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Objetivos de aprendizagem
• Entender que a Análise de Negócios em uma organização só possui sentido
se objetivar a geração de valor.
• Conhecer alguns princípios norteadores na Análise de Negócios.
• Entender os pressupostos no tratamento de dados das organizações
visando geração de informações pertinentes.
• Entender que a Análise de Negócios realizada com correção pode oferecer
vantagens competitivas significativas para as organizações.
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Introdução
Análise de negócios é mais do que interpretação de informações internas ou ex-
ternas de uma organização. Ela trata sobre como conduzir a informação para agregar
valor econômico real. Entretanto, para chegar a esse resultado, é necessário passar
por uma mudança na filosofia da gestão e se concentrar na criação de valor.
Criação de valor, ou agregação de valor, pode ser interpretada como o aumento da
lucratividade em função de alteração de processos ou incorporação de novas tecno-
logias. Mas também pode ser interpretada como melhoria na satisfação dos usuários
de uma Sistema de Saúde ou na melhoria da aprendizagem escolar em uma institui-
ção de ensino.
O poder da análise de negócios nas organizações é que ela pode auxiliar na re-
solução de uma série de problemas, desde que os dados estejam disponíveis e se-
jam convertidos em informações relevantes. Por exemplo, saber que certos clientes
preferem ser contatados via SMS acarreta em maiores e melhores taxas de resposta.
Mas para chegar a essa informação e convertê-la em uma ação que gera bons resul-
tados é necessário passar pela análise.
Outro ponto importante é que a análise de negócios permite que um mesmo pro-
blema seja solucionado de inúmeras formas. Saber o que fazer com a informação ob-
tida agrega valor e aumenta a vantagem competitiva da organização.
Lembre-se:
A partir desse primeiro passo, é possível usar estatísticas¹ para isolar fatores que le-
vam ao sucesso financeiro ou organizacional, direcionar os processos para melho-
rar o desempenho, e voltar às análises para prever o que pode acontecer no futuro,
otimizando e alocando melhor os recursos de acordo com os objetivos traçados.
As possibilidades de melhorias ou disrupturas são infinitas e a análise de negócios
permite a melhoria contínua e a diferenciação competitiva. Outras quatro ações
devem ser consideradas para a aplicação da análise de negócios e geração de infor-
mações com real valor.
Automatização
Gastamos muito tempo em tarefas desnecessárias e devemos identificar as ativida-
des que podem ser ou não automatizadas. Quando falamos de produtividade, a au-
tomação de processos repetitivos, rotineiros e que não geram valor é essencial para
alocar o tempo em atividades que envolvem criatividade e reflexão.
Estatística é a ciência que se utiliza nas teorias probabilísticas para explicar a frequência
da ocorrência de eventos, tanto em estudos observacionais quanto em experimentos
para modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou possibilitar a previsão
de fenômenos futuros, conforme o caso.
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Flexibilidade e estruturação
O alcance do equilíbrio entre flexibilidade e estruturação em uma equipe é a chave
para um ambiente inovador e eficiente ao mesmo tempo. Para isso, pode-se permitir
mais flexibilidade durante momentos de experimentação e descoberta, migrando
para a definição de padrões e estruturas durante a execução das soluções.
Exclusão de gargalos
A aplicação da análise de negócios envolve o trabalho simultâneo de diversas pesso-
as e atividades, portanto, é preciso conhecer os pontos que podem ficar sobrecarre-
gados para evitar gargalos e interromper o fluxo de toda a cadeia. Para isso, otimize
as áreas corretas. Com base na inteligência de mercado, também é possível saber
o que pode ser feito para melhorar os processos e fluxos, ajustando expectativas e
realidade.
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Quantidade de dados
Para análise de negócios, é melhor ter
muitos dados do que poucos. Além
de volátil, uma vez que um dado não é
capturado, ele não poderá mais ser re-
tomado. Portanto, na dúvida, armazene
os dados gerados, principalmente os de
histórico. Para armazená-los, uma solução
pode ser encontrar alternativas de baixo
custo para dados que não são extrema-
mente valiosos, mas que, ainda assim,
não devem ser descartados. Não há nada
pior do que querer fazer uma previsão e
não ter dados históricos o suficiente para
chegar a um cenário mais preciso.
Simplicidade
A complexidade é inimiga da eficiência.
Mesmo que a inovação esteja em fazer
algo diferente, isso não significa que
precise ser complexo. Processos e ativi-
dades mais complexas geram custos e
demandam mais tempo para serem efe-
tuadas do que as mais simples, portanto,
por mais que a primeira solução pareça
complexa, trabalhe para chegar no mo-
delo mais simples e eficaz possível. Uma
forma de manter processos mais simples
é fazer, primeiro, com que eles funcio-
nem e, depois, que se tornem mais sofis-
ticados. Os processos mais avançados e
complexos são inúteis se atrasam a cria-
ção de valor real para o negócio.
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Dados dinâmicos
Conhecer o panorama de como o merca-
do está, por exemplo, não significa saber
como ele estará no futuro. Com base em
dados atuais, e sabendo dos padrões
existentes, a organização consegue pre-
ver o que pode acontecer, melhorar seus
planejamentos e a tomada de decisões.
Ter conhecimento de dados estáticos é
importante, mas uti lizar dados dinâmicos
oferece uma nova percepção sobre o que
está sendo analisado. Ao entender qual é
um comportamento normal, as organiza-
ções conseguem detectar mudanças assim
que elas acontecem e agir mais pronta-
mente.
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Vantagem competitiva
A análise de negócios pode levar a uma vantagem competitiva de longo prazo.
Isso acontece porque tomar decisões melhores e embasadas em informações rele-
vantes e que agregam valor, com base na análise de negócios, conduz a melhores
resultados. Organizações mais inteligentes e conscientes do que está acontecendo
tendem a ser mais bem-sucedidas.
A aplicação da análise de negócios gera uma série de benefícios, mas também propor-
ciona alguns desafios. Estrategicamente, a análise de negócios possibilita a diferencia-
ção e a mudança. Com isso em mente, é tentador abordá-la como uma série de pa-
drões e processos bem definidos.
No entanto, não podemos entender a análise de negócios como uma resposta pron-
ta e válida para todas as organizações. A sua aplicação vai depender de cada caso,
de cada área de atuação no mercado, retomando a máxima de que o que funciona
para uma organização pode não funcionar para outras.
Muitas vezes, a prática da análise de negócios nas organizações é como tentar mon-
tar um quebra-cabeças com peças que se movem constantemente. Para chegar aos
resultados esperados, essa prática requer envolvimento de analistas de informação
(trazem a resposta), responsáveis pelo negócio (transformam a resposta em um pla-
no de ação) e equipe de Tecnologia da Informação, ou TI (que deve implementar o
plano).
Por trás das pessoas envolvidas, há um cenário tecnológico complexo, que incorpora
sistemas de dados de diferentes fontes, ambientes analíticos e sistemas operacionais.
A coordenação e a execução da análise de negócios pode demandar o crescimento
das equipes e, consequentemente, isso pode levar à queda da eficiência.
Como adicional, devemos lidar a todo tempo com as decisões que são tomadas e,
apesar da quantidade e da qualidade de informações que temos, nem sempre as
decisões são realmente boas para o negócio. Isso acontece devido ao tempo escas-
so, às urgências que surgem durante os processos e à visão limitada, que tende a
buscar e gerar resultados locais em vez de resultados globais.
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Saiba Mais
Sobre organização e análise de dados visando Análise de Negócios
nas organizações, assista ao vídeo presente no seguinte link:
Em Resumo
Toda organização possui mais dados do que sabe usar e, muitas vezes, é difícil
trabalhar esses dados da melhor maneira, visando à geração de valor. Além
disso, a maioria das equipes tende a escolher a opção mais fácil: analisar os
dados que dominam e que costumam ser numéricos e não textuais, ignorando
uma série de dados armazenados. A Análise de Negócios, praticada com dados,
informações e conhecimento podem oferecer vantagem competitiva de longo
prazo para as organizações.
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Na ponta da língua
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Referências Bibliográficas
1. STUBBS, Evan. Delivering Business Analytics – Practical Guidelines for Best
Practice. John Wiley & Sons, Inc, 2013. ISBN: 9781118370568
Livro de Referência:
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