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CURSO DE GRADUAÇÃO: BACHARELADO EM

ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: SEMINÁRIO TEMÁTICO III
SEMESTRE DO CURSO: 2019.2
PROFESSOR(A): Samaira de Souza
ALUNA: Maria Valquiria da Conceição

ATIVIDADE I

PICOS-PIAUI
2019
REPLANEJAMENTO E METODO CONVAS
A inovação é algo inegável para empresas atuais e futuras. No entanto,
isso não significa ter apenas novas idéias, mas descobrir novas maneiras de
fazer as coisas. É até modificar ou reprojetar modelos de negócios e se adaptar
para obter melhores produtos e serviços.
O planejamento ou replanejamento dos negócios é a chave que abriu
novos modelos e mercados. É um processo que pode ser aprendido e repetido
para criar as condições certas e facilitar as empresas a crescer, prosperar e
evoluir diante do desafio da incerteza e da mudança.
Tudo o que foi exposto, exige enfrentar esses desafios de maneira
sistemática e inovadora e dedicar energia para "fazer", e não tanto para
"planejar" e "prever". Para isso, novas estruturas são necessárias para
gerenciar processos de inovação nas organizações, onde o erro deve ser
concebido como uma fonte de aprendizado e inspiração, onde você terá que
confiar no caos e se sentir confortável em ambientes de incerteza e mudanças
constantes.
O Replanejamento dos processos de negócios é uma prática crescente
em organizações nacionais e centrais na competitividade dos mercados
globais. Sob essa abordagem, as empresas são entendidas como redes de
compromissos entre pessoas com práticas de trabalho refinadas que permitem
uma coordenação impecável. O fluxo de trabalho é a ferramenta que permite o
redesenho dos processos e seu gerenciamento.
O replanejamento dos processos de negócios requer uma equipe de
pessoas com habilidades no campo dos negócios e da tecnologia da
informação, permitindo a otimização desejada. A partir do diagnóstico feito
anteriormente na identificação de práticas e procedimentos de trabalho,
podemos atuar na implementação consensual de novas práticas e fluxos de
processos que agreguem maior valor ao negócio, além de gerar níveis
crescentes de comprometimento na empresa.
Podemos valorizar em pelo menos três aspectos centrais o replanejamento de
processos:
Valor econômico: pelo que implica em melhoria e garantia de renda,
economia, evitando tarefas duplicadas e eliminação de gargalos.
Valor pragmático: tem a ver com o crescente desenvolvimento de novas
habilidades e habilidades, melhorias evidentes nas práticas de trabalho e a
oferta de padrões de impecabilidade nos serviços.
Valor simbólico: é a nova identidade gerada que permite à organização
projetar uma capacidade de executar com qualidade os serviços oferecidos. É
um ativo de primeiro nível.
Ferramenta de fluxo de trabalho
As ferramentas do tipo fluxo de trabalho oferecem suporte sólido ao
replanejamentode processos, projetando, implementando e monitorando
soluções de automação de processos, permitindo a integração com aplicativos
de software existentes na organização.
Também permite simular os processos atualmente em uso, projetar o
impacto do reprojeto, colocar novas versões em produção, monitorar processos
e fazer medições de fluxo de trabalho para várias atividades.
As funcionalidades básicas que um fluxo de trabalho deve fornecer são:
design de formulários eletrônicos, design do organograma da empresa, design
de fluxos de trabalho, identificação de mapas de processos, monitoramento
gráfico de processos, simulação gráfica, administração de versões de
processo, instalações Flobots (definem estágios executados por um aplicativo
treinado para este trabalho), arquitetura aberta e escalável e funcionalidade da
web.
A ferramenta de fluxo de trabalho deve, portanto, apoiar a coordenação
de ações dentro dos ciclos de trabalho, identificar os papéis, práticas e
promessas, os padrões de avaliação que permitem monitorar e avaliar a
qualidade.
Existem diferenças entre aqueles que foram responsáveis por melhorar
seus processos, embora concordem em fazer alterações na maneira de
executar os processos, alguns usam uma técnica de cima para baixo que
envolve mudanças radicais, para fazer melhorias drásticas no desempenho,
conhecidas como inovação de processo ou Reengenharia de Processos de
Negócios e outros usam uma técnica de baixo para cima, que envolve menos
intervenção, gerando melhorias incrementais nos processos existentes,
conhecidas como melhoria de processos de negócios.
O replanejamento dos processos de negócios refere-se a iniciativas para
fazer melhorias significativas no desempenho organizacional com base no
aumento da eficiência e eficácia dos principais processos de negócios,
independentemente da magnitude ou significado dessas mudanças. . A
característica mais marcante do replanejamento é seu foco no processo, a fim
de refletir uma mudança de paradigma na maneira como as organizações são
concebidas, isto é, do modelo funcional de controle hierárquico e distinções
verticais, para uma visão em que a integração horizontal entre funções é
enfatizada.
A chave para melhorar o desempenho do processo é reviver os
processos operacionais e administrativos. As tecnologias da informação (TI)
foram vistas como um ingrediente vital, mas, para obter benefícios
significativos, devem ser cuidadosamente analisadas e subordinadas a uma
revisão funcional do próprio processo.
Suas principais fases:
Primeiro.- É formada uma compreensão detalhada da situação problemática
chamada gráfico rico.
Segundo.- Liberte-se do mundo real e entre na área do puro pensamento
sistêmico. Não vendo como é o mundo, mas como poderia ou deveria ser, com
base em possíveis perspectivas relevantes.
Terceiro.- Compare esse mundo imaginário com a situação atual do problema,
a fim de fazer discussões construtivas que nos façam ver o que está errado e
nos permitam sugerir cursos práticos de ação para melhorar a situação.
O replanejamento dos processos de negócios é uma visão geral ampla
que inclui muitas iniciativas cujo objetivo comum é a melhoria dos processos
organizacionais multifuncionais. Esses processos são muito variáveis e cobrem
uma ampla variedade. Alguns se concentram fortemente no replanejamento do
sistema social do que outros. Eles diferem em sua ênfase no uso de
tecnologias da informação. Alguns são processos maduros e bem
estabelecidos que exigem apenas melhorias relativamente conservadoras,
enquanto outros envolvem um alto grau de inovação.
O método canvas foi desenvolvido em 2011 por Alexander Osterwalder e
Yves Pigneur no livro Generating Business Models, onde eles analisam os
diferentes tipos de modelos e qual é o melhor para usar em cada caso. Deve-
se notar que o livro se refere a uma nova economia em que o sistema produtivo
mudou e, portanto, também é necessário mudar a mentalidade: o mais
importante agora é criar valor para os clientes.
O Canvas Model é uma ferramenta para definir e criar modelos de
negócios inovadores que simplificam 4 grandes áreas: clientes, suprimento,
infraestrutura e viabilidade econômica em uma caixa com 9 divisões.
Principais elementos do Canvas Business Model (modelo de tela) Você precisa
preencher os 9 blocos com as características da empresa que deseja criar. Se
você perceber que isso custa um pouco no começo, é porque você não tem
seu modelo de negócios completamente definido e é por isso que é importante
criar um Modelo de Tela o mais rápido possível.
1 segmentos de mercado
Quem são seus clientes? Dependendo da empresa que você tem em
mente, os clientes podem ser de tipos diferentes. Por exemplo, em um meio de
comunicação, seus clientes serão seus leitores e as empresas que têm
publicidade em seu meio. É por isso que é tão importante definir seus clientes,
porque seu modelo de negócios e até mesmo seu produto podem variar
dependendo deles.
2 Proposta de valor
O que o diferencia de outras empresas, por que o cliente comprará seu
produto e não a concorrência. Você pode se diferenciar de outras empresas
desde que tenha uma vantagem competitiva, que pode ser de diferentes tipos:
vantagem de custo, vantagem de diferença de produto ou vantagem de
transação (acesso de seus clientes para comprar seu produto).
3 Canal
Como eles podem comprar seu produto? Você precisa levar em
consideração como vai distribuí-lo, especialmente se no seu modelo de
negócios você promete ser rápido.
4 Relacionamento com o cliente
Você precisa pensar se seus clientes precisam de um tratamento
personalizado e exclusivo, se haverá um relacionamento pessoal com eles ou
se você deseja ter autoatendimento ou será automatizado, por exemplo. Você
deve ter em mente que o relacionamento com seus clientes sempre deve ser
consistente com a mensagem da sua marca.
5 Fontes de renda
Você não precisa apenas pensar a que preço será bom vender seu
produto, mas o importante é saber o que seus clientes estão dispostos a pagar
por seu produto. Portanto, a fonte de renda deve permitir que a empresa seja
lucrativa, mas sempre pensando que deve ser consistente com o que o
consumidor pede.
6 Recursos Principais
Para o modelo de negócios funcionar, você precisa de uma série de
recursos físicos e intelectuais (como patentes ou direitos autorais), humanos e
financeiros dos quais você certamente precisará.
7 Principais atividades
É tudo o que você precisa para realizar sua proposta de valor, como
produção, solução de problemas, plataforma, etc.
8 Principais parceiros
Saiba quais serão suas alianças estratégicas para obter mais recursos.
9 Estruturas de custos
Você precisa decidir como deseja concentrar seus custos entre dois
tipos diferentes: diminuir o custo do produto e automatizar a produção ou levar
em conta a criação de valor para o consumidor.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CERVO, Amado l., BERVIAN, Pedro, A. Metodologia Científica. 5 ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2002.
DEGEN, Ronaldo Jean. Empreendedor. Empreender Como Opção de
Carreira.1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo Corporativo. 2 ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
DORF, Bob e BLANK, Steve. The Startup Owner’s Manual – the Step-by-
Step Guide for Building a Great Company. K&Ranch, Inc. Publishers.
Pescadero, California, USA – 2012. 571 p.
KOTLER, Philip e KELLER, Kevin L. Administração de Marketing. 14 ed. São
Paulo: Pearson, 2012.
OSTERWALDER, Alexander, PIGNEUR, Yves. Business Model Canvas -
Inovação em Modelos de Negócios. Um Manual para Visionários, Inovadores
e Revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

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