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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

SUPERINTENDÊNCIA DE INCLUSÃO,

POLÍTICAS AFIRMATIVAS E DIVERSIDADE- SIPAD

COORDENAÇÃO DE POLÍTICAS AFIRMATIVAS E DIVERSIDADE- CPA

NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS- NEAB

Equipe do curso

Coordenação: Ma. Nathália Savione Machado

Vice-coordenação: Dr. Paulo Vinícius Baptista da Silva

Colaboradores:

Doutor Wilker Solidade Silva

Doutoranda Maysa Ferreira da Silva

Doutoranda Silvia Amorim Lima

Doutoranda Judit Gomes da Silva

Dra. Ana Josefina Ferrari

Acadêmico Erick da Silva Santos

Tutoras

Doutoranda Maria Inês Carvalho Correia

Doutoranda Antoniele de Cássia Luciano

Mestranda Marcia Elizandra Xavier da Cruz

Doutorando Rhaul de Lemos Santos

Doutorando Clóvis Cechim Júnior

Doutorando Wallisten Passos Garcia

Arte

Acadêmica Beatriz Vieira de Oliveira


ETAPA II –

Introdução às metodologias de pesquisa

CURITIBA

2020
SUMÁRIO

Em qual momento estamos? ........................................................................................................................ 4

Capítulo 1: Estruturação do projeto de pesquisa: o texto científico e o objeto de


investigação................................................................................................................................................... 6

1.1 (De)limitando nosso olhar: a escolha do objeto ....................................................... 6

1.1.1 O objeto da pesquisa ............................................................................................. 7

Capítulo 2: A materialização da proposta investigativa: a construção dos objetivos ............ 9

Capítulo 3: A pertinência do meu projeto de pesquisa: construindo a justificativa ............ 12

3.1 E a sua justificativa .......................................................................................................... 13

Capítulo 4: Conhecendo minhas ferramentas: a escolha da metodologia .............................. 14

4.1 E a sua metodologia ........................................................................................................ 15

Resumindo as dicas ................................................................................................................... 16

Referências .................................................................................................................................................... 17
Em qual momento estamos?

Agora que já conhecemos o tema que você escolheu pesquisar, chegou o momento de
identificar quais possibilidades metodológicas existem para atingir seu propósito. Para isso, nesta
etapa vamos (re)conhecer as principais metodologias de pesquisa que ocupam destaque na
academia e, a partir desse olhar panorâmico, centrar nossa mirada para delimitar o objeto de sua
investigação.

Delimitando o objeto e as possibilidades metodológicas, vamos afunilar os objetivos que


você propõe a partir de sua proposta de projeto, tanto o objetivo geral como os específicos. Essa
tarefa tem como intuito, além de conhecer melhor sua pesquisa, delimitá-la e justificá-la, para que
você possa transitar entre as escolhas possíveis para que ela se efetive.

Essa etapa pode parecer um tanto assustadora, pois iremos estimular você a se desafiar. No
entanto, não se esqueça de que você não está só. A sua tutora ou o seu tutor estará ao seu lado para
sanar qualquer dúvida que, porventura, venha a surgir nesse percurso.

Seguimos juntas e juntos nessa descoberta.

Equipe Curso Pré-Pós.


Etapa 2: Introdução às metodologias de
pesquisa

Ementa:
Reflexão sobre o objeto da pesquisa; Justificativa da escolha do objeto e da temática, bem
como os objetivos a serem alcançados com a execução da pesquisa; Reconhecimento e delimitação
das possibilidades metodológicas para alcançar os objetivos traçados.

Objetivo:

• Repensar a estrutura da proposta do projeto de pesquisa.


Capítulo 1: Estruturação do projeto de
pesquisa: o texto científico e o objeto de
investigação

Vejo que você atingiu o esperado na etapa anterior. Parabéns!

Nesta etapa, nós iremos caminhar juntas e juntos pelo seu projeto de pesquisa, partindo
desde a reflexão sobre o objeto que você escolheu até o melhor método para se atingir os objetivos
pensados. Mas antes, vamos retomar alguns pontos que tratamos na etapa anterior e que são
fundamentais para seu êxito no que propomos para esta etapa: o tema da pesquisa.

1.1 (De)limitando nosso olhar: a escolha do objeto

Você nos apresentou o tema que escolheu para realizar pesquisa em algum programa de
pós-graduação. Agora, vamos nos direcionar para responder à indagação que orienta a proposta
desta etapa: Qual é meu objeto de investigação?

Para buscarmos responder a essa indagação, antes é importante realizar uma reflexão
pertinente sobre a abrangência do seu tema. Qual a importância de ter um tema bem delimitado
para se iniciar um projeto de pesquisa? Para te responder isso, a professora Carmem Lúcia explica,
em um vídeo bem didático, a importância da delimitação do tema que escolhemos investigar.
Confira o vídeo disponível em: https://youtu.be/VGReNoEZIN4.
1.1.1 O objeto da pesquisa

O primeiro passo para se pensar em escrever um projeto de


pesquisa é definir o seu objeto de investigação. O objeto é o foco,
o eixo central da sua investigação. Ele não é o assunto ou tema que
você quer pesquisar, mas sim o que, em específico, lhe chama
atenção dentro de um determinado assunto.

Vamos pensar na seguinte situação: Ingrid é graduada em Ciências Biológicas e quer fazer
mestrado no programa de pós-graduação em Recursos Naturais. Ao ser indagada sobre o quer
pesquisar, ela afirma que pesquisará Resíduos Hospitalares. Carla, uma de suas melhores amigas, e
que está concluindo o doutorado nesse programa, lhe indaga sobre qual é o objeto de sua pesquisa.
Ela responde que o objeto de sua pesquisa é Resíduos Hospitalares. Sua amiga, então, lhe diz que
Resíduos Hospitalares não pode ser o objeto em sua proposta, tendo em vista que se trata de um
assunto, um tema, e de grande amplitude.

Carla, então, lhe pergunta: o que você quer com investigar dentro do assunto Resíduos
Hospitalares? Estimulada, Ingrid, então, busca descobrir um eixo de preocupações sobre esse tema,
no intuito de afunilar suas ideias. Ela recorre a buscas de trabalhos acadêmicos da área na Biblioteca
Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e chega à seguinte conclusão: quero saber sobre
o que é feito com os Resíduos Hospitalares. Com isso, Ingrid decidiu que o objeto de investigação
dela será o Tratamento de Resíduos Hospitalares. Carla, mais uma vez, lhe pergunta: mas qual o
tipo de Resíduo Hospitalar você quer pesquisar? De qual Hospital? Em qual cidade ou estado? Em
qual período?

Essas perguntas feitas por Carla à Ingrid fazem parte do que se chama delimitação do
objeto de investigação, e servem para que se possa situar bem o que se deseja pesquisar e, com
isso, tornar possível sua pesquisa. Por fim, definido o objeto e as delimitações dele, Ingrid redigiu
sua proposta de projeto de pesquisa como sendo o Tratamento de Resíduos Hospitalares entre os
anos de 2018 e 2020, no Hospital das Clínicas do município de Douradina, no estado de Mato
Grosso do Sul.
Em síntese, o que podemos retirar dessa situação é que escolhermos o objeto de estudo é
o primeiro passo a ser dado rumo à pesquisa; a delimitação desse objeto é o segundo. Vamos
acreditar que Carla também é nossa amiga, e, assim como fez com Ingrid, nos instiga, indaga e
estimula a identificar e delimitar o nosso objeto de pesquisa. Para auxiliar Carla nesse trabalho,
dispomos de um curto vídeo da Dra. Vanice Valle com dicas sobre como identificar nosso objeto
de pesquisa. O vídeo está disponível em: https://youtu.be/BGPEZYC_GoI.

Depois de se inspirar com a história de Ingrid e Carla, e das dicas da Dra. Vanice, agora
chegou a sua vez de nos apresentar o seu objeto de pesquisa. Vá até a plataforma AVA e responda
à seguinte indagação:

1. Qual é meu objeto de pesquisa?


2. Qual a delimitação do meu objeto?

Olhe só como já estamos caminhando para materialização do seu projeto de pesquisa.


Esperamos que esteja com pique, porque no próximo capítulo vamos nos aprofundar ainda mais
nas suas ideias. Até lá!
Capítulo 2: A materialização da proposta
investigativa: a construção dos objetivos

Imaginamos que você esteja com aquela sensação de satisfação em já vislumbrar seu projeto
de pesquisa. Que ótimo! Se você ainda não está com essa sensação, não se preocupe, temos ainda
mais algumas páginas juntas e juntos. Isso dará tempo para essa sensação chegar.

Nós vimos que, dos passos que antecedem a construção do projeto de pesquisa, o primeiro
deles é a escolha do objeto de estudo; a delimitação desse objeto é o segundo passo. Agora, veremos
que entender o que você quer com esse objeto é o terceiro passo, sendo a resposta para esse terceiro
passo a materialização do objetivo de pesquisa. E é sobre ele que falaremos agora.

As pesquisadoras Mariana de Andrade Marconi e Eva Maria Lakatos, ao escreverem sobre


técnicas de pesquisa científica, afirmam que “toda pesquisa deve ter um objetivo determinado para
saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar” (2002, p. 24), sendo requisito básico para
a construção de qualquer projeto de pesquisa a definição de seus objetivos. Mas como assim,
objetivos? Devo ter mais de um objetivo?

Não é que você deva ter mais de um objetivo de pesquisa. O que acontece é que, ao se
deparar com o seu objeto de pesquisa, provavelmente, você irá receber uma enxurrada de ideias,
de possibilidades interpretativas dentro do tema que escolheu. Identificar os objetivos da sua
pesquisa é identificar os motivos para o desenvolvimento da pesquisa, informando, assim, as
contribuições que os resultados do seu trabalho produzirão. Esses objetivos têm o papel de
direcionar a leitura do seu texto, bem como, permitir entender o que você fará em sua investigação.

Usualmente, na escrita acadêmica, definimos um Objetivo Geral, que, de maneira ampla,


apresenta seu intuito com a pesquisa, dando uma visão do todo da pesquisa. O detalhamento desse
objetivo geral é expresso pelos Objetivos Específicos.

Para o pesquisador Roberto J. Richardson (1999, p. 63), uma pesquisa científica deve ter
sempre objetivos específicos de formato exploratório, descritivo e explicativo, nessa ordem. Mas o
que seriam essas definições de objetivos específicos? Vamos conhecê-las!
Os Objetivos Específicos podem ser:

• Exploratórios: quando o pesquisador identifica, levanta, descobre,


conhece, busca informações necessárias sobre o tema ou assunto;
• Descritivos: quando se descreve, caracteriza conceitos;
• Explicativo: etapa em que se analisa, verifica, avalia, compara,
explica as informações.

Se você colocar atenção nas três definições apresentadas para os Objetivos Específicos,
verá que o uso do verbo tem uma função crucial na sua descrição. Essa particularidade nos guia
para um cuidado que devemos tomar ao redigir nossos objetivos: objetivos não são ideais!

Isso mesmo. Quando idealizamos algo, atribuímos um sentido com dimensões que, muitas
vezes vão, além de nossas possibilidades. A escolha dos objetivos, como vimos, é um exercício
verbal. Assim, esses objetivos devem vir na forma de verbo no infinitivo, devendo expressar uma
ação, como, por exemplo: identificar, enumerar, compreender, analisar, etc.

A escolha de verbos que indicam ideais não constitui objetivos, como, por exemplo:
promover, ajudar, resolver, melhorar, contribuir. Tais verbos apontam as relevâncias e as
justificativas do seu projeto e, por isso, é esperado que esses verbos não estejam na redação dos
seus objetivos.

Para te auxiliar na reflexão sobre a construção dos objetivos para sua pesquisa, sugerimos
o vídeo da Professora Dra. Luciana Moraes. Ela nos dá algumas dicas sobre como você pode
dialogar com seu tema e alcançar os objetivos possíveis para sua proposta de pesquisa. O vídeo
está disponível no link: https://youtu.be/disr6-Cof3M.

Agora que você conheceu um pouco mais sobre as distinções entre Objetivo Geral e
Objetivos específicos, vamos praticar um pouco o que aprendemos. Acesse a plataforma AVA e
responda, no espaço indicado, às indagações:

1. Qual o Objetivo Geral da sua proposta de pesquisa?


2. Quais os Objetivos Específicos da sua proposta de pesquisa?
Dica: É usual que pesquisadoras e pesquisadores iniciantes recorram a uma técnica para
caminhar entre possíveis verbos para se utilizar na redação dos Objetivos Específicos. Nessa
técnica, conhecida como Taxonomia de Bloom, esses verbos estão identificados como
processos para atingir determinado objetivo. Conheça-os por meio deste link:
http://penta2.ufrgs.br/edu/bloom/bloom.htm. Não se esqueça de que isso é apenas
uma dica, por isso, não se prenda a esses verbos.

O que você achou do Capítulo 2? Te auxiliou de alguma maneira na


delimitação dos objetivos de sua pesquisa? Deixamos um fórum
aberto no AVA (A hora do café) para você colocar seus
apontamentos e interagir com seus colegas de curso.

Nos vemos no próximo capítulo. Até lá!


Capítulo 3: A pertinência do meu
projeto de pesquisa: construindo a
justificativa

Estamos indo vento em popa! Que bom que você chegou até aqui. Revisando os passos
para construção do projeto de pesquisa, vimos que a escolha do objeto de estudo seria o primeiro
passo; a delimitação desse objeto o segundo; a definição do objetivo geral e dos específicos, o
terceiro passo; e, finalmente, o quarto passo, que é montar a justificativa dessa pesquisa.

É um momento muito proveitoso, pois é nele que realizamos o exercício crítico sobre
nossas intenções sobre a pesquisa, buscando demonstrar a relevância de nossa proposta. Ao mesmo
tempo, revisamos a pertinência desse estudo dentro das produções acadêmicas já realizadas, bem
como seu impacto na esfera social. Essa etapa serve para você responder o “porquê?” de ter
escolhido fazer essa pesquisa, e não outra.

O pesquisador Antonio Carlos Gil (2002), ao definir o papel da justificativa no texto


acadêmico, enfatiza que essa seção cumpre a função de apresentar o projeto, podendo incluir
fatores que determinaram a escolha do tema, a relação dele com a experiência profissional ou
acadêmica de quem realizará a pesquisa, assim como sua vinculação à área temática e a uma das
linhas de pesquisa do curso de pós-graduação de interesse. O texto deve conter ainda argumentos
relativos à importância da pesquisa, do ponto de vista teórico, metodológico ou empírico, e trazer
referência sobre a sua possível contribuição para o conhecimento de alguma questão teórica ou
prática ainda não solucionada (GIL, 2002, p. 162).

Parece bastante coisa, não é mesmo? Mas à medida que você começar a escrever a sua
justificativa, verá que esses itens citados pelo autor dialogam entre si. Para auxiliar sua reflexão
sobre a construção do seu texto, sugerimos um vídeo produzido pelo canal Comunidade
Acadêmica sobre a escrita da justificativa de pesquisa, que está disponível neste link:
https://youtu.be/a-Glt2J0Swo.
Agora que você conheceu as dicas para a escrita de sua justificativa, que
tal praticarmos um pouco?

Vamos retomar o texto da Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Formação da


Identidade e Socialização no Limoeiro, disponível em:
http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/1301/1302

Leia com atenção as páginas 141 e 142 desse texto e responda, na plataforma AVA, às
seguintes indagações:

1. Identifique as justificativas apresentadas pela autora, partindo das expressões


verbais utilizadas;
2. Que expressões linguísticas, mais precisamente verbais, você acredita serem
pertinentes destacar no processo de justificativa que a autora construiu?
3. Como o trajeto realizado pela autora no início do texto pode contribuir para
a escrita da sua proposta de projeto de pesquisa?

Mãos à obra!

3.1 E a sua justificativa

Agora que você realizou o exercício de identificar a justificativa dentro de um texto


científico, chegou o momento de você demonstrar, em sua escrita, como se constrói uma
justificativa de pesquisa. Para isso, você deve entrar na plataforma AVA e, no campo indicado,
redigir a justificativa do seu projeto de pesquisa, respeitando o limite máximo de 6 parágrafos.
Antes de ir lá, vamos rever, em quatro tópicos, quais pontos merecem destaque na sua redação.

1. Explique as razões da preferência pelo tema que escolheu;


2. Explique a importância do tema escolhido;
3. Explique, de forma objetiva, porque este tema é relevante;
4. Identifique as vantagens, ou pontos positivos, de sua pesquisa no
campo acadêmico e social.
Vamos praticar? Nos vemos no tópico seguinte. Até lá!

Capítulo 4: Conhecendo minhas


ferramentas: a escolha da metodologia

Muito bem! Estamos quase no fim de mais uma etapa. Já vimos até aqui quatro passos para
a escrita do projeto de pesquisa:

• a identificação do tema e o objeto de pesquisa (1º);


• a delimitação desse objeto (2º);
• a escolha dos objetivos Geral e Específicos (3º)
• e a Justificativa do projeto proposto (4º).

O próximo passo, seguindo essa mesma lógica, é a escolha do método, ou seja, qual o
caminho a ser percorrido para realizar a pesquisa, e que muitas vezes recebe o nome de Metodologia
dentro do projeto.

Esse ponto é aquele no qual você escreve o “como” realizará sua investigação, indicando
quais ferramentas podem ser utilizadas para alcançar os objetivos que você propôs. O teórico
Antonio Carlos Gil (2002), ao falar sobre as etapas de escrita do projeto de pesquisa, enfatiza que
é nessa parte que se descrevem os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa.

Para esse autor, a organização desse tópico varia de acordo com as peculiaridades de cada
pesquisa. Por isso, o momento de escolha deve ser acompanhado de informações acerca de alguns
aspectos, como os que são apresentados a seguir (GIL, 2002, p. 162-163):

• Tipo de Pesquisa: é importante conhecer se a pesquisa é de natureza


exploratória, descritiva ou explicativa. Convém, ainda, elucidar acerca do tipo
de delineamento a ser adotado (pesquisa experimental, levantamento, estudo
de caso, pesquisa bibliográfica, etc.);

• População e Amostra: se faz fundamental que se tenha informações acerca


do universo a ser estudado, da extensão da amostra e da maneira como será
selecionada;
• Coleta de Dados: é importante conhecer as possíveis técnicas que podem
ser utilizadas para coleta de dados. Modelos de questionários, testes ou escalas
deverão ser incluídos, quando for o caso. Quando a pesquisa envolver
técnicas de entrevista ou de observação, deverão ser incluídos nessa parte
também os roteiros a serem seguidos.

• Análise dos Dados: é interessante definir uma descrição dos


procedimentos a serem adotados, tanto para análise quantitativa (p. ex.: testes
de hipótese, testes de correlação) quanto qualitativa (p. ex.: análise de
conteúdo, análise de discurso).

Considerando esses quatro pontos propostos por Gil (2002) para orientar
a escolha do método de pesquisa, convidamos você a participar do fórum,
na Plataforma AVA, sobre o tipo de pesquisa que você escolheu fazer.

Dica: Para que você tenha um panorama sobre os tipos de pesquisa, você pode ler um
pouco mais sobre tipos de pesquisa, apresentadas no texto do Dr. Mauro José Fontelles,
disponível em:
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/150/o/Anexo_C8_NONAME.pdf.

4.1 E a sua metodologia

Agora que você delimitou seu tipo de pesquisa, vamos caminhar para a definição do que
escolheu como método. Para auxiliar sua interpretação sobre como escolher seu método, o Canal
Acadêmica Pesquisa produziu um vídeo bem didático para auxiliar você na busca pelo melhor
método para sua pesquisa. Vamos lá conferir! Clique no link: https://youtu.be/Ts_053Sd2jM.
Por mais que esse tópico ocupe apenas o quarto passo na construção do projeto de
pesquisa, ele é o que garante a singularidade do seu estudo. Por isso, é necessário dedicar um
cuidado especial a ele. Agora que caminhamos para afunilar essa escolha, vamos exercita-la.

Acesse a plataforma AVA e redija, no limite de até 5 parágrafos, sua escolha


metodológica.

Não se esqueça, técnica não é método. Quando for redigir seu texto, busque
detalhar, de forma sucinta, como se procederá sua proposta de pesquisa e quais
caminhos você escolherá para chegar aos objetivos propostos.

Boa prática!

Resumindo as dicas

Essa etapa apresenta os seguintes passos para a construção da proposta do projeto de


pesquisa:

1º – escolha do objeto de pesquisa

2º – delimitação do objeto

3º – escolha dos objetivos (Geral e Específicos)

4º – justificativa

5º – método/metodologia

Agradecemos seu empenho. Nos vemos na próxima etapa!


Referências

FONTELLES, M. J. et al. Metodologia da Pesquisa Científica: diretrizes para a elaboração de


um protocolo de pesquisa. Núcleo de Bioestatística Aplicado à Pesquisa da Universidade da
Amazônia - Unama. Amazonas, 2009.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos da metodologia científica. 5 ed. SP:
Atlas, 2003.
RICHARDSON, R.J. e colaboradores. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas,
1999.
SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves e. Formação da identidade e socialização no limoeiro.
Caderno de pesquisa, nº. 63, nov. 1987. Disponível em:
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/668.pdfb . Acesso em: 15/09/2010.

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