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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 1º ano

Disciplina: Metodologia de Identificação Cientifica

Tema: O papel da Melhor Identificação do Problema num Trabalho de Pesquisa

Nome: Orlando Jorge Capito

Tutor: MSc.

Nampula

2023
UNIVERSIDADE ABERTA ISCED

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 1º ano

Disciplina: Metodologia de Identificação Cientifica

Tema: O papel da melhor identificação do problema num trabalho de pesquisa

Nome: Orlando Jorge Capito

Tutor: MSc.

Nampula

2023
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Índic
e
1.Introdução.......................................................................................................................3

1.1.Objectivos:...............................................................................................................3

1.1.1.Gerais:...............................................................................................................3

1.1.2.Específicos:.......................................................................................................3

1.1.3.Metodologia:.........................................................................................................3

2.O papel da melhor identificação do problema num trabalho de pesquisa......................4

2.1.Definição do problema de pesquisa.........................................................................4

2.1.1.Delimitar o tema e a pesquisa do trabalho............................................................5

2.1.2.O problema como elemento que norteia a investigação.......................................6

2.1.3.Palavras chave norteadoras para a elaboração de sua linha temática de pesquisa7

2.2.Identificação do problema em formato de pergunta................................................8

2.2.1.Itens fundamentais na formulação da pergunta....................................................9

3.Conclusão.....................................................................................................................10

4.Bibliografia...................................................................................................................11
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1.Introdução

O presente trabalho aborda sobre o tema da melhor identificação do problema num


trabalho de pesquisa não qual trago abordagens que dão suporte para a importância de
se ter uma melhor identificação de um problema num trabalho de pesquisa. Um
problema de pesquisa é definido como uma área de preocupação que requer uma
compreensão significativa de um tópico específico, uma condição, uma contradição ou
uma dificuldade. Um problema de pesquisa significa encontrar respostas às perguntas
ou reforçar os resultados existentes para atenuar o défice de conhecimentos com vista à
resolução de problemas. Delimitação é a acção de colocar limites em uma produção de
investigação académico científico, tendo como ponto de partida as experiências
adquiridas ao longo do seu curso superior. A delimitação é a particularidade que você
vai estudar. A delimitação deve ter sua abrangência reduzida até que se torna algo único
e autoral. Se ter uma melhor identificação do problema irá possibilitar uma melhor a
nortear melhor a investigação.

1.1.Objectivos:

1.1.1.Gerais:

O papel da melhor identificação de um problema num trabalho de pesquisa.

1.1.2.Específicos:

 Identificação dos benefícios de se ter uma melhor identificação do problema.


 Identificação das vantagens e desvantagens da melhor identificação de um
problema num trabalho de pesquisa.

1.1.3.Metodologia:

Para a elaboração do trabalho, recorri ao material presente na biblioteca virtual da


Unisced e de outras fontes responsáveis na internet e por fim a realização deste trabalho
culminou com a busca e leitura de documentários e de pesquisas científicas.
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2.O papel da melhor identificação do problema num trabalho de pesquisa

2.1.Definição do problema de pesquisa

Para Padrón (1996, p. 06), o problema de pesquisa é uma situação não resolvida ou
indeterminada, poder-se-ia chamar situação problemática, torna-se problema no preciso
momento em que é submetida à investigação. Neste sentido, um problema é uma lacuna
do conhecimento científico e que precisa de alguma forma ser solucionado.

Um problema de pesquisa é definido como uma área de preocupação que requer uma
compreensão significativa de um tópico específico, uma condição, uma contradição ou
uma dificuldade. Um problema de pesquisa significa encontrar respostas às perguntas
ou reforçar os resultados existentes para atenuar o défice de conhecimentos com vista à
resolução de problemas.

Um problema de pesquisa expressa a inquietação do pesquisador e é isto que o move na


busca de respostas; aquele sem o qual não há qualquer tipo de investigação, científica
ou não científica. O problema de pesquisa é o ponto de partida, ele é delimitado e
formulado em relação a uma situação que pressupõe, de um lado, o conhecimento já
produzido e, de outro, o conhecimento a ser produzido. O problema científico surge da
descoberta de que nosso conhecimento não é suficiente para descrever e explicar certas
situações. De um modo geral, um problema é tudo o que provoca alguma dificuldade,
mal-estar, desequilíbrio, sofrimento às pessoas ou à sociedade (Paviani, 2005, p. 207).

É uma situação que necessita de discussão, investigação, decisão ou solução. Assim,


toda investigação se inicia por um problema, uma limitação, uma dificuldade, com uma
dúvida ou com uma indagação, articulados a conhecimentos anteriores, mas que
também podem demandar a criação de novos referenciais.

Enfim, um problema científico pode ser considerado algo que a pesquisa científica
ainda não foi capaz de desvendar, qualquer questão não resolvida e que é objecto de
discussão em qualquer domínio do conhecimento (Kerlinger, 2003). Considerando-se o
status da contabilidade como disciplina científica, torna-se imergência a reflexão sobre
seu processo de produção do conhecimento, por isso este estudo busca uma análise
crítica da problemática de pesquisa e das condições de sua explicitação e justificação. É,
portanto, uma reflexão sobre o processo de produção do conhecimento, de análise
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crítica da problemática de pesquisa apresentada e das condições de sua explicitação no


âmbito da contabilidade de custos. Vários autores como Gressler (2004), Paviani
(2009), Torres e Augusto (2006) comentam que os problemas de pesquisa buscam
alternativas e meios para se chegar a uma solução.

2.1.1.Delimitar o tema e a pesquisa do trabalho

Delimitação é a acção de colocar limites em uma produção de investigação académico


científico, tendo como ponto de partida as experiências adquiridas ao longo do seu curso
superior. A delimitação é a particularidade que você vai estudar. A delimitação deve ter
sua abrangência reduzida até que se torna algo único e autoral.

A delimitação do tema é o recorte específico que seu trabalho vai dar para o tema. Isso
porque a maior parte das questões compreendem muitos factores e são muito amplas.
Assim, não é possível abordar todas as perspectivas diferentes com profundidade em um
único trabalho. É preciso pensar na melhor forma de construir a sua pesquisa. Ou seja:
você precisa alinhar o seu tema à metodologia da pesquisa. Mais do que isso: você
precisa transformar sua pesquisa em algo prático e possível de ser feito.

A delimitação do tema de um trabalho de pesquisa é o recorte específico que seu


trabalho vai dar para o tema. Mais do que isso: você precisa transformar sua pesquisa
em algo prático e possível de ser feito.

Assim como o próprio nome sugere, a delimitação do tema é dar um limite para o tema
da pesquisa. A delimitação do tema é, portanto, essa especificação do tema de pesquisa.
Ou o ponto de vista pelo qual você vai analisar o seu tema no trabalho. Em outras
palavras, é o objecto de estudo ou afunilamento do tema. É por isso que pode-se afirmar
que o objecto de estudo é uma especificação que deriva de temáticas mais amplas.

Qualquer trabalho de investigação começa sempre pela definição ou contextualização


do problema para o qual se pretende encontrar uma solução ou resposta, por isso, é
muito importante ter a melhor identificação do problema num trabalho de pesquisa.
Identificar melhor o problema num trabalho de pesquisa é, pois, comunicar em que se
deseja trabalhar e quais os objectivos desse trabalho. Pode-se, assim, afirmar que o
objectivo fundamental do diagnóstico ou da análise da realidade, é conhecer a situação
problema para transformá-la.
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Assim, toda investigação se inicia por um problema, uma limitação, uma dificuldade,
com uma dúvida ou com uma indagação, articulados a conhecimentos anteriores, mas
que também podem demandar a criação de novos referenciais destes objectivos
depreende não apenas saber o que causa determinada situação social concreta, mas que
esse conhecimento nos sirva para actuar de uma forma mais eficaz. A elaboração de
uma pesquisa se inicia pelo problema e é a busca de solução para o problema que
orienta toda a lógica da investigação (Martins & Theóphilo, 2007 p. 22).

Para Austin (2005, p. 10), aceita-se como problema de investigação a proposição acerca
de uma situação que requer mais e melhor conhecimento daquela que se tem no instante
presente. É necessário, que o problema estruturado identifique a dimensão a ser
pesquisada, traduzindo um universo delimitado e devidamente caracterizado. Fato esse,
que possibilita melhor percepção acerca dos problemas, bem como possibilita clara
relação dos meios de investigação a serem utilizados.

2.1.2.O problema como elemento que norteia a investigação

Não há pesquisa sem um problema, seja prático e solucionável, seja uma indagação
orientada a compreender um contexto social, por isso a importância de sua definição.
Gonçalves (2005) e Martins e Theóphilo (2007), contribuem mais directamente na
sistematização do processo de construção do problema de pesquisa, elencando alguns
princípios norteadores. É interessante destacar as principais regras para a elaboração de
um problema eficiente, as quais. De acordo com Gil (2002, p. 26-29), amoldam-se às
especificidades de cada pesquisa. São elas:

 Complexidade da questão (questão que apresenta um grau de dificuldade para


sua elucidação);
 Clareza e precisão (explicitação do significado da proposição interrogativa com
termos de fácil entendimento e sem expressões vagas);
 Empirismo (distanciamento dos juízos de valor e das percepções pessoais);
 Susceptível de solução (domínio da tecnologia adequada e das fontes necessárias
à sua solução);
 Delimitação até chegar a uma dimensão viável (estreita relação com os meios
disponíveis para a investigação).
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Mesmo diante de uma diversidade de proposições e de elementos que precisam estar


presentes para a formulação da questão de pesquisa, podemos afirmar que todos os
autores consultados consideram o problema como componente fundamental de uma
investigação científica (Orozco; González, 2011, p.51).

Pensando com os autores destacados, é essencial reflectir, junto a outros pesquisadores


do campo, sobre as que reflectem em problemas e que podem resultar em pesquisas em
Comunicação, considerando a identificação do problema como um ponto de partida
importante para a construção do objecto da investigação.

2.1.3.Palavras chave norteadoras para a elaboração de sua linha temática de


pesquisa

 Realismo, a pesquisa deve ser pautado em um tema concreto;


 Objectividade, deve fazer menções a exactamente aquilo que se pretende
desenvolver no estudo;
 Originalidade, não desenvolver uma pesquisa idêntica à outra já realizada;
 Relevância, deve ser um trabalho que venha a ser aplicável em algum contexto
social ou científico;
 Viabilidade, deve ser verificado se existem fontes suficientes e confiáveis para
tal intento;
 Delimitação, deve ter sua abrangência reduzida até se torna algo único e autoral.
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2.2.Identificação do problema em formato de pergunta

Formular o problema consiste em dizer de maneira explicita, clara, compreensível e


operacional, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que pretendemos resolver,
limitando o seu campo e apresentando suas características (Marconi & Lakatos, 2009,
p.127).

Para Braga (2005), o acto de formular perguntas se configura como importante


exercício de organização do pensamento e fundamental para o planeamento de uma
investigação. De modo geral, os autores também comungam da ideia de formular o
problema em formato de pergunta.

Para Braga (2005,p.293), as perguntas do tipo sim/não raramente tornam-se bons


problemas de investigação. Isso porque, a realidade sócio cultural e o sentido das coisas
dificilmente são tão simplificados para permitir dualidades mutuamente excludentes.

Azurduy (2007) recomenda a elaboração de uma pergunta central ou pergunta


problema, que dará origem à investigação e contém o objecto de estudo. Pode ser
complementada com perguntas secundárias, com as quais estão relacionados objectivos
da pesquisa. Baquero (2009) também se refere à construção de questões específicas
sendo estas delimitadoras do que será preciso investigar para responder à questão
original, ou seja, o que o pesquisador quer saber.

A pergunta de pesquisa deve ser clara e possibilitar a colecta de dados. Orozco e


González (2011,p.50) também compartilham da mesma visão e definem as questões
complementares como facilitadoras para limitar o campo ao objecto que se quer
pesquisar. Outro aspecto evidenciado nas leituras seleccionadas refere-se à relação entre
problema e tema de investigação. Marconie Lakatos (2009) e Deslandes (2008)
acreditam que a pergunta de pesquisa só poderá ser formulada depois da determinação
do tema, sendo um fundamento do mesmo, o que “indica exactamente qual a
dificuldade que se pretende resolver” (Marconi e Lakatos, 2009, p.126). Já Creswell
(2010, p.161) discorda dos demais autores e defende que a questão precisa ser ampla
para “não limitar a investigação.
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2.2.1.Itens fundamentais na formulação da pergunta

Existem algumas ideias-chave que determinam os critérios para selecção dos estudos da
revisão sistemática e que são fundamentais para a elaboração da pergunta de pesquisa
(Cooper, 1984; Richardson, 1995). Uma pergunta bem definida e clara têm que
especificar:

 Os participantes (situação clínica);


 As intervenções (comparações feitas entre os grupos);
 Os desfechos clínicos de interesse (variáveis estudadas);
 O tipo de estudo em questão.

No entanto, a precisão da descrição de cada um destes itens pode variar de revisão para
revisão. Por exemplo, é possível que uma revisão sistemática pretenda avaliar diversos
tratamentos para um determinado estágio de câncer de mama, ao passo que outra
revisão tenha como objectivo a avaliação de apenas um medicamento em qualquer
estágio do câncer de mama.

Esses quatro itens - participantes, intervenções, desfechos clínicos e tipo de estudo são
fundamentais no momento em que se planeja uma revisão sistemática e são os critérios
que norteiam a descrição do método. Dado que uma revisão sistemática serve para
mapear o conhecimento sobre um determinado tema, é preciso bom senso na hora de
aplicar esses critérios, usando-os no seu sentido mais amplo.
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3.Conclusão

Considerando o universo de pontos envolvidos no trabalho de pesquisa e seu grau de


exigência, é imperioso salientar que o processo de estruturar um problema de pesquisa
exige do autor do projecto um conhecimento das técnicas de estudos científicos, bem
como tenha um acompanhamento, apoiado na figura do orientador, que terá a função de
clarear os pontos que surgem no decorrer da elaboração do trabalho. É necessário, que o
problema estruturado identifique a dimensão a ser pesquisada, traduzindo um universo
delimitado e devidamente caracterizado. Fato esse, que possibilita melhor percepção
acerca dos problemas, bem como possibilita clara relação dos meios de investigação a
serem utilizados. Considerando o universo de pontos envolvidos no trabalho de
pesquisa e seu grau de exigência, é imperioso salientar que o processo de estruturar um
problema de pesquisa exige do autor do projecto um conhecimento das técnicas de
estudos científicos, bem como tenha um acompanhamento, apoiado na figura do
orientador, que terá a função de clarear os pontos que surgem no decorrer da elaboração
do trabalho. Um outro ponto importante é considerar toda a gama de expectativas,
intenções e medo que cercam a actividade de pesquisa. Expectativa de identificação
pessoal ou não com o que se estabeleceu como problema de pesquisa, sendo esse ponto
de fundamental importância para o sucesso do trabalho. O medo aparece na aceitação ou
não por parte dos pares e da academia sobre a validade de seu trabalho. Uma colocação
que não pode deixar de influenciar no processo de escolha e definição do problema de
pesquisa é o poder de influência do orientador, que pode transmitir ao orientando uma
ideia que não é a que tinha em mente. Dentro de um universo, que não contempla
apenas o conhecimento técnico científico aprendido, é preciso considerar a dimensão
infinita do processo criativo do ser humano, que não pode, em hipótese nenhuma ser
esquecido, pois não se conhece muito sobre o comportamento humano para saber como
o cientista faz o que faz.
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4.Bibliografia

CASTRO A.A, CLARK O.A, ATALLAH A.N. Optimal search strategy for clinical
trials in the Latin American and Caribbean Health Science Literature Database
(LILACS database): Update [Letter]. Sao Paulo Med J/Rev Paul Med 1999; 117(3):138-
9.

RICHARDSON W.S. The well-built clinical question: a key to evidence based


decisions. ACP J Club 1995; A12-3. Disponível em: URL:
http://www.cche.net/principles/education_all.asp

BAQUERO, MARCELLO. Pesquisa Quantitativa nas Ciências Sociais. Porto Alegre:


Editora da UFRGS, 2009.

DUARTE, JORGE; BARROS, ANTONIO (ORGS.). Métodos e técnicas de pesquisa


em Comunicação. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 32-50.

BAUER, MARTIN W.; GASKELL, GEORGE. Pesquisa qualitativa com texto, imagem
e som: um manual prático. Editora Vozes Limitada, 2013.

BOOTH, WAYNE C.; COLOMB, GREGORY G.; WILLIAMS, JOSEPH M. A Arte da


Pesquisa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

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