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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Continente da Antártida e Gronelândia

Omar Tomás Ribeiro e Código do Estudante

Curso: Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia Regional
Ano de Frequência: 4o

Nampula, Setembro, 2020


Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
 Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Critérios de avaliação (disciplinas de calculo)

Classificação
Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
Categorias Indicadores máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
 Actividades 0.5
 Actividade 1

 Actividade 2

Conteúdo Actividades2  Actividade 3 17.51

 Actividade 4
 Actividade 5
 Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas

1
A cotação pode ser distribuída de acordo com o peso da actividade
2. O número das actividades pode variar em função da disciplina
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introducao......................................................................................................................2

Continente da Antártida e Gronelândia.........................................................................3

Antártida........................................................................................................................3

Groenlândia....................................................................................................................3

Potencialidades da Antártida e Gronelândia..................................................................4

As mudanças climáticas contribuem para aceleração do degelo na Antártida............4

As mudanças climáticas contribuem para aceleração do degelo naGronelândia.........5

Efeitos do degelo para o planeta Terra..........................................................................6

Conclusao.......................................................................................................................8

Referencias Bibliograficas.............................................................................................9
Introducao
O presente trabalho tem como tem como tema Continente da Antártida e Gronelândia
com objectivo geral de Situa a Antártida e Gronelândia e conhecer Potencialidades da
Antártida e Gronelândia, com objectivo especifico de explica como as mudanças
climáticas contribuem para aceleração do degelo nas zonas frias, o caso da Antártida e
Gronelândia; Descreva os efeitos do degelo para o planeta Terra.

Visto que, a Antártica é um continente muito especial, seu valor científico se deve a
diversos fatores: fauna e flora desenvolvida em condições extremas; geleiras que são
colossais reservatórios de água doce e ainda possuem gases aprisionados que permitem
que se faça uma reconstrução paleoambiental da Terra; relevos e solos que compõem
paisagens únicas e com processos singulares, que permitem até mesmo que se façam
comparações com as condições de outros planetas; clima extremo que caso seja alterado
acarretará em influências na América do Sul.

O trabalho esta organizado da seguinte forma: introducao, desenvolvimento, conclusao


e bibliografia respectivamente.
Continente da Antártida e Gronelândia

Antártida
A Antártida, também denominada no Brasil por Antártica, é o mais meridional e o
segundo menor dos continentes (maior apenas que a Austrália), com uma superfície de
14 milhões de quilômetros quadrados. Rodeia o polo Sul, e por esse motivo está quase
completamente coberta por enormes geleiras (glaciares), exceção feita a algumas zonas
de elevado aclive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte da península
Antártica. Sua formação se deu pela separação do antigo supercontinente Gondwana há
aproximadamente 100 milhões de anos e seu resfriamento aconteceu nos últimos 35
milhões de anos.

É o continente mais frio, mais seco, com a maior média de altitude e de maior índice de
ventos fortes do planeta. A temperatura mais baixa da Terra (-93,2 °C) foi registrada na
Antártida, sendo a temperatura média na costa, durante o verão, de -10 °C; no interior
do continente, é de -40 °C. Muitos autores o consideram um grande deserto polar, pela
baixa taxa de precipitação no interior do continente A altitude média da Antártida é de
aproximadamente 2 000 metros. Ventanias com velocidades de aproximadamente
100 km/h são comuns e podem durar vários dias. Ventos de até 320 km/h já foram
registrados na área costeira.

A Antártica é um continente diverso e suas condições climáticas são distintas no


território. Apenas 2% da Antártica é livre de gelo (CAMPBELL; CLARIDGE, 1987).
Para Bockheim (2015), esse valor perfaz apenas 0,35% do continente, ou 45 mil Km2.
A região denominada Antártica Marítima, que compreende a Península Antártica e
arquipélagos adjacentes, apresenta uma das maiores áreas livres de gelo, clima menos
severo, temperaturas mais elevadas e maiores índices precipitação líquida.

Groenlândia
A Groenlândia, Groelândia ou Gronelândia (em gronelandês: KalaallitNunaat,"nossa
terra"; em dinamarquês: Grønland"terraverde") é uma região autónoma do Reino da
Dinamarca. O seu território ocupa a ilha com o mesmo nome, considerada a maior do
mundo, além de diversas ilhas vizinhas, ao largo da costa nordeste da América do
Norte.
As suas costas são banhadas a norte pelo oceano Glacial Ártico, a leste pelo mar da
Gronelândia, a leste e sul pelo oceano Atlântico e a oeste pelo mar do Labrador e
pela baía de Baffin. A terra mais próxima é a ilha Ellesmere, a mais setentrional das
ilhas do Arquipélago Ártico Canadiano, da qual está separada pelo estreito de Nares.
Outros territórios próximos são: no mesmo arquipélago canadiano, a oeste, a ilha de
Devon e a ilha de Baffin; a sudeste a Islândia; a leste a ilha de Jan Mayen e a nordeste o
arquipélago de Esvalbarda, ambos possessões da Noruega.

Potencialidades da Antártida e Gronelândia


A Antártica é um continente muito especial, seu valor científico se deve a diversos
fatores: fauna e flora desenvolvida em condições extremas; geleiras que são colossais
reservatórios de água doce e ainda possuem gases aprisionados que permitem que se
faça uma reconstrução paleoambiental da Terra; relevos e solos que compõem paisagens
únicas e com processos singulares, que permitem até mesmo que se façam comparações
com as condições de outros planetas; clima extremo que caso seja alterado acarretará
em influências na América do Sul.

A Antártica possui atmosfera muito especial, com características peculiares. O


continente antártico é um dos lugares da Terra onde a atmosfera é fonte constante de
magníficos espetáculos de cores e luzes. A temperatura fria, a baixa umidade, a
intensidade dos ventos e a proximidade dos pólos magnéticos e geográficos contribuem
para a ocorrência de fenômenos raramente vistos em outras latitudes. Lá, as alterações
ambientais são respondidas de forma rápida e intensa e podem servir como um
indicador de alerta sobre alterações que ocorrem, seja de origem natural, seja
antropogênica. Um exemplo atual é a presença do buraco de ozônio sobre a região
Antártica, uma resposta da atmosfera em função da presença dos gases poluidores
produzidos pela sociedade moderna, provocando o aumento da radiação ultravioleta
nociva aos seres vivos.

As mudanças climáticas contribuem para aceleração do degelo na Antártida


A Antártida é o continente mais frio e seco da Terra, um grande deserto. A precipitação
média anual fica entre 30 e 70 mm. Devido à influência das correntes marítimas, as
zonas costeiras apresentam temperaturas mais amenas, com uma média anual de
-10 °C(atingindo valores entre 10 °C no verão e -40 °C no inverno). Por outro lado, no
interior do continente, a média anual é -30 °C, com temperaturas variando entre -30 °C
no verão até abaixo de -80 °C no inverno. A menor temperatura do mundo, -93,2 °C, foi
registrada entre Dome Argurs e Dome Fuji no dia 10 de agosto de 2010.[32]

No entanto, o local mais frio da superfície terrestre, estima-se que seja a Cordilheira
A (ou Ridge A), que fica localizada nas seguintes coordenadas: 81° 30′ S, 73° 30′ L.

Estima-se que apesar dos seis meses de escuridão do inverno, a incidência da energia
solar no Polo Sul seja semelhante à recebida anualmente no equador, mas 75% dessa
energia é refletida pela superfície de gelo.

A Antártida Oriental é mais fria que a Ocidental por ser mais elevada. As massas de
ar raramente penetram muito no continente, deixando seu interior frio e seco. O gelo no
interior do continente dura muito tempo, apesar da falta de precipitação para renová-lo.
A queda de neve não é rara no litoral, onde já se registrou a queda de 1,22 metro em 48
horas. Também é um continente com ventos fortes, registrando-se ventos
com velocidades superiores a 200 km/h na região costeira, sendo a média nestes locais
de 100 km/hNo interior, entretanto, as velocidades são tipicamente moderadas.

A Antártida é mais fria do que o Ártico por dois motivos: em primeiro lugar, grande
parte do continente está a mais de três quilômetros acima do nível do mar. Em segundo
lugar, a área do polo Norte é coberta pelo oceano Ártico e o relativo calor do oceano é
transferido através do gelo, impedindo que as temperaturas nas regiões árticas alcancem
os extremos típicos da superfície da terra no sul.

Alguns eventos climáticos são comuns na região. A aurora austral, conhecida como
"luzes do sul", é um brilho observado durante a noite perto do Pólo Sul. Outro
acontecimento é o pó de diamante, neblina composta de pequenos cristais de gelo.
Forma-se geralmente sob céu limpo, por isso é referido como precipitação de céu limpo.
Falsos sóis, brilhos formados pela reflexão da luz solar em cristais de gelo, conhecidos
como parélio, são uma manifestação óptica atmosférica comum.

As mudanças climáticas contribuem para aceleração do degelo naGronelândia


Conforme dados da Worldwatch Institute, as principais cordilheiras do mundo estão
sofrendo significativas reduções em massa de gelo e neve. Monitoramentos revelam que
as geleiras dos Alpes recuaram cerca de 35%. Um artigo da revista britânica Science, de
outubro de 2002, afirma que a capa de neve a qual cobre o monte Kilimanjaro, na
Tanzânia, pode desaparecer em 20 anos.
De acordo com cientistas da Universidade de Edimburgo e da Universidade de Londres,
a quantidade de gelo derretido chega a 125 trilhões de toneladas por ano. Fato que
proporciona um aumento no nível do mar, que, apesar de ser de poucos centímetros em
algumas regiões, já é o suficiente para promover um desequilíbrio ambiental. Em 2010,
o nível dos oceanos deverá estar aproximadamente um metro acima do que estava
previsto pelo Painel do Clima das Nações Unidas (IPCC).

A elevação da temperatura global está afetando o equilíbrio ambiental, atingindo todos


os tipos de vida. Várias espécies de animais marinhos e peixes estão ameaçadas pelo
degelo. Um exemplo bastante representativo é a redução do gelo na Antártica, a qual fez
com que a população de pinguins diminuísse em 33%.

Calcula-se que aproximadamente 200 milhões de indivíduos serão afetados com o


aumento do nível do mar, e que 60% da população residente em áreas costeiras terão
que migrar para outras regiões.

Efeitos do degelo para o planeta Terra


Degelo

O degelo é uma das consequências do aquecimento global. A Groenlândia é um


exemplo de área que está sendo bastante afetada por esse fenômeno.

O constante processo de elevação da temperatura média global, desencadeado


principalmente pela intensificação do efeito estufa, está provocando uma série de
fenômenos maléficos ao meio ambiente, como é o caso do degelo, uma das
consequências do aquecimento global.

As regiões polares são as mais atingidas pelo degelo, pois o derretimento dessas áreas
está ocorrendo de forma muito rápida. Conforme cientistas ambientais, o degelo agrava
ainda mais o aquecimento da Terra, haja vista que durante esse processo ocorre a
liberação de gases prejudiciais ao meio ambiente.

Pesquisas realizadas confirmam que o Oceano Ártico teve sua área reduzida em 14%,
além da camada de gelo ter se tornado 40% mais fina. A Antártida, por sua vez, perdeu
3 mil quilômetros quadrados de extensão, em consequência de uma elevação de 2,5 °C
desde 1940. Com o derretimento das calotas do Ártico e da Antártica, uma grande
camada de água, proveniente do gelo, fluirá para os oceanos, podendo contribuir para a
elevação do nível do mar. Tal ocorrência ameaça milhões de pessoas em todo o mundo

Outra área bastante afetada pelo degelo é a Groelândia. Conforme pesquisa divulgada
pela revista Science, o degelo na Groelândia triplicou nos últimos anos. Atualmente, o
gelo dessa região derrete a um ritmo muito acelerado, sendo que esse processo tem se
intensificado desde 2004.
Conclusao
Depois da elaboracao do trabalho conclui – se que, A Antártida é mais fria do que
o Ártico por dois motivos: em primeiro lugar, grande parte do continente está a mais de
três quilômetros acima do nível do mar. Em segundo lugar, a área do polo Norte é
coberta pelo oceano Ártico e o relativo calor do oceano é transferido através do gelo,
impedindo que as temperaturas nas regiões árticas alcancem os extremos típicos da
superfície da terra no sul. O constante processo de elevação da temperatura média
global, desencadeado principalmente pela intensificação do efeito estufa, está
provocando uma série de fenômenos maléficos ao meio ambiente, como é o caso do
degelo, uma das consequências do aquecimento global.
Referencias Bibliográficas
PARKER S. Clima e Previsão do Tempo. Ed Melhoramentos, 7 ed. 1998.

FORSDYRE. A. G. Previsão do Tempo e Clima. São Paulo, Melhoramentos. 1981.

Canal Apaza, Luis: Geografía Regional, CBT - 2007

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