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FACULDADE DE IPORÁ – FAI

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIAS
BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL

Nome(s) do(s) aluno(s)

TÍTULO DO PROJETO

IPORÁ
MÊS E ANO
FACULDADE DE IPORÁ – FAI
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIAS
BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL

Nome(s) do(s) aluno(s)

TÍTULO DO PROJETO

Projeto de conclusão de curso apresentado à


Faculdade de Iporá, como exigência parcial
para a conclusão do curso Engenharia Civil.

Orientador:
Prof. XXX

IPORÁ
MÊS E ANO
SUMÁRIO

1 TÍTULO.................................................................................................................................. 5
2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 5
3 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................ 5
4 PROBLEMATIZAÇÃO ....................................................................................................... 6
5 HIPÓTESE DE TRABALHO .............................................................................................. 6
6 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 7
7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 7
8 METODOLOGIA.................................................................................................................. 8
9 RECURSOS ........................................................................................................................... 8
10 RESULTADOS ESPERADOS ........................................................................................... 8
11 CRONOGRAMA ................................................................................................................. 9
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 9
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1 TÍTULO
Deve ser curto, informar exatamente o conteúdo do trabalho (mas se ater às variáveis
teóricas) e não usar palavreado muito específico e hermético para que mais pessoas entendam
do que trata seu trabalho. Lembre–se que a maioria dos artigos não é sequer lida porque os
leitores os rejeitam a partir do título.

2 JUSTIFICATIVA
A Justificativa deve ser escrita com a finalidade de dar ao leitor, em linhas gerais, uma
visão panorâmica do Projeto de Pesquisa. Assim, é indispensável fazer uma contextualização
do tema escolhido, indicando o seu foco, ou seja, sua delimitação. Tem, ainda, a função de
convencer o leitor sobre a aplicabilidade da pesquisa a ser realizada, sua importância
acadêmica e social e os benefícios que seus resultados acarretarão.

3 REVISÃO DA LITERATURA
O texto da Revisão Bibliográfica (referencial teórico, marco teórico, fundamentação
teórica, ou revisão da literatura) diz respeito aos fundamentos teóricos relacionados ao tema
do projeto, ou seja, deve apresentar as bases sobre as quais você irá construir sua
argumentação. Trata-se de um texto formal capaz de revelar uma reflexão consistente a
respeito da temática escolhida.
Você deve buscar na literatura específica, o conhecimento já produzido sobre o tema e
as contribuições de diferentes autores que o estudaram antes de você. É resultado de uma
reflexão pessoal devidamente fundamentada nos estudos e pesquisas de teóricos reconhecidos
na área e não pode ser nem uma simples montagem de trechos pessoais sem referência na
produção acadêmica, nem uma relação de citações sem conexão entre si, ou apenas a relação
de alguns autores.
Nesta seção do projeto deve ser sistematizado o conhecimento já produzido sobre o
tema a ser pesquisado, trazendo citações, diretas ou indiretas, de autores que já investigaram o
seu tema de pesquisa.
Embora nem sempre seja possível definir com clareza a concepção teórica e os
conceitos fundamentais que serão utilizados para abordar o tema de pesquisa, é necessário
indicar, no projeto, os autores que já produziram conhecimento a seu respeito. Um estudo
sobre Marketing, por exemplo, implica necessariamente adotar como referência as obras de
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Philip Kotler. Na área da Teoria Geral da Administração, autores clássicos, como Frederick
Taylor, Henry Ford e Henri Fayol são referências.
Para facilitar a escrita desta seção são aconselháveis as seguintes práticas:
 localizar fontes de informação;
 fazer uma leitura crítica das principais fontes;
 identificar as teorias utilizadas por outros pesquisadores;
 ter clareza nas definições conceituais;
 ser organizado.

4 PROBLEMATIZAÇÃO
A Problematização é uma decorrência do aprofundamento sobre o tema realizado
por meio de leituras exploratórias e consultas a fontes previamente selecionadas. Uma
pesquisa só tem razão de ser se for realizada com o propósito de estudar com mais
profundidade um problema identificado pelo pesquisador, se buscar respostas que ampliem o
que já se sabe, se for capaz de revelar algo que ainda está escondido ou insatisfatoriamente
explicado, suprindo lacunas existentes na produção do conhecimento.
O problema a ser pesquisado é, portanto, o fio condutor de uma investigação
científica e surge a partir de uma determinada necessidade social, de uma insatisfação ou
curiosidade a respeito de algo. Ao refletir sobre uma situação percebida como problemática,
ao buscar uma solução, já se está problematizando o tema, isto é, identificando uma
dificuldade que demanda resposta por meio da realização da pesquisa. A situação problema,
definida a partir das leituras realizadas e da própria experiência, torna-se, então, o objeto de
pesquisa, isto é, o que se pretende investigar.
Para facilitar a formulação do problema, é aconselhável observar as seguintes
práticas: descrever o problema de maneira simples e direta; formular questões a serem
respondidas pela pesquisa.

5 HIPÓTESE DE TRABALHO

As hipóteses devem estar estreitamente vinculadas ao problema, mas enquanto o


problema representa o que queremos descobrir, as hipóteses apresentam afirmações sobre
o problema, que podem ser ou não confirmadas pela pesquisa. São, portanto, explicações
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provisórias. O problema central da pesquisa gera uma hipótese principal e as questões


secundárias geram hipóteses complementares.
As hipóteses formuladas são suposições feitas na tentativa de se explicar o que ainda se
desconhece. Ao serem investigadas e testadas, por meio de procedimentos científicos, pode-
se verificar sua validade ou não. De qualquer modo, as hipóteses de investigação servem de
explicação provisória para o problema enunciado e orientam as decisões do pesquisador na
condução do trabalho.

6 OBJETIVO GERAL
Os objetivos (geral e específicos) estão relacionados aos possíveis resultados (o que se
espera) decorrentes da realização da pesquisa e não ao que você deverá fazer (ações) para
executar o projeto. Definir os objetivos de uma pesquisa é apresentar, de forma clara, o que se
pretende alcançar com ela e anunciar que resultados se quer conseguir. Os objetivos guardam
estreita relação com o tema escolhido e vão se tornando mais claros conforme o tema vai
sendo delimitado e problematizado, como consequência do aprofundamento de leituras
realizadas.
Objetivos têm uma forma própria de serem redigidos. A forma correta de redigir
objetivos consiste em escolher um verbo que expresse a ação intelectual que se pretende
desenvolver para se chegar aos resultados esperados. A escolha do verbo indica a
abrangência do objetivo e o grau de complexidade da atividade a ser desenvolvida.
A frase deve ser iniciada com o verbo escolhido no modo infinitivo, expressando
claramente aquilo que se quer alcançar como resultado intelectual: identificar, classificar,
descrever são verbos que indicam conhecimento; compreender, explicar, discutir indicam
compreensão; aplicar, demonstrar, experimentar indicam aplicação; analisar, examinar,
diferenciar, interpretar indicam análise; reunir, organizar, articular indicam síntese; avaliar,
apreciar, comparar indicam avaliação.

7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os Objetivos Específicos são desdobramentos do objetivo geral e indicam as
especificidades do trabalho, ou seja, apontam fases intermediárias, revelam detalhes
importantes que irão contribuir para a consecução do objetivo geral. São, portanto, objetivos
intermediários que levam ao alcance do objetivo geral. Na prática, se referem a resultados
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parciais que vão sendo alcançados ao longo do projeto e é por meio deles que se consegue
alcançar o objetivo geral.
A princípio, podem-se formular quantos objetivos específicos forem necessários, mas
uma vez enunciados, cria-se a expectativa de que serão perseguidos ao longo do trabalho. Ao
formular um objetivo específico, verifique a que parte do trabalho está relacionado e
pergunte-se como este objetivo será atendido satisfatoriamente.

8 METODOLOGIA
No planejamento da investigação, deve-se indicar o tipo de pesquisa que se pretende
realizar para se conhecer o objeto de estudo, o método a ser utilizado, as técnicas e os
procedimentos que serão adotados na tentativa de se encontrarem as respostas às perguntas
formuladas e se chegar aos resultados esperados.
Na seção Metodologia (ou Procedimentos Metodológicos), você deve mostrar como
vai desenvolver sua pesquisa: qual o tipo ou abordagem da pesquisa (quantitativa, qualitativa
ou mista; descritiva, explicativa ou exploratória; se será um levantamento, um estudo de caso,
uma pesquisa de caráter experimental, etc.).
Deve, também, definir quem são os sujeitos da pesquisa, indicando o universo e o tipo
de amostra a ser adotado. Deve, ainda, indicar como os dados serão coletados e quais
instrumentos de pesquisa serão utilizados para esse fim (observação, questionário, formulário,
entrevistas, grupo focal, etc.).

9 RECURSOS
Se for o caso, indicar os recursos físicos, humanos, financeiros e tecnológicos
necessários para a execução do Projeto de Pesquisa. Se o Projeto não envolver recursos
significativos pode-se omitir este item, mas se envolver recursos financeiros expressivos,
deve-se apresentar um orçamento com os custos estimados.

10 RESULTADOS ESPERADOS
Indicar os resultados esperados, respondendo a perguntas, como: Para que serve este
trabalho? Que aplicações pode ter? Que benefícios pode trazer? Que contribuições teóricas ou
práticas apresenta?
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11 CRONOGRAMA
Tabela 1. Cronograma de trabalho.
Mês
Atividades Mar Abr Mai Jun Julh Ago Set Out Nov Dez
Revisão de literatura* X X X X X X X X X X
Entrega da Revisão de literatura X
Redação do projeto
Apresentação do projeto X
Coleta de dados
Compilação de dados
Análise dos dados
Redação do trabalho
Apresentação do trabalho final
*Deduz-se que a revisão acontecerá durante todo o processo de coleta, análise e redação do trabalho,
mesmo com a entrega formal do tópico “Revisão de literatura” feita inicialmente.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de


artigos e periódicos. Rio de Janeiro, 1986.

BRITO, Angela Xavier de; LEONARDOS, Ana Cristina. A identidade das pesquisas
qualitativas: construção de um quadro analítico. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p.
7-38, jul. 2001.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:
Cortez, 2002.

VOLPATO, Gilson Luiz. Como escrever um artigo científico. Anais da Academia


Pernambucana de Ciência Agronômica, Recife, v. 4, p.97-115, 2007.

VOLPATO, Gilson Luiz. Ciência: da filosofia à publicação. São Paulo: Cultura Acadêmica,
377 p. 2013.

VOLPATO, Gilson Luiz. O método lógico para redação científica. RECIIS – Ver. Eletron.
de Comum. Inf. Inov. Saúde, n. 9, v. 1, 2015.

VOLPATO, Gilson Luiz. Método lógico para redação científica. São Paulo: Bestwriting,
156 p. 2017.

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