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Índice

Introdução....................................................................................................................................2
Objectivos....................................................................................................................................3
Geral............................................................................................................................................3
Específicos...................................................................................................................................3
Metodologia.................................................................................................................................4
O que são os Princípios do Direito do Trabalho...........................................................................5
Por que foi criado.........................................................................................................................5
Quais são os Princípios do Direito do Trabalho...........................................................................6
Princípio da proteção ao trabalhador............................................................................................6
Princípio da Primazia da Realidade..............................................................................................8
Princípio da Continuidade da Relação de Emprego......................................................................9
Princípio da inalterabilidade contratual lesiva..............................................................................9
Princípio da Intangibilidade Salarial..........................................................................................10
Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos..............................................................................10
Princípio da primazia da realidade.............................................................................................10
Qual a importância desses princípios.........................................................................................11
Qual a importância de seguir correctamente...............................................................................11
Conclusão...................................................................................................................................13
Bibliografia................................................................................................................................14

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dos processos, dos clientes e hoje caminhamos para o foco no conhecimento, através de
uma abordagem mais abrangente. A necessidade hoje é totalmente voltada às
competências: de conhecimentos e saberes, de habilidades, de valores e capacidades,
que provêem da formação geral, profissional, experiência profissional e social. Para
melhor se utilizar destas informações, se torna cada vez mais presente o uso da
estatística, vista como um meio para obter conhecimento e aumentar a chance de tomar
decisões corretas, auxiliando na obtenção de conhecimento sobre os processos,
permitindo ver os mesmos sem preconceitos, opiniões ou pré-julgamentos.

1 INTRODUÇÃO

Na era do conhecimento, os métodos estatísticos têm um papel crucial, além de


uma poderosa ferramenta, passam a ser vistos como um poderoso método de
gestão. Por isso a necessidade de avaliar e reconhecer se uma evidência estatística
apóia, realmente, uma conclusão apresentada.

Com este trabalho, pretende-se mostrar que cada vez mais as organizações exigem
de seus administradores amplos conhecimentos nas mais diversos setores. O uso da
estatística incentiva a reagir de modo inteligente às informações que lê ou escuta,
passando a refletir, analisar e questionar as informações encontradas, facilitando,
assim, o trabalho dos administradores de organizar, dirigir e controlar as
organizações.

2 CONCEITO

Segundo Crespo (2000), “Estatística é a parte da matemática aplicada que fornece


métodos para a coleta, organização, análise e interpretação dos dados e para a
utilização dos mesmos nas tomadas de decisões.”

Uma média rigorosamente calculada é considerada muito mais confiável do que


um censo completo, com contagens exaustivas e sem controle nos levantamentos.

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A estatística é uma ciência que ajuda a tomar melhores decisões com base em fatos
e dados, e não simplesmente em opiniões. É de grande ajuda para o dirigente, já
que transforma dados em informação e, portanto, permite que o caos gerado pela
imensa montanha de números em uma empresa passe a fazer sentido e auxilie na
tomada de decisões.

3 A ORGANIZAÇÃO E O USO DA ESTATÍSTICA

O uso de estatísticas é necessário à obtenção dos resultados visados pelas


organizações, e não somente para medir os avanços rumo a esses resultados. Os
dados estatísticos são importantes para o início, o desenvolvimento e manutenção
das organizações, pois não somente monitoram o progresso como também
contribuem para a obtenção dos resultados medidos pelas estatísticas.

Todavia, reconhecer a importância da estatística é uma coisa; tomar providências


e decisões nesse sentido é outra. Ainda resta muito a fazer para garantir o melhor
uso das estatísticas, a fim de criar um ambiente propício ao desenvolvimento,
adaptando-se a nova realidade internacional dos mercados de produtos e serviços
globalizados. A evolução vertiginosa de novas tecnologias e o acesso às informações
caracteriza um novo cenário de crescentes complexidades e incertezas, onde a
questão da competitividade torna-se imperativa, exigindo que as organizações
qualifiquem seus processos produtivos, tendo em vista um novo paradigma do
consumidor: qualidade e custo.

Sempre visando melhorar a qualidade para propiciar maior competitividade em


busca de ampliar o mercado consumidor, as organizações estão sempre
pesquisando fatores como:

Redução drástica de custo;

Redução drástica da variação e dos defeitos;

Maior conhecimento das expectativas e necessidades dos clientes;

Maior conhecimento dos processos;

Melhor tomada de decisão gerencial;

Rápida introdução de produtos e serviços, em resposta aos clientes.

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A estatística auxilia na programação da venda do produto, na forma de
desenvolver um layout, na produção, na comercialização, na divulgação, nas
cobranças, no processo pós venda, enfim, é imprescindível em todo o processo
organizacional.

A percepção humana agregada ao conhecimento específico e a forma de utilização


das estatísticas é o que fará a diferença no resultado do trabalho e
conseqüentemente, nos resultados financeiros obtidos pelas organizações.

4 CONCLUSÃO

Podemos concluir com este trabalho que somente através do conhecimento o


homem evolui, e baseado em fatos e dados, obtidos com o uso da estatística
proporciona instrumentalizar dirigentes e gerentes nas decisões táticas e
estratégicas da organização.

Considerando que uma média rigorosamente calculada é muito mais confiável que
um censo completo, a estatística tem o objetivo de fazer com que dados, quando
isolados aparentemente nada significam, quando agrupados sejam corretamente
interpretados e, portanto, melhores decisões sejam obtidas e tomadas, verificamos
assim sua importância para auxiliar o processo administrativo.

5 REFERÊNCIAS

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística Fácil. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 1997

Introdução
Neste presente trabalho sobre Princípios que norteiam as relações laborais. É conhecido
que os Princípios Gerais do Direito são plenamente aplicáveis ao ramo Justrabalhista,
porém, busca-se nesse trabalho enfatizar os princípios especiais do Direito do Trabalho

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e a importância que os mesmos desempenham no contexto global das relações
trabalhistas. Embora não se encontrem expressos na lei, não haja uma regra determinada
de sua imposição ou como serão aplicados no ordenamento jurídico, os princípios estão
previstos como sendo passíveis de adopção pelos operadores do direito, de forma que,
sendo fonte subsidiária do direito, devem ser utilizados, como se norma fosse, sempre
que houver lacunas na lei.

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Objectivos

Geral
 Nivelar as desigualdades consequentes da liberdade de contrato entre pessoas.

Específicos
 Evitar que a legislação trabalhista seja descumprida, causando processos
trabalhistas;
 Interpretar quais princípios seguir para que o trabalhador não seja prejudicado
por uma decisão da empresa;
 Garantir que o colaborador não seja prejudicado e para que as sentenças, em
caso de processo, sejam mais coerentes.

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Metodologia
O presente trabalho de investigação científica foi elaborado com base nos manuais
electrónicos (e-books), obtidos na internet cujas referências dos manuais estão citadas
na respectiva referência bibliográfica deste trabalho.

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O que são os Princípios do Direito do Trabalho

O Direito do Trabalho é um dos ramos mais relevantes na sociedade e os seus princípios


têm como grande objetivo legitimar a relação entre empregados e empregadores, de
forma jurídica, por meio de contratos e regras estabelecidas.

Sabemos que os trabalhadores são as partes mais frágeis dos contratos de trabalho e é
graças aos princípios e direitos conquistados até aqui que são asseguradas garantias para
esses indivíduos em suas relações trabalhistas.

Os princípios e normas dentro do Direito de Trabalho existem por uma simples razão:
não existe isonomia nos contratos de trabalho, isto é, não existe igualdade entre as duas
partes do contrato, por isso, o empregado precisa estar protegido contra situações
abusivas praticadas por empregadores.

Por princípio entende-se que são normas básicas e indispensáveis, ligadas ao início de
algo, ou seja, são eles que inspiram e orientam os legisladores e aplicadores do Direito.
Sendo assim, eles têm as principais funções práticas:

 Instrutiva: quando a função é nortear o legislador para que se proponha leis que
estejam em acordo com os valores defendidos pelos princípios;

 Interpretativa: que é a função de auxiliar os aplicadores do Direito e a


magistratura no momento de tomar decisões em relação aos processos da Justiça
do Trabalho, direccionando a interpretação das normas para melhores
aplicações;

 Normativa: em que elas servem para preencher supostas lacunas em situações


não dispostas em lei. Nesses casos, o princípio pode dar base para as decisões do
Judiciário.

Por que foi criado

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Além de legitimar a relação trabalhista, os princípios do direito do trabalho foram
criados para ser um suporte e um amparo maior aos trabalhadores quanto às directrizes
que a empresa deve cumprir durante o vínculo empregadíssimo.

Como o direito considera que não existe isonomia nos contratos de trabalho, sendo o
empregado considerado como o lado mais frágil nessa relação, os princípios do direito
do trabalho garantem protecção ao trabalhador.

Quais são os Princípios do Direito do Trabalho

Inicialmente, no Direito Trabalhista, os princípios eram confundidos com regras de


interpretação, sendo deixado de lados durante os julgamentos. Porém, actualmente eles
são normas indispensáveis para o sistema jurídico e são, incontestavelmente, fontes
formais do Direito do Trabalho.

Sendo assim, são seis os principais Princípios do Direito do Trabalho: o princípio da


Protecção, da Primazia da Realidade, Continuidade da Relação de Emprego,
Irrenunciabilidade de Direitos, Inalterabilidade Contratual Lesiva e da Intangibilidade
Salarial, dos quais vamos entender melhor sobre cada um deles.

Princípio da proteção ao trabalhador

O princípio da proteção, como o próprio nome sugere, funciona no sentido protetivo


para o trabalhador. Como citado anteriormente, o direito considera que existe uma
desigualdade na relação entre o empregado e o empregador.

Esse princípio da proteção ao trabalhador serve principalmente para que a parte


hipossuficiente na relação trabalhista tenha garantias de que juridicamente terá um
suporte caso seus direitos não sejam respeitados.

Dentro deste princípio, destacam-se três subprincípios:

 In dúbio pro operário

Esse subprincípio diz que, caso o legislador tenha dúvidas quanto a determinada
situação e interpretação de alguma norma trabalhista, a decisão deve sempre pender
para o lado do trabalhador. Lembrando que esse princípio não se aplica quando houver

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provas no processo. Ou princípio in dubio pro operário ou in dubio pro operário é o
desdobramento lógico e concretizador do princípio da proteção. Materializa-se quando
uma norma dotada de obscuridade ou interpretações ambíguas deve prevalecer aquela
mais benéfica ao trabalhador. Assim, o princípio é aplicável somente quando se
estabelece dúvida sobre os alcances da prova, sendo inaplicável quando este é
insuficiente.

Para que seja devidamente aplicado, é necessária a observância de dois requisitos


básicos os quais fornecem a base para a existência do princípio do in dubio pro operário.
O primeiro requer veracidade e autenticidade da dúvida quanto ao alcance de
determinada norma jurídica, de maneira a coibir as tentativas de criação de novos
direitos em favor da classe trabalhadora. Salientar que o intérprete da lei jamais
substituirá o legislador. O segundo requisito, desdobrando-se como uma conclusão do
primeiro, exige a consonância da interpretação adoptada com a vontade do legislador.

Embora seja o princípio in dubio pro operário uma das mais antigas referências
doutrinárias relativa aos princípios juslaborais, contemporaneamente vem passando por
questionamentos quanto a abrangência temática, visto a existência de um princípio
específico que abrange a obrigatoriedade da aplicação da norma mais favorável e o
aparente conflito com o princípio do juiz natural no que tange a avaliação e valoração
das provas, hoje por sendo de justiça, pacificada pela teoria processual do ónus da
prova.

 Norma mais favorável

Esse outro subprincípio também leva os trabalhadores em consideração, e indica que


sempre deve ser considerada a norma mais favorável a eles. Diferentemente do que
prevê o Direito em outros casos, dizendo que a “lei específica sobrepõe a lei geral”, no
caso deste princípio, a lei específica não se sobrepõe àquela que for benéfica ao
empregado.

Em uma visão ampla deste princípio, encontra-se compreendida três funções:


informadora, ao influenciar o processo de construção das novas leis, de modo que
aperfeiçoem o sistema jurídico, favorecendo a condição social do trabalhador;
interpretativa ou normativa quando dispõe sobre a interpretação da norma que melhor se

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identifica com o sentido social do direito do trabalhador; e hierarquizante, que considera
a hierarquia normativa, contudo, vê o Direito do Trabalho como plurinormativo, indo ao
encontro da regra mais favorável, sem, no entanto, se olvidar do conjunto de regras que
compõe o sistema jurídico e os sentidos básicos que sempre devem informar o
fenómeno do Direito, sob o risco de criar ordens jurídicas provisórias e próprias para
cada caso concreto.

Baseando-se na fundamentação essencial de Tissembaum para o entendimento desse


princípio, o lado prático da questão orienta que as normas supostamente conflituantes
devem ser aproximadas e comparadas, ignorando consequências económicas remotas e
apreciações subjectivas das partes. A análise deve prevalecer sobre a situação da
colectividade trabalhadora, uma categoria profissional, e não sobre o trabalhador
específico, de maneira isolada. O intérprete da lei deve preferir a norma mais vantajosa,
ainda que não corresponda aos critérios formais e tradicionais presentes nos conflitos
normativos.

 Condição mais benéfica

A condição mais benéfica se baseia na Súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho e


prevê que as cláusulas regulares que a empresa alterar internamente só serão válidas
para trabalhadores admitidos posteriormente. Além disso, o colaborador terá direito de
optar pelo melhor regulamento se houver dois vigentes.

Faz-se imperioso salientar a existência de limitações de modo que a regra anterior


somente será revogada por meio de disposição expressa contida na norma posterior, a
necessidade de que haja consideração e fundamentação de que as normas novas sejam
mais benéficas que as antigas, e a observação de que a nova regra encontra-se num
sistema compensatório, em outras palavras, se a nova condição for menos benéfica,
outras garantidas deverão ser instituídas para remediarem a derrogação da regra antiga.

Princípio da Primazia da Realidade

A Primazia da Realidade é mais um dos Princípios de Direito de Trabalho e, segundo


ele, os fatos prevalecem sobre os ajustes formais. Ou seja, de acordo com esse princípio,

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a verdade real deve prevalecer sobre a relação formal, visando coibir a coacção dentro
do ambiente trabalhista.

Mesmo que as empresas contem com papéis e documentos, a verdade com auxílio de
testemunhas ou provas serão as válidas para as acções. Pense na seguinte situação: em
um contrato de trabalho consta que um profissional trabalha 6 horas por dia, porém, a
realidade ultrapassa 9 diárias.

Em possíveis disputas na Justiça do Trabalho, com a ajuda de colegas de trabalho,


testemunhas e provas de seu trabalho em horários além dos devidos, esses
acontecimentos reais que serão válidos. Isso vale também para trabalhos sem existência
de contrato formal, desvios de função, comprometimento do trabalho, entre outros.

Princípio da Continuidade da Relação de Emprego

Em regra, todo contrato de trabalho deve ser celebrado por prazo indeterminado, ou
seja, de modo a durar indefinidamente. Os contratos a termo, aqueles com prazos
determinados, são excepção e só podem ser celebrados em casos específicos e previstos
na CLT.

Nesse princípio, o contrato de trabalho caracteriza-se pela continuidade, valorizando a


permanência do empregado no vínculo empregadíssimo, dadas as vantagens que isso
representa. Segundo a continuidade, a permanência do contrato de trabalho gera
repercussões como elevação dos direitos trabalhistas, relação de emprego, investimento
educacional e profissional e afirmações sociais dos indivíduos.

O interesse objectivado por este princípio é a continuidade da relação de emprego, de


maneira que este se prolongue ao longo do tempo. Desta feita, por regra, os contratos
são pactuados por prazo indeterminado. Em situações excepcionais, são permitidos
contratos temporários, todas previstas em lei, contudo, desrespeitado os critérios dessa
excepção, serão considerados os contratos como de prazo indeterminado.

Princípio da inalterabilidade contratual lesiva

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Entre os princípios do direito do trabalho, o da inalterabilidade contratual lesiva diz que
o colaborador não pode ser lesado com qualquer alteração contratual, seja de forma
directa ou indirecta, mesmo que haja consentimento deste. Considerado um dos
principais princípios do direito civilista, plenamente aplicável ao ramo justrabalhista,
com as devidas adaptações, o brocado ( pacta sunt servanda) que integra o significado
de que os acordos devem ser cumpridos. Porém, esse princípio não é absoluto,
concedendo espaço para as alterações contratuais favoráveis ao empregado, as quais são
naturalmente permitidas pela legislação trabalhista.

Princípio da Intangibilidade Salarial

O salário do trabalhador é a contraprestação máxima na relação de trabalho, portanto,


ele precisa ser protegido. De acordo com esse Princípio do Direito do Trabalho, é
vedada a mudança que não seja benéfica ao empregado. O pagamento do empregado
não pode ser retido pelo patrão, afinal, ele é intangível. Dessa forma, o trabalhador tem
direito de receber o seu pagamento, no momento oportuno e combinado, sem qualquer
desconto abusivo.

O presente princípio estabelece que uma série de dispositivos legais que buscam
proteger o salário do empregado, tendo em vista a função social que este desempenha na
sociedade, bem como ser o salário a mais importante contrapartida da prestação de
serviço na relação de emprego. A importância do tema é tão expressiva que tal proteção
não se limita ao ramo justrabalhista, tendo especial proteção por um princípio jurídico
geral previsto na constituição brasileira, o princípio da dignidade da pessoa humana.

Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos

Nos princípios do direito do trabalho, o trabalhador não pode renunciar aos direitos
trabalhistas pelos quais ele tem garantido suas condições para exercer suas funções
diariamente na empresa.

Isto é, os direitos trabalhistas lhe garantem vantagens irrenunciáveis e que se sobrepõem


a qualquer tipo de acordo com a empresa, por meio do princípio da irrenunciabilidade.

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Princípio da primazia da realidade

Chamado também como princípio do contrato realidade, este princípio informa sobre a
priorização dos fatos ocorridos concretamente durante a prestação dos serviços,
sobrepondo-se à eventual manifestação de vontade durante a relação jurídica, de forma
que a prática habitual altera o contrato de trabalho, resultando, desta forma, novos
direitos e obrigações entre as partes.

Por ser o princípio da primazia da realidade um importante instrumento para


compreensão do tema proposto no presente estudo, nos deteremos de maneira mais
detalhada ao presente princípio, o qual será abordado sob a luz do direito laboral para o
desfasamento de contratações simuladas.

Qual a importância desses princípios

Conforme dito anteriormente, os princípios do direito do trabalho tem como destaque


três funções específicas: as de carácter instrutivo, interpretativo e normativo.

Sua importância se deve para que os trabalhadores estejam devidamente protegidos, por
serem o lado menos privilegiado da relação trabalhista. A seguir, você confere mais
detalhes sobre essas funções:

 Instrutiva: Os princípios do direito do trabalho servem como base para que o


legislador consiga promover o cumprimento da legislação por parte do
empregador e do empregado, sendo instruído sempre, em caso de dúvidas, a
legislar em favor do empregado.

 Interpretativa: Os direitos do trabalho oferecem a base para que os legisladores


consigam interpretar quais princípios seguir para que o trabalhador não seja
prejudicado por uma decisão da empresa.

Normativa: Em muitos casos, os princípios do direito do trabalho servem de referência


para suprir a ausência de alguma norma específica, contribuindo para que o legislador
tome uma decisão amparado em algo concreto.

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Qual a importância de seguir correctamente

Seguir correctamente os princípios do direito do trabalho pode trazer uma série de


benefícios para a empresa, e é importante pois faz com que a companhia demonstre uma
preocupação em relação ao bem-estar dos colaboradores.

Portanto, é importante seguir correctamente esses direitos para que a empresa:

 ofereça maior transparência em relação às relações trabalhistas;

 evite processos trabalhistas e pagamento de multas;

 eleve a satisfação dos colaboradores;

 cumpra com as normas da CLT;

 reduza a desigualdade na relação trabalhista entre empregador e empregado;

 mantenha uma imagem positiva no mercado.

Além disso, seguir correctamente os princípios do direito do trabalho garante que as


decisões trabalhistas sejam mais coerentes, dando maior suporte aos julgadores que irão
analisar algum caso trabalhista.

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Conclusão

Chegando ao fim do presente trabalho sobre Princípios que norteiam as relações


laborais dizer respeitar os direitos do trabalho é o primeiro passo para que a empresa
mantenha uma boa imagem no mercado, sendo referência para atrair e reter talentos.
Quando os direitos do trabalhador são violados, vem à tona os chamados princípios do
direito do trabalho, que amparam os empregados a não serem prejudicados pela empresa
ou pela própria justiça no caso de um processo trabalhista.

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Bibliografia

BELÉM, Evandro de Oliveira e OLIVA, José Roberto Dantas. A importância do


princípio da proteção na esfera do Direito do Trabalho. 2009. Disponível em:
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2110/2182>.

CAMPOS, Eduardo de Oliveira. A dignidade da pessoa humana como função social do


contrato individual de trabalho – considerações sobre a necessidade da ratificação da
Convenção 158 da OIT. Universidade Católica de Goiás, 2009. Disponível em:
<http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5330> Acesso em 14 set. 2013.

RUPRECHT, Alfredo. Os princípios do Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 1995.

https://blog.advise.com.br/principios-do-direito-do-trabalho-2/

https://www.pontotel.com.br/principios-do-direito-do-trabalho/#1

https://jus.com.br/artigos/91887/principios-do-direito-do-trabalho

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