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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância

Tema: Plano de Aula sobre o A partilha da África

Nome: Mário Tomas Francisco


Código do Estudante:708202874

Docente: Bruno Mondaite


Curso: Ensino de História
Disciplina: Didáctica da Historia II
Ano de Frequência: 3
Turma: sala 11

Quelimane, Maio 2022

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1.1 Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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1.2 Critérios de avaliação (disciplinas de calculo)

Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
Categorias Indicadores máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Actividades 0.5
 Actividade 1

 Actividade 2

Conteúdo Actividades2  Actividade 3 17.51

 Actividade 4
 Actividade 5
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índic

e
Introdução.........................................................................................................................................5

Plano de aula.....................................................................................................................................6

O que deve constar na identificação.................................................................................................6

Conceito da Taxonomia de Bloom...................................................................................................7

Objectivos educacionais...................................................................................................................7

Domínio cognitivo............................................................................................................................8

Domínio afectivo............................................................................................................................11

Domínio psicomotor.......................................................................................................................11

Conclusão.......................................................................................................................................13

Bibliografia.....................................................................................................................................14

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Introdução

O presente trabalho visa fazer um plano de aula onde os objectivos serão detalhados de acordo
com a Taxonomia de Taxonomia de Bloom. Salientar que existem diversas teorias para auxiliar
as práticas pedagógicas, cada uma com objectivos específicos para cada aspecto relacionado ao
processo de ensino e aprendizagem. Já uma taxonomia trata-se da teoria ou nomenclatura que
descreve e classifica um objecto de estudo científico, de modo a explorar as características de um
assunto específico e utilizá-las para determinado fim. Uma das teorias de aprendizagem que
auxiliam os professores no planeamento e aprimoramento do processo educacional é a
Taxonomia de Bloom, bastante utilizada para definir objectivos.

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Plano de aula

O plano de aula pode ser definido como a previsão dos conteúdos e actividades de uma ou de
várias aulas que compõem uma disciplina ou unidade de estudo. É a sequência de tudo o que vai
ser desenvolvido em um dia lectivo. Nele devem ser estabelecidas de forma sistemática as
actividades de tudo que será desenvolvido na sala de aula em uma determinada disciplina e
tempo, ou seja, as directrizes e os meios de realização do trabalho do professor. Um bom plano
de aula deve prever diversas situações.

Segundo HOKAMA (2002:69), plano de aula é o detalhamento do plano de ensino, as suas


unidades e subunidades que foram previstas no plano de ensino, em linhas gerais, são detalhadas
e sistematizadas para uma situação real.

“É a organização sequencial do que será desenvolvido pelo professor no período escolar diário.
Este planeamento é indispensável e deve ser considerado, como uma tarefa que servirá para
orientar as acções docentes, como para a revisão e o aprimoramento a cada ano”. (Idem:
2002:69).

Pensar no que acontecerá dentro de sala de aula é fundamental para criar um ambiente adequado
para a construção do conhecimento junto aos alunos, além de trazer maior segurança e domínio
ao professor naquilo que de ensinar aos alunos. Assim, a identificação do plano de aula é um
elemento fundamental para este planeamento.

O que deve constar na identificação

A identificação auxilia previamente o professor no conhecimento, no planeamento e decisão de


etapas fundamentais do plano de aula, a exemplo do conteúdo, objectivos, método, estratégias,
recursos e avaliação. Auxilia, por exemplo, o professor objectivar e adequar o tema ao perfil dos
alunos, os objectivos e conteúdos a serem estabelecidos, o tempo disponível e os recursos
necessários a serem providenciados.

Benjamin Bloom (1913–1999) foi um psicólogo e pedagogo norte-americano que desenvolveu


diversas pesquisas ao longo de sua vida profissional, abordando a educação com uma perspectiva
psicológica. Ele entendia que a educação vai além do âmbito académico, pois deve servir ao
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propósito de extrair todo o potencial humano, para que este alcance seus sonhos com um olhar
mais optimista para os alunos, sem vê-los como meros estudantes.

Considerando os aspectos cognitivos, emocionais e psicomotores da aprendizagem, bem como


sua influência sobre o processo educacional e modo de auxiliar os professores na prática de
ensinar, em 1956, Bloom apresentou seu modelo educacional no trabalho intitulado “Taxonomia
de objectivos educacionais – Manual 1: domínio cognitivo”.

Conceito da Taxonomia de Bloom

A Taxonomia de Bloom serve para definir os objectivos da aprendizagem e planejar as aulas com
base nessa identificação, respeitando a hierarquia dos objectivos educacionais. É uma
classificação dos domínios de aprendizagem a partir de uma listagem das habilidades e dos
processos envolvidos nas actividades educacionais, estabelecendo critérios avaliativos. Tem
como premissa a ideia de que após uma actividade escolar os alunos adquiriram novos
conhecimentos e novas habilidades, alcançando o objectivo principal do processo de ensino e
aprendizagem.

Para identificar como alcançar a aprendizagem, Bloom estabeleceu níveis hierárquicos que os
alunos devem passar, ou seja, para atingir objectivos superiores, antes precisam compreender os
inferiores. Para estabelecer o planeamento, é preciso considerar a área de aprendizagem, seus
objectivos específicos, os instrumentos de avaliação e as actividades que precisam ser realizadas
durante o processo no domínio cognitivo.

Deve-se elaborar uma tabela com a definição dos objectivos educacionais, destacando os níveis
do processo de ensino e aprendizagem que os alunos devem alcançar em cada etapa e as acções
necessárias para que isso ocorra.

Objectivos educacionais

A Taxonomia de Bloom propõe que os educadores devem proporcionar aos alunos três objectivos
principais, classificados a partir dos domínios: cognitivo, afectivo e psicomotor.

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Cada domínio requer habilidades específicas, dando a devida importância para cada um, pois
juntos possibilitam a aprendizagem de modo concreto, mas é preciso considerar a hierarquia.

O modelo educacional de Bloom permite identificar o nível de desempenho de cada aluno, com
base na classificação dos objectivos educacionais, do mais simples ao mais complexo. Isso ajuda
o professor a planejar seu trabalho de modo a atender as necessidades de aprendizagem de cada
aluno, que devem ter assimilado de forma concreta um conhecimento antes de passar para o
próximo nível.

Desse modo, a aprendizagem se torna mais efectiva, pois o aluno só passa para um nível superior
quando realmente assimilou o conhecimento, consolidando seu repertório mental. Essa técnica
norteia o trabalho pedagógico, fornecendo um roteiro estruturado para alcançar os objectivos
educacionais, optimizando o processo de ensino e aprendizagem.

Domínio cognitivo

O cognitivo envolve a capacidade de os alunos darem sentido às informações que recebem


durante as aulas e a maneira de utilizá-las na vida prática, de modo que o conhecimento adquirido
seja produtivo. A tabela que define os objectivos educacionais no domínio cognitivo consiste em
seis níveis hierarquicamente definidos, com acções específicas para alcançar cada um deles, da
seguinte forma:

 Nível 1: conhecimento

Definição: habilidade de reconhecer informações e conteúdos previamente abordados, como


fatos, datas, palavras, teorias, métodos, classificações, lugares, regras, critérios, procedimentos,
entre outros.

Subcategorias: conhecimento específico, conhecimento de terminologia, conhecimento de


tendências e sequências, conhecimento de formas e significados relacionados às especificidades
do conteúdo, conhecimento de convenção, conhecimento de tendência e sequência, conhecimento
de classificação e categoria, conhecimento de critério, conhecimento de metodologia,
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conhecimento universal e abstracção relacionado a um determinado campo de conhecimento,
conhecimento de princípios e generalizações, conhecimento de teorias e estruturas.

Ações: enumerar, definir, descrever, identificar, denominar, listar, nomear, combinar, realçar,
apontar, relembrar, recordar, relacionar, reproduzir, solucionar, declarar, distinguir, rotular,
memorizar, ordenar e reconhecer.

 Nível 2: compreensão

Definição: habilidade de dar significado ao conteúdo, de modo a realizar a interpretação do que


foi compreendido e empregá-lo em outro contexto. Subcategorias: translação, interpretação e
extrapolação.

Ações: alterar, construir, converter, decodificar, defender, definir, descrever, distinguir,


discriminar, estimar, explicar, generalizar, dar exemplos, ilustrar, inferir, reformular, prever,
reescrever, resolver, resumir, classificar, discutir, identificar, interpretar, reconhecer, redefinir,
seleccionar, situar e traduzir.

 Nível 3: aplicação

Definição: habilidade de usar informações, métodos e conteúdos aprendidos em novas situações


concretas, através da aplicação de regras, métodos, modelos, conceitos, princípios, leis e teorias.
Ações: aplicar, alterar, programar, demonstrar, desenvolver, descobrir, dramatizar, empregar,
ilustrar, interpretar, manipular, modificar, operacionalizar, organizar, prever, preparar, produzir,
relatar, resolver, transferir, usar, construir, esboçar, escolher, escrever, operar e praticar.

 Nível 4: análise

Definição: habilidade de subdividir o conteúdo em partes menores para entender a estrutura final,
por meio da identificação das partes, da relação entre elas e do reconhecimento dos princípios
organizacionais envolvidos. Subcategorias: análise de elementos, análise de relacionamentos e
análise de princípios organizacionais.

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Ações: analisar, reduzir, classificar, comparar, contrastar, determinar, deduzir, diagramar,
distinguir, diferenciar, identificar, ilustrar, apontar, inferir, relacionar, seleccionar, separar,
subdividir, calcular, discriminar, examinar, experimentar, testar, esquematizar e questionar.

 Nível 5: síntese

Definição: habilidade de combinar partes isoladas não integradas para formar um “todo”,
estabelecendo uma relação entre elas. Subcategorias: produção de uma comunicação original,
produção de um plano ou propostas de um conjunto de operações e derivação de um conjunto de
relacionamentos abstractos.

Ações: categorizar, combinar, compilar, compor, conceber, construir, criar, desenhar, elaborar,
estabelecer, explicar, formular, generalizar, inventar, modificar, organizar, originar, planejar,
propor, reorganizar, relacionar, revisar, reescrever, resumir, sistematizar, escrever, desenvolver,
estruturar, montar e projectar.

 Nível 6: avaliação

Definição: habilidade de julgar o valor do conhecimento um propósito específico, baseado em


critérios previamente estabelecidos, que podem ser externos (relevância) ou internos
(organização). Subcategorias: avaliação em termos de evidências internas e julgamento em
termos de critérios externos.

Ações: Avaliar, averiguar, escolher, comparar, concluir, contrastar, criticar, decidir, defender,
discriminar, explicar, interpretar, justificar, relatar, resolver, resumir, apoiar, validar, escrever um
review sobre, detectar, estimar, julgar e selecionar.

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Domínio afectivo

A afectividade refere-se às emoções, aos sentimentos e aos comportamentos desenvolvidos a


partir do processo de ensino e aprendizagem, considerando que não somos mais os mesmos
depois de aprendermos algo novo. Dentro do domínio afectivo, existem cinco subáreas
classificadas hierarquicamente, que os alunos precisam alcançar, seguindo níveis, da seguinte
forma:

Recepção: captar e observar suas emoções e atitudes, bem como as das pessoas a sua volta, ou
seja, tornar conscientes essas reacções.

Resposta: atender a um estímulo recebido e reagir de acordo, participando activamente do seu


processo de aprendizagem.

Avaliação: habilidade para atribuir valor ao conhecimento de forma consciente a partir de


recursos internalizados, que fazem parte de seu repertório intelectual.

Organização: agrupar as informações e acomodar em seu repertório mental, de modo a


comparar, relacionar e elaborar todo o conteúdo aprendido.

Caracterização: após a concretização dos níveis anteriores, o aluno é capaz de internalizar e


assimilar o conhecimento como característica pessoal.

Domínio psicomotor

No campo psicomotor, as habilidades físicas auxiliam na aquisição de novos conhecimentos a


partir dos movimentos do corpo, da manipulação de objectos e dos sentidos corporais. Esse
domínio está dividido em cinco subáreas a serem alcançadas hierarquicamente:

Percepção: tornar consciente o mundo externo através dos sentidos corporais – visão, tato,
olfacto, paladar e audição.

Predisposição: preparação mental, física e emocional para realizar determinadas atividades.

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Resposta guiada: tomar atitudes orientadas pelo professor, de modo a se apropriarem do
conhecimento e não precisarem mais de auxílio externo.

Resposta mecânica: torna automáticas as acções dos alunos após adquirirem o hábito das acções
guiadas.

Resposta completa e clara: habilidade de realizar acções de modo eficiente e sem ajuda,
tornando o aluno autónomo sobre suas atitudes.

O plano de aula e as actividades a serem propostas aos alunos precisam contemplar os domínios
cognitivo, afectivo e psicomotor, e seus objectivos específicos devem estar de acordo com os
níveis hierárquicos. Deve-se estimular as habilidades correspondentes a cada domínio, pois juntos
permitem a efectivação da aprendizagem. Cada conteúdo novo a ser ministrado em sala de aula
tem de ser estruturado e transmitido aos alunos de acordo com cada acção necessária para
concretizar a aprendizagem. Os objectivos educacionais são definidos pelo professor com base na
taxonomia para melhor atender às necessidades de seus alunos, por isso deve-se identificar de
antemão em qual nível se encontram, e para ser aplicado, deve ser estruturado com base em três
perguntas a serem respondidas:

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Conclusão

Terminado o trabalho, percebemos que o plano de aula é um plano diário, especifico para cada
aula e que devia ser adequado em função da classe e com resultados imediatos. E para se testar
sobre o que o plano preconizava atingir, os alunos devem ser propostos a tarefas como é caso de
exercícios e ou avaliações. Nesta senda de percepção, ficou claro que um projecto parte pela
percepção de um problema, das dos objectivos, das hipóteses e entre vários elementos que
sequenciam e tornam a pesquisa algo concreto saindo do ideal para a realidade, com um espaço
geográfico delimitado e sobre um aspecto especifico.

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Bibliografia

Araujo, Joao (2014): Sem ele a Educaçao nao Avança. Sao Paulo.

Barros, (1986) Fundamentos de metodologia: um guia para a iniciação científica. São Paulo:

BEST. J. (1972). Como investigar en educaci6n. 2. ed. Madrid: Morata, Capítulos 1 e 2.

PILETTI, (2007). Didáctica Geral. São Paulo

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