Você está na página 1de 61

FUNDAÇÃO PEDRO LEOPOLDO

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E SEUS REFLEXOS
NAS TOMADAS DE DECISÕES NA EMPRESA
CONTATO ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

Luciana Aparecida Alves Neto

Pedro Leopoldo - MG
Julho/ 2012
Luciana Aparecida Alves Neto

IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES


FINANCEIRAS E SEUS REFLEXOS NAS TOMADAS DE DECISÕES
NA EMPRESA CONTATO ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA.

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado


ao Curso de Administração de Empresa da
Fundação Pedro Leopoldo, como requisito
parcial para obtenção de título de Bacharel em
Administração de Empresas.

Orientador: Prof. Wilken Geraldo Moreira

Pedro Leopoldo - MG
Julho/ 2012
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter me dado forças e iluminando meu caminho para que
pudesse concluir mais uma etapa da minha vida. Agradeço também ao meu esposo,
minha família e amigos pelo carinho e pela compreensão nos momentos em que a
dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos que contribuíram direta ou
indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu eterno
AGRADECIMENTO.
SUMÁRIO

Página

1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................4
2. DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL.....................................................................7
2.1. INTRODUÇÃO ...............................................................................................7
2.2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA..................................................................8
2.2.1. Dados Gerais da Empresa .............................................................................9
2.2.2. Organização Geral da Empresa ...................................................................10
2.2.2.1. Histórico da Empresa ...................................................................................10
2.2.2.2. Estrutura da Empresa...................................................................................12
2.3. ANÁLISES DAS ÁREAS DIAGNOSTICADAS..............................................16
2.4. CONCLUSÃO...............................................................................................32
3. ESTUDO TEMÁTICO...................................................................................33
3.1. INTRODUÇÃO ............................................................................................33
3.2. INFORMAÇÃO ............................................................................................34
3.3. SISTEMAS ..................................................................................................35
3.4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ...................................................................36
3.4.1. Informatizar Aumenta a Lucratividade da Empresa.....................................39
3.4.2. Melhorias nos Processos Empresariais com o uso da Tecnologia..............40
3.5. PLANEJAMENTO........................................................................................41
3.6. GESTÃO FINANCEIRA...............................................................................43
3.7. CONTABILIDADE FINANCEIRA .................................................................44
3.8. CONTABILIDADE GERENCIAL ..................................................................44
3.8.1. Principais ferramentas da Contabilidade Gerencial.....................................45
3.8.2. Orçamento...................................................................................................45
3.8.3. Técnicas de Análise de Investimentos ........................................................46
3.9. FLUXO DE CAIXA.......................................................................................46
3.9.1. Conceito ......................................................................................................46
3.9.2. Principais Objetivos .....................................................................................47
3.9.3. Importância..................................................................................................49
3.9.4. O Fluxo de caixa como ferramenta de controle...........................................51
3.9.5. A Integração do Fluxo de Caixa com os Demais setores ...........................52
3.10. CONCLUSÃO..............................................................................................54
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................55
4. 1 CONCLUSÃO..............................................................................................55
4.2. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES .........................................................57
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................58
4

1.0. INTRODUÇÃO

Em tempos de globalização, a posse, gestão e processamento das


informações são necessidades básicas no meio corporativo, e não apenas
como mais um método ou ferramenta administrativa, e sim, assumindo uma
crescente importância sendo de grande valor dentro das organizações.

Neste contexto, ações estratégicas estão sendo introduzidas nas organizações


principalmente para as rápidas tomadas de decisão que só serão possíveis
através de ágil e confiável processamento de dados, produzindo informações
consistentes e de vital importância gerencial.

Com a introdução de novas tecnologias a gestão de Sistemas de Informações


e a sua inclusão dentro das organizações é um fator desequilíbrante no mundo
empresarial auxiliando as empresas para se defenderem de futuras ameaças
dos concorrentes.

Como explica alguns autores, o fluxo de caixa é o principal instrumento da


gestão financeira, serve para o administrador controlar, planejar e analisar as
receitas, despesas e investimentos da empresa, assegurando com que a
empresa tenha um equilíbrio financeiro.

As empresas necessitam de ferramentas que forneçam informações seguras


para a tomada de decisão, para o melhor controle do fluxo de caixa e também
nas diversas áreas da organização e que resultem nos objetivos estabelecidos
pela empresa.

Observando a necessidade de gerir informações e transformá-las em relatórios


e indicadores gerenciais, de realizar simulações de ações gerenciais no meio
empresarial, bem como, ganho de agilidade na manipulação de dados.

Este Trabalho de conclusão de curso tem como tema a implantação de um


sistema de informações financeiras e seus reflexos nas tomadas de decisões, e
foi desenvolvido na empresa do ramo imobiliário Contato Engenharia e
5

Construções Ltda, investigando suas práticas administrativas e financeiras.


Localizada em Lagoa Santa-MG com o nome fantasia Ponto do Imóvel a
empresa exerce as atividades de construção civil e venda de imóveis próprios e
de terceiros. A empresa atua no mercado há doze anos e está em fase de
ampliação e crescimento.

Em decorrência das mudanças no ambiente competitivo, tendo em vista a


necessidade de obter sucesso na implantação de um sistema de informações é
importante um planejamento antecipado, ou seja, deve-se conhecer a empresa,
onde se compreendem além dos itens tecnológicos, os fatores humanos,
processos e procedimentos, para depois definir onde se pretende chegar e
assim, posteriormente, definir qual a melhor estratégia visando chegar à
solução desejada com sucesso.

O diagnóstico organizacional constitui-se em um passo fundamental para a


definição de alternativas que possam subsidiar o processo de tomada de
decisão com relação ao modelo institucional, organizacional e de gestão de
qualquer empresa.

Para isto foi realizado o diagnóstico que considerou a interação da empresa


com seu ambiente interno e externo, razão pela qual sua execução deve ter o
apoio da administração estratégica, alta administração e pessoas chaves, para
poder obter uma maior colaboração e envolvimento de todos os segmentos da
organização de modo a suprir as demandas advindas do estudo do
diagnóstico, bem como romper obstáculos que eventualmente possam surgir
durante a execução do mesmo.

Após esta etapa foi elaborado o estudo temático visando esclarecer, orientar e
informar sobre as questões relacionadas à gestão administrativa e operacional
empresarial bem como a implantação de um sistema de informações para
melhoria na tomada de decisões. Este se justifica por fornecer subsídios e
informações que poderão auxiliar no processo de tomada de decisão
estratégica, bem como ampliar o entendimento sobre as práticas de
empreendedorismo corporativo, possibilitando a compreensão e consequente
6

redução dos riscos resultantes do desconhecimento do processo, assim como


poderá favorecer o desenvolvimento não só do desempenho organizacional,
como também das oportunidades em contextos externos.

Na empresa Contato Engenharia e Construções Ltda, um dos grandes desafios


que a Diretoria enfrenta é a falta de um sistema de informações financeiras que
auxilie na tomada de decisão e viabilize a visualização do fluxo de caixa, o que
causa retrabalho operacional, a falta de capital de giro, entre outros.
7

2.0. DIAGNÓSTICO EMPRESARIAL

2.1. INTRODUÇÃO

Este diagnóstico foi realizado na empresa Contato Engenharia e


Construções Ltda cujo nome fantasia é Ponto do Imóvel, com ênfase na área
financeira, tendo em vista a necessidade em que se encontra a empresa, para
identificar sua atual realidade e formular propostas e alternativas de soluções
visando superar as atuais dificuldades.

Foi adotado como orientação deste trabalho o enfoque sistêmico da


empresa, observando o seu ambiente interno bem como as suas relações com
o meio externo.

Para o procedimento de levantamento e análise de dados, foram feitas


entrevistas, observação pessoal com as pessoas chave da organização e
exame de documentação administrativa utilizada normalmente na gestão da
empresa.

São apresentados a seguir os dados gerais da empresa, desde seu histórico,


setores e seus pontos fortes e fracos.
8

2.2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A empresa a ser apresentada neste diagnóstico é a Contato Engenharia e


Construções Ltda., cujo nome fantasia é Ponto do Imóvel.

Atuantes a mais de 11 anos no ramo de construção civil e venda de


imóveis, a Contato Engenharia e Construções Ltda., cujos sócios e diretores
Helton Costa (Engenheiro Civil) e Silvana Oliveira (Administradora de
Empresas e Corretora de Imóveis) resolvem expandir seus negócios,
abrangendo a maior comodidade e especialização do mercado imobiliário de
Lagoa Santa.

Com sede própria, na Av. Prefeito João Daher nº1233 - Bairro Lundcéa,
no melhor ponto referencial da cidade, à PONTO DO IMÓVEL, conta com
profissionais capacitados a solucionar a maior necessidade de seus clientes.
Destacando a transparência, credibilidade e segurança para tratar dos
assuntos que mais nos interessa ' REALIZAR SONHOS', quais sejam: a casa
própria, investimentos ou negócios.

Sua maior estratégia é fidelizar o cliente, garantir um bom atendimento,


conforto e segurança. Propiciar bons relacionamentos e futuros negócios.
Atuante no mercado imobiliário, especificamente na comercialização de
imóveis (compra, venda, permuta e incorporação). Destacam-se grandes
parcerias realizadas, com as principais Construtoras e Incorporadoras da
cidade, obtendo expressivos resultados de vendas em lançamentos dos mais
diversos segmentos: casas, apartamentos, lojas, salas, lotes e chácaras.
9

2.2.1. Dados Gerais Da Empresa

Nome da empresa: Contato Engenharia e Construções Ltda.

Data da fundação: 14 de Janeiro de 2000

Forma jurídica: Sociedade Limitada

Área de atuação: prestação de serviços na área de Construções elétricas, civis,


prediais e industriais, públicas ou privadas. Elaboração de projetos, elétricos,
telefônicos, de lógica, arquitetônicos, estruturais, hidráulicos e de climatização.
Elaboração de laudos técnicos e consultoria na área de engenharia civil,
elétrica e mecânica. Representações industriais e comerciais por conta de
terceiros. Prestação de serviços no ramo de construção e administração de
obras em geral.

Valor mensal das vendas:

Capital social atual: R$ 30.000,00

Evolução do capital (anos anteriores): Não ocorreu variação.

Numero total de empregados:

Local de Atuação: Atualmente a empresa possui uma Matriz situada em Lagoa


Santa, atendendo clientes das cidades vizinhas, tais como: Vespasiano,
Jaboticatubas, São José de Almeida, Sete Lagoas, Matozinhos, Pedro
Leopoldo, Belo Horizonte e região metropolitana.
10

2.2.2. Organização Geral Da Empresa

2.2.2.1. Histórico da Empresa

A empresa foi fundada em Dezembro de 2000, inicialmente voltada para a


construção e venda de imóveis próprios. Em 2010, após longos anos de gestão
inteligente em negócios, a empresa foi requerida por seus clientes e
investidores a atuar no mercado de corretagem de imóveis. Tendo como linha
de frente o engenheiro Helton Costa e a corretora Silvana Oliveira com
experiência e respeito consolidado no mercado local, vem agora inaugurar sua
sede a fim de conquistar e apresentar sua excelência em negócios imobiliários
para novos clientes, construtores e investidores.

A empresa Contato Engenharia e Construções Ltda iniciou suas atividades em


14 de Dezembro de 2000 com sede a Rua Dom Rodrigo nº 439 bairro Santa
Rosa Belo Horizonte MG CEP: 31.255-800. Os sócios Helton Antônio Pinto da
Costa, engenheiro civil denominado sócio administrador com 99% das quotas e
Obregon José Bambirra Gonçalves, arquiteto, resolvem constituir esta
sociedade por cotas de responsabilidades limitadas.

O objeto inicial da sociedade é a prestação de serviços na área de Construções


elétricas, civis, prediais e industriais, públicas ou privadas. Elaboração de
projetos, elétricos, telefônicos, de lógica, arquitetônicos, estruturais, hidráulicos
e de climatização. Elaboração de laudos técnicos e consultoria na área de
engenharia civil, elétrica e mecânica. Representações industriais e comerciais
por conta de terceiros. Prestação de serviços no ramo de construção e
administração de obras em geral.

Ao longo dos anos a empresa sofreu 08 alterações contratuais, mas o fator


principal que marcou estas modificações foi admissão da nova sócia Silvana de
Souza Oliveira, corretora de imóveis e administradora em 22 de Setembro de
2010 passando a assumir 50% das quotas, juntamente com o sócio Helton
Antônio Pinto da Costa.
11

A administração da sociedade passou a ser exercida por ambos os sócios que


em conjunto ou separadamente tendo poderes e atribuições de praticarem
todos os atos necessários para o bom desempenho das funções.

A empresa adotou as atividades compra e venda de imóveis próprios e/ou de


terceiros; consultoria imobiliária; incorporação de empreendimentos
imobiliários; administração de empreendimentos próprios e/ou de terceiros.

Depois de atuar por mais de dez anos no mercado imobiliário, a empresa


adotou o nome fantasia Ponto do Imóvel abrindo as portas da sua sede própria
em dezembro de 2011, para receber os clientes com conforto, tranqüilidade e
segurança. Um exuberante prédio construído em um dos melhores pontos
comerciais da cidade, na Avenida Prefeito João Daher 1233, Bairro Lundcéa –
Lagoa Santa.

O diferencial consiste em transparência, compromisso, competência e respeito


a aqueles que confiam no trabalho e almejam bons investimentos. A equipe é
capacitada para atender de forma criteriosa, no que tange a parte documental
das transações imobiliárias, para garantir o melhor negócio e satisfação aos
clientes.

As expectativas de crescimento são muito promissoras, tendo em vista que


várias políticas públicas do governo estadual estão sendo direcionadas para
Lagoa Santa, que nos últimos três anos vêm experimentando um boom no
setor imobiliário. Outro fator de desenvolvimento regional é a recuperação das
principais vias e melhorias urbanísticas, o que deverá atrair ainda mais
investidores para o município.

A Contato Engenharia e Construções Ltda (Ponto do Imóvel) presente no


mercado de Lagoa Santa, tem como marca registrada o melhor atendimento a
seus clientes, conquistado ao longo dos anos. A empresa apresenta outros
diferenciais: Sede própria oferecendo conforto e bem estar ao cliente, ser o
maior correspondente bancário local da Caixa Econômica Federal, garantindo o
trâmite rápido e fácil para a aprovação e obtenção de crédito dos programas
habitacionais. A empresa veio para expandir sua marca na região e não é só
12

mais uma imobiliária, e sim uma empresa séria, competente e com um novo
conceito de fazer negócios.

A maior evidência da confiança da empresa no mercado de Lagoa Santa é o


investimento da construção de sua sede que se encontra em pleno
funcionamento. São mais de 500 metros quadrados de área construída, sendo
177 m2 destinados ao salão de atendimento ao cliente, além de
estacionamento, terraço, duas salas para reuniões e instalações para o setor
administrativo e financeiro.

A Contato Engenharia e Construções Ltda (Ponto do Imóvel) acredita na cidade


de Lagoa Santa e veio para consagrar o trabalho de gestão inteligente em
negócios.

2.2.2.2. Estrutura da Empresa

Com sede própria, na Av. Prefeito João Daher nº1233 - Bairro Lundcéa,
no melhor ponto referencial da cidade, a Contato Engenharia e Construções
Ltda, nome fantasia Ponto do Imóvel conta com profissionais capacitados a
solucionar a maior necessidade de seus clientes. Destacando a transparência,
credibilidade e segurança para tratar dos assuntos que mais nos interessa '
REALIZAR SONHOS', quais sejam: a casa própria, investimentos ou negócios.

A empresa está dividida em dois segmentos: A construtora: Contato


Engenharia e Construções Ltda e a Imobiliária Ponto do Imóvel, os segmentos
se completam, tornando-se um grande diferencial no mercado.

O segmento de construção Civil é todo coordenado pela empresa Contato


Engenharia e Construções Ltda que tem como linha de frente o Engenheiro e
Diretor Helton Antônio Pinto da Costa. A empresa não possui detalhamento de
13

áreas específicas. A mão de obra utilizada é na sua maioria terceirizada sendo


contratada para a execução de serviços no regime de empreitada. Existem
ainda alguns funcionários fixos que desempenham tarefas em diversas obras.

O segmento imobiliário é coordenado pela empresa Ponto do Imóvel que tem


como linha de frente a corretora de imóveis e administradora Silvana de Souza
Oliveira. A imobiliária possui uma estrutura mais detalhada sendo divida entre
as áreas de Vendas e áreas Administrativas.

A estrutura da empresa é bem enxuta e não há uma grande hierarquia entre a


Diretoria e as Gerências, cada gerência têm suas áreas subordinadas com os
respectivos profissionais operacionais.

2.2.2.3. Descrição dos serviços

· Prestação de serviços no ramo de construção e administração de obras


em geral com aplicação de material próprio,

· Construções elétricas, civis, prediais e industriais, públicas ou privadas.

· Elaboração de projetos, elétricos, telefônicos, de lógica, arquitetônicos,


estruturais, hidráulicos e de climatização.

· Elaboração de laudos técnicos e consultoria na área de engenharia civil,


elétrica e mecânica e transportes rodoviários de cargas em geral,

· Compra e venda de imóveis próprios e/ou de terceiros;

· Consultoria imobiliária;

· Incorporação de empreendimentos imobiliários;

· Administração de empreendimentos próprios e/ou de terceiros.


14

2.2.2.4. Pontos Fortes:

· A empresa possui um grande diferencial no mercado imobiliário


capacidade de construir e vender empreendimentos próprios;

· Sede própria e bem localizada na cidade;

· Estacionamento coberto;

· A empresa possui grande confiabilidade dos clientes;

· Conhecimento em documentação imobiliária;

· Respaldo ao cliente na pós-vendas, consultoria imobiliária;

· Capacidade financeira sustentável;

· Possui uma área de abrangência longa, atingindo cidades adjacentes.

2.2.2.5. Pontos Fracos:

· Deficiência de um sistema de informação que viabilize as informações


necessárias para tomada de decisão;

· Retrabalho na análise dos dados causado pela grande quantidade de


planilhas a serem atualizadas;

· Falta de planejamento das compras de matéria prima e suprimentos.

· Necessidade de uma pessoa específica para compras, que visite as


obras, fazendo um planejamento antecipado dos materiais,
conseguindo preços melhores e melhores condições de pagamento;
15

· Utilização de capital de giro particular para suprir as necessidades


financeiras da empresa;

· Grande contratação de empréstimos e utilização de cheque especial;


16

2.3. ANÁLISES DAS ÁREAS DIAGNOSTICADAS

A empresa a ser apresentada neste diagnóstico é a Contato Engenharia e


Construções Ltda., cujo nome fantasia é Ponto do Imóvel.

A empresa atualmente atua em dois segmentos, que serão detalhados


separadamente: A construtora Contato Engenharia e Construções Ltda e a
Imobiliária Ponto do Imóvel.

Apesar dos dois segmentos se completarem são tratados como empresas


distintas que possuem identidades específicas. No entanto estão interligadas
pelo capital de giro que subsidiam as duas empresas ao mesmo tempo.

2.3.1. Construtora Contato Engenharia e Construções Ltda

2.3.2. Área de Produção (Construção Civil)

A área de produção é composta pelos setores: Projetos, administrativo


financeiro e operacional (construção civil), todas as atividades são
coordenadas pelo Diretor e engenheiro Helton.

2.3.2.1. Setor De Projetos

É responsável por toda fase inicial da obra: elaboração da planta arquitetônica,


aprovação do projeto junto a Prefeitura, Projetos estruturais, elétricos, é
coordenado pelo Diretor engenheiro. As etapas são terceirizadas e aprovadas
pelo engenheiro.
17

2.3.2.2. Pontos Fortes

· Parcerias realizadas com profissionais capacitados e redução nos custos


com mão de obra.

2.3.2.3. Pontos Fracos

· Não existe nenhum funcionário ligado às etapas, o que sobrecarrega o


engenheiro diretor.

2.3.2.4. Setor Operacional

É composto pelos funcionários que trabalham diretamente na construção dos


empreendimentos próprios da construtora Contato Engenharia e Construções
Ltda.

· Construção de casas, prédios residenciais e comerciais, galpões, agências


bancárias dentre outros;

· Prestação de serviços para clientes que contratam os serviços de


engenharia. A maioria da mão de obra é terceirizada não possuindo vinculo
empregatícios com a empresa. São feitos contratos de prestação de
serviços, contratados conforme a necessidade da empresa e o andamento
das obras.

Este setor possui 21 funcionários contratados pela construtora Contato


Engenharia e Construções Ltda e uma empresa terceirizada que presta
serviços de construção civil.
18

Dentre as funções existentes seguem as seguintes:

- Mestre de obras: 01

- Pedreiro: 04

- Bombeiro Hidráulico: 01

- Pintor: 02

- Carpinteiro: 02

- Eletricista: 01

- Ajudante de pedreiro: 06

- Gesseiro: 02

- Faxineiro: 01

- Vigia: 01

2.3.2.5. Ponto Forte

· Profissionais antigos com muita experiência e produtivos.

2.3.2.6. Ponto Fraco

· Aumento da rotatividade do setor devido ao aquecimento do mercado, e


dificuldade interna em reter os funcionários.
19

2.3.2.7. Setor Administrativo Financeiro

É responsável pela realização de orçamentos, compra de matérias-primas


lançamento de notas fiscais, controle de contas a pagar/receber, auxílio à
contabilidade para admissões e demissões, pagamento de funcionários das
obras.

Este setor possui apenas um funcionário multifuncional que exerce todas as


funções. Normalmente as solicitações de orçamentos e pedidos de material
são realizadas pelo engenheiro que acompanha as obras. Muitas vezes o
material é solicitado em cima da hora sem prazo hábil para a realização de
orçamentos para a escolha do melhor preço ou condição de pagamento mais
adequada, causando aumento nos custos da matéria prima e
conseqüentemente reduzindo o lucro.

2.3.2.8. Ponto Forte

· O setor é enxuto, porém, possui funcionário capacitado, e a rotatividade do


setor não é alta.

2.3.2.9. Pontos Fracos

· Falta de programação para realização das compras;


· Falta de um sistema de informações que controle o contas a pagar;
· Aumento dos custos causados por compras emergenciais;
· Não existe um funcionário específico para compras e muitas vezes as
compras são realizadas por funcionários da obra.
20

2.3.3. IMOBILIÁRIA PONTO DO IMÓVEL

2.3.3.1. Área Comercial

2.3.3.2. Setor de Recepção

A área de Recepção tem por objetivo intermediar o atendimento dos públicos


internos e externos, de modo a facilitar a comunicação entre eles.

A recepção está posicionada na entrada do prédio próximo ao salão de vendas


direcionando os cientes aos corretores, suas principais funções são:

· Atendimento e transferência de ligações obedecendo à fila de corretores;

· Anotação e transmissão de recados para todos os profissionais;

· Identificação do tipo de mídia por ligações (baner, site, placa, indicação,


jornal, outdoor, etc.);

· Ligação para clientes agendando visita (confirmação de Imóvel a venda,


preço de venda, local das chaves);

· Recepção e atendimento a pessoas e/ou clientes encaminhado a quem de


direito, de acordo com o assunto a ser tratado;

· Solicitação do serviço da copeira sempre que necessário;

· Atualização de cadastro de clientes conforme informações enviadas pelo


setor de atendimento;

· Responsável pelas pastas de clientes e imóveis;

· Atualização do Site de vendas de Imóveis (fantastiko); Lançamento de


Captação de Imóveis;
21

· Protocolo e recepção de correspondências e documentos, encaminhando


ao responsável pela circulação para distribuição interna;

· Controlar a agenda da sala de reuniões; Operação do sistema de telefonia,


controle do celular coorporativo;

· Controle do quadro de chaves;

· Colaborar em outros setores ou atividades se requisitado pela


administração e corretores da Imobiliária.

Este setor possui um funcionário responsável, sendo que, existem 02


funcionários que dão suporte em horário de almoço e nos plantões do sábado e
feriado, seguindo uma escala organizada previamente.

Perfil do Cargo: Necessita de uma pessoa de boa aparência, organizada, pró


ativa e com capacidade de agregar novas atividades.

2.3.3.3. Pontos Fortes

· Realiza atividades mais específicas do setor imobiliário sendo um suporte


aos corretores;

· Responsável pelo controle de atendimento aos clientes, controle do carro


empresarial;

· Responsável pela interligação das áreas comerciais e administrativas da


imobiliária.

2.3.3.4. Ponto Fraco

· Funcionário Multifuncional, o que possibilita para falhas na execução das


atividades;
22

2.3.3.5. Setor de Vendas

Representada pelo salão de vendas este setor é dividido entre corretores e


captadores (de imóvel e captação de clientes).

O salão de vendas é o coração da imobiliária, pois é onde são realizadas as


transações.

A Imobiliária Ponto do Imóvel possui 07 corretores e 01 gerente de vendas.


Os corretores são responsáveis pela intermediação durante a transação de um
imóvel (urbano ou rural); Relação comercial entre o vendedor e o cliente
comprador.

Os corretores apresentam aos compradores o imóvel a ser negociado,


disponibilizando as informações necessárias para que a venda seja efetuada;
Organização da compra, locação, permuta, venda e incorporação de imóveis e
a reunião dos documentos e papéis que serão usados na negociação;
Apresentação de imóveis para a visitação do público; Avaliação Imobiliária bem
como do projeto desenvolvido e dos arredores do imóvel; Intermediação da
negociação e a verificação da correta construção do imóvel.

Os corretores são colaboradores autônomos que prestam serviços por período


indeterminado a imobiliária, utilizam a infraestrutura da imobiliária, tais como
telefone, mesas individuais para atendimento de clientes, salas de reunião
dentre outros.

Os corretores são motivados por metas e resultados recebendo comissões pela


intermediação do imóvel vendido ou captado. As metas são estabelecidas
pelos diretores.

Os captadores são responsáveis em fazer captação de imóveis para serem


absorvidos aos negócios da empresa, buscas de clientes que necessitem
vender seu imóvel, apresentação formal dos diferenciais que a empresa
oferece e filtragem de possíveis compradores, preparação, execução de
eventuais visitas, intermediação e negociação entre as partes.
23

Atualmente a empresa não possui uma pessoa específica para captação de


imóveis, ou seja, a disponibilização de imóveis a venda são realizadas pelos
corretores.

2.3.3.6. Pontos fortes

· Possui corretores com capacitação profissional possuindo carisma;


· Estrutura física bem posicionada e bem equipada;
· Bom humor, paciência e aptidão para relacionar-se com o público;
· Dedicação, argumentação e capacidade de convencimento, boa aparência
e bem informado;

2.3.3.7. Pontos fracos

· Necessidade de captadores de imóveis exclusivos,

· Necessidade de Gestor com capacidade de liderança, que motive os


corretores para alcançar as metas.

2.3.3.8. Setor de Pós-venda

O setor possui um funcionário diretamente ligado, que é responsável por toda a


finalização das vendas realizadas na imobiliária e processos de financiamentos
indicados por clientes externos.

A empresa possui um grande diferencial que é a assistência aos clientes em


caso de necessidade de financiamentos para efetuar a compra de imóveis.
24

· São realizados simulações e esclarecimentos de dúvidas sobre o SFH


(Sistema Financeiro de Habitação);

· Análise do perfil financeiro e indicação da melhor opção de financiamento


através de cálculos de tarifas bancárias, taxas e simulação do
financiamento CEF;

· Análise da documentação do Comprador, Imóvel e Vendedor; Apuração de


renda formal e informal;

· Pesquisas cadastrais; Acompanhamento do processo, desde a aprovação


do crédito, vistoria do imóvel, registro do imóvel no respectivo cartório de
registro e a liberação do financiamento junto ao banco para o vendedor.

· Pós Venda: Acompanhamento de processos na Prefeitura, Cartório e Caixa


Econômica Federal; Processos de ITBI; Processos de Escritura e Registro
do Imóvel.

2.3.3.9. Pontos Fortes

· Agilidade nos processos de financiamentos Habitacionais da Caixa


Econômica Federal;

· Acompanhamento dos processos até a finalização da venda.

2.3.3.10. Pontos Fracos

· Dependência dos órgãos públicos, tais como Prefeitura e Cartório para


finalização dos processos;

· Atraso no recebimento das comissões, devido à demora nos tramite


processuais.
25

2.3.3.11. Áreas Administrativas

2.3.3.12. Setor De Serviços Gerais Administrativos

Possui um funcionário que trabalha diariamente, limpando as dependências da


empresa.

· Responsável em fazer e servir café aos clientes durante as reuniões;

· Responsável por manter limpas as dependências da Imobiliária Ponto do


Imóvel.

2.3.3.13. Setor De Recursos Humanos

Na empresa não há um setor específico de recursos humanos os processos de


recrutamento e seleções são feitos através de currículo, indicações e
entrevistas realizadas pelos diretores da empresa com auxílio do setor
administrativo.

O treinamento dos novos funcionários é realizado pelos funcionários que


trabalham há mais tempo na empresa, com acompanhamento do supervisor do
setor. Não existe um sistema de avaliação do pessoal.

Na Imobiliária não existe um planejamento de carreira, mas a empresa se


preocupa com os funcionários, dando a eles oportunidades de ocupar outros
cargos. Os funcionários são promovidos através de seu empenho e dedicação,
através de resultados conquistados no setor.

A folha de pagamento é processada pela contabilidade. O gerente financeiro é


responsável pelo controle do ponto. O fechamento do cartão de ponto é
26

realizado no penúltimo dia do mês. O relatório é enviado para contabilidade.


Não existe relógio de ponto e sim livro de ponto que ainda é marcado
manualmente.

Cada funcionário recebe um crachá de identificação e uniformes a serem


utilizados durante o período de trabalho, exceto na sexta-feira, onde é
permitido o uso de roupa casual.

Os salários da empresa acompanham os salários do mercado e de empresas


do mesmo porte. O reajuste é feito anualmente. A empresa oferece benefícios
como vale transporte, café da manhã e da tarde e auxilio alimentação, além de
premiações individuais de acordo com desempenho.

2.3.3.14. Pontos Fortes

· Oportunidades de ocupar novos cargos.

· Funcionários motivados

2.3.3.15. Pontos Fracos

· A inexistência de uma pessoa mais qualificada para trabalhar neste setor.

· Necessidade de implantação de um setor específico para RH.

2.3.3.16. Setor de Marketing

É responsável pela comunicação interna formal, bem como todas as ações que
envolvem a divulgação da empresa no ambiente externo.
27

Suas principais funções são:

· Dar suporte na Recepção, em reuniões com clientes.

· Auxiliar no desenvolvimento e implementação de ações de Marketing;

· Pesquisas de mercado, campanhas publicitárias e promocionais, visando


projetar a imagem da empresa e elevar as vendas.

· Auxiliar na preparação de campanhas de mala direta, elaborando a redação


do material a ser divulgado.

· Manter contatos com a imprensa para distribuição e elaboração de


reportagens sobre a empresa, agendando e coordenando as visitas dos
jornalistas.

· Acompanhar o processo de produção gráfica de peças publicitárias, tais


como folhetos com ofertas, incluindo verificação dos produtos ofertados,
preparação das fotos e outros detalhes gráficos.

· Identificar locais para montagem de "outdoors", em conjunto com a gerência


de vendas.

· Manter contatos com patrocinadores de eventos que evolvam a divulgação


do nome da empresa.

· Levantar junto aos veículos de comunicação informações sobre preços,


prazos e outros detalhes de custos.

· Participar de reuniões com supervisores de vendas, analisando e discutindo


os resultados das vendas, fornecendo orientação e sugestões com o
objetivo de melhorar as vendas.

2.3.3.17. Ponto Forte

· Existe uma empresa terceirizada, especializada em ações publicitárias que


dá suporte nas ações de marketing.
28

2.3.3.18. Pontos Fracos

· Não existe planejamento das novas ações de marketing a serem realizadas;

· Não existe planejamento dos custos, e das verbas disponíveis para


publicidade.

2.3.3.19. Setor Financeiro

No setor Financeiro o Diretor é responsável por responder pelas políticas


gerais de finanças da empresa. Quando há necessidade de captar recursos
financeiros, estes são feitos através de contratação de empréstimos bancários,
desconto de cheques e contratação de cheque especial.

Os contatos bancários são feitos pelo Diretor e o funcionário deste setor. A


parte operacional é realizada por 01 funcionário que controla Contas a
Pagar/Receber, compra de suprimentos, Registro de Notas, emissão de Nota
Fiscal, auxilia a contabilidade que é terceirizada, controla os custos, e dar
suporte ao departamento de Pessoal. Todas as atividades estão ligadas
diretamente a alta administração esta área não possui gerência.

Suas principais funções são:

· Realização de conciliação bancária;

· Responsável pelas rotinas de contas a pagar / receber, créditos (duplicatas


bancárias e outros), cobranças e caixas; tesouraria;

· Emissão e acompanhamento de notas fiscais e cheques eletrônicos;

· Desenvolvimento de planilhas de controle;

· Operações bancárias, descontos, controle e variação de gastos;

· Acompanhamento de viabilidade econômica financeira;


29

· Execução de serviços de apoio nas áreas de recursos humanos


e administração;

· Atendimento a fornecedores e clientes, recebendo e fornecendo


informações sobre produtos e serviços;

O setor financeiro controla pagamentos de funcionários, recebimento de


comissões realizadas por clientes e o pagamento de repasse de comissões aos
corretores de acordo com as intermediações de vendas realizadas pela
imobiliária.

O funcionário do financeiro também é responsável por fazer todos os


lançamentos de custos, realização de orçamentos e compras para as obras da
construtora contato Engenharia e Construções Ltda, citado anteriormente.

O gerenciamento financeiro da empresa é informatizado, desde a entrada de


notas fiscais de compra, até o pagamento do título, porém a empresa não
possui um sistema de informação específico, todos os lançamentos são
realizados em planilhas do Excel.

Todo o fluxo financeiro está em planilhas individuais que não são interativas e
não comunicam entre si, podendo causar erros nas informações por demora na
atualização. Para obter as informações necessárias com relação a contas a
pagar, ou planilha de custos, os dados são transferidos de uma planilha para
outra mais detalhada, causando retrabalho nas operações.

A empresa não tem um fluxo de caixa atualizado, não sendo possível detectar
possíveis necessidades de capital de giro em tempo real.

A empresa não possui um planejamento financeiro e não tem capital de giro


para fazer aplicações financeiras, investimentos em longo prazo. Novas
Operações são realizadas sem o planejamento adequado, o que leva a
empresa ao descontrole financeiro, sendo necessário usar o cheque especial
gerando juros muito altos, ou a utilização das reservas pessoais dos sócios.
30

Os resultados econômico-financeiros recentes não são adequados para


suportar os programas de investimentos para atingir as metas, pois não são
tomadas medidas cabíveis, condizentes com a realidade financeira da
empresa.

As compras de suprimentos são realizadas sem um planejamento orçamentário


para verificação da disponibilidade financeira, os pedidos são feitos de acordo
com a necessidade. A falta de planejamento causa acúmulo de débitos para a
mesma data de vencimento, gerando a inviabilidade financeira e a necessidade
de contratação de empréstimos com juros altos para garantir o pagamento aos
fornecedores.

2.3.3.20. Pontos Fortes

· A empresa possui um grande potencial para geração de caixa.

· A empresa possui grande movimentação bancária o que possibilita a


contratação de empréstimos.

2.3.3.21. Pontos Fracos

· A empresa trabalha sem a ótica de gestão financeira;

· A empresa não possui um planejamento orçamentário, não faz previsões


em longo prazo, trabalha com as necessidades imediatas. Falta
programação para realização das compras;

· Aumento dos custos causados por compras emergenciais. Não existe um


funcionário específico para compras;
31

· A empresa não possui um planejamento financeiro e não tem capital de giro


para fazer aplicações financeiras, investimentos;

· Não existe uma reserva financeira destinada para operações de emergência


da empresa;

· O capital de giro da empresa é gerado através de empréstimos;

· Falta um sistema de informações que controle o contas a pagar; um fluxo


de caixa atualizado, que identifique necessidades de capital de giro;
32

2.4. CONCLUSÃO

Todas as áreas diagnosticadas na organização possuem pontos fortes, mas


existem aspectos que precisam ser melhorados, o que são considerados como
pontos fracos, que na sua grande maioria são desencadeados devido a falhas
no planejamento estratégico, nos processos e operações que não são
reportadas à linha estratégica e tática da empresa.

O sistema Operacional da empresa não possui todas as informações


necessárias, pois existem controles que são feitos separadamente. Isto está
dificultando a obtenção de informações que possam tornar-se indicadores
preciosos para as tomadas decisões estratégicas, além de ser uma barreira
para a aquisição de novas ferramentas.

Muitos dos processos ainda não estão bem delimitados, as equipes são
enxutas e multifuncionais, e a empresa necessita de um desenvolvimento
constante de seus profissionais.

Atualmente a empresa não possui uma descrição de cargos atualizada, com as


atividades reais executadas, bem como os requisitos mínimos para ocupar o
cargo em questão. A realidade durante uma contratação é que o cargo se
adéqua ao perfil do profissional.

O grande desafio da organização é a dificuldade de transição da cultura


organizacional direcionada à geração de resultados de caixa e o
estabelecimento de processos seguros. A Contato Engenharia e Construções
Ltda (Ponto do Imóvel) ainda é uma empresa que possui uma cultura familiar.

A empresa trabalha sem a ótica de gestão financeira, não dividindo as ações


de curto e longo prazo para a execução das contas a pagar, contas a receber e
tesouraria. A falta de um sistema de informações financeiras dificulta a
visualização do fluxo de caixa.

Foram detectados alguns pontos negativos em outras áreas que serão objeto
de estudo no futuro.
33

3. ESTUDO TEMÁTICO

3.1. INTRODUÇÃO

A seguir será apresentado o estudo temático relacionado ao tema proposto


nesse Trabalho, no intuito de refletir sobre as mudanças dentro da organização
e servir como um instrumento estratégico que oriente aos melhores caminhos
diante dos desafios encontrados no ambiente empresarial.

Contudo, o estudo temático abordará a importância do planejamento


empresarial e como utilizar o sistema de informações como uma ferramenta da
gestão financeira, identificando o que se aplica considerando o atual contexto
em que as empresas estão inseridas.
34

3.2. INFORMAÇÃO

Com os estudos e a evolução da Informática surgiram os conceitos de dados e


informação, em especial na Teoria da Informação, em que rigorosamente pode
se conceituar alguns fatores, onde um dado é a expressão lógica de um fato
isolado, enquanto informação é a expressão de um fato global.

Segundo Oliveira (2002 p. 36)

Inicialmente deve-se distinguir dado de informação. O que


distingue dado ou um conjunto de dados de informação, a qual
auxilia no processo decisório, é o conhecimento que ela
propicia ao tomador de decisões.

O mesmo autor acrescenta que o dado é qualquer elemento identificado em


sua forma bruta que, por si só, não conduz a uma compreensão de
determinado fato ou situação e informação é o dado trabalhado que permite ao
executivo tomar decisões.

De acordo com Rezende (2003, p. 61);

Informação é todo dado trabalhado, tratado, útil, com valor


significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido
natural e lógico para quem usa a informação. O dado é
entendido como um elemento da informação, um conjunto de
letras, números ou dígitos depositados ou guardados, que
tomando isoladamente, não transmite nenhum conhecimento,
ou seja, não contem um significado claro. Quando a informação
é “trabalhada” por pessoas e pelos recursos computacionais,
possibilitando a geração de cenários, simulações e
oportunidades, pode ser chamada de conhecimento. O
conceito de conhecimento complementa o de informação com
valor relevante e de propósito definido.

Foina (2001) segue o mesmo raciocínio e acrescenta nessa singela definição,


que reflete o senso comum sobre o assunto, dois conceitos relacionados de
grande importância para a completa definição de informação: dado e utilidade.
35

Para Foina (2001, p.17);

A informação é um dos produtos mais valiosos para a gestão


da empresa. A informação certa, no formato adequado e na
hora certa pode mostrar oportunidades de negócios que levam
os executivos a tomarem decisões importantes para o sucesso
do negócio.

Segundo Melo (2002), quando se chega ao conceito geral de um sistema é


possível caracterizar, o sistema de informação, ou seja, todo e qualquer
sistema que tem informação como entrada, gerando informações de saída.

3.3. SISTEMAS

A palavra sistema envolve um grande volume de ideias, onde pode se


conceituado como sistema solar ou ainda como parte das funções do ser
humano, pode se acrescentar ainda que também é um conjunto de elementos,
ou componentes como alguma relação entre si. Isso porque os componentes e
relação caracterizam o sistema, onde as ideias são associadas.

De acordo com Bio (1996, p. 18);

Um sistema pode ser definido por diversos conceitos, pode-se


pensar em sistema solar ou no corpo humano como um
sistema. Diariamente depara-se com sistemas de transportes,
sistemas de comunicação, sistemas biológicos, sistemas
econômicos etc.

Para Oliveira (2002 p.23) “Sistema é um conjunto de partes interagentes e


interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objetivo e efetuam determinada função”.

Os sistemas contribuem para o funcionamento e execução de suas próprias


funções ao receber elementos que complementam o conjunto dos sistemas
interagentes e interdependentes que formam o sistema maior.
36

De acordo com Vidal (1995) “O sistema é como um conjunto de elementos


interdependentes, ou partes que interagem formando um todo unitário e
complexo que possui um objetivo”.

Para Vidal (1995) é preciso distinguir sistemas fechados de sistemas abertos, o


sistema fechado é como máquinas, relógio etc. e sistemas abertos, como os
sociais e biológicos: o homem, a sociedade, a empresa e a informação.

Rezende (2003) explica que nos sistemas fechados as empresas são


insensíveis e indiferentes a qualquer influencia ambiental, não se integrando ou
interagindo com o mundo, inviabilizando sua existência. É isolada,
independente e sem abordagem sistêmica, sem receber influencia qualquer ao
mesmo e também sem permitir influenciar o meio ambiente externo, resumindo,
a empresa com suas unidades de negócios suas funções empresariais não
podem ser vistas como um sistema fechado.

De acordo com Rezende, (2003, p. 48),


[...] a empresa, para ser vista como um sistema aberto, precisa
realizar ações transparentes, límpidas e cristalinas, de seus
negócios, em suas operações quotidianas de entradas,
processamentos e saídas e respectivos relacionamentos.
Dessa forma, entende-se que é difícil encontrar um sistema
que não produza algum tipo de informação [...].

3.4. SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Um sistema de informação constitui de inúmeros conceitos. Há uma definição


que é destacada por Foina (2001) que, “Entende-se como Sistema de
Informação a integração de todos os recursos tecnológicos e organizacionais
que manipulem (capturem, processem e distribuam) as informações em uma
organização”.

Segundo Chiavenato (2002)


Sistema de Informação é um conjunto de elementos
independentes, logicamente associados, para que sua
37

interação seja gerada informações necessárias à tomada de


decisões e seus objetivos específicos variam de uma empresa
para outra. Um sistema de informação deve identificar e
envolver toda uma rede de fluxos de informações para ser
projetado para cada grupo de decisões. A ênfase deve ser
colocada na necessidade de informações e não no uso da
informação, como sempre se faz.

Há uma definição que é destacada por Rezende (2003) que, “sistema de


informação são relatórios de determinados sistemas ou unidades
departamentais, entregues e circulados dentro da empresa, para uso dos
componentes da organização”.

Mello (1999) acrescenta que, “sistema de informação é todo e qualquer sistema


que tem informações como entrada visando gerar informações de saída”.

Para Vidal (1995, p.14);

Os sistemas de informação, em geral, são utilizados para


orientar a tomada de decisão em três níveis diferentes na
administração de uma empresa: o operacional, o tático (ou
gerencial) e o estratégico. O nível operacional envolve
decisões pelas quais o administrador consegue que atividades
específicas sejam executadas de modo eficaz e eficiente. Já o
nível tático envolve decisões pelas quais o administrador
assegura que os recursos são obtidos e usados de modo eficaz
e eficiente para que as metas da empresa sejam atingidas,
Finalmente, o nível estratégico envolve as decisões ligadas à
definição ou mudança dos objetivos da empresa, identificação
dos recursos que deverão ser usados para atingir estes
objetivos e políticas para aquisição e uso destes recursos.

Segundo Rezende (2003 p. 63): “os Sistemas de Informação,


independentemente de seu nível ou classificação, tem como maior objetivo
auxiliar os processos de tomada de decisões na empresa”. Se não atender a
esse objetivo, sua existência não terá significativa para a empresa.

Vidal (1995), explica que;

Os softwares utilizados em pequenas e médias empresas são


mais estruturados e não dependem do estilo do tomador de
38

decisão, consequentemente, são mais fáceis de serem


construídos e utilizados pelas empresas. Acrescenta que um
sistema de informação eficaz deve satisfazer os seguintes
requisitos:

· Produzir as informações realmente necessárias,


confiáveis, em tempo hábil e com custo condizente, atendendo
aos requisitos operacionais e gerenciais de tomada de
decisões a que tais informações devem suprir;

· Ter diretrizes capazes de assegurar o atendimento dos


objetivos de maneira direta, simples e eficiente;

· Integrar-se à estrutura da organização e auxiliar na


coordenação entre as diferentes unidades organizacionais
(departamentos, divisões e diretorias) por ele interligadas;

· Ter um fluxo de procedimentos (internos e externos ao


processamento) racional, integrado, rápido e de menor custo
possível;

· Contar com dispositivos de controle interno que garantam


a confiabilidade das informações de saída e adequada
proteção aos dados controlados pelo sistema;

· Ser simples, seguro e rápido em sua operação.

Segundo O’Brien (2004)

Um Sistema de Informação é um sistema que recebe recursos


de dados como entrada e os processa em produtos de
informação como saída. Um Sistema de Informação depende
dos recursos humanos (os usuários finais e especialistas em
Tecnologia de Informação), de hardware (máquinas), software
(programas), dados (banco dedados e bases de conhecimento)
e redes (meios de comunicações e apoio de redes) para
executar atividades de entrada, processamento, produção,
armazenamento e controle que convertem recursos de dados
em informações, estes são os cinco recursos básicos do
sistema de informação. Uma importante atividade do sistema
de informação é o controle de seu desempenho. Um sistema
de informação deve produzir feedback sobre suas atividades
de entrada, processamento, saída e armazenamento.

Segundo Rezende (2003, p. 65) “vive-se o momento da informação, cada vez


mais ágil, mais democratizada, sem barreira de distância (devidos aos recursos
tecnológicos) e como fonte geradora de negócios”.
39

No fundo, o sistema de informação é à base do processo decisório da


organização.

3.4.1. Informatizar Aumenta A Lucratividade Da Empresa

A informatização é um elemento vital e estratégico e um instrumento de


lucratividade da operação porque permite o tratamento adequado de problemas
complexos de controle de fraudes, o controle de custos, além de outros fatores
como o próprio despreparo da mão de obra, que afeta o mercado.

As principais restrições à informática no setor: custo elevado, a necessidade de


mão de obra especializada e a falta de uma definição clara de como aplicar os
métodos e modelos de administração no novo ambiente informatizado.

Para O’BRIEN (2004);


O sucesso de um sistema de informação não deve ser medido
apenas por sua eficiência em termos de minimização de custo,
tempo e uso de recursos de informação, o sucesso também
deve ser medido pela eficácia da tecnologia da informação (TI)
no apoio as estratégias de uma organização, na capacitação
de seus processos empresariais, no esforço de suas estruturas
e culturas organizacionais e no aumento no valor comercial do
empreendimento. O sistema de informação pode era mal
administrado e mal aplicado, de forma a criar um fracasso
tecnológico e, também, comercial.
40

As receitas e despesas poderão ser bem controladas. Relatórios de projeções


podem antecipar a disponibilidade de caixa subsidiando aplicações ou
empréstimos. As tarefas burocráticas são substancialmente reduzidas. Gráficos
de receitas e despesas por departamento são importantes instrumentos da
administração. A emissão de mapas de controle, gráficos etc., resultam da
operação e não mobiliza funcionários específicos, nem requer mão de obra
especializada.

3.4.2. Melhorias Nos Processos Empresariais Com O Uso Da Tecnologia

A necessidade de tornar os processos empresariais confiáveis, versáteis,


eficiente e eficaz, fez com que as empresas buscassem a solução na
tecnologia da informação, com o objetivo de melhorar o desempenho das
atividades e por consequência auxiliar na reengenharia dos processos que
forem necessários.

Para Oliveira D. (2004),


O executivo deve se lembrar que o Sistema de Informação
Gerencial (SIG) é um sistema feito para fornecer informações
seguras para a tomada de decisões, que resultem nos
objetivos estabelecidos. O SIG pode trazer uma alavancagem
para a empresa altamente significativa, podendo trazer o
tratamento e o resultado da atividade referida da empresa.
Assim, verifica-se que o SIG tem uma elevada importância nas
empresas.

Vamos descrever algumas dessas importâncias segundo Oliveira (2004):

§ Melhoria nos acessos às informações;

§ Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;

§ Melhoria nas tomadas de decisões, devido às informações mais


rápidas e precisas;

§ Fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões;


41

§ Melhor interação com os fornecedores;

§ Aumento do nível de motivação das pessoas envolvidas;

§ Redução de funcionários em atividades burocráticas;

§ Outros mais benefícios.

Com a melhoria dos processos empresariais, as organizações podem reduzir


custos, melhorar a qualidade e atendimento ao cliente, além de possibilitar a
oferta de novos serviços e produtos.

Toda essa mudança de cenário faz com que as empresas consigam expandir
seus negócios para novos mercados, sempre apoiados no auxilio das
tecnologias da informação.

3.5. PLANEJAMENTO

Planejar é uma das tarefas mais importantes em nossa vida. O sucesso ou


fracasso de ação na vida é fundamentalmente baseado em planejamento, não
muito diferente, no mundo corporativo, as empresas em um ambiente
extremamente competitivo onde é preciso apresentar respostas rápidas ás
demandas do mercado, com preços competitivos e qualidade certificada.

Para Oliveira (2007) “o planejamento é um processo sistemático e constante de


tomada de decisões, onde os resultados das decisões tomadas deverão
aparecer futuramente”.

Através de planejamento, a empresa poderá prever com antecedência


eventuais problemas que venham a surgir no caixa, estipulando prazos em que
realmente possam honrar com seus compromissos.

Gitman (1997, p.588) menciona;


42

O planejamento financeiro é um dos aspectos importantes para


funcionamento e sustentação de uma empresa, pois fornece
roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na
consecução de seus objetivos. Dois aspectos-chave do
planejamento financeiro são o planejamento de caixa e de
lucros. O primeiro envolve o planejamento do orçamento de
caixa da empresa; por sua vez, o planejamento de lucros é
normalmente realizado por meio de demonstrativos financeiros
projetados, os quais são úteis para fins de planejamento
financeiro interno, como também comumente exigidos pelos
credores atuais e futuros.

Para Masakazu (1997, p. 23),

Analise, planejamento e controle financeiro consistem em


coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa,
por meio de dados financeiros, bem como determinam o
volume do capital financeiro.

De acordo com Lemes (2002, p.243),

O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o


modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados.
Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve
ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa
demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de
incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com
grande antecedência.

Para Braga (1992, p.230), o planejamento financeiro compreende a


programação avançada de todos os planos da administração financeira e a
integração e coordenação desses planos com os planos operacionais de todas
as áreas da empresa.

O planejamento se faz necessário em todas as atividades da empresa, mas


principalmente nas atividades da área financeira, uma gestão financeira eficaz
tornou-se atualmente um fator crítico de sucesso.

Oliveira (2007) menciona três tipos de planejamento: o estratégico que é


utilizado para tomadas de decisões de longo prazo, o tático para decisões de
43

curto prazo e por fim o planejamento operacional responsável pelas decisões


operacionais de curtíssimos prazos.

Neste contexto, planejamento financeiro é o processo formal que conduz a


administração da empresa a acompanhar as diretrizes de mudanças e a rever,
quando necessário, as metas já estabelecidas.

3.6. GESTÃO FINANCEIRA

A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos


que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras
da empresa. O objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados
apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da
geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais.

Gitman (2004, p. 4) menciona;

A administração financeira preocupa-se com as tarefas do


administrador financeiro na empresa. Os administradores
devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer
tipo de empresa – financeiras e não financeiras privadas e
públicas grandes e pequenas, com ou sem fins lucrativos.

Santos (2001) comenta que nas médias e pequenas empresas a grande parte
do tempo do gestor financeiro é destinada à solução de problemas de capital
de giro, como financiamento de estoques, gerenciamento da inadimplência de
clientes e administração das insuficiências de caixa.

Segundo Ross, Westerfield e Jaffe (2009, p.26) “a tarefa mais importante de


um administrador financeiro seja criar valor nas atividades de investimento,
financiamento e gestão de liquidez da empresa”.

Gitman (2004, p. 4) completa que:


44

Os gestores financeiros desempenham as mais diversas


tarefas financeiras, tais como planejamento, concessão de
créditos a clientes, avaliação de projetos de investimento e
captação de fundos para financiar as operações da empresa.

Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação


da empresa. Registros adequados permitem análises e colaboram com o
planejamento para aperfeiçoar resultados.

No entanto, é muito comum que empresas deixem de realizar uma adequada


gestão financeira.

3.7. CONTABILIDADE FINANCEIRA

Contabilidade Financeira: condicionada às imposições legais e aos requisitos


fiscais. É obrigada a seguir as normas e os dispositivos legais, que facilitam o
posterior trabalho da auditoria, mas que podem mascarar e distorcer o uso da
informação no processo de tomada de decisão empresarial. Contabilidade
Financeira preocupa-se com o usuário externo da informação, como o Fisco,
bancos, credores ou acionistas minoritários. LEAL BRUNI E FAMÁ (2006)

3.8. CONTABILIDADE GERENCIAL

A contabilidade gerencial é voltada para a administração de empresas, objetiva


gerar informações úteis ao processo de gestão empresarial. Não se condiciona
a imposições legais; tem o objetivo único de fornecer subsídios para o
processo de tomada de decisões. Leal Bruni e Famá (2006).

Para Iudicibus, (1998, p. 21);


45

A Contabilidade Gerencial pode ser caracterizada,


superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias
técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados
na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na
análise financeira e de balanços etc., colocados numa
perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou
numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de
maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo
decisório.

De acordo com Crepaldi, (2007);

A Contabilidade Gerencial é considerada um ramo da


Contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos
administradores de empresas no auxílio de suas funções
gerenciais, voltadas à melhor utilização dos recursos
econômicos da empresa, através de um adequado controle dos
insumos efetuado por um sistema de informação gerencial.

Na definição de Atkinson Et Al (2000);

A Contabilidade Gerencial é considerada uma das fontes


primárias para tomadas de decisões e de controle nas
empresas, que tem como processo identificar, mensurar,
reportar e analisar informações sobre os eventos
econômicos das empresas, direcionados às necessidades
dos indivíduos internos da empresa, aos funcionários e
administradores; bem como orientar decisões
operacionais, de investimentos e financeiras.

Qualquer entidade, de microempresa e grandes corporações, tem a


possibilidade de implantar um sistema de informação, cabendo ao contador
torná-lo gerencial, incorporando os dados quantitativos necessários à
mensuração e análise da empresa. (Crepaldi, 2007).

3.8.1. PRINCIPAIS FERRAMENTAS DA CONTABILIDADE GERENCIAL

3.8.2. Orçamento

Para Padoveze (2008);

O orçamento é a ferramenta de controle por excelência de todo


o processo operacional da empresa, pois envolve todos os
setores da companhia, ou seja, é um plano de ação que ajuda
na coordenação e implementação de um plano, processando
dados constantes do sistema de informação contábil de agora,
46

introduzindo dados previstos para o próximo exercício, com


suas devidas alterações.

O orçamento deve reunir diversos objetivos empresariais, na busca da


expressão do plano e controle de resultados. Estabelece e coordena objetivos
para todas as áreas da empresa, de forma tal que todos trabalhem em conjunto
em busca de resultados positivos.

3.8.3. Técnicas De Análise De Investimentos

De acordo com MIOTTO E LOECKYI, (2008);

São consideradas técnicas de análise de investimento análises


horizontais e verticais; indicadores financeiros e econômicos
onde se verificam o índice de liquidez, endividamento e
rentabilidade, a análise da taxa de retorno sobre investimentos
como margem de lucro e giro do ativo e também a análise das
demonstrações de origens e aplicações de recursos.

3.8.4. Fluxo De Caixa

Para Lacerda, (2006);

O fluxo de caixa é o relatório mediante o qual se obtém as


entradas e saídas de caixa, mediante a qual a empresa terá
capacidade de verificar os pagamentos por determinado
período, verificando se há possibilidade de investimentos, e
qual a melhor data para se programar determinada compra,
enfim, é o orientador da empresa para suas tomadas de
decisão.

3.9. FLUXO DE CAIXA

3.9.1. Conceito

Um instrumento gerencial é aquele que permite apoiar o processo decisório da


organização de maneira que ela esteja orientada para os resultados dos
pretendidos.

Segundo Santos (2010, p. 57), “o fluxo de caixa é um instrumento de


planejamento financeiro que tem por objetivo fornecer estimativas da situação
de caixa da empresa em determinado período de tempo à frente”.
47

3.9.2. Principais Objetivos

De acordo com ZDANOWICZ (2004) pode-se considerar proporcionar o


levantamento de outros objetivos para a elaboração de fluxo de caixa,
abordando os principais:

Proporcionar o levantamento de recurso financeiro necessários


para a execução do plano geral de operações; Empregar, da
melhor forma possível, os recursos financeiros disponíveis na
empresa; Planejar e controlar os recursos financeiros da
empresa, em termos de ingressos e desembolsos de caixa;
Pagar as obrigações da empresa na data do vencimento;
Buscar o perfeito equilíbrio entre ingressos e desembolsos de
caixa da empresa; Verificar as fontes de crédito que oferecem
empréstimos menos onerosos, em caso de necessidade de
recursos pela empresa; Evitar desembolsos vultosos pela
empresa, em época de baixo encaixe; Desenvolver o controle
dos saldos de caixa e dos créditos a receber pela empresa;
Permitir a coordenação entre os recursos que serão reservados
em ativo.

De acordo com Santos (2010, p. 59), “os principais fatores determinantes que
forma todo fluxo de caixa são o prazo de cobertura, sua utilização e a
disponibilidade de recursos humanos e materiais a serem alocados a sua
implantação e operação”.

Dentre os mais importantes objetivos do fluxo de caixa destacam-se baixo:


· Facilitar a análise e o calculo na seleção das linhas de crédito a serem
obtidas junto às instituições financeiras;
· Programar os ingressos e os desembolsos de caixa, de forma criteriosa,
permitindo determinar o período em que deve ocorrer carência de recursos
e o montante, havendo tempo suficiente para as medidas necessárias;
· Permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as
disponibilidades de caixa, evitando o acúmulo de compromissos em época
de pouco recurso; Determinar quanto de recursos próprios à empresa
48

dispõe em dado período, e aplica-los de forma mais rentável possível, bem


como analisar os recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da
empresa;
· Proporcionar o intercâmbio dos diversos departamentos da empresa com a
área financeira;
· Desenvolver o uso eficiente e racional do disponível;
· Financiar as necessidades sazonais da empresa;
· Providenciar recursos para atender aos projetos de implantação, expansão,
modernização comercial da empresa;
· Fixar o nível de caixa, em termos de capital de giro;
· Auxiliar na análise dos valores a receber e estoques, para que se possa
julgar a convivência em aplicar nesses itens ou não;
· Verificar a possibilidade de aplicar possíveis excedentes de caixa;
· Estudar um programa saudável de empréstimos ou financiamentos;
· Analisar a convivência de serem comprometidos os recursos pela empresa;
· Participar e integrar todas as atividades da empresa, facilitando assim os
controles financeiros.

Segundo Santos (2010, p.57), “as projeções de caixa da empresa têm várias
finalidades. A principal delas é informar à capacidade que a empresa tem para
liquidar seus compromissos financeiros a curto e longo prazo”.

O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades


desenvolvidas, bem como as operações financeiras que são realizadas
diariamente, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que
representam o grau de liquidez da empresa.

3.9.3. Importância
49

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa deve focalizar os recebimentos e


pagamentos em termos de caixa e deve analisar as variações nos saldos e
aplicação de caixa.

Conforme Gitman (1997:586), apud de Campos Filho,

O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem


ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para
sustentar as operações ou quanto se necessitará de
financiamentos bancários. Empresas que continuamente
tenham falta de caixa e que necessitem de empréstimos de
última hora poderão perceber como é difícil encontrar bancos
que as financie.

Segundo Campos Filho (1.999) “os administradores, contadores, os gestores


precisam ter informações confiáveis, de fácil entendimento, que estejam
disponíveis em tempo hábil”.

O feeling do empresário precisa ser completado com o que dizem os números


gerados pelos controles, precisam acompanhar os acontecimentos no mundo e
principalmente no Brasil, avaliando sua influência no segmento dos negócios e
financeiro.

De acordo com Marion (2008);

Todo mundo tem seu fluxo de caixa. Por mais simples que uma
pessoa seja, ela tem de memória quanto entrou de dinheiro no
mês e quanto saiu quanto foi gasto. Até uma criança que
ganha mesada sabe seu fluxo financeiro.

Para Crepaldi (2003) o fluxo de caixa serve para o administrador assegurar o


equilíbrio financeiro da empresa, ou seja, fazer com que a empresa consiga
honrar suas obrigações assumidas.

Conforme Frezatti (1997 p.27);

Geração de caixa é algo fundamental na organização, em seu


estágio inicial, em seu desenvolvimento e mesmo no momento
de sua extinção. Toda teoria de finanças leva em conta isto.
Afinal, as decisões empresariais buscam, de alguma forma,
demonstrar a geração de caixa que possam trazer, seja um
projeto de investimento isolado, tendo seu mérito avaliado, ou
um caso de fusões e aquisições em que o EVA (Economic Vale
50

Added) seja identificada. Se isto é verdade, porque as


organizações se conformam em dispor de instrumentos que
apresentem elementos que são chamados de quase caixa? A
verdadeira resposta pode estar ligada a inúmeros requisitos,
muito embora, certamente, questões práticas ligadas a
sistemas de informações, enfoque de gestão e mesmo
formação dos gestores possam explicar individualmente as
razões.

Considerar o fluxo de caixa de uma organização um instrumento gerencial não


significa que ela vai prescindir da contabilidade e dos relatórios gerenciais por
ela gerados. Ao contrário, com o fortalecimento dos relatórios gerenciais
gerados pela contabilidade se pretende aliar a potencialidade do fluxo de caixa
para melhor gerenciar suas decisões.

Segundo Santi Filho (2004) é possível que uma empresa apresente lucro
liquido e um bom retorno sobre investimentos e ainda assim vá à falência. “O
péssimo fluxo de caixa é o que acaba com a maioria das empresas que
fracassam”.

“Muitas empresas vão à falência por não saberem administrar seu Fluxo de
Caixa”. (Matarazzo, 2003, p.363).

Segundo Henriksem (1982,p.109), apud de Campos Filho;

A necessidade de se desenvolver demonstrativos de fluxo de


caixa decorre do aumento da complexidade das atividades
operacionais que são as principais atividades geradoras de
receita da empresa.

Como dito anteriormente o fluxo de caixa é um ferramenta de controle e


planejamento de extrema importância para qualquer organização,
independentemente de seu porte e atividade fim.

Trata-se de considerar que o fluxo de caixa também deva ser arrolado com
instrumento que traga subsídios para o processo de tomada de decisões. Na
verdade, o simples reconhecimento disso já é um grande passo para que os
gestores do negócio possam dispor de informações adequadas.
51

3.9.4. O Fluxo De Caixa Como Ferramenta De Controle

Esta ferramenta possibilita aos gestores uma melhor visualização de suas


movimentações financeiras, sejam elas de curto, médio ou longo prazo. Com
isso, os processos para tomada de decisão e análise da situação econômica e
financeira da organização tende a ficar mais clara e precisa.

Segundo Santos (2010, p. 64);

O fluxo de caixa é um receptor dos dados financeiros gerados


por todas as áreas da empresa. Projeções de recebimentos de
vendas e pagamentos de compras, pessoal, serviços de
terceiros, juros, impostos, receitas e gastos diversos são
informações importadas pelo fluxo de caixa.

Contudo, é importante manter-se o controle sobre as informações e dados


financeiros, afim de que a empresa possa buscar soluções para programação
financeira ou até mesmo de aplicação de recursos tendo como base os dados
fornecidos pelo fluxo de caixa.

O fluxo de caixa possibilita ao gestor uma visão mais ampla e realista da


situação financeira da organização, mas precisa ser gerida de forma eficaz e
planejada.

Para Crepaldi (2003) o fluxo de caixa serve para o administrador assegurar o


equilíbrio financeiro da empresa, ou seja, fazer com que a empresa consiga
honrar suas obrigações assumidas.

Esta interação proporciona aos gestores maior capacidade de visualização da


realidade da empresa para aperfeiçoar a aplicação de capital próprio ou de
terceiro na empresa, proporcionando maior retorno sobre o investimento.

A demonstração do fluxo de caixa (DFC) é de grande utilidade


interna na empresa, a DFC indica a origem de todo o dinheiro
52

que entrou no caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro


que saiu do caixa em determinado período, e ainda, o
Resultado do Fluxo Financeiro. A DFC irá indicar-nos o que
ocorreu no período, em termos de saída e entrada de dinheiro
no caixa e o resultado deste fluxo. Também propicia ao gerente
financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro,
através do planejamento financeiro, o gerente saberá o
montante certo em que precisará adquirir empréstimos para
cobrir a falta (insuficiência) de capital, porém, só através do
conhecimento do passado, se poderá fazer uma boa projeção
de fluxo de caixa para o futuro (próxima semana, mês, ano,
etc.). (DEMONSTRAÇÃO..., 2006, p.1)

Já podemos elaborar orçamentos de caixa para, pelo menos, três meses. Isso
custa pouco e traz bons benefícios, por permitir visualizar com antecedência as
necessidades financeiras.

Para as empresas é extremamente importante ter este tipo de controle, pois só


assim poderão planejar coordenar e definir diretrizes do seu negócio para obter
melhores condições no seu mercado de atuação.

3.9.5. A Integração Do Fluxo De Caixa Com Os Demais Setores

A integração do fluxo de caixa deve ser estendida a todos os setores da


organização e não somente se apreender ao setor financeiro e de compras.

Para Forni (2006)

O principal objetivo do fluxo de caixa é a visão geral de todas


as atividades (entradas e saídas) diárias, assim tem-se uma
visão das disponibilidades, representando o grau de liquidez da
empresa.

A seguir veremos a descrição de algumas áreas, políticas e processos


relevantes e também impactantes para a elaboração do fluxo de caixa.
53

· Área De Produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos


produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De forma
idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa.

· Decisões De Compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a


existência de saldos disponíveis de caixa. Em outras palavras, deve haver
preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se
os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles
estabelecidos para recebimento das vendas;

· Políticas De Cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar


recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa,
constituem-se em importante reforço de caixa;

· Área De Vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial,


deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e
hábitos de pagamento dos clientes, de maneira não pressionar
negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendável que
toda decisão envolvendo o departamento de vendas deve ser tomada
somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os
resultados de caixa como prazo de cobrança, despesas com publicidade e
propagandas.

· Área Financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento,


de forma que os desembolsos necessários ocorram juntamente à geração
de caixa da empresa.

Segundo Silva (2008),

O fluxo de caixa é de fundamental importância para a empresa,


pois é um instrumento que serve de sinalização aos meios
financeiros dos negócios, mostrando que para manterem os
54

negócios em operação, as empresas devem liquidar suas


dívidas corretamente nos prazos estabelecidos, devendo
apresentar o respectivo saldo em caixa no momento dos
vencimentos.

3.10. CONCLUSÃO

A pesquisa realizada para elaboração do estudo temático dará sustentação as


análises e observações feitas sobre a gestão financeira e operacional da
empresa Contato Engenharia e Construções Ltda (Ponto do Imóvel), viabilizará
as propostas e ações indicadas, permitindo identificação e utilização dos
recursos que geram conhecimento estratégico dentro da empresa.

Este estudo temático será de grande importância para elaboração das


propostas e sugestões, bem como as considerações finais.
55

4.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS

4.1. CONCLUSÃO

A análise da empresa Contato Engenharia e Construções Ltda (Ponto do


Imóvel) evidência através do diagnóstico que necessita passar por um
processo de reformulação no seu sistema administrativo e financeiro devido à
carência de um setor financeiro bem estruturado.

A empresa não possui uma ferramenta eficaz no controle financeiro, podendo


assim a qualquer momento cair em um desfalque de caixa em consequência do
seu endividamento. A falta de analise e controle diariamente do fluxo de caixa;
faltam análises de investimento; a empresa precisa melhorar a política de
compras para minimizar custos e aumentar os lucros.

Em relação à estrutura organizacional podemos verificar que será necessário


passar por uma mudança cultural. Constata-se que as características foram
difundidas e consolidadas através da cultura organizacional criada pelos
gestores.

É importante despertar a consciência dos empreendedores para a continuidade


de seus negócios, com as ferramentas e conceitos apresentados neste
trabalho, sendo possível o maior controle do andamento e resultados da
empresa, evitando-se assim, seu fechamento ou endividamento por falta de
planejamento e controle das finanças.

Acreditamos que, de acordo com o exposto no diagnóstico, a empresa Contato


Engenharia e Construções Ltda possui todas as condições de alterar o atual
quadro em que se encontra, fundamentalmente em função das recomendações
propostas não exigirem investimentos expressivos. Algumas das discursões e
questões aqui levantadas poderão servir como base para adoções de
mudanças futuras também em outras áreas.
56

Com implementação das recomendações propostas, espera-se que a Empresa


obtenha melhorias substanciais, para continuar atuando com eficácia e
eficiência no mercado, visando os seus objetivos. As sugestões apresentadas
não esgotam o assunto, mas podem servir como ponto de partida.
57

4.2. RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES

Após descrita a situação atual dos problemas detectados, será apresentado um


plano de recomendações básicas que visa, a partir das prioridades a serem
estabelecidas com a Direção da empresa Contato Engenharia e Construções
Ltda (Ponto do Imóvel) para minimizar ou solucionar as falhas existentes.

O plano de recomendações que se sugere não será separado por subsistemas,


uma vez que a implementação das alternativas poderá abranger mais de uma
área da organização. Sendo assim, relacionamos abaixo algumas das
sugestões a serem implementadas.

· Agilizar o processo de informatização da empresa;


· Melhoria nos acessos ás informações;
· Implantar um sistema de informações financeiras, que subsidiará a análise
de desempenho e processo decisório; viabilizando o controle do fluxo de
caixa, melhor controle nas entradas e saídas de dinheiro, contribuindo de
forma significante na elaboração do orçamento e também para a tomada de
decisão em relação à compra de ativo circulante para a empresa e até
mesmo a aquisição de imobilizados;
· Implantar fluxo de caixa como instrumento gerencial a ser utilizado para
tomada de decisões que envolvam gastos e/ou investimentos financeiros.
· Com as informações geradas pelo sistema financeiro a empresa poderá
analisar a seleção das linhas de crédito a serem obtidas junto às instituições
financeiras.

Dentre as proposições de melhorias aqui indicadas, algumas podem ser


colocadas em prática de forma rápida e imediata, dependendo apenas de
breve reunião com os gestores e com os sócios da empresa para aprovação.
58

5.0. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ATKINSON, Anthony A.; BANKER, Rajiv D., et al. Contabilidade gerencial.


São Paulo: Atlas, 2000, p. 36, p. 45 e p. 67.

BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São


Paulo: Atlas,1996. p.18.

BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira.


São Paulo: Atlas,1992. p.230.

CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa: uma


ferramenta indispensável para administrar sua empresa. São Paulo: Atlas.
1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.


p.570-573.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Contabilidade gerencial, teoria e prática. 3ª ed.


São Paulo: Atlas, 2007.

CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade. 4.ed. São


Paulo: Atlas,

FORNI, Luís Fernando. Gestão financeira. São Paulo: ABRAMGE/Centro


Universitário São Camilo, 2006. p.14-24.

FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa Diário. Como dispor de um


instrumento fundamental para o gerenciamento do negócio. São Paulo:
Atlas. 1997.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7.ed. São


Paulo: Harbra, 1997.

GITMAN, Lawrence Jeffrey. Princípios de Administração Financeira. 10° ed.


IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas,
1998, p.21.

LACERDA, Joabe Barbosa.: A Contabilidade como ferramenta gerencial na


gestão financeira das micros, pequenas e médias empresas (MPMES):
necessidade e aplicabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade (RBC). Ano
XXXV, nº 160, Julho/Agosto 2006, p.46.

LEAL BRUNI, Adriano. FAMÁ, Rubens. A Contabilidade Empresarial com


aplicações na HP12c e Excel: Volume 3 São Paulo: Editora Atlas S.A., 2006.
59

LEMES JUNIOR, Antonio Barbosa, CHEROBIM, Ana Paula, RIGO, Cláudio


Miessa. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas
brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 8ª Edição São Paulo: Atlas.


2008.

MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica


e gerencial. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.363.

MELO, Ivo Soares. Administração de sistemas de informações. São Paulo:


pioneira Thomson, 1999. 178 p.

MIOTTO, Neivandra; LOECKYI, Jéferson. A importância da contabilidade


gerencial na tomada de decisão nas empresas. UNICENTRO – Revista
eletrônica Lato Sensu. 5ª ed. 2008, p. 4 - 6.

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação: e as decisões gerenciais na


era da internet. São Paulo: Saraiva, 2004. p.8-31, 185.

OLIVEIRA, Dijalma de Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico:


Conceitos e Metodologia e Práticas. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico:


conceitos metodologia práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistemas de informações


gerenciais: estratégicas, táticas e operacionais. 9.ed. São Paulo: Atlas,
2004. p.39-43.

PADOVEZE, Clovis Luis. Contabilidade gerencial- Um enfoque em sistema


de informação contábil. 5ª ed. São Paulo, Atlas, 2008.

ROSS, Stephen A., WERTERFIELD, Randolph W., JORDAM, Bradford D.


Princípios de administração financeira; tradução Antonio Zoratto
Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1998.

SANTI FILHO, Armande de. Análise do Demonstrativo de Fluxo de Caixa.


2004

SANTOS, Edno Oliveira de. Administração Financeira da Pequena e Média


Empresa. São Paulo: Atlas, 2001.

SILVA, José Pereira da. Analises Financeiras das Empresas. 9° ed. São
Paulo: Atlas, 2008.

ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de Caixa: uma decisão de planejamento


e controle financeiro. 10ª. ed. Porto Alegre: Saga Luzzatto, 2004.

Você também pode gostar