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PREPPES
Planilhas
Curitiba: PREPPES, 2020
116p. il.

Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2020

Rua Marechal Deodoro, 314 - Centro - Curitiba/PR


Telefone: (41) 3112-2112
APRESENTAÇÃO

Olá aluno! Seja muito bem vindo ao seu novo módulo de Administração Pessoal e
Financeira. Este é um momento ímpar para que você aprenda a organizar e administrar a vida
financeira de uma forma muito eficiente, sem tropeços ou surpresas. É a sua oportunidade de
aprender a descomplicar tarefas, que para muitos é de tirar o sono.

Saber administrar o financeiro é saber viver com mais harmonia. Quando aprendemos
a cuidar bem do nosso dinheiro, estamos propícios a nos adequarmos a todas as nossas
necessidades. Isso se chama Inteligência Financeira. Pense que em cada fase da sua vida
novas necessidades virão e novos recursos estarão disponíveis. A inteligência financeira vem
para ajudá-lo a se adaptar à vivência de todas essas fases.

Com este curso, você estará apto a escolher os rumos da sua vida financeira. Você
vai adquirir maturidade, aprender que não se deve gastar mais do que ganha, proteger e
aumentar suas economias, e, por fim, acabar montando um patrimônio pessoal e familiar.
Você é o dono do seu dinheiro e aprende a tirar o melhor proveito dele.

Esta apostila também oferece a você, caro aluno, um aprendizado detalhado dos
principais processos administrativos das empresas e a escolha da melhor solução para os
problemas cotidianos. Vamos adentrar aos departamentos e seus processos, tais como, os
controles de estoques, controle de fluxo de caixa, planilhas estatísticas, folhas de pagamento,
gráficos dinâmicos, dentre muitos outros. Vamos descobrir as necessidades de cada um deles.

Uma das novidades deste material é a interação direta e ampla com as práticas,
tanto para a sua vida pessoal ou profissional. Vamos trazer exemplos do seu dia a dia ou das
empresas, para a busca das melhores estratégias de solução.

Por fim, vamos vivenciar cada vez mais no mundo da computação em nuvem –
Cloud Computing – um tipo de inovação que promove uma rapidez e eficiência nunca
antes visto no mundo dos negócios. Planilhas compartilhadas trazem rapidez para o mundo
moderno e globalizado.

Um ótimo trabalho a todos.

Equipe de Ensino
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 5

Aula 01 – Primeiros Passos 10


O objetivo do módulo 10
O uso das planilhas nas profissões 10
O que são planilhas eletrônicas 11
Programas locais e na nuvem 12
Planilhas Google 12
Microsoft Excel Online 13
Estudo prático - Orçamento doméstico 14
Fórmulas e funções envolvidas: Soma e Média 15

Aula 02 – Conhecendo o ambiente de trabalho 19


Aprofundando na janela do Planilhas Google 19
Aprofundando na janela do Microsoft Excel Online 20
Inserir e editar dados corretamente 21
Estudo de caso prático – Cálculo dos gastos com
combustível 22

Aula 03 – Inserindo fórmulas matemáticas I 24


Operadores de cálculo 24
Operadores aritméticos 24
Operadores de referência 25
Referência relativa e absoluta 25
Estudo de caso prático - Cálculo do consumo de energia elétrica 26

Aula 04 – Formatação básica 29


Configurar a planilha 29
Formatar a planilha 30
Formatar a célula 31
Formatar Textos 32
Formatar Números 32
Estudo de caso prático – Controle de investimentos – Conta
Poupança 33

Aula 05 – Inserindo Fórmulas matemáticas II 36


Operadores de comparação 36
Operador de concatenação 36
Informações de conversão 37
Tipos de valores 37
Estudo de caso prático I - Controle de médias 38
Estudo de caso prático I - Controlador de pressão sanguínea 39

Aula 06 – Funções Básicas I 43


Sintaxe das funções 43
Funções MÁXIMO e MÍNIMO 44
SUMÁRIO

Funções MAIOR e MENOR 44


Funções de arredondamento 45
Funções de números aleatórios 46
Função RAIZ 46
Função CONT (função de contagem) 46
Estudo de caso prático – A lista de compras 46

Aula 07 - Funções Básicas II 50


Funções ligadas a data e hora 50
Funções ligadas ao texto 52
Configurando planilha para impressão 53
Estudo de caso prático – Controlando as horas do funcionário 54

Aula 08 - Funções lógicas I 56


O que são funções lógicas? 56
Função SE 56
Função SE ANINHADA 59
Estudo de caso prático – O controle de caixa do mercadinho 60

Aula 09 - Funções lógicas II 63


Conjunção (E) 63
Disjunção (OU) 64
A negação (não) 64
A exclusividade (xor) 64
Função CONT.SE 65
Função CONT.SE 66
Tabela da verdade 66
Estudo de caso prático – O controle de estoques 67

Aula 10 - Formatação Condicional 70


Formatação condicional 70
Formatação condicional nas Planilhas Google 70
Formatação condicional no Excel Online 72
Proteção de planilha e célula 73
Estudo de caso prática – O controle de estoque mais completo 75

Aula 11 - Importação e compartilhamento 77


Importar planilha do Excel e outros formatos 77
Converter ou editar em planilha Google 78
Salvar e exportar arquivos no formato Office 79
Compartilhando e comentando nas planilhas Google 80
Descompartilhar (parar) uma planilha 82
Compartilhando e comentando no Excel Online 82
Estudo de caso prático – A folha de pagamento 83

Aula 12 - Trabalhando com dados 85


Estrutura de dados 85
SUMÁRIO
Classificar dados 85
Filtros de dados 86
Validação de dados 87
Classificação, filtros e validação no Excel Online 89
Estudo de caso prático – A folha de pagamento – 2ª parte 90

Aula 13 - Funções de pesquisa 93


Função PROCV 93
Função PROCH 94
A função Índice 95
As funções de pesquisa no Excel Online 95
Localizar e substituir 95
Intervalos nomeados 96
Congelar ou descongelar linhas ou colunas 96
Estudo de caso prático – O mercadinho e o controle
de compra e venda 97

Aula 14 - Gráfico e Tabela Dinâmica 100


O que são os gráficos? 100
O melhor gráfico a ser usado 100
Criando e formatando os gráficos 101
Tabelas dinâmicas 103

Aula 15 - Apps de planilhas eletrônicas 107


O uso dos apps 107
App Planilhas Google 107
App Microsoft Excel 110
Aula 01 – Primeiros Passos
O objetivo do módulo
O uso das planilhas nas profissões
O que são planilhas
Programas locais e na nuvem
Planilhas Google
Microsoft Excel Online
Estudo prático - Orçamento doméstico
Fórmulas e funções envolvidas: Soma e Média

O objetivo do módulo
Para muitas pessoas, lidar com cálculos parece ser um
bicho de sete cabeças. E quando eles estão nos mais diversos
departamentos de uma empresa, então parece que a coisa fica
mais complicada ainda. Mas essas pessoas certamente não
conhecem o uso eficiente das planilhas eletrônicas.
Por isso, a partir de hoje, vamos fazer uma imersão no
mundo dos números, tabelas, gráficos e das planilhas eletrônicas.
Vamos aprender como organizar os dados, filtrá-los e gerar números e gráficos que
possam ser usados como fonte de tomada de decisões. Você vai aprender de que
forma as planilhas eletrônicas podem contribuir para resolver problemas do dia a dia
de uma forma bem mais rápida, tanto na sua vida pessoal quanto profissional. Com
isso você melhora os conhecimentos, fica antenado e, consequentemente, aumenta
as suas chances profissionais.

O uso das planilhas nas profissões


O uso das planilhas eletrônicas é primordial para o exercício de inúmeras
profissões. Profissionais de todos os tipos usam planilhas para gerenciar dados que, de
alguma forma, devem gerar resultados importantes para eles. Amplamente utilizada por
empresas públicas ou privadas, as planilhas são a resposta mais eficiente para muitas
atividades que seriam mais complicadas quando feitas à mão.
Se você fizer uma pesquisa rápida nos sites de empregos e jornais da sua cidade,
na parte relacionada as ofertas de empregos, vai verificar que a maioria deles exigem
o conhecimento no uso das planilhas eletrônicas. Do ponto de vista do empregador,
quem tem um certo domínio dos aplicativos de planilhas eletrônicas também tem um

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certo diferencial no mercado.
Veja algumas das profissões que usam as planilhas eletrônicas:
• Contador - profissional responsável pelas contas de uma empresa, por meio do
registro e do controle das receitas, das despesas e dos lucros. O salário inicial de um
profissional em contabilidade é de R$ 1.800,00 a R$ 2.000,00;
• Auditor – responsável por avaliar, validar e emitir resultados de procedimento
internos de uma empresa. Não existe um média salarial padrão, mas auditores ganham
acima de R$ 2.500,00;
• Professor – ele usa planilhas para coletar informações, organizar em tabelas e
promover a análise dos dados, como as notas dos alunos, por exemplo. O Ministério da
Educação (MEC) estabeleceu, no início de 2018, o piso salarial de R$ 2.455,35 para uma
jornada de 40 horas semanais. Esse valor é o mínimo que Estado e prefeituras devem
pagar aos seus professores;
• Administrador - a função do administrador é realizar o pleno gerenciamento
dos recursos, sejam eles humanos, materiais ou financeiros de uma empresa. O salário
inicial é de R$ 2.100,00, conforme define o Conselho Federal de Administração. (Fonte:
Catho);
• Matemático - trabalha com a lógica na formulação de teorias e testes aplicados
aos números. Quando tratamos do mercado de trabalho, seu maior espaço é a docência,
ou seja, se tornarem professores. Porém, é mais comum do que se imagina contratar
profissionais matemáticos para atuar em empresas nos setores financeiro e industrial;
• Estatístico – profissional que coleta, analisa e interpreta dados numéricos para
o estudo de fenômenos naturais, econômicos e sociais. No início de carreira seu salário
pode variar de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00. (Fonte: IG: Guia de profissões);
• Engenheiro – profissional que projeta, gerencia e executa obras como casas,
edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos. Um engenheiro pode
começar a ser bem remunerado ainda lá no estágio, podendo ganhar, em média, R$
1.232,00. Um Engenheiro Júnior, aquele que está em início de carreira, pode ganhar na
faixa dos R$ 4.000,00. (Fonte: http://revista.penseempregos.com.br);
• Corretor - profissional que atua na venda de imóveis usados ou novos, planos
de saúde, entre outros. Não existe remuneração média paga aos corretores, uma vez
que são poucas as imobiliárias que pagam um salário fixo. A maioria trabalha com
comissões, ou seja, dão um percentual na venda feita pelo profissional;
• Secretárias e auxiliares administrativos – atuam em tarefas específicas e rotinas
administrativas, financeiras e logísticas das empresas. O salário médio pago para quem
exerce a função de secretariado é de R$ 2.000,00, dependendo da experiência adquirida.

O que são planilhas eletrônicas


Planilhas eletrônicas são aplicativos que permitem a realização de cálculos ou
apresentação de dados de forma organizada, dinâmica e rápida. Existem no mercado
diversos aplicativos de planilha eletrônica. Dentre os mais conhecidos, estão o Planilhas
Google, Microsoft Excel e o Libre Office Calc (software livre). Dentre os principais

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benefícios do uso das planilhas eletrônicas, temos:
• Capacidade de fazer cálculos através da configuração de fórmulas e da
atualização automática de dados;
• Tabulação e apresentação de dados em forma de gráficos e tabelas dinâmicas;
• Capacidade de ordenar diferentes colunas, linhas e categorias, além de filtrar os
dados de acordo com as suas necessidades;
• Adaptação dos dados criados na planilha a outros softwares ou dispositivos. Você
pode exportar uma tabela para outro programa ou acessar através do seu smartphone
quando estiver longe do seu computador.

Programas locais e na nuvem


Os softwares de planilha eletrônicas podem ser usados de duas
formas diferentes: instalado localmente na máquina do usuário e/ou
na nuvem. Quando o software é instalado na sua máquina dizemos
que ele é uma aplicação desktop, como é o caso do Excel e o Calc
(Libre Office). Com eles instalados você pode salvar o arquivo da planilha diretamente
na sua máquina ou ainda em um drive virtual na nuvem.
Porém, a computação em nuvem traz uma série de benefícios, principalmente
no que se refere a produtividade. Utilizar aplicações online e salvar seus arquivos na
nuvem permite uma maior agilidade no acesso a eles, pois podem ser usados em
qualquer lugar e a qualquer hora. Assim como a elaboração de textos precisa passar
por softwares (online ou offline) e armazenados em algum lugar, as planilhas podem
ficar armazenados em servidores externos e acessados na maioria dos dispositivos. As
duas aplicações na nuvem que vamos estudar neste módulo são o Planilhas Google e
o Microsoft Excel Online.

Planilhas Google
Como dissemos lá atrás, o mercado digital está cheio de aplicativos para elaborar
planilhas eletrônicas. Com eles, você será capaz de produzir desde pequenas tabelas
de dados, até as mais complexas planilhas estatísticas. Mas quais softwares se encaixam
melhor na sua vida profissional e pessoal? Acho que temos
esta resposta, pois o Planilhas Google é muito útil e aplicável
em qualquer situação. Vamos começar nosso estudo por ele.
O editor de planilhas da Google é bem simples de ser
trabalhado. Mesmo que a cada evolução ele melhore seus
recursos, comparado ao software desktop e líder de mercado
– no Microsoft Excel, as suas funções são mais reduzidas. Mas
isso não chega a ser um problema, pois o resultado online
do Planilhas Google permite, na maioria das vezes, ser bem
eficiente para as tarefas que você realiza na escola/faculdade/
curso e nas empresas.

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O acesso a aplicação do Planilhas Google é feito pela conta criada no Google.
Basta fazer o login, entrar no Google Drive e em seguida solicitar a criação de um NOVO
arquivo, neste caso Planilhas Google. Para quem já conhece o Excel, vai perceber que
a tela aberta é bem parecida, ou seja, cheia de retângulos que chamamos de células.
Estas células são o ponto de encontro das linhas (representadas por números) e as
colunas (representadas por letras). Exemplo: D4 ou F7
Na parte de cima da tela temos o local do título (1), a barra de menus (2), a barra
de formatação (3), a barra de fórmulas (4), o botão compartilhar (5), a área de trabalho
(6) e o nome da planilha aberta (7).

Dentre suas opções disponíveis, fazemos compartilhamentos, colaboração


online, elaboração e junção de fórmulas, gráficos, entre outros. Com as nossas atividades
práticas você irá perceber que o uso resolve as dificuldades do dia-a-dia. Mesmo que
você já tenha tido um primeiro contato com a plataforma, muita coisa nova vem por aí.

Microsoft Excel Online


Acreditamos que você já sabe que o Google foi umas
das primeiras empresas a colocar todos os seus recursos na
nuvem. Isso motivou outras empresas a inovar seu modelo
de negócios e seguir o mesmo caminho, seja criando novas
aplicações ou renovando o que já existia. A Microsoft, que
já tinha o famoso Excel, fez a mesma coisa e atualizou seu
software para rodar na nuvem e com recursos de formatações,
fórmulas, entre outros. Mesmo que o online não tenha tantos
recursos quando a versão desktop, o resultado final é bem
satisfatório. Você e seus amigos poderão trabalhar de forma
colaborativa com o uso online da ferramenta.
A tela de apresentação do Excel Online é:

Na parte de cima da tela temos o local do título (1), a aba/guias de menus (2),
a seção de cada menu (3), a barra de fórmulas (4), o botão compartilhar (5), a área de
trabalho (6) e o nome da planilha aberta (7).

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Como o Microsoft Excel Online é bem parecido com o Planilhas Google, optamos
por explorar estes dois serviços ao longo desta apostila, simplesmente para que você
possa fazer comparações e ao mesmo tempo ter a segurança de usar um caso falte o
outro.

Estudo prático - Orçamento doméstico


Chegou a hora de estudar casos reais e criar algo
que esteja ligado ao seu dia a dia. Vamos começar
entendendo como funciona um Orçamento Doméstico/
Familiar. Ele nada mais é do que um tipo de planejamento
no qual se discriminam os valores referentes as receitas
(entradas) e despesas (saídas) previstas para determinado
período. Muito usado na hora de organizar as contas da
sua casa e fazer as projeções do dinheiro que entra. É
um dos mais importantes instrumentos de economia
doméstica.
Com ele, você e sua família serão capazes de realizar os ajustes para adequação
de uma determinada despesa quando houver o descontrole dela. Você deve lembrar
que gastar mais do que se ganha é um erro grave, que pode levar ao endividamento e
a problemas financeiros.
A planilha de um orçamento doméstico/familiar permite fazer um levantamento
dos principais gastos da sua família, como por exemplo: moradia, alimentação,
educação, transporte, saúde, vestuário e lazer. O importante é não deixar de anotar
nada, nem mesmo os gastos menores.
Para começar, observe a planilha abaixo. A primeira parte é sobre a receitas de
cada mês, ou seja, quais e quanto dinheiro entrou no orçamento da família. Perceba
que as colunas foram divididas em meses e as linhas em tipo de contas. Seu professor
vai orientar quanto a confecção dela.

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Logo abaixo, e na mesma planilha, vem as despesas do mês. São vários tipos de
despesas e que podem ser lançadas conforme forem sendo utilizadas. Veja:

Para ajuda-los na manutenção destas planilhas,


sugerimos uma relação das mais importantes despesas
domésticas. Você pode escolher as que mais se
enquadram na sua família e lançar na planilha acima.

E por último vem a parte que mostra a diferença


e o saldo final deste orçamento.

Fórmulas e funções envolvidas: Soma e Média


Até aqui pareceu simples, certo? Mas você percebeu que os valores são somados
nas colunas da planilha anterior. A ideia então é usar fórmulas e funções para executarem
esta tarefa de forma automática. Para isso, precisamos entender que fórmula é uma
sequência de valores, operadores, referências as células e funções pré-definidas. Esta
sequência deverá estar contida numa célula para produzir como resultado um valor
esperado.
Para montar uma fórmula existem critérios:

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• Deve sempre ser iniciada pelo caractere = para que o software entenda que é
um cálculo e não um texto qualquer que você está digitando;
• Possui um conjunto de operadores e suas respectivas regras de prioridades;
• Utiliza valores constantes dos tipos texto, numérico, data, hora e lógico;
• Permite REFERÊNCIAS a células, para que você não precise corrigir fórmulas
quando os valores forem alterados.

OBS. A grande maioria das funções do Google Planilhas é traduzido


automaticamente para o inglês. Não se preocupe que são iguais ao do Excel e
você digita em português.

O que é referência a células?

Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em


uma planilha e informa ao software onde procurar pelos valores ou dados
a serem usados em uma fórmula.

Fonte: Site http://office.microsoft.com/

Função soma

A função soma permite realizar a somatória de todos


os valores que se encontram dentre as células específicas
ou intervalos. Vale considerar que o sinal de dois pontos (:)
indica o intervalo entre as células. A fórmula será sempre
a mesma, só mudará os devidos endereços dos valores
que você deseja somar. Exemplo da soma das receitas
da planilha do orçamento: =SOMA(C5:C10), ou seja, vai
somar tudo que estiver entre as células C5 e C10.
Consideração da sintaxe: A separação do endereço das células através dos dois
pontos (:) permite a identificação do intervalo. Quando substituídos pelo ponto-e-vírgula
(;), o resultado seria a busca por células não adjacentes. No exemplo =SOMA(C5;C10)
o resultado seria R$ 2.450,00, que nada mais é a soma da célula C5 com a célula C10
apenas.

Função média

Uma média surge do resultado da


divisão do somatório dos números dados pela
quantidade de números somados. A função

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média permite realizar a média de todos os valores que se encontram dentre células
específicas ou intervalos. A sintaxe da fórmula será a mesma da função anterior. Ex:
=MEDIA(C5:C10)

Neste exemplo estamos calculando a média de todos os valores recebido naquele


mês, usando o intervalo entre C5 e C10. A fórmula digitada no exemplo, retornaria o
valor R$ 825,00 ao pressionar a tecla ENTER.

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

O primeiro projeto do módulo

Vamos alinhar o primeiro projeto deste módulo com a sua realidade familiar.
Aproveitando que estamos inseridos dentro de um mundo bem digital, a nossa proposta
é que você monte um conjunto de planilhas de controle para ser usado no dia a dia
da sua família. A cada aula, vamos acrescentar um novo item e ao final deste primeiro
projeto o pacote completo deverá ser enviado ao seu professor.

1 Atividade 1 – Orçamento doméstico


Quando cuidamos bem do nosso dinheiro,
estamos propícios a nos adequarmos a todas as nossas
necessidades. Por isso, a primeira atividade deste módulo
será aprender a utilizar bem a sua Inteligência Financeira.
Vamos criar uma planilha simples, porém atrativa, que
vai permitir você e sua família fazerem um controle
doméstico eficiente. Monte a sua planilha, conforme
orientações do seu professor.

2 Atividade 2 – App de controle financeiro


Como o mundo digital está repleto de recurso, será que existem apps que fazem
o controle financeiro familiar de forma bem prática? Pesquise na internet e anote pelo

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menos três exemplos nas linhas abaixo. Depois escolha um deles e baixe para o seu
celular ou tablete para testes.
1:
2:
3:

Desafio – Transportando a planilha

Mais uma prática para fechar esta aula: vamos montar a mesma planilha de
orçamento doméstico/familiar usando o Excel Online. A tarefa é mais simples do que
imagina. Mãos-a-obra!

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Aula 02 – Conhecendo o ambiente de trabalho

Aprofundando na janela do Planilhas Google


Aprofundando na janela do Excel Online
Inserir e editar dados corretamente
Estudo de caso prático – Cálculo dos gastos com combustível

Aprofundando na janela do Planilhas Google

Na aula anterior você viu um pouquinho de como é a área de trabalho do software


Planilhas Google. A partir de agora vamos dar mais detalhes da sua utilização, para
que você possa aproveitar com mais clareza os recursos. Lembrando que o Planilhas
Google é compatível com as duas versões mais recentes dos navegadores, tais como
Google Chrome, Firefox, Microsoft Edge e Safari. Ainda, é preciso verificar se os cookies
e o JavaScript estão ativados no seu navegador.
O que precisa ser observado na janela é:
• Os menus permitem vários tipos de ajustes e funções específicas. Você pode,
por exemplo, abrir uma planilha nova no menu Arquivo, mostrar ou ocultar a barra de
fórmulas no menu Visualizar, organizar dados e filtrá-los a partir do menu Dados, entre
muitos outros. Ao longo deste módulo vamos conhecendo mais sobre eles.

• A barra de formatação pode ser expandida, se necessário, para buscar outros


recursos. É o exemplo do uso da inserção e hiperlinks ou comentários. Veremos mais
sobre isso nas próximas aulas.

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• A barra de fórmulas é importante para que sejam feitas edições rápidas em
uma fórmula ou função quaisquer. Imagine aquela fórmula de soma da planilha do
orçamento doméstico: se precisar alterar algum dado nelas, como por exemplo a troca
dos dois pontos (:) por ponto-e-vírgula (;), basta clicar na barra e editar.

• No rodapé da planilha você vê o nome da planilha que está aberta no momento.


Porém, vale um detalhe: o que estamos vendo na verdade é uma pasta de trabalho,
que pode ter uma ou mais planilhas. No caso do exemplo temos apenas uma, mas
podemos usar o sinal de (+) para adicionar outras planilhas em branco. Você poderá
criar quantas achar necessárias.

Aprofundando na janela do Microsoft Excel Online


Como também vimos na aula anterior, o Excel Online tem o mesmo visual da
sua versão desktop, porém com menos recursos (claro, pois é gratuito). Neste caso,
os menus se incorporam as suas respectivas guias com os recursos de formação e
ferramentas disponíveis dentro de cada um. Exemplo: se você seleciona o menu Dados,
então poderá fazer filtragens, classificar, entre outros. Veja que essa guia é dividida em
seções que permitem fazer um tipo de ação específica para cada menu.

Da mesma forma que o Planilhas Google, é possível adicionar mais planilhas


dentro da pasta de trabalho criada. Basta clicar no sinal de (+) ou com o botão direito
do mouse sobre o nome da planilha aberta e depois em Inserir. Aí também você pode
trocar o nome da planilha selecionada.

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Outro ponto importante da tela do Excel Online é o
uso da opção de ajuda e pesquisa dos recursos do software.
Surgiu alguma dúvida, pesquise utilizando a caixa “Diga-me o
que você deseja fazer”. Ela fica logo depois do menu Exibir.

Inserir e editar dados corretamente


Para inserir dados manualmente dentro de ambos os softwares de edição e
planilhas, basta escolher uma célula vazia, como A1 por exemplo, e digitar o texto ou
um número desejado. Assim que você teclar ENTER o dado é gravado naquela célula.
Contudo, existem algumas informações sobre essa inserção e edição que você precisa
saber.
• Sequências de dados podem ser adicionadas facilmente. Digite,
por exemplo, janeiro 2019 em uma célula em branco. Selecione esta
célula e arraste a alça de preenchimento (um quadradinho preto no
canto inferior direito dela). Depois de algumas células solte a alça e verá
que a sequência foi adicionada com os meses do ano. Este exemplo
poderia ser muito bem usado naquela planilha do orçamento doméstico,
ou seja, você não precisaria digitar os meses além de JULHO.

• Outro ponto importante na edição e inserção de


dados é o uso da vírgula em números. No padrão brasileiro,
a vírgula separa casas decimais. Muitos tem o costume de
usar ponto ao invés da vírgula, o que está errado. Este é o
padrão americano. Neste caso o software interpreta como
texto e não como número, e assim, consequentemente, a
conta não acontece.
• Ainda, se você já inseriu um texto numa célula e depois precisar editar, basta
apertar a tecla F2 e a edição acontecerá dentro dela.
• Outro item importante é o espaço dentro da célula. Quando usamos números
e eles tem um tamanho maior que o espaço de largura da célula, os dados serão
apresentados igual a imagem abaixo, com o sinal de #. Para resolver isso, basta arrastar
a borda lateral da coluna até o número aparecer.

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Estudo de caso prático – Cálculo dos gastos com
combustível
Um exemplo bem prático para esta aula seria o controle
de consumo de combustível dentro de um determinado
período. Para realizar o exercício, é necessário você seguir
algumas orientações:
1. Vamos considerar que o carro é zero km e que ele
é flex. O dono resolveu realizar os cálculos a partir do seu
primeiro abastecimento;
2. Em cada linha da tabela ocorrerá um abastecimento.
O KM inicial para aquela linha é sempre o KM final da linha
anterior. E consideramos também que o dono do carro sempre
vai encher o tanque;
3. A coluna de Km Rodados é uma simples diferença
entre KM Final e KM Inicial, ou seja, Coluna G – Coluna F.
4. A Média de KM por litro é a divisão do KM Rodados
pela quantidade de Litros, ou seja, Coluna H/Coluna E;
5. O Preço do Km rodado é a divisão do Valor por litro
pela Média de KM por litro, ou seja, Coluna D / Coluna I;
6. As médias utilizam a sua fórmula tradicional. A média da coluna I, por exemplo,
seria =MEDIA(I4:I14).

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Mesmo que este exemplo pareça difícil num primeiro momento, você verá que
é bem fácil de fazer. O seu professor vai orientá-lo na elaboração do exercício baseado
nele.

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

O primeiro projeto continua

Dando seguimento as planilhas pessoais do nosso primeiro projeto, agora é a vez


de montar um controle de consumo de combustível, bem parecido com o exemplo da
apostila. Você tem a liberdade de criar e inserir dados, mas precisa seguir as orientações
apresentadas lá.

1 Atividade 1 – Controle de consumo de combustível


Usando o Planilhas Google, crie uma planilha orientada a realizar o controle de
combustível do carro zero que sua família acabou de adquirir. Não se preocupe com
a marca ou modelo do carro, mas use o exemplo da planilha que mostramos acima,
incluindo o tipo de combustível (E) para etanol, (G) para gasolina ou (D) para diesel. Isso
é porque estamos preparando a planilha para quando aprendermos sobre filtragens,
logo nas aulas seguintes. Importante: Acrescente todas as fórmulas indicadas, pois
uma boa planilha não pode ficar sem elas.

2 Atividade 2 – App de controle de combustível


Você já teve a curiosidade de buscar por algum app que faça controle de
combustível. Será que eles realmente existem? Pesquise na internet e, se achar algum,
cite o nome e faça um resumo do que ele permite fazer.

23
Aula 03 – Inserindo fórmulas matemáticas I

Operadores de cálculo
Operadores aritméticos
Operadores de referência
Referência relativa e absoluta
Estudo de caso prático -
Cálculo do consumo de energia elétrica

Operadores de cálculo
Chegamos a nossa terceira aula e você já começa a
se familiarizar com o uso dos softwares online para elaborar
planilhas eletrônicas. Agora que já sabemos um pouco mais
sobre as fórmulas iniciais, chegou a hora de iniciar o estudo
dos conceitos dos operadores e a ordem de precedência
deles. Este estudo vai ser muito importante para compor as
fórmulas das planilhas seguintes.
Quando falamos em operadores estamos pensando
em especificar os tipos de cálculos que você deseja executar
em elementos de uma fórmula. Neste caso podem ser de
quatro tipos diferentes: o aritmético, comparação, concatenação de texto e referência.
Vamos falar deles a partir dos próximos tópicos e acrescentar nas planilhas dos nossos
estudos de caso.

Operadores aritméticos
Para construir uma fórmula é
importante conhecer os operadores
aritméticos utilizados para efetuar
operações matemáticas básicas, como
adição, subtração ou multiplicação. Eles
podem ser combinados para compor
uma fórmula desejada. O quadro abaixo
apresenta estes operadores.

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Operadores de referência
Você já viu estes tais operadores de referência nas aulas anteriores. Eles servem
para combinar intervalos de células para cálculos com os demais operadores.

Precedência de operadores

Uma fórmula pode se tornar uma combinação de operadores aritméticos e de


comparação. Assim como na matemática, precisamos definir qual a ordem em que os
cálculos serão feitos. Se você combinar vários operadores corretamente, o software
executará as operações na ordem mostrada na tabela abaixo. Confira:

Se você precisar alterar a ordem da avaliação dos operadores, basta colocar entre
parênteses a parte da fórmula a ser calculada primeiro. Veja um exemplo:

Com o uso dos parênteses, a fórmula calcula primeiro o que está entre os eles e
depois multiplica pelo número sozinho.

Referência relativa e absoluta


Para quem usa planilhas eletrônicas, estes dois itens são de extrema importância.
São elas que mantem a referência correta no ponto exato do cálculo. Vamos entender
melhor?
Por padrão, uma referência de célula é sempre relativa. Exemplo: você está

25
digitando uma formula = A1 + A2 na célula B4. Se você clicar nesta célula e copiar esta
formula para B6, a referência vai junto, saltando duas linhas na mesma coluna. Isso
significa que a formula em B6 ficaria = A3 + A4.

Da mesma forma, se fosse copiada


para D4, saltaria duas colunas e manteria
as mesmas linhas.

Absoluta

Caso queira manter no


mesmo lugar a referência de uma
das células, basta travar a linha ou
a coluna desejada usando o sinal
de $. Assim, se a fórmula original
for = $A$1 + A2, quando você
a copiar para B6, a célula A1 vai
permanecer como está.

Estudo de caso prático - Cálculo do consumo de


energia elétrica
Como você viu, o equilíbrio financeiro começa dentro de casa. Vamos, através de
um exemplo bem simples, ver como é feito o cálculo do consumo de energia elétrica
de uma residência. Para isso, considere:
• A potência de cada eletrodoméstico ou dispositivo é informado em Watts
(W). Para efeito de cálculo de consumo temos que passar a unidade para kW. E isso é
simples: basta dividir o valor da potência (coluna C) por 1000.
• Como vamos trabalhar com kWh o tempo deverá ser expresso em horas.
• Com a potência em kW e o tempo em horas, o resultado do consumo já sairá
em kWh. Para obter o consumo de cada equipamento usaremos a fórmula simples:
Quantidade X Potência convertida em Kw x Nº estimado de dias de uso no mês X
Tempo médio de utilização por dia.
• Aí, se soubermos qual o valor do kWh cobrado pela concessionária de sua região,
poderemos determinar qual foi o custo, em reais, pelo consumo de cada equipamento;
• Ainda, considere mais duas funções importantes:

26
E como é feita a fórmula do Consumo médio mensal em Kwh? Basta multiplicar
a Quantidade X Potência convertida em Kw x Nº estimado de dias de uso no mês X
Tempo médio de utilização por dia pela soma da conversão das horas. A fórmula na
célula G4 ficaria assim: =A4*D4*E4*((HORA(F4)+((MINUTO(F4)/60)))). Veja que o valor
da célula F4 é 08:30 e, por isso, o resultado HORA(F4) é 8 e o de MINUTO(F4) é 30. E
porque a dividimos por 60? Simples, para retornar o valor decimal dos minutos, que
neste caso, seria 0,5 de uma hora.
Acompanhe e monte a tabela abaixo (criada no Planilhas Google) com a
orientação do seu professor.

Mesmo que este exemplo pareça difícil num primeiro momento, você verá que
é bem fácil de fazer. O seu professor vai orientá-lo na elaboração do exercício baseado
nele.

O que você aprendeu hoje?

27
ATIVIDADES

O projeto

Quanto mais vamos aprofundando no assunto, descobrimos mais coisas para


controlar. E uma das que deve fazer parte do seu primeiro projeto é o controle do
consumo de energia elétrica. A planilha que vamos criar servirá como estimativa de
consumo de qualquer residência ou comércio.

1 Atividade 1 – Controle de consumo


Vamos buscar o equilíbrio financeiro
dentro da sua casa. A planilha anterior é uma
ótima referência para o seu aprendizado. Por
isso, nesta atividade você deverá reproduzir as
duas planilhas, utilizando-se de todos os cálculos
necessários. Obs.: Os valores das potencias de
cada eletrodoméstico poderão ser consultados
na internet, como neste exemplo retirado do site
das Casas Bahia, para uma TV de LED.

Desafio para casa

Para tornar a planilha do cálculo do consumo de


energia elétrica mais próxima possível da realidade, você
poderá, em casa, consultar a potência diretamente nos
eletrodomésticos. Depois, é só lançar os valores anotados
na planilha. Importante: a potência geralmente vem
registrada numa etiqueta na parte de trás dos aparelhos
ou eletrodoméstico. No caso daqueles grandes (como a
geladeira, por exemplo) peça ajuda para um adulto e desligue antes de verificar.

28
Aula 04 – Formatação básica

Configurar a planilha
Formatar a planilha
Formatar a célula
Formatar textos
Formatar números
Estudo de caso prático – Controle de investimentos – Conta
Poupança

Configurar a planilha
A ferramenta Planilhas Google permite utilizar um conjunto de recursos para
sua formatação. Entre os mais comuns estão a formatação do próprio texto da célula
(alterando a cor, o peso, o tipo e tamanho da fonte), as dimensões de uma célula, assim
como sua organização interna, e ainda a própria planilha. E é a partir desta última opção
é que vamos iniciar o estudo da formatação nesta quarta aula.
Mas antes, vale um pulinho dentro das configurações da planilha. Para isso,
vamos usar o menu Arquivo – Configurações da planilha. Nesta janela é possível
alterar a localidade e o fuso horário de uso da ferramenta. Como o idioma já está ligado
ao Português (Brasil) então não há necessidade de marcar a opção Sempre usar os
nomes de funções em inglês, pois ele utilizará as duas versões, caso queira.

29
A janela que completa estas configurações é a ligada aos cálculos da planilha,
onde é possível configurar como será feito o recalculo das fórmulas, caso haja alguma
alteração (Ao alterar, Ao alterar e a cada minuto, Ao alterar e a cada hora) e o cálculo
interativo feito em todas as referências ligadas aquela célula, aplicando-se na planilha
inteira. Todos os colaboradores veem estas alterações aplicadas, independentemente
do local onde estiverem.

Formatar a planilha
A primeira opção se concentra na edição das linhas, colunas e células de uma
determinada planilha. Você pode adicionar, excluir, agrupar, congelar, mover ou ocultar
linhas e colunas da planilha que estiver editando. Mas neste caso, vamos usar o menu
Inserir e não o menu Formatar, como seria o normal. Para adicionar, por exemplo,
selecione uma linha, coluna ou célula, clique no menu Inserir e então poderá inserir
uma linha acima ou abaixo, uma coluna à esquerda ou à direita, ou até mesmo uma
nova célula (deslocando para baixo ou para a direita). A inserção vai acontecer a partir
do ponto da célula selecionada.

É possível também adicionar ou


excluir linhas, colunas ou células a partir
do clique do botão direito do mouse
na célula desejada. Se caso estiver com
mais de uma célula selecionada, então
a inserção ou a exclusão vai acontecer
na mesma quantidade. Exemplo:
selecionei as células A8, A9 e A10 e
assim serão inseridas 3 novas linhas ou
apagadas as 3 de uma só vez.

30
Outro tipo de formatação permitido é a de altura ou largura das células da planilha.
Para isso, vamos clicar com o botão direito do mouse exatamente em cima do número
da linha ou da letra da coluna. O menu suspenso será aberto com o Redimensionar
linha ou Redimensionar Coluna para que você indique, em pixel, o tamanho da altura
da linha ou da largura da coluna. Se você selecionar várias linhas ou colunas ao mesmo
tempo, o valor será aplicado a todas elas.

Formatar a célula
Na célula por si só são permitidas formatações, tais como alinhar o texto dentro
dela (no meio, à esquerda, à direita ou no topo), ajustar o texto (estourar ou ajustar) ou
aplicar uma rotação qualquer, como por exemplo inclinar um texto como você vê na
imagem a seguir.

Para complementar este conhecimento em relação ao ajuste do texto, a opção


ajustar organiza o texto dentro da célula para que ele fique ajustado de acordo com o
tamanho desejado.
Outra opção muito usada dentro do menu
Formatar é a Mesclar células. Quando você seleciona
duas ou mais células, esta opção pode juntar todas elas
em uma única célula. A imagem ao lado mostra bem
isso, juntando duas linhas da coluna A em apenas uma
única célula. E você também consegue utilizar o ícone
Mesclar células na barra de formatação.
Para fechar a formatação da célula não podemos esquecer das bordas e
preenchimento. Você encontra os dois ícones para este trabalho na barra de formatação,
depois da cor do texto. Neles você pode escolher a cor desejada, quais bordas vai
acrescentar e qual a cor desta borda. Simples assim.

31
Formatar Textos
Tanto no menu Formatar quanto na barra de
formatações é possível formatar o texto dentro de uma
célula. Dentre as mais importantes e usadas temos: peso
(negrito, itálico, tachado), cor, tipo e tamanho da fonte
e número. Perceba que eles também possuem teclas
de atalho bem parecidos com o que você viu lá no
Documentos Google.
Além desta opção do menu Formatar temos
também os ícones da barra de formatações, sendo que eles repetem os que aparecem
aqui e acrescentam mais alguns.

Formatar Números
Este é usado para escolher qual o tipo de número que
será usado naquela célula, como por exemplo um formato
decimal, uma porcentagem, científico, valor representado
em moeda, entre outros.
Imagine que na célula selecionada seja necessário
adicionar o formato específico data. Mas aí você percebeu
que o formato está no padrão americano. Para escolher algo
diferente, basta ir em Mais formatos – Mais formatos de
data e hora e escolher o padrão desejado. Isso também se
enquadra para números personalizados.

32
Estudo de caso prático – Controle de investimentos
– Conta Poupança
Já ouviu falar em juros e porcentagem? Acreditamos que na sua escola já tenha
aprendido isso nas aulas de matemática. Mas vale rever:
Porcentagem: as frações que possuem os denominadores iguais a 100, são
conhecidas por razões centesimais e podem ser representadas pelo símbolo “%” (por
cento). Assim “15%” pode ser escrito como 0,15 ou 15/100. Imagine que no seu curso,
você recebeu uma informação do professor de que a sua turma tem 60% de homens
e 40% de mulheres. Se o total de alunos é de 35, qual a quantidade de homens e de
mulheres, separadamente?

Juros: Juros simples são aqueles aplicados diretamente em cima da porcentagem


e de um montante. Exemplo: Marcos tem R$ 100,00 para receber de José e ficou
acordado que ele pagaria dentro de um mês com mais 10% de juros. Neste caso
=100*10% ou =100*0,10 seriam exatos R$ 10,00 de juros.
O nosso atual sistema financeiro trabalha muito com o regime de juros compostos.
Isso acontece porque ele é mais rentável do que o regime de juros simples. São aqueles
em que o juro do mês é incorporado ao capital (montante de dinheiro), criando um
novo capital a cada mês para o cálculo de novos juros. É o conhecido como juros sobre
juros. As modalidades de investimentos e financiamentos são calculadas de acordo
com esse modelo de investimento.
Vamos exemplificar:
Você e sua família aplicaram R$ 700,00 numa conta poupança por um período
de 10 meses. O banco que vocês escolheram paga 1% de juro todo mês. Você saberia
dizer qual o valor final da aplicação depois dos 10 meses? A tabela demonstrará mês a
mês a movimentação financeira na aplicação do regime de juros compostos.

33
Observando a tabela, você passa a entender que ela realmente representa os
juros sobre juros. É o mesmo juro aplicado ao montante do mês anterior. Vamos realizar
um exercício nesta aula que vai comprovar isso.

O exemplo

Vamos simular através de uma planilha simples que envolva o investimento


realizado numa conta poupança num banco qualquer. Para
isso, considere:
• Na coluna do depósito inicial você deverá adicionar
o valor apenas na primeira linha, da aplicação inicial.
• A linha da aplicação inicial, será sempre o Saldo
Poupança do mês anterior (ver imagem).
• A taxa mensal será a mesma em todos os meses.
• O rendimento será o montante do mês anterior
multiplicado pela taxa mensal.
• Se houver uma nova aplicação no mês ou alguma
retirada você deverá lançar nas linhas em questão, somando
ou subtraindo em seguida para fechar o Saldo Poupança.

Acompanhe e monte a tabela abaixo com a orientação do seu professor. Mesmo


que este exemplo pareça difícil num primeiro momento, você verá que é bem fácil de
fazer. O seu professor vai orientá-lo na elaboração do exercício baseado nele

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

O projeto

Hora de falar de poupança. Quem não gostaria de ter um dinheirinho guardado


para uma emergência ou para aquela viagem dos sonhos? Dentro do seu primeiro
projeto vamos começar a poupar utilizando uma simples planilha de controle.

34
1 Atividade 1 – Poupando
Para tornar a aula o mais próxima possível da realidade, vamos simular um
controle de investimento de uma conta poupança da sua família. Use o modelo da
tabela acima e acompanhe a orientação do seu professor. Ela precisa estar completa e
com todas as fórmulas previstas.

2 Atividade 1 – Poupando
Vamos voltar a planilha da primeira aula e acrescentar mais algumas colunas a
ela. Insira uma nova coluna à esquerda de cada mês para o cálculo das porcentagens.
Nelas você vai acrescentar uma fórmula que permita o cálculo de quantos “por cento”
representa o valor recebido ou gasto com cada uma das contas em relação ao valor
total. Exemplo da fórmula na célula D5: =C5*100/C11. Aproveite para formatar os textos,
as células e a planilha, para deixar tudo mais completo. Importante: lembrando que as
fórmulas vão precisar de referência absoluta.

35
Aula 05 – Inserindo Fórmulas matemáticas II
Operadores de comparação
Operador de concatenação
Informações de conversão
Tipos de valores
Estudo de caso prático I - Controle de médias
Estudo de caso prático I - Controlador de pressão sanguínea

Operadores de comparação
Há algumas aulas vimos as informações básicas relacionadas aos operadores de
cálculo e precedência. Agora é o momento de partirmos para outro tipo de operador,
os chamados operadores de comparação. Com eles é possível comparar dois valores,
retornando um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO. Vamos entender melhor sobre
eles no quadro abaixo:

Veja um exemplo: a célula A3=45 apresenta o número de alunos do sexo


masculino de uma escola. Já a célula B3=60 apresenta o número de alunas do sexo
feminino. Para que o número de mulheres seja uma VERDADE então B3 > A3. Caso
contrário (B3 <= A3) o resultado seria FALSO. Para esclarecer melhor estes operadores,
faremos vários exemplos práticos ao longo desta apostila.

Operador de concatenação
Já usou alguma vez o símbolo “E” comercial (&)? No bom português ele é usado
para juntar dois grupos ou pessoas, como por exemplo, os advogados Ferreira e Martins

36
em uma empresa chamada Ferreira & Martins Ltda. No caso das planilhas, ele também
é usado para juntar (concatenar) uma ou mais sequências de caracteres de texto para
produzir um único texto.
Numa Planilha Google, por exemplo, se duas
células tiverem seus respectivos textos, a concatenação
deles ocorre usando o & conforme mostra a imagem.
Neste caso, juntou as células A2 e B2, emitindo o
resultado FerreiraMartins na célula B4.

Informações de conversão
Toda vez que inserimos fórmulas, tanto no Planilhas Google quanto no Excel
Online, existem padrões que eles seguem com os tipos específicos de valores para
cada operador. Na maioria das vezes, quando inserir um tipo diferente do valor que é
esperado, elas fazem a conversão automaticamente.
Mas vamos entender que tipos de valores são esses. Veja o quadro:

Tipos de valores
Todas as vezes que usamos fórmulas nas planilhas eletrônicas, é necessário
pensar nas possibilidades de valores. O quadro abaixo também mostra isso com mais
clareza:

37
Estudo de caso prático I - Controle de médias
O estudo prático de hoje ainda faz parte do projeto que você está desenvolvendo.
Vamos trabalhar usando uma planilha que está diretamente envolvida no seu dia a
dia como aluno exemplar que é. A planilha de controle das médias bimestrais calcula
a média anual, totalizando as notas de cada um dos bimestres, juntamente com a
recuperação.
Observe que a planilha emite resultados de três formas diferentes: MÉDIA,
RECUPERAÇÃO e MÉDIA FINAL. Esta é apenas uma primeira parte, pois lá na frente
quando falarmos de funções lógicas, vamos acrescentar novas colunas nela.

Na primeira parte, vemos o cabeçalho do diário de classe, composto apenas


pelo nome do professor (a), série/turma, disciplina e as datas de início e fechamento.
Com exceção do último, os demais serão interpretados como texto, conforme você já
aprendeu. Apenas as datas envolverão uma fórmula, o que calcula um previsto número
de dias corridos desde a data de início das aulas até o fim. Isso é hipotético e apenas
para exercitar o uso de fórmulas, pois sabemos que temos feriados e o período de férias.
Mas se quiser pode até mesmo acrescentar o desconto destes dias direto na fórmula.
Já na segunda parte temos o lançamento das notas. No caso deste exemplo
os dados lançados e de cálculo serão simples, apenas para montagem da planilha.
Quando falarmos de funções lógicas você vai perceber os valores de média, frequência
e recuperação poderão ser automáticas, emitindo uma resposta mais rápida dos alunos
que passaram direto, os que ficaram de recuperação e os que foram reprovados.

38
Vale destacar que a média é a soma das notas bimestrais dividida por 4. Se o
aluno atingiu MÉDIA acima de 7,0 ele está aprovado e a MÉDIA FINAL será esta nota.
Mas se ela ficou abaixo de 7,0 a MÉDIA FINAL será uma outra aritmética da MÉDIA com
a RECUPERAÇÃO.
E para fechar o exemplo, podemos treinar a concatenação com o nome do
professor e a disciplina. Veja nas imagens abaixo que usamos as células A3 (nome do
professor) e a célula F3 (disciplina). No meio acrescentamos um texto (entre aspas) com
um espaço – espaço. Isso deixa o texto concatenado visivelmente mais organizado.

Estudo de caso prático I - Controlador de pressão


sanguínea
A hipertensão, como muitos já sabem, é uma doença, as vezes silenciosa, que
atinge crianças, adultos e idosos, homens e mulheres, sem distinção de classe social. Os
hipertensos devem procurar manter um ritmo saudável e fazer um controle sistemático
da sua pressão arterial.
O risco maior está quando a pressão atinge níveis altos ou acima do normal.
Quando isso acontece, ocorre o que popularmente conhecemos como “pressão alta”.
Isso nada mais é do que a força que o sangue faz contra as paredes das artérias para
conseguir circular por todo o corpo. Quando as artérias ficam mais estreitas, aumenta
a necessidade de o coração bombear com mais força para impulsionar o sangue e
recebê-lo de volta. Como consequência, a hipertensão dilata o coração e danifica as
artérias.
Nas famílias, em geral, sempre encontramos alguém que faz ou necessita fazer
o controle da sua pressão arterial ao longo do dia. E eles sabem que os valores não
são sempre os mesmos em cada medida. Ele vai variar de acordo com a atividade que
estamos realizando naquele momento.
A planilha abaixo é uma boa pratica para quem precisa manter uma vida saudável.
Baseando-se nos valores anotados, ela poderá monitorar os dados que são essenciais
para o controle da pressão arterial. Por isso, vamos criar o nosso Controlador de
Pressão Sanguínea.

39
Os comentários são baseados nas informações da Tabela para tratamento da
hipertensão arterial, emitida pela European Society of Hypertension e European Society
of Cardiology (2013). Veja:

A atenção a planilha se resume apenas no lançamento das datas e horas, pois eles
precisam estar no formato correto. Ainda, a média do período é uma média aritmética
simples de todos os registros de cada coluna.
Esta planilha ainda vai ser melhorada lá na frente quando falarmos de funções
condicionais e filtros. Você vai entender que, por exemplo, podemos filtrar apenas os
registros de pressão dos horários da noite e ver como ela se comporta neste período.
Acompanhe e monte a planilha de acordo com as orientações do seu professor.
Mesmo que este exemplo pareça difícil num primeiro momento, você verá que é bem
fácil de fazer.

40
O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

1 Atividade 1 – Erros nas planilhas


São vários os erros que os softwares de planilhas eletrônicas emitem quando não
conseguem realizar um cálculo. Para seu conhecimento, vamos preencher o quadro
abaixo:

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O projeto

Saúde e educação são pontos importantes para um projeto de controle pessoal. Não
precisa ser necessariamente para você, mas pode ser útil para alguém da sua família. Então
é hora de reproduzir os estudos práticos desta aula e juntar nas planilhas do seu projeto
individual.

2 Atividade 2 – Controle de notas


Use o mesmo modelo apresentado nesta aula e elabore uma planilha para
controle de notas e médias de uma escola. Lembrando que as cores, tipos de letras e
outras marcações visuais ficam a seu critério. O importante é ter os mesmos requisitos,
pois lá na frente vamos precisar dela novamente.

3 Atividade 3 – Controle de pressão arterial


Monte a planilha de controle da pressão arterial nos mesmos moldes do exemplo
desta aula. Siga os mesmos requisitos, pois lá na frente vamos precisar dela novamente.

Desafio para casa

A planilha Controlador de Pressão Sanguínea pode ser


mais útil que você imagina. Como desafio, vamos associar
os dados da planilha criada com alguma situação real,
controlando a pressão arterial de alguém que você conhece.
Para isso, é preciso dispor do aparelho para aferir a pressão e de
muita disciplina. Converse com o voluntário da sua pesquisa,
programe os horários para as medições e anote na sua planilha.
Ao final do prazo da pesquisa, apresente os resultados em
forma de gráfico para a pessoa voluntária, ao seu professor e
aos seus colegas. Essa apresentação pode ser feita, de forma
simples, num aplicativo de apresentações multimídia de sua escolha. Calma, ainda vamos
falar de gráficos. Até lá já deu tempo de coletar os registros.

42
Aula 06 - Funções Básicas I
Funções Básicas I
Sintaxe das funções
Funções Máximo e Mínimo
Funções Maior e Menor
Funções de arredondamento
Funções de números aleatórios
Função de raiz
Função CONT (função de contagem)
Estudo de caso prático – A lista de compras

Sintaxe das funções


Os softwares de planilhas eletrônicas possuem
um vasto conjunto de funções que podem ser usadas
em diversas situações. Certo, mas você deve estar se
perguntando: o que é uma função? Ela nada mais é do
que uma fórmula pré-definida que permite executar
cálculos complexos de forma mais simplificada. Um
exemplo clássico são as funções que vimos nas aulas
anteriores: SOMA E MÉDIA. Com elas você não precisa
somar todos os valores individualmente, bastando apenas
utilizar a função.
A sintaxe de uma função define a forma como ela
será utilizada. Ela é formada pelo nome da função e seus
argumentos ou valores sobre os quais a função efetua as
operações, sempre lembrando que ela começa pelo sinal
de =. Os argumentos são separados por ; (ponto-e-vírgula), sendo que alguns deles são
obrigatórios e outros opcionais. Eles podem ser números, texto, valores lógicos, como
VERDADEIRO ou FALSO, matrizes, valores de erro, como #N/D ou referências de célula.
A ordem dos argumentos tem de ser respeitada na utilização.

Então, a sintaxe padrão ficaria assim:

Nome_da_Função(Argumento1;Argumento2;...). Um exemplo poderia ser a


função =SOMA(A1:A10) onde ocorreria uma soma dos valores nas células A1 até A10

43
utilizando apenas um argumento.
Uma dica importante é que as funções são
exibidas à medida que você começa a digitar. Por
exemplo, digite =SO e a dica aparecerá.

Funções MÁXIMO e MÍNIMO


Estas duas funções que vamos estudar aqui são importantes porque retornam
o valor máximo e o valor mínimo de um conjunto de valores. Elas se apresentam de
forma bem semelhante nas plataformas do Planilhas Google e no Excel Online. As suas
sintaxes são:
=MÁXIMO(valor1; [valor2; ...])
=MÍNIMO(valor1; [valor2; ...])

O argumento valor1 representa o primeiro intervalo


a ser considerado dentro do cálculo do valor máximo. Ele
é obrigatório, sendo que os demais não são. E segundo o
próprio Google, o valor máximo de argumentos permitidos
é 30 e contendo apenas números. Veja como ficaria a
função MÁXIMO na planilha do Controle de pressão
arterial. O valor máximo dentro do intervalo C10:C17 será
142.

Funções MAIOR e MENOR


Segue a mesma ideia de resultado das funções anteriores, porém com uma
sintaxe um pouco diferente:

=MAIOR(dados;n)
=MENOR(dados;n)

Neste caso, são exigidos dois argumentos no mínimo: o intervalo de dados

44
e a posição do valor neste intervalo. Vamos ao exemplo: Em =MAIOR(C10:C17;1)
selecionamos um intervalo que vai de C10 até C17 para retornar valor máximo. O
número 1 do segundo argumento indica que o valor a ser retornado é o maior da lista.
Se o número fosse 2, indicaria que seria retornado o segundo maior da lista. E segue
assim por diante, sempre valendo a mesma ideia para a função MENOR.
Veja os exemplos da planilha de Controle da Pressão Arterial retornando o valor
máximo da pressão sistólica e o valor mínimo da pressão diastólica. A da esquerda é a
Planilha Google e a da direita o Excel Online.

Funções de arredondamento
Outra função bastante usada em alguns tipos de planilhas é a ARREDONDAR. Ela
arredonda um valor até determinado número de casas decimais de acordo com regras
padrão. A sua sintaxe é:

ARRED(valor;casas)

O valor é aquele que necessita ser arredondado


e casas (opcional) é o número de casas decimais ao
qual arredondar. Esta casa pode ser negativa, sendo
arredondado até o número especificado de dígitos à
esquerda da casa decimal.
Vale lembrar que a regra padrão de
arredondamento (aquela mesma que aprendeu na
escola) é o número mais significativo a última casa
da direita. Se ele for maior ou igual a 5, será arredondado para cima; caso contrário, será
arredondado para baixo.
Mesmo que exista essa regra, é possível forçar o arredondamento para cima
com as sintaxes ARREDONDAR.PARA.CIMA(valor;casas) ou ARREDONDAR.PARA.
BAIXO(valor;casas).

45
Funções de números aleatórios
Os números aleatórios podem ser úteis em algum tipo de cálculo que precise de
dados diferentes a cada momento. As sintaxes ALEATÓRIO e ALEATÓRIOENTRE estão
aí justamente para isso. Eles retornam, respectivamente:

=ALEATÓRIO()
Um número aleatório entre 0 (incluso) e 1 (excluso). Exemplo: 0,3564
=ALEATÓRIOENTRE(baixo; alto)
Um número inteiro uniformemente aleatório entre dois valores, incluindo eles.
Exemplo: =ALEATÓRIOENTRE(10; 100) pode retornar 47.

Função RAIZ
Esta função retorna a raiz quadrada positiva de um número positivo. A sintaxe
para esta função é:
=RAIZ(valor)
O valor é o número do qual vai ser calculada a raiz quadrada positiva. Exemplo:
=RAIZ(81) tem o resultado 9; ou se A1=49 e a função é =RAIZ(A1), então o resultado é 7.

Função CONT (função de contagem)


Esta é outra função bem útil em alguns tipos de planilhas. Ela retorna à quantidade
de valores numéricos dentro de um conjunto de dados. A sua sintaxe é:

CONT.NÚM(valor1; [valor2; ...])

Onde valor1 é o primeiro valor ou intervalo a considerar na contagem; e o valor2


(opcional) são os intervalos adicionais.
Esta função conta todos os valores numéricos no intervalo, inclusive os
que aparecem mais de uma vez. Se você preferir contar valores exclusivos, use
COUNTUNIQUE. Outra variação bacana da função é o CONTAR.VAZIO (retorna o
número de células vazias em determinado intervalo) e o CONT.SE (retorna uma
contagem condicional em um intervalo), sendo que esta ultimas veremos melhor nas
próximas aulas.

Estudo de caso prático – A lista de compras


Fazer listas de compras nos dias de hoje é mais do que uma tarefa essencial.
Pesquisar então, nem se fala. A pesquisa de preço ajuda muito no controle do orçamento
familiar e descobre situações que antes estavam fugindo do controle financeiro.
O exemplo prático aqui é uma planilha que faz uma pesquisa de preços,
imaginando que num determinado bairro existe a oferta de mercados diferentes.

46
A ideia da planilha é lançar os valores dos produtos pesquisados em cada um dos
mercados e retornar o menor e o maior valor entre eles. Além disso, consideramos:

• O VALOR FINAL de cada linha seria a multiplicação do menor valor pesquisado


pela quantidade desejada;
• Os valores somados no final da planilha vão ajudar a ver a diferença entre os
maiores valores e os menores. No exemplo acima, essa diferença foi de quase R$ 10,00;
• São considerados os valores por unidade. Exemplo: o Kg da Laranja custa R$
1,30.

Claro que não é tão interessante comprar um produto aqui e outro ali,
principalmente por causa do deslocamento. Mas a pesquisa permite definir o melhor
lugar para comprar, negociando um desconto para aqueles produtos que ficaram mais
caros no outro local.

O que você aprendeu hoje?

47
ATIVIDADES

1 Atividade 1 – Descobrindo novas funções


Os softwares de planilhas eletrônicas possuem funções específicas para tipos de
cálculos específicos. Por exemplo a função =INT(valor) que arredonda um número para
baixo até o número inteiro mais próximo que seja menor ou igual a ele.
Vamos preencher o quadro abaixo com mais algumas funções:

O projeto

Como dissemos, fazer pesquisa de preços nos dias atuais é muito importante para
validar uma economia doméstica. E a nossa tarefa de hoje no projeto é justamente organizar
esta lista de preços em uma planilha bem interessante.

48
2 Atividade 2 – Pesquisa de preços
Use o mesmo modelo apresentado nesta aula e elabore uma planilha para uma
pesquisa de preços dentro do bairro que você mora. Os nomes dos mercados podem
aparecer conforme a planilha exemplo mostra, mas pode colocar nomes reais. O
importante é que os cálculos sejam feitos com exatidão. Importante: lembrando que
as cores, tipos de letras e outras marcações visuais ficam a seu critério.

Desafio para casa – A pesquisa na vida real

A planilha acima pode ser adaptada e usada pela sua família.


Que tal escolher produtos básicos e fazer uma pesquisa de preços
real? Assim que ela estiver pronta, compartilhe (da sua casa mesmo)
com o seu professor.

49
Aula 07 - Funções Básicas II
Funções ligadas a data e hora
Funções ligadas ao texto
Configurando uma planilha para impressão
Estudo de caso prático – Controlando as horas do funcionário

Funções ligadas a data e hora

A partir de agora, vamos te apresentar mais algumas funções muito utilizadas


dentro das plataformas online de planilhas eletrônicas. Algumas delas são exclusivas
para data e hora. Vamos descobrir quais?

Função HOJE

O objetivo desta função é retornar a data


atual do sistema operacional do seu computador
como um valor de data. A sintaxe é simples:
= HOJE(). Mas é bom sempre ficar atento ao
uso dessa função, pois ela muda muito e pode
atrapalhar o uso de uma planilha. Lembrando
também que ela apresenta apenas da última vez
em que a planilha foi recalculada.

50
Função AGORA

O objetivo desta função é retornar a data e a hora


atuais como um valor de data. Sua sintaxe também é
simples: = AGORA(). Ela funciona no mesmo esquema
da função acima, sendo que sua mudança constante
de valor pode atrapalhar outras fórmulas de uma
planilha.
Uma dica importante é mexer naquela
configuração de planilha que vimos anteriormente. Vá
em Arquivo > Configurações da planilha e altere a configuração de recálculo para Ao
alterar e a cada minuto. Isso ajuda a função a se manter atualizada.
Importante: nunca se esqueça de que o formato de número da célula precisa
estar configurado da forma correta para que a data não seja apresentada de forma
errada

Função TEMPO

A missão desta função é converter


determinada hora, minuto e segundo em um
horário específico. A sintaxe é: =TEMPO(hora;
minuto; segundo). Um tipo de planilha que
esta função pode ser usada é no cálculo de
horas de um controle de ponto do funcionário.
Na maioria das vezes, estes dados vêm de
equipamentos e no formato de números que
precisam ser convertidos.
Vamos entender a imagem: a planilha básica coleta três linhas de dados. Veja
que na última linha foi colocado o valor 25 para as horas, o que ultrapassa 24 horas do
dia. E na coluna dos segundos acrescentou 60 segundos, o que vai além do limite de
59. O que o software fez então? Jogou uma hora e depois 1 segundo a mais. Assim, o
resultado do tempo é exatamente 01:05:00 da manhã.

Função DIATRABALHO

Aproveitando que falamos acima sobre planilha


de controle de ponto de funcionários, existe uma
função chamada =DIATRABALHO (data_de_início;
numero_de_dias; [feriados]) que retorna o cálculo
da data de término após um número especificado
de dias. Isso é muito útil quando se vai planejar
cronograma de tarefas de uma empresa. Veja o
exemplo na imagem:

51
Começando no dia 08/10/2018 e depois de 120 dias (contando os feriados da
tabela acima) a tarefa vai terminar no dia 29/03/2018. O feriado é opcional e por isso só
lance na função se necessitar.

Outras funções de data

Não menos importantes e úteis em determinados tipos de planilhas, o quadro


abaixo mostra algumas outras planilhas:

Funções ligadas ao texto


Tanto o Excel Online quanto o Planilhas Google, existem tipos de funções que
podem ser ligadas ao texto utilizado. Entre as mais comuns temos:

=MOEDA(numero; numero_de_casas_decimais) - Converte um número em


texto, usando o formato de moeda $ (cifrão). Exemplo: =MOEDA(2000;0) tem resultado
igual a R$ 2.000,00.

=MINÚSCULA(texto) - Converte uma string especificada em letras minúsculas.


Exemplo: =MINÚSCULA(“TESTE”) tem como resultado o valor teste.

52
=MAIÚSCULA(texto) - Converte uma string especificada em letras maiúsculas.
Exemplo: =MINÚSCULA(“teste”) tem como resultado o valor TESTE.

=ROMANO(numero; atenuacao_de_regras) - Formata um número em algarismos


romanos. Esta atenuação de regras é opcional e pode ser mantida no padrão, ou seja,
sem ela. Exemplo: =ROMANO(5) tem como resultado o valor V.

=EXATO(string1; string2) - Testa se duas strings (textos) são idênticas. Exemplo:

=EXATO(“Brasília”;”Brasília”) tem como resultado o valor VERDADEIRO. Outro:

=EXATO(“Brasília”;”São Paulo”) tem como resultado o valor FALSO.

Configurando planilha para impressão


Imprimir a planilha, claro, tem que ser opção de qualquer software de planilhas
eletrônicas. Aqui, a configuração para esta impressão se dá, nas duas plataformas, assim:

Planilhas Google

Usando o ícone com o desenho da impressora (imprimir)


é possível imprimir a planilha completa, as células que você
escolheu ou planilhas específicas. Nas configurações você
escolhe o tamanho do papel a ser usado, a orientação da página,
a escala de impressão (em porcentagem), o tamanho da margem
e as quebras personalizadas. Esta última veremos mais adiante.
Ainda é possível alterar a formatação da planilha exibindo
ou não as linhas de grade (aquelas linhas de contorno da célula)
e notas embutidas nela, além do alinhamento desta impressão.
E por fim, o cabeçalho e rodapé da planilha pode ser
alterado, apresentando o número de páginas, o título da planilha,
data, hora, entre outros. Veja nas imagens complementares abaixo como ficou a
formatação de impressão de uma planilha:

53
Excel online

No Excel Online o ícone para impressão


está no menu Arquivo. Você também pode
imprimir a planilha inteira ou apenas as células
desejadas. Se quiser imprimir um intervalo de
células precisa selecionar antes de mandar
imprimir. Lá você pode escolher o tamanho
do papel a ser usado, qual a orientação
desta impressão e o dimensionamento, por
exemplo, fazer com que ela seja impressa
em apenas uma página.

Estudo de caso prático – Controlando as horas do


funcionário
O nosso estudo de caso para esta aula se resume basicamente no uso das planilhas
para calcular o número de horas trabalhadas de um funcionário em um determinado
local de trabalho. Imagine que Fernanda tem um salão de beleza e que possui duas
funcionárias – uma cabeleireira e uma manicure. Claro que ela não vai precisar de
um sistema complexo de controle de ponto para apenas duas funcionárias. Ela pode
simplesmente usar uma planilha parecida com o exemplo abaixo.

A planilha se resume assim:

• Todos os dados sobre as horas estão em formato de horas;


• A fórmula para cálculo das horas finais é a soma das diferenças de saída e
entrada da manhã, da tarde e da noite.
Esta planilha é o início de um trabalho mais completo no que se refere a folha de

54
ponto e pagamento dos funcionários de uma empresa. Nós vamos aperfeiçoa-la nas
próximas aulas.
O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES
O projeto

Sua família tem um negócio próprio? Você conhece alguém que precisa urgentemente
controlar o ponto de um funcionário? Estas e outras perguntas vão te ajudar no projeto,
elaborando um pequeno controle de ponto usando o modelo apresentado no estudo de
caso. Além disso, podemos aproveitar o conhecimento e criar uma planilha bem simples para
controlar uma pequena obra. Vamos lá?

1 Atividade 1 – O controle de ponto


Baseado no modelo que você aprendeu no estudo de caso
desta aula, crie um controle de ponto para uma pequena empresa
qualquer. Pode ser baseado em algo da vida real, como a lojinha
do seu pai ou até mesmo aquele salão da sua tia. O importante
é entender que um exemplo simples como esse seja usado com
tanta eficiência. Importante: crie uma pasta de trabalho com três
planilhas para três funcionários diferentes.

2 Atividade 2 – Controlando a obra


Uma outra situação de controle muito
eficiente com o uso das planilhas eletrônicas
com horários é o controle de tempo de
execução de uma obra. A ideia aqui é criar uma
planilha que calcule automaticamente a data
prevista de término de uma tarefa, baseado na
quantidade de dias desejados. Veja o modelo.
Reproduza e aumente a quantidade de tarefas

2 Atividade 2 – Controlando a obra


A planilha anterior trabalha com a fórmula de dias úteis trabalhados. Ela deixa
como opcional o uso de um intervalo com os feriados lançados. Que tal acrescentar
estes feriados na planilha e ajustar a fórmula para deixar mais completo? Mãos à obra!

55
Aula 08 - Funções lógicas I
O que são funções lógicas?
Função SE
Função SE aninhada
Estudo de caso prático – O controle de caixa do mercadinho

O que são funções lógicas?


Quando pensamos em estudar lógica nas planilhas eletrônicas, a ideia é
considerar uma tomada de decisão. Isso vem de uma característica de que, através de
critérios lógicos, existe a possibilidade de buscar um caminho ou outro em condições
propostas por quem programa. Assim, o editor da planilha apenas obedece às regras
lógicas que você apresentar.
As funções lógicas nos editores são usadas para verificar se uma condição é
verdadeira ou falsa, ou combinar várias funções (aninhar) para emitir um certo resultado.
E nesta aula vamos aprender sobre as duas coisas.
Pense na seguinte condição lógica: Guilherme vai ao estádio se não estiver
chovendo. As possiblidades são:

• Está chovendo? SIM, então ele não vai.


Neste caso a resposta é considerada FALSA.
• Está chovendo? NÃO, então ele vai. Neste
caso a resposta é VERDADEIRA.
Ou seja, respeitando a condição encontra-
se a VERDADE. Não respeitando então encontra-
se a condição FALSA. É mesma coisa dizer que se
algo for verdadeiro, faça tal coisa, caso contrário, faça outra coisa. E como traduzimos
isso numa planilha? Simples, utilizando a função SE.

Função SE
Para explicar melhor esta condição vamos voltar lá na planilha das notas escolares.
Mas antes, vamos ver um exemplo bem básico:

56
A imagem mostra
uma planilha onde há uma
comparação para se ter ideia de
um determinado resultado sob
uma determinada condição. Ali,
usando a função SE, percebe-
se que se o valor da célula B1
for maior do que o valor da
célula B2 então o primeiro
resultado será VERDADEIRO; se não for é FALSO. Mas neste exemplo o uso das palavras
VERDADEIRO e FALSO são apenas para exemplificar, podendo a fórmula ter outros
textos entre aspas. Exemplo: =SE(B1>B2;”É MAIOR”;”É MENOR”).

A sintaxe da função SE é: SE(expressao_logica; valor_se_verdadeiro; valor_se_


falso). Essa tal expressao_logica faz referência a uma condição aplicada. No caso do
valor_se_verdadeiro é quando a condição for respeitada; no caso do valor_se_falso,
que é opcional, é quando a condição não for satisfeita. Vamos entender isso melhor na
planilha de notas:

Abrimos mais uma coluna entre a média e a recuperação para inserir um


texto chamado SITUAÇÃO. Essa situação é um condição expressa pela função
=SE(G6>=7;”APROVADO”;”REPROVADO”), onde G6 é a célula com o valor da média.
Assim, se o valor que estiver na célula G6 for maior ou igual a 7, então ele está APROVADO.
Se não for ele estará de RECUPERAÇÃO.
Essa mesma ideia pode ser aplicada em vários tipos de planilha, como controle
de estoques, planilha de ponto e pagamento, entre muitas outras.

Função SOMASE

A função SOMASE é outra bastante utilizada nas planilhas. Seu objetivo é somar
os valores em um intervalo que atendem aos critérios que você especificar. Vamos ao
exemplo:
A imagem mostra uma coluna que contém o número da idade das pessoas

57
relacionadas na tabela. Você então deseja
somar apenas as idades de quem está acima
dos 30 anos. A função SOMASE permite
esta soma através da seguinte sintaxe: =
SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma).
Neste caso, o critério seria “>=30”. Se você não
selecionar o intervalo-soma (que é opcional), os
critérios são aplicados aos mesmos valores do
primeiro intervalo.
Só para exemplificar melhor isso, veja a
imagem a seguir. A condição agora é que a pessoa
seja sócia de um determinado clube. Assim, o
intervalo do critério é a coluna B e o intervalo que
será somado é o da coluna C. Neste caso, serão somadas as idades apenas de quem é
sócia.

Dica importante: qualquer critério que envolva texto ou símbolos


lógicos ou matemáticos deve estar entre aspas duplas (“). Se os critérios forem
numéricos, as aspas duplas não serão necessárias.

Função MEDIASE

Acompanhando a mesma ideia utilizada na função SOMASE podemos


utilizar outra que retorna média aritmética de todas as células em um intervalo
que satisfaz um determinado critério. Isso é bem parecido com a anterior.
A sintaxe é bem parecida também, sendo MÉDIASE (intervalo, critérios,
[intervalo_média]), onde o intervalo e os critérios são obrigatórios para o cálculo
das médias. Só o Intervalo_média é opcional, pois se ele for omitido será usado o
intervalo.
Olhando para a mesma planilha acima e trocando apenas a função, a
média de idades das pessoas que são sócias poderia ser calculado facilmente
pela função =MÉDIASE(B2:B10;”SIM”;C2:C10).

58
Função SE ANINHADA
A palavra aninhar significa, de acordo com o dicionário online, acomodar(-se)
confortavelmente em (algum lugar). A ideia no uso da função SE aninhada é mais ou
menos essa, acomodar de forma lógica uma função SE dentro de outra função SE; ou
ainda usar a prática de unir várias funções em uma única fórmula.
Vamos entender melhor essa ideia utilizando a mesma planilha das notas
escolares. Uma informação importante é que podemos aninhar mais ou menos umas
64 funções, porém você precisa testar uma por uma à medida que for inserindo. Se isto
não acontecer vai virar uma bagunça.
Vamos usar a planilha do mesmo jeito que fizemos agora a pouco, com uma
nova coluna chamada SITUAÇÃO. Neste exemplo, se o aluno tiver nota acima de 7
ele está APROVADO. Se ficar entre 5 e 6,9 está de RECUPERAÇÃO. Se ficar abaixo de 5
então está REPROVADO.

59
A função aninhada com SE faz um primeiro teste: =SE(G6>=7;”APROVADO”... ou
seja, se o valor da célula G6 for maior ou igual a 7 a função encerra com o resultado
APROVADO. Mas e se isto não acontecer? Fazemos um novo teste SE para ver se está
acima de 5 em =SE(G6>=7;”APROVADO”;SE(G6>=5;”RECUPERAÇÃO”...
Mas espere! E se não for nenhum dos dois? O único resultado
possível é o FALSO e que neste caso equivale a palavra REPROVADO em
=SE(G6>=7;”APROVADO”;SE(G6>=5;”RECUPERAÇÃO”;”REPROVADO”)).
Simulando, seria assim:

• Com G6=8,2 -> G6 é maior ou igual a 7? SIM. Então encerra com o resultado
APROVADO.
• Com G6=5,6 -> GG é maior ou igual a 7? NÃO. Então segue a função: GG é
maior ou igual a 5? SIM. Então encerra com o resultado RECUPERAÇÃO.
• Com G6=3,0 -> GG é maior ou igual a 7? NÃO. Então segue a função: GG é
maior ou igual a 5? NÃO. Então segue a função para a última possibilidade, ou seja,
REPROVADO.

Estudo de caso prático – O controle de caixa do


mercadinho
É no dia a dia que as pessoas aprendem a se virar com dados. Supondo que
alguém da sua família tenha um mercadinho e que precise de um controle diário do
que entra e do que saí ela pode facilmente utilizar um software de planilhas eletrônica
para fazer isso. No controle diário de caixa que as empresas registram todas as entradas
(receitas) e saídas (despesas) de dinheiro do dia, além de apurar o saldo existente nele.
A principal finalidade desta ferramenta é verificar se não existem erros de registros ou
desvios de recursos. Se o caixa é conferido todos os dias, então qualquer diferença
poderá ser corrigida no mesmo dia. Os erros de registros podem ser corrigidos e os
desvios identificados e punidos pelos responsáveis.

60
Entende-se a planilha acima da seguinte forma:
1 – O saldo de cada linha da tabela será sempre a diferença da entrada com a
saída.
2 – Os totais na parte de
cima da tabela, serão calculados
pelo somatório das entradas e
saídas. O saldo a transportar será
a diferença do total e entrada
com a saída, acrescidos do saldo
anterior disponível.
3 - Vamos fazer uma
tabela menor depois desta tabela para usar a função SOMASE para separar o total de
receitas e despesas fixas, variáveis e eventuais. Fique atento porque você deverá aplicar
os critérios a um intervalo (a coluna do tipo) e somar os valores correspondentes em
um intervalo diferente (a coluna dos valores). Isso significa, por exemplo, que as células
correspondentes no intervalo na coluna tipo e equivalentes a “Fixa”, terão os valores
somados na coluna Entrada ou Saída.

O seu professor vai orientá-los a criar a planilha. Preste bastante a atenção nas
explicações e anote tudo.

O que você aprendeu hoje?

61
ATIVIDADES
O projeto

Chegamos a última parte deste primeiro projeto pessoal. Fecharemos com chave de
ouro para, a partir da próxima aula, começar a falar de como as planilhas eletrônicas se
aplicam nas rotinas das empresas.

1 Atividade 1 – Complementar a planilha de notas


A planilha de controle de notas precisa ser completada com o uso das funções
SE ou SE aninhada. Aplique em todas as linhas e deixe o resultado de toda ela de forma
automática.

2 Atividade 2 – O controle diário do mercadinho


Hoje vimos o estudo de caso ligado ao mercadinho. Utilizar planilhas para
coordenar um controle diário das finanças de uma pequena empresa é algo de muito
valor para quem está aprendendo. Então agora chegou a vez de colocar a mão na
massa e reproduzir por completo a planilha do estudo de caso da aula, incluindo todas
as suas fórmulas. Guarde tudo no seu drive virtual pois em breve vamos compartilhar
com o professor.

62
Aula 09 - Funções lógicas II
Conjunção E
Disjunção OU
A negação (~)
A exclusividade (XOR)
Função CONT.SE
Função CONT.SES
Tabela da verdade
Estudo de caso Prático – Controle de Estoques

Conjunção (E)
Ainda falando sobre lógica aplicada as planilhas eletrônicas, vamos entender mais
algumas funções através de exemplo básicos. Começamos por uma expressão simples:
Yago vai ao cinema e ao teatro.
Qual a condição para que esta afirmação seja verdadeira? Só será uma VERDADE
se Yago for ao cinema e ao teatro, ou seja, ele precisa ir em um e no outro também. Se
ele não for em um dos dois então é FALSO.

O texto e a imagem acima ajudam a entender mais uma das funções de lógica
dos softwares de planilha: a conjunção E. Ela retorna verdadeiro se todos os argumentos
fornecidos forem verdadeiros e falso se algum dos argumentos for logicamente falso.
Veja que se Cinema e Teatro estiverem como valores das células, então o resultado é
VERDADEIRO. Caso contrário é FALSO.
A sintaxe é =E(expressao_logica1;[expressao_logica2;...]), onde a expressao_logica1

63
contém uma expressão que representa um valor lógico, ou seja, VERDADEIRO ou
FALSO. Uma delas é obrigatória, sendo as demais de forma opcional. Neste caso, é
importante dizer que o número 0 é logicamente falso, sendo que os demais logicamente
verdadeiros.

Disjunção (OU)
Seguindo a mesma ideia do anterior, agora vamos a seguinte expressão:
Yago vai ao cinema ou ao teatro.
Perceba agora que existe opção nas escolhas de Yago. Ou ele vai ao cinema ou
vai ao teatro. Assim, o resultado é VERDADEIRO se ele for em qualquer um dos dois. E
será FALSO se ele não for em nenhum dos dois.
A disjunção OU dentro de uma função retorna verdadeiro se todos os argumentos
fornecidos forem verdadeiros e falso se todos os argumentos forem logicamente falsos.
A sua sintaxe é =OU(expressao_logica1; [expressao_logica2; ...]), seguindo os mesmos
parâmetros da função E. Veja nas imagens abaixo que se um dos valores for exatamente
o que está na função, então o resultado é VERDADEIRO. Agora, se nenhum dos dois
forem, então o resultado é FALSO.

A negação (não)
Outra função lógica das planilhas
eletrônicas é a negação ou NÃO. Ela retorna o
oposto de um valor lógico, como por exemplo
o NÃO(VERDADEIRO) que terá como resultado
o valor FALSO. A sintaxe é: =NÃO(expressao_
logica), seguindo as mesmas considerações das
expressões anteriores.

A exclusividade (xor)
Outro tipo de função específica para lógica é aquela que fornece o chamado
OU exclusivo, que retorna o resultado VERDADEIRO quando o número de entradas

64
VERDADEIRO é ímpar e FALSO quando o número de entradas VERDADEIRO é par.
Como assim? Vamos entender melhor na expressão:
Yago vai ao cinema ou ao teatro hoje, às 20:00.
Isto significa que o OU é exclusivo, ou seja, ele só poderá ir, exatamente às
20:00, no teatro ou no cinema, sendo que não dá para ir aos dois ao mesmo tempo.
Brincadeiras à parte, é a mesma coisa que dizer que Yago tem duas pretendentes a
namorada e que só pode ir ao cinema naquele horário com uma delas. Assim Yago vai
ao cinema com Amanda ou Lívia, tornando assim um OU exclusivo. Se as duas forem
vai dar confusão na certa.
Sua sintaxe é =XOR(lógico1; [lógico2]; ...). Veja na imagem a seguir que as duas
condições são VERDADEIRAS e por isso o resultado é FALSO porque o OU é exclusivo.

Função CONT.SE
Outra função bem útil nas planilhas eletrônicas é a que retorna uma contagem
condicional de valores em um determinado intervalo. Sua sintaxe é =CONT.SE(intervalo;
criterio), onde o intervalo pode ser escolhido no momento da inserção e o critério é o
padrão ou teste a ser aplicado naquele intervalo.

Veja a imagem acima. Ela mostra que é feita uma contagem de quantas pessoas
tem mais (ou igual) de 30 anos, indiferente se ela é sócia ou não. Neste caso, o resultado
será 4.

65
Função CONT.SE
Retorna a contagem de um intervalo, dependendo de vários critérios. Com ela
você criar mais opções de combinação de critérios para emitir um resultado mais
completo. A sintaxe é = CONT.SES(intervalo_de_critérios1; critérios1; [intervalo_de_
critérios2; critérios2; ...]).
No exemplo, abaixo, usamos a função para calcular o número de sócios acima
de 30 anos.

Tabela da verdade
Antes de encerrar este passeio pelas funções básicas, vamos falar de um conceito
muito interessante ligado a lógica - a tabela da verdade. Ela é uma ferramenta para
resolver problemas de lógica, através da combinação de proposições, representadas
inicialmente pelas letras p e q, além dos símbolos ~(para negação), Ô (OU), Ô (E), Ô
(ou exclusivo), entre outros. Ela é bem conhecida para quem estuda para as provas
de raciocínio lógico em concursos públicos. Em alguns casos, usada também em
concursos de jovens aprendizes. Mas aqui nós vamos nos concentrar apenas nestes 4
símbolos.
Vamos entender melhor através das expressões:
p = Pedro estuda Medicina.
q = Mariana estuda Direito.

Olhando para a primeira linha, as proposições p e q são ambas verdadeiras (Pedro

66
estuda Medicina / Mariana estuda Direito), o que indica que o resultado da coluna p^q
(p E q) será V. O resultado da coluna p ^q (p OU q) também será V, porque ambas as
condições são verdadeiras.
Mas olhe para a segunda linha? As proposições p e q são V e F (Pedro estuda
Medicina / Mariana não estuda Direito). Assim, na coluna p^ q (p E q) terá resultado F,
porque umas das duas condições é FALSA. Já na coluna p ^q (p OU q) o resultado será
V porque uma das duas condições é verdadeira.
Que tal um exercício rápido? Preencha as outras duas colunas em branco da
tabela da verdade anterior.

Estudo de caso prático – O controle de estoques


Toda empresa que vende algum tipo de produto trabalha efetivamente com
um controle de estoques, sejam eles pequenos ou grandes. O controle é feito para
saber quanto tem e como estão os produtos no estoque. Pode ser desde uma simples
planilha com as informações de quantidade máxima e mínima até um controle efetivo
do que falta e onde comprar.
O estudo de caso aqui vai do mais simples e utilizando a função E/OU na planilha.
Veja:

• A ideia de cálculo previsto para a primeira linha é usar a função E para dizer se
a quantidade mínima está entre 5 e 15. Assim, o resultado é verdadeiro se esta condição
for confirmada.
• No exemplo pode-se optar pelos mesmos valores em cada linha ou colocar
valores diferentes para cada produto. Exemplo: o tonner pode ter no mínimo 10 e no
máximo 20;
• Se a função OU for a mais ideal para o exemplo, basta substituir.

67
O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES
Desafio – Complementar a tabela da verdade

A tabela da verdade possui mais duas


variações: a condição e a bicondição. A
primeira expressa pelos conectivos se e
então, que interligam as proposições simples
em uma relação de causalidade. Exemplo
“Se João é paulista, então ele é brasileiro”.
Sua simbologia é: pĺq. Já a bicondição é
válida pelos conectivos se e somente se,
que interligam as proposições simples em
uma relação de equivalência. Exemplo “João vai a festa se e somente se Maria for”. Sua
simbologia é pļq.
Sendo assim, como ficaria a tabela da verdade para a condição e a bicondição.
Pesquise e preencha

O segundo projeto

De certa forma, vimos nas aulas anteriores um pouco sobre planilhas que
podem ser usadas na sua vida pessoal e até mesmo profissional. A partir deste segundo
projeto, vamos concentrar nosso trabalho em planilhas que sirvam exclusivamente
para as rotinas das empresas. A cada aula vamos somando conhecimentos, nunca se
esquecendo do que vimos nas aulas anteriores.

1 Atividade 1 – Um controle de estoque


A planilha de controle de estoques simples igual ao do exemplo do estudo de
caso deve ser elaborada para começarmos a montar uma planilha maior. Monte com
a quantidade de itens que quiser e use a função E e a função OU para validação dos
dados.

68
2 Atividade 2 – Condição e contagem com condição
Vamos incrementar a planilha do estoque utilizando
as funções SE e CONT.SE. A ideia é abrir mais outras duas
colunas para dizer se o produto está em falta, em excesso ou
normal. Estas colunas são a quantidade atual no estoque e a
condição. Lembrando que esta coluna da condição tem uma
função SE ANINHADA para testar as três condições.
Aproveite e acrescente uma linha ao final para uma
contagem condicional (CONT.SE) de quantos produtos tem
no estoque acima de uma quantidade qualquer que você
definir.

69
Aula 10 - Formatação Condicional
Formatação condicional
Formatação condicional nas Planilhas Google
Formatação condicional no Excel Online
Proteção de planilha e célula
Estudo de caso prático – o controle de estoque mais completo

Formatação condicional

Planilhas eletrônicas vem mesmo para facilitar a nossa vida diária. E o uso
delas também precisa ter uma certa facilidade, justamente para que possamos ter
mais agilidade na elaboração. E é por isso que vamos falar nesta aula de hoje sobre
formatação condicional.
Este tipo de formatação permite aplicar uma formatação especial (cores, estilos)
em um intervalo da planilha, ajustando para realçar células cujos valores nos interessam
destacar. E isso deve ser feito de forma automática para poupar tempo de análise de
dados. Para demonstrar esta formatação vamos usar a mesma planilha de notas que
fizemos nas aulas anteriores.

Formatação condicional nas Planilhas Google


Dentro das planilhas Google existem um conjunto de configurações que
permitem organizar esta formatação condicional, baseadas em regras que você mesmo
cria. A condição que vamos usar abaixo refere-se ao intervalo de notas dos bimestres.
Vamos indicar em vermelho aquelas que estão abaixo de 5,0 e em azul as que são
maiores ou iguais a 7,0.

70
Para criar regras de formatação condicional selecione o intervalo desejado e
depois vá até o menu Formatar - Formatação condicional. Uma barra de ferramentas
será aberta à direita. A primeira regra que vamos criar é para as notas acima de 7,0, que
devem ficar em negrito e na cor azul. Se for preciso criar outras regras, basta clicar em
Adicionar outra regra. A seguir as imagens das duas regras criadas, incluindo aquela
para notas abaixo de 5,0, que ficará em negrito e na cor vermelha.

Prestem a atenção nas condições Formatar células se... e no Estilo de


formatação. São eles que vão determinar a formatação condicional em cima do
intervalo selecionado. O resultado será a planilha com as condições adicionadas.

Os itens disponíveis em Formatar células em... passam por regras com datas
(data anterior, data posterior), texto (o texto contém...), entre outros.

71
Na mesma janela existe uma guia chamada Escala de cores onde é possível
visualizar, através de uma escala, a diferença de cores desde um valor mínimo até
um valor máximo, passando por um ponto médio. No caso do exemplo mostrado na
imagem abaixo usamos a escala na cor vermelha para realizar a marcação do valor
mínimo e a cor azul para representar o valor máximo. Optamos por não acrescentar
uma cor no valor médio para deixar o próprio programa fazer o trabalho de mudança
gradual de uma cor para a outra.

Para remover uma regra, coloque o cursor sobre ela e clique no ícone da lata de
lixo (Remover).

Formatação condicional no Excel Online


O Excel Online também é compatível
com a Formatação condicional e trabalha
com regras de formatação através da guia/
aba Formatação condicional. Ao clicar lá é
possível definir as regras, escolher o estilo ou
até mesmo limpar as regras já existentes. O
único detalhe é que ele é um pouco mais
limitado em relação as Planilhas Google.
Para fins de aprendizagem, vamos
escolher as mesmas regras que usamos
na Planilha Google. Vamos realçar células
maiores que 7 e menores que 5 com as cores
verde e vermelho, devido a limitação.

72
E o resultado esperado é o da imagem abaixo:

Seguindo as opções de estilo contamos com a escala de cores e o conjunto


de ícones. O primeiro utiliza-se de uma escala gradual para apresentar o aumento ou
diminuição de valores na planilha. No exemplo abaixo, montamos a escala mínima em
vermelho e a escala máxima em verde, passando pelo ponto médio em amarelo.

Já o conjunto de ícones utiliza-se de imagens prontas para classificar os valores.


Veja como ficaria a tabela utilizando o ícone do círculo:

Proteção de planilha e célula


Imagine aquela planilha importante, preparada com todo cuidado, e totalmente
bagunçada por uma falha no uso dela. Isso pode tirar muitas pessoas do sério. Para que

73
um outro usuário não altere o conteúdo da sua planilha, você pode protegê-la. Elas
continuarão podendo imprimir, copiar, colar e importar/exportar cópias desta planilha
protegida, porém com restrições de alterações.
Vamos começar protegendo um determinado intervalo, no caso do exemplo, as
células onde estão as fórmulas da planilha de notas. Assim, ninguém altera essa fórmula
e atrapalha o trabalho. Primeiramente selecione uma célula ou um intervalo delas. Em
seguida vá até Dados - Páginas e intervalos protegidos para exibir uma caixa de diálogo
a direita.

Assim que definir o intervalo, basta definir também as permissões. Elas podem
ser restringidas às pessoas específicas ou apenas mostrar informações na tela.

E a proteção também se estende as planilhas completas


ou páginas. No caso do Planilhas Google na mesma caixa de
diálogo, selecione a seção páginas e escolha qual delas irá
proteger. É até mesmo possível proteger tudo, exceto aquelas
células que você deseja que sejam editadas. É só marcar e
selecionar o intervalo.

74
Estudo de caso prática – o controle de estoque
mais completo
Lembra que falamos sobre controle de estoques na aula anterior? O nosso estudo
de caso de hoje apenas complementa o esquema da planilha de estoque, deixando-a
mais completa e interessante. E ainda podemos aproveitar para usar nela a formatação
condicional. Veja a planilha e suas considerações:

• A planilha ficou mais completa com as colunas Preço Unit, Entrada, Saída
e Saldo. Veja que nestas três últimas, há uma subdivisão informando quantidade e o
valor de cada uma delas;
• A quantidade da entrada e da saída deve ser lançada por você. Já o saldo é a
diferença entre a saída e entrada;
• O valor de cada subdivisão é
a multiplicação do preço unitário pela
quantidade;
• Os
tipos (Em
falta, Excesso
e Normal)
foram transferidos para a parte de cima e uma contagem
condicional foi adicionada sobre eles.
E como fica a formatação condicional?
Você pode usar em qualquer lugar, como por
exemplo, marcando em cores diferentes a coluna da
condição.

75
O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES
O segundo projeto

Vamos voltar a aula anterior, recuperar o arquivo da planilha de estoque e dar


uma incrementada nela

1 Atividade 1 – O estoque mais completo


Use o modelo da aula anterior e remodele a planilha de controle de estoques
para ficar o mais próximo possível do exemplo apresentado no estudo de caso desta
aula. Use as funções previstas e junte com a formatação condicional.

2 Atividade 2 – Proteção é importante


Para evitar qualquer problema, proteja a planilha
e libere apenas as células que poderão ser alteradas por
qualquer pessoa, como por exemplo, a quantidade de
entrada e saídas no estoque.

76
Aula 11 - Importação e compartilhamento

Importar planilha do Excel e outros formatos


Converter ou editar em planilha Google
Salvar e exportar arquivos no formato Office
Compartilhando e comentando nas planilhas Google
Descompartilhar (parar) uma planilha
Compartilhando e comentando no Excel Online
Estudo de caso prático – A folha de pagamento

Importar planilha do Excel e outros formatos


Dentro do Planilhas Google é possível importar um conjunto de dados e até
mesmo planilhas inteiras em outros formatos, tais como .xls, .csv, .txt, entre outros.
Isso é feito com muita facilidade utilizando o menu Arquivo – Importar de uma nova
planilha aberta. Assim que isso for feito uma nova janela de diálogo se abrirá.

A importação permite que se escolha uma de suas opções, desde aquelas que
já estão armazenadas no seu drive, as compartilhadas com você, as recentes e aquelas
que estão no seu computador e que podem ser enviadas via upload para a plataforma.
Supondo que você opte por buscar uma planilha Excel no seu computador
clicando em Upload. Ao selecionar, uma nova caixa de diálogos vai aparecer, indicando
novas opções:

• Criar nova planilha para gerar uma planilha com os dados importados em uma
nova guia do navegador;
• Inserir novas páginas para adicionar novas páginas com os dados importados
à sua planilha existente;
• Substituir planilha para substituir a planilha aberta pelos dados do arquivo

77
importado.

As demais opções não são validas para este


tipo de arquivo. Em seguida, basta importar os dados.
Ao final da exportação ele cria um link na mesma
janela com o texto Abrir agora. Pronto, sua nova
planilha vai ser aberta no formato Planilhas Google e
numa nova aba.

Converter ou editar em planilha Google


É possível também converter e/ou editar os arquivos Microsoft Office (Excel) em
planilhas Google.

Converter

Isso pode ser feito de dentro do


Google Drive, num arquivo .xls que já estiver
guardado lá. Para isso clique com o botão
direito do mouse neste arquivo e depois vá
em Abrir com – Planilhas Google.

Editar

Para editar os arquivos é preciso usar o chamado Modo de compatibilidade com


o Office (OCM). Com ele é possível abrir e editar arquivos dentro do navegador sem
precisar da conversão imediata. Mas para que isso aconteça é preciso instalar uma
extensão do Chrome chamado Editor do Office.
Acesse a loja virtual (https://chrome.google.com/webstore/category/extensions )
e busque por ela. Depois é só clicar em Usar no Chrome.

78
Assim que a extensão estiver instalada, basta pegar o arquivo desejado do Excel e
arrastar para dentro do navegador. A extensão se encarregará do restante e o resultado
é uma planilha como do exemplo abaixo, em modo de edição OCM.

Salvar e exportar arquivos no formato Office


Agora que você aprendeu a converter as planilhas do Office, vamos entender
como fazer o processo contrário, ou seja, salvar ou exportar do Planilhas Google para
este formato. Isso é feito de uma forma bem simples, abrindo o arquivo desejado e
usando o menu Arquivo - Fazer download como, escolhendo em seguida o formato
desejado.

79
Compartilhando e comentando nas planilhas Goo-
gle
Dentro do Planilhas Google, assim como no Documentos Google e
Apresentações Google, também é possível fazer compartilhamento dos arquivos. Os
caminhos são os mesmos: um botão azul no lado direito superior da tela ou pelo menu
Arquivo > Compartilhar. Ambos abrem a mesma tela, inicialmente igual a imagem a
seguir. Aí, basta inserir o email com quem você quer compartilhar e pronto

Mas se clicar no botão Avançado surgem


novas opções para configurar o acesso. Uma
delas é o link a ser compartilhado, que pode ser
feito também pelas redes sociais.

Veja que quando se digita o endereço ou nome da pessoa com quem deseja
compartilhar, existe um ícone/botão do lado direito com as opções para selecionar o
tipo de acesso: editar (ela pode editar por completo seu documento), comentar (onde
ela pode apenas comentar dentro do documento) e visualizar (onde apenas é possível
fazer a leitura do que está escrito).
Importante: deixe marcado o campo Impedir que os editores alterem acesso...
pois isso evita que um editor que se tornou mal intensionado possa alterar as premissões
de outras pessoas.
Na mesma tela de compartilhamento é possivel gerar um link compartilhável

80
para ser distribuido nas redes. Clique no ícone Receber link compartilhável, escolha
o tipo de acesso (podem editar, podem comentar, podem visualizar) e divulgue se
necessário. Às vezes um colega de escola ou de trabalho precisa do link e então você
pode enviar até mesmo por WhatsApp.

Quando se trabalha com


compartilhamento é sempre bom usar
os comentários. Assim, você deixa
informações importantes para quem
quer que esteja editando ou visualizando.
Para adicionar um comentário numa
Planilha Google basta posicionar o
cursor na célula desejada e depois em
Inserir – Comentário.
No lado direito superior da área de trabalho da Planilha Google existe um ícone
que abre uma sequência de comentários já inseridos. Você pode incluisve inserir um
outro a partir do ícone +Comentar.

Se quiser fazer menção ao nome de alguém em algum comentário, basta usar o


@ e esperar a indicação do nome dela.
Importante: no mesmo menu Inserir existe uma opção chamada Nota. A
diferença dela para o comentário é que a nota é apenas um texto explicativo na célula
e sem nenhum tipo de interação. Você saberá que é uma nota porque vai aparecer um
triângulo preto num dos cantos da célula, enquanto os comentário são em amarelo.

81
Descompartilhar (parar) uma planilha
O processo inverso ao compartilhamento é a possibilidade de parar de compartilhar
uma planilha. O detalhe é que, no caso do Planilhas Google, o proprietário ou qualquer
usuário com acesso para editar poderá alterar as configurações de compartilhamento
do arquivo. Para encerrar o compartilhamento basta voltar ao botão Compartilhar e
depois em Avançado, clicando no X (remover) ao lado da pessoa com quem você está
compartilhando. Depois é só salvar.

Mas se por acaso você criou um link compartilhável e você não quer mais que as
pessoas tenham acesso a ele, basta voltar ao botão Compartilhar e depois, ao lado de
Qualquer pessoa com o link, clique na seta para baixo selecionando Mais e marcando
a opção Desativado: pessoas específicas. Depois é só Salvar.

Compartilhando e comentando no Excel Online


O compartilhamento de uma planilha criada no Excel Online se baseia na
mesma ideia usada na Planilhas
Google. Com o documento aberto,
basta clicar no link Compartilhar
na barra de títulos ou no menu
Arquivo > Compartilhar. A janela
de compartilhamento será a mesma
que apresentamos a seguir:

82
Aqui você informa com quem quer compartilhar, seu nível de acesso (editar ou
visualizar) e se o destinatário precisa ou não entrar com uma conta Microsoft. Assim
que clicar no botão Compartilhar, um link será enviado por email.
E da mesma forma proposta na Planilha Google, um link pode ser criado para
ser enviado a outras pessoas. Basta escolher a opção com o tipo de acesso.

Estudo de caso prático – A folha de pagamento


Toda empresa é obrigada a elaborar mensalmente a folha de pagamento com a
remuneração paga a todos os funcionários dela. O documento representa a soma de
todos os registros financeiros trabalhistas, tais como salários, bônus e descontos do mês.
E quem elabora é o departamento pessoal da empresa, porque ele vai registrar todos
os encargos sociais que afetam consideravelmente o lucro e garantir a transparência
perante a legislação do país.
A ideia aqui hoje e na próxima aula é montar uma folha de pagamento completa
utilizando Planilhas Google. O modelo vai ser dividido em duas partes, sendo a primeira
com os dados básicos, salário bruto e FGTS, e os principais descontos. Alguns cálculos
serão usados. Veja a imagem a seguir:
Os cálculos são:
• FGTS: 8% do salário bruto;

• INSS: 11% do salário bruto;


• IR: vamos falar dele na próxima aula. Pode deixar em branco por enquanto;
• Adiantamento: qualquer valor que foi adiantado para o funionário dentro do
mês;
• Vale transporte: 6% do salário bruto.

83
O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES
O segundo projeto

Começamos hoje a trabalhar com uma planilha muito importante nas empresas
– a folha de pagamento. Como ela é um pouco mais complexa que as demais, optamos
por dividir o estudo de caso prático em duas aulas. Hoje, a primeira parte deve estar
pronta.

1 Atividade 1 – A primeira parte da folha de pagamento


Use o modelo proposto nesta aula e envolva todas as fórmulas e cálculos que
você também aprendeu. Se você anotou a explicação do seu professor, então ficou
bem mais fácil.

2 Atividade 2 – Compartilhamentos
Compartilhe com o seu professor a permissão de acesso Para edição. Compartilhe
com mais dois ou três colegas de turma, porém estes com a permissão de Pode
comentar. E ainda, crie um link compartilhável com permissão de Apenas visualizar e
envie via WhatsApp para seus familiares e amigos mais próximos.

84
Aula 12 - Trabalhando com dados

Estrutura de dados
Classificar dados
Filtros de dados
Validação de dados
Classificação, filtros e validação no Excel Online
Estudo de caso prático – A folha de pagamento – 2ª parte

Estrutura de dados
Quando trabalhamos com planilhas, uma das missões dos softwares (online ou
não) é organizar os dados que inserimos de diversas maneiras para facilitar o nosso
entendimento. Estes dados puros (aquilo que a gente insere) podem ser filtrados,
agrupados, estruturados para criar novas colunas com novos resultados. Estes dados
podem ser datas, números, textos, entre outras, como você já aprendeu nas aulas
anteriores.
Assim, a partir das próximas linhas vamos usar vários menus para organizar estes
dados e deixá-los mais fáceis para o entendimento de qualquer outra pessoa que for
ler a planilha.

Classificar dados
No Planilhas Google, o ponto certo para
se organizar dados brutos da planilha é o menu
Dados. Se você clicar nele agora vai perceber
que a primeira opção é classificar em ordem
alfabética ou decrescente. Se tiver um grupo
de células que precisa ser classificada, basta
selecionar e clicar em Dados – Classificar
página por... ou Classificar intervalo por... A
diferença das duas opções é que o Classificar
página por... reorganiza toda a planilha em função daquele intervalo selecionado. Já o
outro, organiza só o intervalo mesmo.
E ainda, existem regras que podem ser ajustadas na opção Ordenar intervalo.

85
Vamos ver como funciona na prática usando dados da primeira parte da planilha da
Folha de Pagamento. Veja que selecionamos todas as linhas dos dados que serão
ordenados e usamos uma regra de ordenação, ou seja, classificar em ordem alfabética
pela coluna B.

Filtros de dados
Outra forma interessante de se organizar os dados e depois analisar com mais
clareza é utilizando os chamados filtros. Eles permitem exibir dados importantes e
ocultar aqueles que não se quer ver. Eles são bastante úteis quando você quer que
outra pessoa veja seus dados de uma forma bem diferente uma da outra.
O uso do filtro em uma planilha pode ser feito em qualquer coluna. Veja por
exemplo, a coluna do salário bruto. Se você clicar nela e for em Dados – Criar filtro o
resultado é a imagem abaixo. Nesta condição você pode classificar, filtrar por condições
ou por valores. O primeiro estabelece uma condição qualquer, como por exemplo, o
maior ou igual a. Já o segundo permite você selecionar o valor desejado e que será
mostrado, ocultando os demais. Veja nas imagens a seguir:

86
E ainda, é possível criar uma visualização com filtro para quando quiser deixar
filtros prontos gravados na sua planilha e usar quando for necessário. Isso é fácil de ser
feito utilizando o menu Dados – Visualizações com filtro...

Lá você escolhe a opção Criar nova visualização com filtro e tem acesso a
janela abaixo. Você também define o nome do filtro a ser usado, compartilha, renomeia,
exclui, entre outros. Veja que o filtro que criamos como exemplo é para indicar quem
ganha mais do que R$ 1.400,00. Demos o nome de Salário maior do que R$ 1.400,00
para ser facilmente identificado no menu Dados – Visualizações com filtro...

Validação de dados
De vez em quando é possível que pessoas
que não tem muito costume de usar planilhas
acrescentem dados que não sejam aqueles que
a planilha precisa. Assim, os softwares fazem o
que é chamado de validação de dados, ou seja,
definir exatamente o que pode ser inserido. O
menu Dados – validação de dados faz isso. Veja
como funciona através do exemplo da planilha
da Folha.

87
Observe que os dados da coluna C (salário bruto) deve ser inserido pelo operador
da planilha. Já a coluna D (FGTS) é automático e através de fórmula. Assim, a única
coluna que poderá ter dados inseridos é a C. Por isso, vamos fazer uma validação de
dados informando que só poderão ser inseridos números entre 1.000 e 10.000. Veja na
imagem a seguir que os critérios foram definidos e um aviso será mostrado. Ainda, se a
opção Aparência for marcada, um texto de ajuda será mostrado na validação.

E o resultado é o que se vê a seguir se o usuário da planilha resolver inserir um


valor que não esteja entre 1.000 e 10.000.

E ainda, caso você tenha selecionado a opção Rejeitar entrada ao invés de


Mostrar aviso, uma caixa de erro será exibida para fazer essa rejeição.

88
Classificação, filtros e validação no Excel Online
As ferramentas para classificar, filtrar e validar dados numa planilha também
podem ser encontrados no Excel Online. Todos eles estão na guia/aba Dados, conforme
você vê na imagem a seguir:

A classificação, por exemplo, também


pode ser feita em ordem crescente ou
decrescente, dependendo da sua opção.
Já a filtragem pode ser feita por meio de
condições bem parecidas com as que você
viu nas Planilhas Google. Basta escolher a
coluna desejada e clicar no ícone Filtrar.
E a opção de validação de dados
também segue parecida com a das
Planilhas Google, contudo dentro de
uma janela diferente. Você primeiro faz as
configurações da condição, depois cria a mensagem de entrada (informações que o
operador deve ver) e o alerta de erro caso alguém insira dados errados.

O alerta de erro, por exemplo, funciona exibindo o erro diretamente numa nova
janela quando alguém tenta inserir um dado que não está previsto na condição de
validação. Veja na imagem a seguir:

89
Estudo de caso prático – A folha de pagamento – 2ª
parte
Vamos seguir a nossa planilha de folha de pagamento trabalhando com a segunda
parte dela, ou seja, as horas e o salário líquido. Ah, e vamos inserir o imposto de renda
(IR) que ficou faltando.

Os cálculos são:
• Valor Horas Normais = Salário bruto / Carga horária mensal (essa carga horária
mensal é o valor 220 h para 44 semanais e 180 h para 33 semanais). Exemplo: Valor
Horas Normais = R$ 1.200,00 / 220 => R$ 5,45
• Valor Horas Extras = Valor Horas Normais + 50%. Exemplo: Valor de Horas Extras
= R$ 5,45 + 50% => R$ 8,17. Importante: o funcionário só pode fazer duas horas extras
por dia
• Valor Horas Descontos = Valor Horas Normais. Exemplo: Valor Horas Descontos
= R$ 5,45
• Salário Líquido = SB - INSS – IR - Adiantamentos - Desconto Transporte + Horas
Extras – Horas de Descontos (atrasos)

E o imposto de renda? O IR é um valor cobrado sobre os rendimentos que


ficaram acima de um determinado valor fixado pela tabela em vigência no país. Todos

90
os anos, a Receita Federal reajusta o valor
máximo fixado para os isentos, ou seja,
os contribuintes que ficaram abaixo de
determinada renda não precisam declarar.
Veja a tabela de 2019 como
exemplo. A fórmula para o cálculo seria
uma função SE aninhada. Preste a atenção
nas partes da fórmula, pois cada uma delas
representa uma linha da tabela do IR.

=SE(C8<1903,99;0;SE(C8<2826,66;(C8*7,5%-142,8);SE(C8<3751,05;(C8*15%-
354,8);SE(C8<4664,68;(C8*22,5%-636,13);(C8*27%-869,36)))))

Acesse o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) para consultar a tabela


de alíquotas do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte em vigência.

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

1 Atividade 1 – Pesquise
Use o modelo proposto nesta aula e envolva todas as fórmulas e cálculos que
você também aprendeu. Se você anotou a explicação do seu professor, então ficou
bem mais fácil.

91
O segundo projeto

Hoje não poderia ser diferente: vamos atualizar e completar a folha de pagamento
com os dados mostrados no estudo de caso acima.

2 Atividade 2 –A segunda parte da folha de pagamento


Use o modelo proposto nesta aula e envolva todas as fórmulas e cálculos que
faltam para completar a segunda parte da folha de pagamento que você começou na
aula anterior. Atenção maior na fórmula do Imposto de Renda, pois ela é um pouco
mais complicada. Peça ajuda ao seu professor (a) se for o caso.

3 Atividade 3–Classificação, validação e filtragem


Use todos estes recursos para deixar a planilha de dados mais completa possível.
Se for o caso, aplique também nas planilhas anteriores já corrigidas pelo seu professor

92
Aula 13 - Funções de pesquisa
Função PROCV
Função PROCH
Função Índice
As funções de pesquisa no Excel Online
Localizar e substituir
Intervalos nomeados
Congelar ou descongelar linhas ou colunas
Estudo de caso prático – O mercadinho e o controle de compra e
venda

Função PROCV
E as funções dentro do Planilhas Google não param! Vamos aprofundando o
nosso conhecimento entendendo como elas podem influenciar nos cálculos de uma
planilha. A aula de hoje vai concentrar no uso das chamadas funções de pesquisa. Elas
retornam um determinado valor a partir de um tipo de pesquisa por critérios lançados
na função. E a primeira que vamos estudar é a função PROCV.

Sua principal tarefa é realizar


pesquisas na primeira coluna de um
intervalo de células para, logo em
seguida, retornar a um valor que desejar,
referente a mesma linha do intervalo.
Veja o exemplo ao lado: A TABELA DE
PRODUTOS é uma lista como os produtos
que um mercadinho comercializa. Os
números de identificação dos produtos
são armazenados na primeira coluna
(Código). Quando este código for digitado
na planilha, você poderá usar a função
PROCV para retornar, por exemplo, o tipo
de produto ou o preço unitário de cada
um deles. Exemplo: o código 10 foi digitado. Na coluna ITEM, a função PROCV faz a
pesquisa na TABELA DE PRODUTOS, e retorna o valor referente ao código digitado
(neste caso, o Leite).

93
O nome da fórmula se refere à junção da sintaxe de procura (PROC) na orientação
vertical (coluna). Você pode usar a função PROCH para procurar valores em orientação
horizontal (linha). Vamos falar disso depois.

Sua sintaxe é =PROCV(chave_de_pesquisa; intervalo; indice; [classificado]), onde:

• chave_de_pesquisa é o valor a ser pesquisado. Por exemplo, 10 ou A5;


• intervalo de células da pesquisa, onde a busca da palavra chave será realizada;
• índice é valor ligado a coluna que será pesquisada, começando pela coluna 1;
• classificado que indica se a coluna a ser pesquisada está classificada ou não. Por
padrão o valor é verdadeiro, por isso não é obrigatório.

Vamos ver como funciona na prática?

O que acontece na planilha da imagem a seguir é o seguinte: a função PROCV


usa a chave_de_pesquisa na célula A5, pesquisa no intervalo M1 até Q21 (que é a tabela
da direita) e retorna o valor da segunda coluna (ITEM). Se quiser retornar o preço unitário
ao invés do ITEM é só trocar o índice por 5.

Função PROCH
Esta função tem as mesmas condições da anterior, porém faz pesquisa na
horizontal. Ela pesquisa em toda a primeira linha de um intervalo em busca de uma chave
e retorna o valor da célula especificada na coluna encontrada. A sintaxe é a mesma. Veja o
exemplo abaixo: a pesquisa será do valor digitado na célula A10, no intervalo selecionado
na tabela e apresentado
como resultado o valor da
quinta linha no intervalo.

94
A função Índice
Outra função de pesquisa que retorna o conteúdo de uma célula especificada
pelo deslocamento de linha e coluna. Sua sintaxe é =INDICE(referencia; linha; coluna;
[intervalo]), sendo que este último não é obrigatório. A referência são as células da
pesquisa e linha e coluna são as posições dentro delas. Veja como fica o exemplo de
uma matriz selecionada, retornando o índice que está na terceira linha e terceira coluna
da seleção. O valor retornado será Carne. Importante: não é o número da linha e nem
a letra da coluna da planilha, mas na verdade a ordem da linha e da coluna da seleção.

As funções de pesquisa no Excel Online


Para complementar estes dados, fechamos com as funções usadas no Excel
Online. Na verdade, elas têm praticamente a mesma sintaxe, aplicando o mesmo
resultado. Veja:

=PROCV(valor_proc, matriz_tabela, núm_índice_coluna, [procurar_intervalo])


=PROCH(valor_proc, matriz_tabela, núm_índice_linha, [procurar_intervalo])
=ÍNDICE(matriz; núm_linha; [núm_coluna])

Localizar e substituir
Como já vimos lá no Documentos
Google, o recurso de localizar e substituir
dados também funciona aqui nas Planilhas
Google. Ele está dentro do menu Editar –
Localizar e substituir. Vamos ao exemplo:
imagine que o criador da planilha digitou
na tabela de produtos o texto KG para as
unidades e agora quer mudar para kg. Isso é
fácil de ser trocado usando a janela abaixo:

95
As opções de aprofundamento vão desde a diferenciação entre maiúsculo e
minúsculo até pesquisas realizadas dentro das fórmulas. Basta marcar a opção desejada.
Para uma planilha muito grande, isso seria de extrema importância, pois imagine trocar
manualmente 1.000 vezes o dado KG para kg. Não dá, não é?

Intervalos nomeados
No Planilhas Google é possível nomear um intervalo de células para monitorar e
criar fórmulas utilizando estes nomes. Veja o exemplo: você selecionou todos os preços
unitários da tabela abaixo (B7:G7) e ao invés de usar a marcação colunalinha você poderá
dar um nome a ela usando o menu Dados – Intervalos nomeados. Assim, a fórmula
poderá ser criada em cima deste nome, como por exemplo, =soma(preçosunitarios)

Congelar ou descongelar linhas ou colunas


Outro recurso bem interessante das Planilhas Google (e do Excel Online também)
é o congelamento da linha ou da coluna, simplesmente para manter alguns dados no
mesmo lugar quando a planilha for muito grande e precisar ser rolada. Na prática a ideia
é usar o menu Visualizar – Congelar, usando o congelamento de uma, duas ou três
linhas ou colunas.
O congelamento tem como resultado a imagem da direita em relação ao original
da esquerda, ou seja, se rolar a planilha então as duas primeiras linhas serão congeladas
e mantidas no mesmo lugar.

96
Para descongelar, selecione as linhas ou colunas congeladas e clique em
Visualizar - Congelar - Nenhuma linha ou Nenhuma coluna.

Estudo de caso prático – O mercadinho e o con-


trole de compra e venda
A ideia para o estudo de caso prático de hoje não foge muito do que já vimos nas
aulas anteriores, porém acrescenta pesquisa por funções para enriquecer a planilha. O
mercado Santo Antônio tem uma planilha como a do exemplo abaixo que verifica qual
o valor de compra do produto, adiciona uma margem de lucro e determina um preço
de venda.

As colunas ITEM, CATEGORIA, UNIDADE E PREÇO UNITÁRIO vão ser pesquisadas


em uma tabela de produtos em uma planilha separada e dentro da mesma pasta de
trabalho. O motivo é para que a pesquisa seja feita de forma automática à medida que
o CÓDIGO for inserido na primeira coluna de cada linha. Importante: vamos criar três
planilhas diferentes, sendo uma para o registro geral, outra com a tabela de produtos e
outra com a tabela simples com as porcentagens. As duas primeiras você já conhece,
e a terceira você vê abaixo:

97
A fórmula para pesquisa (PROCV) na segunda coluna para retornar o ITEM, vai ser
apresentada como mostra a imagem a seguir. Repare que o intervalo onde a pesquisa
será feita está em outra planilha, na Tabela de produtos. Os resultados das outras colunas
serão da mesma forma, mudando apenas a coluna MARGEM DE LUCRO que buscará o
resultado na planilha Tabela de porcentagens (imagem da direita):

Repare que a célula com a chave de


pesquisa é aquela que mostra o resultado da
CATEGORIA do item pesquisado anteriormente.
Viu como uma combinação de funções e
fórmulas deixa a planilha inteira mais eficiente?

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES
O segundo projeto

Hoje é dia de juntar funções e aumentar o número de planilhas de uma pasta de


trabalho única. Fique atento para o uso das funções, uma vez que elas são um pouco
mais complexas.

98
1 Atividade 1 – O mercadinho
Use o modelo proposto nesta aula e envolva todas
as fórmulas e cálculos para criar uma pasta de trabalho que
juntará três planilhas diferentes. Tente variar o uso da função
PROCV para a Tabela de Produtos e o uso da PROCH para a
Tabela de Porcentagens.

2 Atividade 2 – Congelando...
Caso a suas planilhas fiquem bem grandes, o ideal é fazer o congelamento das
linhas ou colunas para facilitar a rolagem dos dados. Deixe este congelamento pronto
caso a planilha fique maior do que o previsto.

99
Aula 14 - Gráfico e Tabela Dinâmica

O que são gráficos?


O melhor gráfico a ser usado
Criando e formatando os gráficos
Tabelas Dinâmicas

O que são os gráficos?


Para entender o que são os gráficos é preciso pensar neles como sendo uma
representação dos dados de uma planilha, na forma de diagramas ou desenhos, que
permitem a qualquer pessoa interpretar estes dados de forma rápida e objetiva. Os
gráficos representam os dados de forma atrativa, autoexplicativos, de fácil compreensão
e dispensando outras consultas.
Se você observar bem, os gráficos estão presentes em diversos meios de
comunicação, principalmente em jornais, revistas e internet. Além disso, eles estão
ligados aos mais variados assuntos do nosso cotidiano. Os dados que são coletados e
organizados em planilhas podem ser facilmente transformados em gráficos.

O melhor gráfico a ser usado


A partir do conceito do gráfico, surge
uma pergunta: qual o melhor tipo de gráfico
a ser usado? E a resposta está ligada com a
realidade que queremos representar. Podemos
organizar as informações com cada tipo de
gráfico por uma perspectiva diferente. Os
números de uma eleição para prefeito de uma
cidade, por exemplo, ser representado num
gráfico de pizza, que mostra o tamanho dos
votos de cada candidato de forma proporcional
à soma do total de votos.

100
Já um gráfico que mostre a elevação ou redução de um determinado conjunto
de dados pode ser representado pelo gráfico de linha ou de colunas, como por exemplo,
a variação de temperatura de uma cidade em um determinado dia. Veja as figuras:

Um bom gráfico é aquele que nos mostra, inteligentemente, como é a realidade


ou como ela pode ser melhorada.

Criando e formatando os gráficos


A partir de agora vamos aprender a criar gráficos de uma forma simples e eficiente
dentro das Planilhas Google, aproveitando as características básicas em estão em
comum com o Excel Online.

O primeiro passo é, logicamente,


criar a tabela que servirá de base para a
elaboração do gráfico. Como exemplo,
vamos usar a mesma tabela das “Eleições
Municipais”. E assim que ela for criada, a
primeira ação é selecionar os dados que
serão usados para a criação do gráfico.
Esses dados devem ser organizados em
linhas e colunas. A partir do momento
em que os dados forem selecionados,
o software oferece o menu Inserir
- Gráfico.

O resultado é a exibição de um modelo básico de gráfico no meio da tela e o


editor de gráficos do lado direito. É dele que vamos falar. Com o editor tem-se uma
área de DADOS onde é possível alterar de forma básica o tipo de gráfico que será
usado (neste caso é o de pizza), o intervalo, o marcador dos dados e os dados de
onde serão coletados os valores. Já a área PERSONALIZAR permite ir mais a fundo nas
configurações e ajustes do gráfico, começando pelo estilo do gráfico que mexe na cor
de fundo, no tipo das letras e até mesmo se ele ficará no formato 3D. Vale a pena ir
mudando, pois, o resultado é instantâneo.

101
Outras opções da área PERSONALIZAR são para alterar as configurações do
próprio tipo de gráfico (no caso o de pizza), como por exemplo a circunferência da
rosca (aro do meio), a cor da borda, o tamanho e a cor da fonte, entre outros. Mais uma
vez compensa ir mexendo para que o resultado instantâneo apareça para você.

O editor de gráfico e a área PERSONALIZAR permitem configurar também


o título que será usado no gráfico e a legenda para ele. No primeiro caso, altere da
forma que achar melhor, mudando o tamanho, tipo e cor da fonte para deixar o título
mais interessante possível. Já a legenda, a posição vai de acordo com a visualização
desejada. Um detalhe: se a posição estiver selecionada como marcador, o resultado
será o gráfico da imagem da esquerda. Se for outra posição vai aparecer como o gráfico
na imagem da direita, conforme você selecionou.

102
Tabelas dinâmicas
Nos softwares de planilhas eletrônicas existe um recurso bem interessante
chamado de Tabelas dinâmicas, usadas para restringir um conjunto grande de dados
na planilha ou até mesmo analisar as relações entre dados diferentes. Um exemplo
para isso poderia ser uma planilha de uma imobiliária, onde fosse controlado os dados
de vendas diárias de imóveis. Você pode usar uma tabela dinâmica para analisar, por
exemplo, quanto um determinado vendedor vendeu no dia e por cada bairro. Veja a
tabela original:

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Ao selecionar os dados que farão parte da tabela dinâmica basta acessar o menu
Dados - Tabela dinâmica para gerar uma nova planilha como a da imagem da esquerda
e a seguir. Um painel lateral (imagem da direita) também vai se abrir para a montagem
da tabela dinâmica.

Três tipos de dados são importantes para


montar a tabela dinâmica: Linhas, colunas e
valores. Nas Linhas, por exemplo, você pode
selecionar o nome do vendedor. Nas Colunas use
o bairro do imóvel vendido. E nos valores selecione o valor de venda. Nos três itens
basta clicar em adicionar. Veja como fica:

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Repare que nesta última imagem o resumo final vai ser feito pela função SUM
(SOMA), ou seja, os valores de venda serão totalizados em linhas e colunas. Veja o
resultado da tabela dinâmica criada.

E se optamos por mudar o dado da coluna de BAIRRO para TIPO IMÓVEL? E ainda
mudar o resumo dos valores de SUM para COUNT (contagem)? O resultado da tabela
dinâmica seria a quantidade de imóveis vendidos por cada vendedor selecionados pelo
tipo do imóvel.

Viu como é interessante?

O que você aprendeu hoje?

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ATIVIDADES

1 Atividade 1 – Gráficos nas planilhas anteriores


Você aprendeu nesta aula que os gráficos são usados para representar dados
numéricos de forma visual, com o objetivo de facilitar a compreensão deles. Vamos
aproveitar as planilhas anteriores e promover a criação de gráficos que melhor
representem os dados que você inseriu nelas. É muito fácil! Basta seguir corretamente a
orientação do seu professor. Ah, e não se esqueça! Procure torná-los o mais visualmente
atrativo possível.

2 Atividade 2 – As eleições municipais da sua cidade


Que tal aproveitar o exemplo das “Eleições Municipais” que você viu nesta aula e
criar um gráfico com as informações reais da última eleição para prefeito ou vereador
na sua cidade. Para isso, busque as informações no site do TSE – Tribunal Superior
Eleitoral - (www.tse.jus.br/eleicoes) e monte a tabela.

O segundo projeto

Completamos mais um pedaço do seu segundo projeto utilizando a planilha da


imobiliária representada nos exemplos acima.

3 Atividade 3 – Vendas de imóveis


Monte a planilha de controle de vendas de imóveis conforme modelo apresentado
nos tópicos desta aula. Assim que ela estiver pronta, use seus dados para criar tabelas
dinâmicas. O seu professor vai definir a quantidade de linhas de dados na planilha
original para deixar a tabela dinâmica mais completa.

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Aula 15 - Apps de planilhas eletrônicas

O uso dos apps


App Planilhas Google
App Microsoft Excel

O uso dos apps


Mas uma vez vale reforçar que se estamos online, então
estamos conectados ao mundo dos apps para dispositivos
móveis. A grande maioria dos aplicativos usados no mercado
trabalham com seus dados na nuvem, exatamente como
aconteceu com o app do Documentos Google e do Word
Online que você viu no módulo Office I.
Agora chegou a vez de pegar aquele conhecimento de
nuvem que você adquiriu durante este curso e aplicar no uso
das Planilhas Google e do Excel Online por meio dos seus
apps oficiais. O app do Google por exemplo, é compatível com
as versões do Android e salva todo o conteúdo criado nos até
5 GB gratuitos do serviço de armazenamento em nuvem. Já
o do Microsoft tem como requisito uma versão do sistema
operacional KitKat (4.4.X) ou posterior e 1 GB ou mais de memória RAM.

App Planilhas Google


Começamos pelo app da plataforma principal desta apostila – o Planilhas Google.
Com ele instalado no seu tablete ou smartphone é possível criar, editar e manter planilhas
de forma colaborativa com outras pessoas, a qualquer momento e em qualquer lugar.
O app permite:
• Cria novas planilhas ou editar arquivos existentes;
• Trabalhar até mesmo de forma offline;

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• Formatar células, digitar ou classificar dados, ver gráficos, inserir fórmulas, usar
o recurso de localizar/substituir;
• Abrir, editar e salvar arquivos do Microsoft Excel.
A instalação do app pode ser feita de dentro do site oficial do Google Play ou
dentro do app específico.

Com o app instalado, as planilhas criadas no Google Drive (especificamente no


Planilhas Google) estarão disponíveis dentro dele. A tela inicial apresenta as planilhas
já criadas recentemente e na ordem cronológica do mais atual para a mais distante.
Contudo, é possível pesquisar um documento em específico clicando no desenho da
lupa no topo do app. Ainda, clicando no ícone dos três pontinhos na vertical (Mais)
é possível mudar o tipo de ordenação (ver como lista) e classificação (nome, última
modificação...) das planilhas exibidas. Veja:

Se a sua primeira opção for criar uma planilha em branco ou usar algum modelo
disponível, basta tocar no ícone do círculo vermelho com o sinal de mais. Os modelos,
por exemplo, são bem parecidos com o que você tem disponível via navegador, porém

108
com algumas pequenas restrições. No caso da planilha em branco, as funcionalidades
iniciais permitem que você organize os dados da melhor forma possível.

Agora, se a opção for editar uma planilha já criada anteriormente, basta tocar
nela para que seja exibida em modo de edição. Lógico que os recursos de edição são
bem mais restritos do que a ferramenta online via navegador, mas em várias situações
resolve bem o problema. A ferramentas de edição no app tem:

• Editar o conteúdo das células, suas fórmulas, entre


outros;
• Inserir comentários, links, gráficos, linhas, colunas,
simplesmente usando o ícone com o sinal de + na parte
superior do app;
• Formatar estilos de fontes, cor, alinhamento, tamanho
do texto, formatação condicional, usando o ícone com a letra
A na parte superior do app;
• Adicionar filtros, validação de dados, intervalos
nomeados, compartilhamento, tocando no ícone dos três
pontinhos no topo do app.

Veja nas imagens abaixo os tópicos que listamos


acima. Da esquerda para a direita, temos: Formatação de
fonte, estilos, formatação condicional; e configurações, validação, filtros, entre outros
recursos.

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Offline

O recurso offline permite que, mesmo que não esteja


conectado a uma rede Wi-Fi ou móvel, o app tenha condições
de gerenciar edições de planilhas criadas em qualquer um
dos dispositivos. Importante: é necessário estar conectado
à Internet para ativar o acesso offline. O procedimento é
simples: abra o aplicativo do Planilhas Google, toque no
ícone dos três pontinhos verticais e depois habilite a opção Disponível offline.

App Microsoft Excel


O app do Microsoft Excel para smartphones e
tabletes também é bem funcional. Você pode criar planilhas
interessantes ou ler e fazer edições rápidas nas já existentes.
Como eles são bem interligados, as formatações se mantêm
intactas quando você precisar mudar de dispositivo. Com
ele é possível:
• Usar a maioria dos recursos já utilizadas no Excel
Online, tais como inserir imagens, gráficos, notas de rodapé,
fórmulas, tabelas, entre outros;
• Usar os controles na parte inferior da tela, o que
agiliza os toques;
• Fazer validação de dados e filtragem;

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• Compartilhamento e trabalho em equipe;
• Fazer comentários e controle de alterações.

Como você já sabe, para usar o app é preciso entrar com uma conta gratuita da
Microsoft ou usar uma assinatura do Office 365 para desbloquear a experiência completa
do Office. Ao fazer o login, a tela de apresentação busca as planilhas mais recentes e
apresenta também em ordem cronológica. Caso queira criar uma nova planilha ou usar
um dos modelos disponíveis, basta clicar no ícone de uma pasta no topo do app.

Editando e compartilhando

Editar usando o app do Microsoft Excel segue um padrão bem parecido com
o app do Planilhas Google. O posicionamento dos ícones de toque para edição está
mais ou menos nas mesmas posições, mudando apenas alguns termos. Veja isso nas
imagens abaixo:

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Na imagem da esquerda repare que os ícones de edição, procura e
compartilhamento aparecem no topo do app. Já as planilhas existentes na pasta de
trabalho aparecem no rodapé do app.
Na imagem do meio você vê os ícones de formatação
da célula selecionada, que permitem ajustar bordas, formatos
de números, estilos, classificação e filtragem, entre outras.
Na imagem da direita, o ícone de compartilhamento
do topo do app permite compartilhar aquelas planilhas com
quem você desejar, na forma de link ou como anexo.
Um outro detalhe importante do app e que precisa
ser observado é que quando você seleciona uma célula e
toca no ícone de edição A, uma barra na parte inferior do
app vai se abrir, permitindo que você escolha um submenu
com as opções gerais do app. Ali será possível inserir suas
formas básicas, imagens, links, comentários; usar fórmulas
financeiras, de lógicas; além de criar desenhos simples que
possam ser incorporados a planilha.

O que você aprendeu hoje?

ATIVIDADES

1 Atividade 1 – Instalando o app


Baixe e instale no seu celular ou tablete os apps do Planilhas Google e Microsoft
Excel. Lembrando que o do Google se liga a conta definida para o Android e o da
Microsoft precisa se conectar a conta dela.

2 Atividade 1 – Edição rápida


Um exercício simples para testar a edição rápida nos app que funcionam como
planilhas eletrônicas será tabular o peso e altura de uma criança. A planilha deve ter
três colunas: meses, altura e peso. Isso servirá, por exemplo, para criar um gráfico de
crescimento dela

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Fim do projeto

Encerramos o projeto com a conferência de cada planilha criadas e compartilhando


tudo com o seu professor (se já não tiver feito isso). Os melhores resultados poderão
ser compartilhados com outros colegas para se formar um grande banco de planilhas
criativas.

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ANOTAÇÕES
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