adulto – Pince o nariz da vítima com o polegar e


indicador, abra as vias áreas e faça uma ventilação a cada 5 seg. A
cada 2 min. verificar pulso carotídeo.
Criança – Uma ventilação a cada 3 seg. A cada 2 min. verificar
pulso carotídeo.
P arada C ard io rrespirató ria (P CR)

É a interrupção dos movimentos cardíacos, fazendo com que


o sangue com oxigênio não chegue os tecidos.
Sinais - PCR

• Inconsciência,
• Ausência de pulso,
• Ausência de Respiração,
• Pele fria, azulada ou pálida,
• Lábios e unhas azuladas.
P arada C ard io rrespirató ria (P CR)

O que fazer? Ligue imediatamente para os serviço de emergência.


Inicie as compressões enquanto fala ao telefone.

Adulto ou criança – 30 compr. x 2 ventilações x 2 min verificar pulso.

Quando não se tem habilidade para fazer as ventilações, priorizar as compressões.


Adulto ou criança – 120 compressões por min a cada 2 min verificar o pulso.
Cadeia de Sobrevivência
Desfibrilador Externo Automático (DEA)
P LANO DE RESPOSTA A
E MERGÊNCIA (PRE)
Finalidade:
Estabelecer procedimento eficaz para atender situações de
emergência que possam ocorrer dentro da edificação, bem
como prevenir, mitigar ou minimizar os impactos decorrentes
de um sinistro.
ORGANOGRAMA DA BRIGADA
Atribuições

Coordenador do Plano – Chefiar a equipe do posto de comando,


monitorando suas ações e orientando quanto as ações a serem
tomadas. Manter a interação entre as equipes de todas as
edificações.

Chefe da Brigada – Responsável por comunicar antecipadamente o


programa de exercícios aos integrantes da equipe de escape, bem
como ordenar a evacuação durante uma situação real de emergência.
Atribuições

Líder da Brigada – Responsável por reunir a equipe e iniciar os


procedimentos de evacuação das pessoas da unidade, pela via de
escape até o ponto de encontro, de forma calma e ordenada.

Brigadista – Seguirão as orientações do líder. Estarão subdivididos em:


Subdivisões dos Brigadistas

• Puxa fila – É o primeiro da fila e dará ritmo ao deslocamento até o


ponto de encontro.
• Resgatista – Fará uma varredura em todos os setores certificando
que não há ninguém no local.
• Cerra fila – Será o último da fila para evitar que pessoas se
percam ou fiquem para trás
GRUPO DE APOIO

Tem como finalidade auxiliar na execução do plano durante uma


situação real de emergência.

Faz parte do grupo de apoio:


Vigilantes, porteiros, recepcionistas, eletricistas, bombeiros hidráulicos.
Atribuições

Vigilantes e Porteiros – Controlar o acesso da pessoas junto as


portarias, impedido o acesso à edificação, providenciar liberação de
catracas e portas automáticas.

Recepcionistas – Contactar a brigada profissional, coordenador do


plano, os chefes da brigada voluntária.
Atribuições

Eletricista – Desligamento da energia, solucionar possíveis


problemas elétricos da bomba de combate a incêndio.

Bombeiro hidráulico – Fazer a abertura e/ou fechamento de


registros, bem como solucionar possíveis falhas na rede hidráulica.
FIM

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