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AULA 6
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CONTEXTUALIZANDO
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TEMA 1 – CARACTERÍSTICAS ADMINISTRATIVAS DOS NEGÓCIOS
BASEADOS NA WEB
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direcionado e as escolhas de propostas alternativas para o estabelecimento de
um plano de ação forem bem desenvolvidas desde o início.
É preciso colocar em primeiro lugar a necessidade de divulgação da
marca, pois ela identifica serviços e produtos oferecidos pela empresa. Caso a
empresa escolha atuar em duas frentes (lojas físicas e lojas virtuais), é
recomendável separá-las completamente, como se fossem empresas diferentes,
cada uma com sua proposta e tipo de trabalho particulares.
O trabalho com tecnologias exponenciais exige novas formas de
gerenciamento para que se obtenham vantagens competitivas com o processo
de inovação disruptiva, mudando procedimentos já existentes.
Para o negócio avançar é preciso ter capital inicial suficiente,
principalmente na rede, apesar de gastos com estrutura física não existirem
(lembre-se de que se a empresa atua nos dois segmentos, deve tratar cada um
de forma individual). São muito poucos os casos de crescimento rápido e
acelerado, ainda que possam acontecer com empresas que estiverem no lugar
certo, na hora certa e com a proposta certa. A soma desses fatores pode levar a
um sucesso imediato, mas isso nem sempre acontece.
Tudo deve ser resultado de um planejamento detalhado que busque nas
minúcias as formas de tratamento com o cliente, na outra ponta da negociação.
Tudo precisa ser reinventado, como propõem Kim e Mauborgne (2018), ao
citarem a estratégia do oceano azul como a mais indicada para quem busca por
diferenciais no desenvolvimento dos negócios.
Do trabalho desenvolvido por Moraes e Escrivão Filho (2006), é possível
desenhar uma proposta de gestão apoiada nos seguintes aspectos:
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• É preciso procurar meios de atuar na perspectiva de um
desempenho estratégico que diminua os custos de transação, tenha
baixo custo de entrada e proporcione facilidades de pagamento aos
seus clientes, ainda que em convênio com sistemas que podem
entrar com participação na ocasião do fechamento de análises de
resultado financeiro;
• Entender o e-business como uma inovação organizacional
necessária;
• Adotar uma proposta de inovação organizacional que esteja sujeita
a mudanças em seus locais de trabalho (considerando a mobilidade
como redutora de custos) e novas formas de comunicação com as
relações externas que elas podem proporcionar;
• Dentro das limitações das empresas startups, ainda assim é
necessário o aumento da diversificação de sua linha de serviços
e/ou produtos de forma a pode aproveitar fenômenos sazonais, que
costumam ocorrer com frequência nos ambientes virtuais;
• Colocar como linha de frente de trabalho extensivo a obtenção de
criar serviços e negócios que tenham elevada agregação de valor
para os clientes diferenciados como aqueles que atuam nos
ambientes de negociações virtuais.
• Planejamento adequado;
• Uso do big data 1 e da curadoria digital; 2
• Apresentação de interfaces agradáveis com os clientes em todos os tipos
de negócio requisitados e necessários, com cuidados com o UX e a UI; 3
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As empresas de maior porte, que têm recursos financeiros para bancar
processos de formação permanente e continuada de seus colaboradores,
utilizam duas importantes ferramentas para negócios desenvolvidos de forma
on-line: o supply chain management (SCM) e o customer relationship
management (CRM). Para aumentar a rapidez de atendimento e entrega, são
desenvolvidas atividades de atendimento de pedidos utilizando os fundamentos
do avaliable to promise (ATP). Com essa proposta, os negócios eletrônicos
podem ter uma sustentação mais fortalecida que favorece o cliente, levando-o a
confiar mais no desenvolvimento de negócios de forma on-line. Nesse contexto,
surge o e-procurement, como tecnologia de suporte.
O e-procurement pode ser definido como o processo de negociação de
materiais e serviços desenvolvidos pela empresa vendedora, garantindo um bom
negócio aos clientes interessados em efetivar suas compras. Hoinaski (2014)
amplia essa definição inicial e confirma que essa atividade se refere à compra e
à venda de produtos e serviços por meio da internet, considerando que as
localidades que praticam esse tipo de comércio trabalhem com usuários que
estejam devidamente qualificados e registrados, o que facilita a localização de
compradores e fornecedores.
Nessas localidades pode haver maior concorrência, o que pode provocar
diminuição no custo final das operações, que acontecem em benefício dos
compradores. A atividade é atendida por softwares especificamente
desenvolvidos para ela, complementado por um conjunto de aplicativos (apps)
desenvolvidos especificamente para aumentar a funcionalidade dessas
localidades.
A utilização de apps se dá em nichos de mercado pontuais e são
geralmente desenvolvidos com a intervenção de empresas de grande porte. Na
imagem a seguir apresentamos a página de um site que pratica o e-procurement.
Recomendamos, para evitar a poluição visual que a apresentação de múltiplas
telas pode provocar, que você faça a sua pesquisa por áreas de interesse.
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Figura 1 – Página web da empresa Veracel
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• Obter estatísticas de abandono de carrinho de compras, que podem
registrar o porquê de a compra não ter sido efetivada, possivelmente
identificando as falhas de fluxo no interior da loja virtual;
• Levantar as origens de tráfego, que atua como indicador, possibilitando a
compreensão da origem do comprador e a identificação do que se pode
ofertar em localidades específicas.
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TEMA 3 – PORTAIS B2B
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Figura 2 – Portal da Uninter: um portal voltado à educação como o dessa
instituição tem o propósito de reunir todas as informações sobre esta e captar
alunos; observe as técnicas utilizadas: elas são comuns a praticamente todos os
portais de educação
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Esse comportamento é comum. Outro portal de muito interesse é o do
Alibaba, em que é possível efetuar compras no exterior utilizando cartões de
crédito internacionais. É fácil perceber que, aos poucos, o comércio e os
negócios na internet começam a invadir tanto as rotinas de empresas quanto a
vida pessoal dos cidadãos que, assim, tem sua privacidade perdida.
Uma das atividades mais desenvolvidas na web é a determinação de
taxonomias voltadas a apresentar os portais mais pelo que eles representam do
que pelos conteúdos que expõem. Assim, os portais podem ser classificados em
dois tipos: portais de vendas e portais de compra.
Dentre os portais de venda, há os transacionais, que possibilitam
transações desenvolvidas on-line. Eles podem ser informativos e trazem
benefícios como conter um grande volume de metadados que fornecem
explicações para tudo e para todos. Eles também podem ser privados ou
públicos. Os primeiros exigem senhas de entrada e tratam de um assunto
específico; já os públicos são abertos e têm o acesso liberado.
Os portais de negócios podem ser classificados em portais horizontais e
portais verticais. Os portais horizontais podem ser considerados como aqueles
que contêm informações sobre vários e diferentes tipos de serviço, são divididos
em diversas categorias e estão disponíveis para aqueles que entram em sua
esfera de domínio. Eles foram dominantes durante todo o processo de evolução
da grande rede. Quando esse desenvolvimento explodiu em uma bolha (o que
ocorreu nos anos 2000, mas até agora podemos sentir seus efeitos), surgiu um
segundo tipo de portal: o vertical. Os portais verticais são considerados como o
futuro dos portais na internet, e se diferenciam dos portais horizontais pelo fato
de buscarem usuários interessados em conteúdo e serviços personalizados. Por
enquanto, os portais horizontais estão ganhando a pretensa batalha com os
portais verticais, mas, na realidade, eles têm propósitos diferentes. O que têm
em comum é que buscam, no final de contas, efetivar negócios na grande rede.
Independentemente de classificações, os portais dominam o ambiente da
rede nos dias atuais. Não existem previsões de mudança, pelo menos não na
bibliografia e nos estudos existentes. O que pode acontecer é uma expansão
com aplicação de uma divisão que apresente dados mais segmentados e níveis
de atendimento diferenciados.
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4.1 Intranet
4.2 Extranet
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Para além da internet, a empresa também pode criar uma rede que pode
ser acessada pelo público externo e que tem como objetivo não mais a
comunicação interna, mas a comunicação externa. Empresas de varejo ou de
efetivação de negócios têm sites, cada um com características particulares e que
podem ser classificados como portais. As redes extranet, como são chamadas
as redes externas, podem ter outras finalidades que não sejam exclusivamente
o desenvolvimento do comércio eletrônico ou dos negócios na rede. Elas podem
ser públicas ou privadas, e para acessá-las o usuário precisa se identificar e criar
uma senha individualizada.
Normalmente, uma rede extranet com tais características é desenvolvida
com o objetivo de conectar a empresa à sua cadeia de valor, formada por
clientes, fornecedores e colaboradores. Foi a extranet que deu início ao
desenvolvimento de redes classificadas como B2B, tidas como o único caminho
para aumentar o rendimento de uma empresa em termos de contatos comerciais
desenvolvidos. Seu desenvolvimento tem como objetivo, como já dissemos,
permitir a troca de informações de compra, venda, distribuição e outras
informações necessárias para que outras pessoas saibam de sua existência, o
que fazem e como interagir como fornecedor ou comprador.
As técnicas para desenvolvimento da extranet estão diretamente
relacionadas com o público-alvo que ela pretende atingir. Há diversas formas de
efetivar o seu desenvolvimento, e podemos, consultando empresas
especializadas, conhecer o mapa organizacional de desenvolvimento de uma
rede extranet.
Especialistas que atendem diversas empresas consideram que o
desenvolvimento de uma rede extranet deve seguir os seguintes passos:
• Análise do negócio;
• Determinação da arquitetura de navegação;
• Estudos para criação do layout da nova rede;
• Estudos da interface;
• Desenvolvimento do sistema pela equipe de análise e programação.
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A segunda etapa, de determinação da arquitetura de navegação, tem
como preocupação tornar a rede extranet visível e facilmente acessível. Isso é
feito com tecnologias de ponta, e o processo envolve engenharia de
comunicações.
Na terceira etapa, de estudos para a criação do layout da nova rede, a
proposta é atender necessidades específicas. Participam dessa fase projetistas
visuais e o analista de sistemas.
A quarta etapa, de estudos da interface gráfica, tem o objetivo de tornar a
rede acessível via uma interface homem-máquina altamente intuitiva e um
elevado nível de usabilidade. Aqui, interferem o projetista das interfaces gráficas
e o analista, além de programadores.
Na quinta etapa, de programação do sistema, é desenvolvido um sistema
altamente eficiente em termos de velocidade de atendimento, em que se utilizam
todos os recursos tecnológicos aos quais poderá ter acesso. Esse trabalho final
envolve analistas e programadores.
O que o usuário enxerga como resultado final é o resultado de um
extensivo trabalho que envolve uma equipe multidisciplinar voltada a causar a
melhor primeira impressão e provocar a curiosidade do usuário, além de uma
navegação altamente facilitada. Os esforços foram todos dirigidos para isso.
O mais importante de uma rede extranet, depois de todo o esforço
dispendido para seu desenvolvimento, é que ela será a porta de entrada e de
saída da empresa, que conheça o mundo lá fora e que também seja conhecida
por ele. É a efetivação da utilização da tecnologia em benefício do aumento da
competitividade da empresa no mercado atual, mergulhada nas luzes e cores de
ricas interfaces gráficas com os usuários, muitas telas ineficientes, mas, via de
regra, com a intenção de permitir um acesso facilitado às pessoas interessadas
em seus serviços e produtos.
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TEMA 5 – PERSPECTIVAS PARA NEGÓCIOS ELETRÔNICOS
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seus anseios, e de ajustar as estratégias de engajamento e aprender por meio
de tentativa e erro.
Rigway, Hayes e Watts apresentam o que consideram ser os caminhos
para o sucesso no e-business (com conclusões válidas também para o e-
commerce), além de tendências do marketing digital. É um conjunto de
recomendações de elevado valor para qualquer pessoa que queira iniciar seus
negócios, especialmente startups, mais rápidas e com maior capacidade de
adaptação às necessidades e aos desejos dos consumidores:
O primeiro caminho se refere ao fato de o marketing estar presente em
todas as estratégias desenhadas para efetivação de uma presença sustentável
e competitiva no mercado. Sem ele, as empresas que desenvolvem seus
negócios na grande rede ignoram diversos aspectos de interesse que
permitiriam um conhecimento mais profundo do cliente e de sua experiência de
compra na internet.
O segundo caminho analisa o sucesso nos negócios e credita às mídias
de massa a constatação de que, para além de representar uma visão da
realidade, deve-se continuar a ter uma participação cada vez mais ativa,
desempenhando um papel vital e influente.
O terceiro caminho está representado pela capacidade (que pode ser
delegada aos setores de TI, que têm tecnologias de ponta) de captar a
experiência do cliente com o produto, de oferecer um inestimável valor ao
marketing digital e favorecer negócios entre as empresas. A empresa vendedora
incorpora a figura do cliente satisfeito, e o cliente satisfeito responde à altura,
tornando-se engajado e fiel às propostas da empresa. É uma atividade de
aprendizado desenvolvida sobre um elevado volume de dados captados junto
aos clientes e que permitem transformar a forma como os negócios on-line são
desenvolvidos.
O quarto caminho mostra como utilizar a experiência que o consumidor
adquire com o tempo, agora como modo de redesenhar as formas de
desenvolvimento do marketing digital. Muitos clientes estão saturados da
massiva agressividade de muitas empresas, e a procura e a localização de
maneiras de contornar esse problema representam um caminho para o sucesso.
O quinto caminho busca o envolvimento de clientes em um diálogo franco
e honesto, que será adotado como a pedra angular do marketing digital e o novo
direcionador de estratégias a serem adotadas pelas empresas. Pelo menos para
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os negócios desenvolvidos na internet, o marketing tradicional não apresenta
funcionalidade.
O sexto caminho busca formas de orientar os profissionais de marketing
a trabalharem com um inédito volume de dados. A quantidade de dados
disponíveis nos dias atuais já assoberba todos os marqueteiros, e esse volume
que comprova o fenômeno do big data deve crescer de forma exponencial. A
capacidade de analisar o volume de dados representa uma grande vantagem
competitiva. O marketing passa a ser cada vez mais dependente dos dados, e
saber analisa-los é fundamental.
O sétimo mandamento propugna a mudança da empresa para que ela
possa enfrentar diversos desafios que exigem que ela ganhe, ao seguir todos os
caminhos anteriores, uma proposta de mudança de estratégia (estar pronto,
mirar e atirar – no original, em inglês, ready, aim, fire) que leve a um outro modelo
que, com base em tentativas e erros, torne o atendimento aos clientes mais
rápido e fluido. Dessa forma ela se tornaria capaz de desenvolver ajustes mais
rápidos em seus esforços de aquisição de liderança no mercado.
É possível observar que essa nova abordagem é diferente da do
marketing tradicional, que tentava “empurrar” a mensagem do produto para as
pessoas, estivessem elas interessadas ou não. Tal proposta não encontra eco
no marketing digital.
O princípio do marketing digital, que representa o futuro do comércio
eletrônico e dos negócios em ambientes virtuais, está na criação de conteúdos
relevantes que apresentem soluções para o atendimento dos desejos e vontades
dos consumidores; não se trata de um “produto” que deva ser empurrado goela
abaixo do consumidor.
Ele fica colocado na grande rede e o desafio é que o cliente seja chamado,
revele sua experiência e seja valorizado. Ao se sentir parte integrante de uma
estrutura, o consumidor, por meio de sua reação, confirma o que tem se tentado
dizer, desde o começo, tanto para investidores quanto para os marqueteiros de
plantão: quem manda nos negócios na era digital não é mais o dinheiro; quem
manda é a qualidade do produto, que somente é enxergada quando se utilizam
estratégias de marketing diferenciadas.
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TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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Com isso, finalizamos esta etapa e nos preparamos para compreender
todas as demais áreas que se baseiam ou, pelo menos, interagem com o e-
business e o e-commerce.
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REFERÊNCIAS
COLEMAN, R. et al. Public life and the internet: if you build a better website, will
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mar. 2019.
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MORAES, G. D. A.; ESCRIVÃO FILHO, E. A gestão da informação diante das
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2018. Disponível em: <https://transformacaodigital.com/tendencias-gartner-as-
principais-previsoes-do-mercado-ate-2022/>. Acesso em: 22 mar. 2019.
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