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Tema
Código: 708220067
Turma: I
1.Introdução .................................................................................................................................. 3
1.1.1.Geral: .................................................................................................................................... 3
1.1.2.Específicos: .......................................................................................................................... 3
1.2.Metodologias ........................................................................................................................... 3
2.1. O bem estar da criança e seu desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional, ...... 4
Conclusão ...................................................................................................................................... 7
Segundo Andrade (1997, p.26), “toda pesquisa deve ter objectivos claros e definidos, pois
assim torna mais fácil conduzir a investigação”. Os objectivos podem ser gerais e específicos
(particulares). Assim, o estudo resultante deste projecto vai ser guiado pelos seguintes
objectivos:
1.1.1.Geral:
1.1.2.Específicos:
1.2.Metodologias
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2. O PAPEL DA ESCOLA NA PROCTEÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
2.1. O bem estar da criança e seu desenvolvimento físico, motor, intelectual, emocional,
moral e social
No séc. XVII inicia a grande mudança de perspetivas na infância, sendo que os adultos
começam a conferir à criança uma individualidade que, até então, ainda não lhe tinha sido
atribuída. Segundo Cardona (1997), é a partir do século seguinte que a criança começa
realmente a destacar-se dentro do seu seio familiar. (Sintra, 2018)
O desenvolvimento mental não pode ser dissociado do crescimento físico e defende que há
um paralelismo entre eles. A inteligência, para Piaget, modifica-se à medida que a criança se
desenvolve e parte de um continuum entre reflexos biológicos, movimentos espontâneos e
hábitos adquiridos, que podemos localizar na fase de bebê. (Melchiori et al. 2016)
De acordo com Melchiori (2016), Piaget propôs quatro estágios do desenvolvimento
cognitivo;
O sensório-motor: (de 0 a 2 anos), em que o bebê entende o mundo a partir dos seus
sentidos e das suas ações motoras;
O pré-operatório: (de 2 a 6 anos), em que a criança passa a utilizar símbolos,
classificar objetos e utilizar lógica simples;
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O operatório concreto: (de 7 a 11 anos), em que inicia o desenvolvimento de
operações mentais como adição, subtração e inclusão de classes; e
O operatório formal: (de 12 anos em diante), em que o adolescente organiza ideias,
eventos e objetos, imaginando e pensando dedutivamente sobre eles.
Nessa fase, as crianças vão se conscientizando de seus próprios sentimentos e dos sentimentos
dos outros e começam a controlar melhor suas emoções em situações sociais. O crescimento
emocional se expressa em autocontrole de emoções negativas. Sabem as emoções que as
deixam tristes, bravas ou amedrontadas e, inicialmente, podem reagir a elas de formas
inadequadas (agressivas ou tentando não reconhecê-las), mas, com ajuda do adulto, podem
aprender formas mais adaptativas de identificá-las e expressá-las. Se contrariada, uma criança
em idade escolar pode apresentar agressão física ou verbal contra quem a contrariou e, nesse
caso, o professor ou os familiares podem ajudá-la a entender os motivos do outro e identificar
outras formas de expressar seu descontentamento que não seja agredindo-o. (Melchiori et al.
2016)
Segundo Taylor et al. (1991) consideram que, na sua definição base, aprendizagem ativa
considera-se o ato por parte da criança, de idealizar, planear, pesquisar, construir e avaliar a
sua própria aprendizagem, sendo motivada pelo educador a explorar, a interagir, a ser criativa,
a seguir os seus próprios interesses e a brincar de forma a fazer aprendizagens significativas.
Segundo Taylor et al. (1991), a aprendizagem ativa pode apresentar vários elementos que são
essenciais para que esta exista em pleno numa sala para o desenvolvimento da criança:
Escolha: A criança escolhe aquilo que faz na sala e durante o seu dia;
Material: Existem vários materiais disponíveis para que a criança tenha uma inúmera
possibilidade de escolhas, utilizando diferentes materiais de diversos modos;
Manuseamento: Os objetos são manuseados livremente pela criança;
Linguagem: Ao longo da sua atividade, a criança vai descrevendo o que está a fazer;
Apoio: Toda a criatividade e solução que a criança apresentar é reconhecida e
encorajada pelo adulto e pelas outras crianças do grupo.
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2.2. Promoção do interesse da criança pelo conhecimento
Para promover o interesse da criança pelo conhecimento, é necessário que o educador tenha
uma boa pegadogia durante o processo de ensino-aprendizagem e de acordo com Sintra
(2018) destacam-se dois tipos de pedagogia: de transmissão e de participação.
Pedagogia de transmissão
Pedagogia de participação
É a quebra desta rotina transmissora, sendo que nesta pedagogia a criança é um ser
competente e em atividade, visto que a motivação para a aprendizagem é sustentada no
interesse interior das atividades e nas motivações das próprias crianças e não do educador,
sendo que a criança colabora com o educador para a construção do seu dia a dia. (Sintra,
2018)
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2.3. Promoção e apliação da experiencia da criança de forma criativa
O pensamento infantil é marcado pela ação da criança e pela exploração dos objetos concretos
que manipula e investiga. O uso de instrumentos é uma evidência disso, uma vez que servem
como mediadores, quando estabelecem relações para realizar determinados fins, como subir
em um banquinho para alcançar a prateleira em que está o biscoito, ou utilizar-se de uma vara
para alcançar um objeto. (Soares et al. 2017)
Além disso, apesar de os alunos levarem para a escola uma bagagem de experiências, é
através dessa relação entre aluno e professor que se promove conhecimento. Isso ocorre
quando o aluno interage e questiona com seus colegas e professores. Atualmente os alunos
adotam uma posição em sala de aula, não de meros ouvintes, mas expressadores de opiniões.
(Martins et al. 2018)
Conclusão
Ao findo deste trabalho, o autor concluiu que a escola tem um papel muitíssimo importante na
proteção do desenvolvimento da criança, isto porque, é na idade escolar em que a criança
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começa a dar os primeiros passos em busca ou manifestação do seu conhecimento. Então, no
ambiente escolar ou de ensino, esta criança pode ser direcionada a uma boa gestão desse
processo de construção de conhecimento ou mesmo no desenvolvimento completo da criança.
Sendo assim, uma boa aprendizagem não trabalha a área onde a criança já efetuou seu
desenvolvimento e sim está sempre à frente ao desenvolvimento, só assim a sociedade terá
crianças se desenvolvendo de forma saudável e progressiva.
Referências bibliográficas
Boyde, Denise et al. (2011) A Criança em Crescimento. 1.ed. Porto Alegre: Artmed
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Freire, Paulo (1967) Educação e conscientizaçã. érie Livros, Brasil
Sintra, Ana Catarina Pinto (2018). A participação activa da criança no processo de ensino-
aprendizagem. Instituto PIAGET