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Autora: Flavia Gamonar

20 ferramentas ou teorias incríveis para


estratégias, negócios, inovação e processos
Este artigo não tem o objetivo de aprofundar cada uma das ferramentas ou
teorias que serão apresentadas, mas de lhe mostrar de modo resumido diversas
possibilidades para facilitar e otimizar a definição de estratégias, negócios,
processos, qualidade, desenvolvimento de software, produtividade, etc. Já
utilizei todas de algum modo e são incríveis. Veja como cada uma pode lhe
ajudar e pesquise mais informações sobre elas.

Business Model Generation Canvas (BMG)


Uma ferramenta imprescindível para novos negócios ou mesmo negócios já
existentes é esta. O Business Model Canvas é um quadro visual para
desenvolver e esboçar modelos de negócios. Trata-se de um mapa visual pré-
formatado contendo nove blocos. Foi proposto por Alexander Osterwalder em
sua tese de doutorado. Todo negócio precisa ter um modelo de negócios
definido, ou seja, uma definição rápida e clara sobre como a empresa cria e
entrega valor. Pode parecer algo bobo, mas faz toda a diferença. A partir do
momento em que você preenche os 9 blocos de forma sucinta sobre o negócio
existente ou que deseja abrir, as ideias se tornam claras e você sabe
exatamente qual seu público-alvo, oferta de valor, entre outros, que lhe
ajudarão a não perder o foco do negócio, entender sua estrutura, custos, fontes
de receitas e parcerias e assim comunicar a todos de forma extremamente
clara de que se trata seu negócio. Pesquise sobre como montar o Canvas e faça
o seu.
Balanced Scorecard
É uma metodologia para medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos
professores da Harvard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em
1992. Os métodos usados na gestão do negócio, dos serviços e da infra-
estrutura baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem
utilizar a TI (tecnologia da informação) e os softwares de ERP (Enterprise
Resource Planning) como soluções de apoio, relacionando-a à gerência de
serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias
incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de
serviços e gestão da qualidade; passos estes implementados através de
indicadores de desempenho.  Foi apresentado inicialmente como um modelo
de avaliação e perfomance empresarial, porém, a aplicação em empresas
proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão
estratégica. Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos
processos de um modelo da administração de serviços e busca da
maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a
visão e estratégia empresarial:
 financeira;
 clientes;
 processos internos;
 aprendizado e crescimento.

Design Thinking
É o conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados à
aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções.
Como uma abordagem, é considerada a capacidade para combinar empatia em
um contexto de um problema, de forma a colocar as pessoas no centro do
desenvolvimento de um projeto; criatividade para geração de soluções e razão
para analisar e adaptar as soluções para o contexto. Adotado por indivíduos e
organizações, principalmente no mundo dos negócios, bem como em
engenharia e design contemporâneo, o design thinking tem visto sua
influência crescer entre diversas disciplinas na atualidade, como uma forma de
abordar e solucionar problemas. Sua principal premissa é que, ao entender os
métodos e processos que designers usam ao criar soluções, indivíduos e
organizações seriam mais capazes de se conectar e revigorar seus processos de
criação a fim de elevar o nível de inovação. Assim, ao utilizar métodos e
processos utilizados por designers, o design thinking busca diversos ângulos e
perspectivas para solução de problemas, priorizando o trabalho colaborativo
em equipes multidisciplinares em busca de soluções inovadoras. Dessa forma,
busca-se “mapear a cultura, os contextos, as experiências pessoais e os
processos na vida dos indivíduos para ganhar uma visão mais completa e
assim, melhor identificar as barreiras e gerar alternativas para transpô-las” .
Para que tal ocorra, O Design Thinking propõe que um novo olhar seja
adotado ao se endereçar problemas complexos, um ponto de vista mais
empático que permita colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um
projeto e gerar resultados que são mais desejáveis para elas, mas que ao
mesmo tempo financeiramente interessantes e tecnicamente possíveis de
serem transformados em realidade.
Oceano azul
A Estratégia do Oceano Azul é um livro que ensina como investir em
mercados inexplorados. Publicado em 2005 e escrito por W. Chan Kim e
Renée Mauborgne, representantes do The Blue Ocean Strategy Institute, uma
das maiores escolas de business da Europa, o livro sugere matrizes que podem
ser aplicadas em modelos de negócio e analisa cases de grande sucesso em
todo mundo, como o do Cirque Du Soleil, que recriou o conceito de circo e
Starbucks, com sua incomparável capacidade de fidelizar clientes.

Um dos pontos mais importantes da Estratégia do Oceano Azul é a Matriz


eliminar – reduzir – elevar – criar. É através de alguns questionamentos a
respeito dessa Matriz que se tem ideia de onde começar para traçar uma nova
estratégia para a sua empresa. Vamos a cada item da Matriz:

 Eliminar - quais atributos competitivos da sua empresa devem ser eliminados?


É importante eliminar todos aqueles atributos do seu produto ou serviço onde
há muita competição no mercado, aqueles atributos que, de tanto serem
explorados, não são determinantes de compra. Também se deve avaliar
aqueles fatores que sofreram alguma alteração por parte do consumidor, que
não são mais valorizados por eles, e que não irão fazer diferença na escolha do
produto ou serviço.

 Reduzir – quais atributos competitivos da minha empresa devem ser


reduzidos? Avalia-se neste item se o seu produto ou serviço está
supervalorizado, se a sua empresa está perdendo tempo trabalhando em cima
deles. Outro ponto a se avaliar é se os custos desse produto ou serviço
aumentaram, sem a contrapartida de ganho. Se isso tenha ocorrido, é caso de
reduzir a produção desse bem ou serviço.
 Elevar – quais atributos competitivos devem ser elevador bem acima dos
padrões? Neste ponto lista-se os atributos relevantes que geram rentabilidade
para a empresa e o desejo de compra do consumidor.

 Criar – quais atributos nunca oferecidos pelo segmento da sua empresa,


devem ser criados? Aqui, é necessário encontrar atributos relevantes para os
consumidores que nunca foram explorados por outras empresas do seu setor.
Aqueles atributos que irão fazer a diferença na escolha do seu produto ou
serviço, que “saltarão aos olhos” dos consumidores por se depararem com
algo inusitado.

A Matriz eliminar – reduzir – elevar – criar é um ponto bem importante da


Estratégia do Oceano Azul, ela nos aponta a direção que devemos tomar para
traçar um bom plano estratégico para o nosso negócio. Porém, a Estratégia do
Oceano Azul possui também outras diretrizes que devem ser avaliadas ao se
traçar um novo plano estratégico para a sua empresa. Procure conhecer todas
elas e colocá-las em prática no seu negócio, para que a sua empresa saia da
briga da concorrência do Oceano Vermelho e mergulhe no Oceano Azul

 
Cinco forças de Porter
O modelo das Cinco Forças de Porter foi concebido por Michael Porter em
1985 e destina-se à análise da competição entre empresas. Considera cinco
fatores, as "forças" competitivas, que devem ser estudados para que se possa
desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas
forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral
macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua
capacidade para servir os seus clientes e obter lucros. Uma mudança em
qualquer uma das forças normalmente requer uma nova pesquisa (análise)
para reavaliar o mercado. Porter avalia que a estratégia competitiva de uma
empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que
definem a atratividade de uma indústria.
Cauda longa
Cauda longa (do inglês long tail) é um termo utilizado na Estatística para
identificar distribuições de dados como a curva de Pareto, onde o volume de
dados é classificado de forma decrescente. Quando comparada a uma
distribuição normal, ou Gaussiana, a cauda longa apresenta uma quantidade
muito maior de dados ao longo da cauda. O termo cauda longa ganhou
popularidade recentemente como uma maneira de descrever a estratégia de
varejo de se vender também uma grande variedade de itens onde cada um
vende pequenas quantidades, ao invés de apenas os poucos itens populares
que vendem muito. A Cauda Longa foi popularizada por Chris Anderson em
um artigo na revista Wired em outubro de 2004, no qual ele mencionou
aAmazon.com, a Apple e o Netflix como exemplos de empresas que aplicam
esta estratégia. Chris então elaborou o conceito no seu livro A Cauda Longa -
Do mercado de massa para o mercado de nicho. Os baixos custos de
distribuição e armazenamento de empresas que aplicam esta estratégia com
sucesso (por exemplo, com a distribuição digital), as permitem obter uma
quantidade significativa de lucro vendendo produtos incomuns para várias
pessoas, ao invés de se limitar aos poucos produtos populares que vendem em
maior quantidade. O conjunto das vendas desta grande quantidade de produtos
não populares é chamada de Cauda Longa. 
O conceito da Cauda Longa já se encontra presente em muitas áreas. É usado
em negócios online, comunicação de massa, micro-finanças (Grameen Bank),
inovação orientada pelo usuário (Eric von Hippel), mecanismos de redes
sociais (crowdsourcing, peer-to-peer), modelos econômicos, e marketing viral.

Também já fiz um post sobre isso aqui.


Princípio de Pareto
O Princípio de Pareto (também conhecido como princípio 80-20), afirma que
para muitos fenômenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas.
Neste sentido recomendo o livro "O gerente de projetos preguiçoso", que se
baseia no princípio de Pareto para falar sobre produtividade. O Princípio
80/20 afirma que existe um forte desequilíbrio entre causas e efeitos, entre
esforços e resultados e entre ações e objetivos alcançados. O Princípio afirma,
de uma maneira genérica, que 80% dos resultados que obtemos estão
relacionados com 20% dos nossos esforços. Em outras palavras: uma minoria
de ações leva a maior parte dos resultados, em contra-partida, uma maioria de
ações leva a menor parte dos resultados. Dessa forma, 80% do total de vendas
está relacionado com 20% dos produtos, 80% dos lucros de uma empresa está
relacionado com 20% dos produtos, 80% dos lucros está relacionado com
20% dos clientes, 80% dos acidentes de trânsito é causado por 20% dos
motoristas, 80% dos usuários de computador usa apenas 20% dos recursos
disponíveis, etc.
Matriz BCG
A Matriz BCG é uma análise gráfica desenvolvida por Bruce Henderson para
a empresa de consultoria empresarial americana Boston Consulting Group em
1970. Seu objetivo é suportar a análise de portfólio de produtos ou de
unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Ela é
utilizada para alocar recursos em atividades de gestão de marcas e produtos
(marketing), planejamento estratégico e análise de portfólio. Esta matriz é
uma das formas mais usuais de representação do posicionamento de produtos
ou unidades estratégicas de negócio da empresa em relação a variáveis
externas e internas.

A matriz tem duas dimensões: taxa de crescimento do mercado e participação


de mercado (que é a participação da empresa em relação à participação de seu
maior concorrente). No eixo usualmente considerado como Y, representa-se a
taxa de crescimento do mercado. Esta possui escala linear e o ponto
intermédio, que delimita as diversas zonas, é a taxa de crescimento médio do
mercado. O eixo X representa por sua vez a participação de mercado relativa.
Para este eixo, a escala utilizada é de base logarítmica (base 10) e o ponto
intermediário tem o valor unitário. Nesta situação intermediária, a empresa e o
líder de mercado teriam a mesma participação de mercado. As posições de
liderança em relação à participação de mercado estão localizadas à esquerda
do ponto intermediário. Quanto maior a participação de mercado de um
produto ou quanto mais rápido o mercado de um produto cresce, melhor para
a empresa. Este método é baseado no ciclo de vida dos produtos e é utilizado
para definir prioridades a dar aos diferentes produtos de uma empresa.
Matriz ou análise SWOT
A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para
fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para
gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas
podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise
de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional. A
Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição
estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert
Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford
nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores
corporações. É uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de
Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e
Ameaças (Threats).

Piramide de maslow
A hierarquia de necessidades de Maslow, também conhecida como pirâmide
de Maslow, é uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que
as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das
necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de
necessidades para atingir a sua auto-realização. Maslow define um conjunto
de cinco necessidades descritas na pirâmide.

 necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a


excreção, o abrigo;
 necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se
seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um
emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;

 necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de


pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;

 necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das


nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa
capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

 necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo


que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to
their own nature!" (Tradução: "O que os humanos podem ser, eles devem ser:
Eles devem ser verdadeiros com a sua própria natureza).

É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem
que ser coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que
somos capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".
Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e
Efeito ou Diagrama Espinha de peixe, elaborou a famosa frase é uma
ferramenta gráfica utilizada para o gerenciamento e Controle da Qualidade
(CQ) em processos diversos, especialmente na produção industrial.
Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943 e
aperfeiçoado nos anos seguintes.

Ciclo PDCA
PDCA (do inglês: PLAN - DO - CHECK - ACT / Plan-Do-Check-Adjust) é um
método iterativo de gestão de quatro passos, utilizado para o controle e
melhoria contínua de processos e produtos. É também conhecido como o
círculo/ciclo/roda de Deming, ciclo de Shewhart, círculo/ciclo de controle, ou
PDSA (plan-do-study-act). Outra versão do ciclo PDCA é o OPDCA, onde a
letra agregada "O" significa observação ou como algumas versões dizem
"Segure a condição atual". Esta ênfase na observação e na condição atual é
utilizada frequentemente na produção enxuta (Lean Manufacturing / Toyota
Production System) do Sistema Toyota de Produção. 
Matriz de ANSOFF
A Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz Produto/Mercado, é um
modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidades
de negócio de uma organização. A matriz tem duas dimensões: produtos (ou
serviços) e mercados. Sobre essas duas dimensões, quatro estratégias podem
ser formadas:

 penetração de mercado: a empresa tenta conquistar clientes da concorrência,


aumentando a sua quota de mercado;

 desenvolvimento de mercado: a empresa foca na conquista de novos mercados


com os produtos existentes;
 desenvolvimento de produtos: a empresa busca criar produtos e serviços,
oferecendo-os ao seu mercado habitual;

 diversificação: sendo a mais arriscada das estratégias, a empresa normalmente


foca na comunicação explicando porquê está entrando em novos mercados
com novos produtos, visando ganhar credibilidade.

Checklists
Como checklists podem diminuir erros e levá-lo ao sucesso.
Postei aqui.
Trello
Uma ferramenta online para gerenciamento de atividades em equipe de modo
prático e colaborativo.
Postei aqui.
Kanban
Kanban é um termo de origem japonesa e significa literalmente “cartão” ou
“sinalização”. É um conceito relacionado com a utilização de cartões (post-it e
outros) para indicar o andamento dos fluxos de produção em empresas de
fabricação em série. Nesses cartões são colocadas indicações sobre uma
determinada tarefa, por exemplo, “para executar”, “em andamento” ou
“finalizado”.  A utilização de um sistema Kanban permite um controle
detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que
produzir. O método Kanban foi inicialmente aplicado em empresas japonesas
de fabricação em série e está estreitamente ligado ao conceito de “just in
time”. A empresa japonesa de automóveis Toyota foi a responsável pela
introdução desse método devido a necessidade de manter um eficaz
funcionamento do sistema de produção em série.
Technology roadmap
Uma técnica para planejar versões de produtos e cuidar de seu ciclo de vida.

Postei aqui
Scrum
Um framework para o desenvolvimento ágil de software.

Postei aqui.
Kaizen
Kaizen (改善?), (do japonês, "melhoria" ou "mudança para melhor"), refere-
se a filosofia ou práticas que incidem sobre a melhoria contínua dos processos
de manufatura, engenharia, gestão de negócios ou qualquer processo como até
mesmo na área da saúde, psicoterapia, life-coaching, governos, bancos e
outras indústrias. Quando usado no sentido de negócio e aplicado ao local de
trabalho, okaizen refere-se a atividades que melhorem continuamente todas as
funções e envolve todos os funcionários desde o CEO até os trabalhadores da
linha de montagem. Também se aplica a processos, como compra e logística,
que cruzam fronteiras organizacionais dacadeia de suprimentos.Ao melhorar
as atividades e processos padronizados, kaizen tem como objetivo eliminar o
desperdício (vermanufatura enxuta). O kaizen foi implementado pela primeira
vez em várias empresas japonesas depois da Segunda Guerra Mundial. Desde
então, se espalhou por todo o mundo e agora está sendo implementado em
ambientes além de negócio e produtividade.

Metodologia 5S
Etapa inicial e base para implantação da qualidade total, a metodologia 5S é
assim chamada devido à primeira letra de 5 palavras japonesas: Seiri
(Utilização), Seiton (arrumação), Seiso (limpeza), Shitsuke
(Disciplina)Seiketsu (higiene). O programa tem como objetivo mobilizar,
motivar e conscientizar toda a empresa para a Qualidade Total, através da
organização e da disciplina no local de trabalho.
A metodologia possibilita desenvolver um planejamento sistemático,
permitindo de imediato maior produtividade, segurança, clima organizacional
e motivação dos funcionários, com consequente melhoria da competitividade
organizacional.

Os propósitos da metodologia 5S são de melhorar a eficiência através da


destinação adequada de materiais (separar o que é necessário do
desnecessário), organização, limpeza e identificação de materiais e espaços e a
manutenção e melhoria do próprio 5S.

Os principais benefícios da metodologia 5S são:

1. Maior produtividade pela redução da perda de tempo procurando por objetos.


Só ficam no ambiente os objetos necessários e ao alcance da mão
2. Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. A acumulação
excessiva de materiais estimula a desorganização.

3. Melhoria da qualidade de produtos e serviços

4. Redução de acidentes do trabalho

5. Maior satisfação das pessoas com o trabalho

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