Você está na página 1de 7

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Benefícios das Comunidades que Habitam nas Áreas Protegidas

Omar Quinane, 708195052


Curso: Gestão Ambiental

Disciplina: Gestao de Areas Protegidas

Ano de Frequência: 4o Ano

Turma: “A”

Nampula, Abril de 2023


Índice
Introdução...................................................................................................................................3

Benefícios das comunidades que habitam nas áreas protegidas...........................................4

Os Prós e os contras das unidades de conservação................................................................4

O valor econômico de uma área natural protegida................................................................5

Conclusão...................................................................................................................................6

Referencias bibliográficas........................................................................................................7

2ii
Introdução
Neste trabalho, vou demonstrar o impacto económico gerado por áreas protegidas, além
de garantir de garantir a manutenção da biodiversidade e desempenhar um papel
relevante nas actividades económicas rurais. O objectivo deste trabalho é discutir a
importância e a oportunidade económica da inserção de áreas protegidas dentro das
comunidades locais, além de mostrar o benefícios das comunidades que habitam nas
áreas protegidas e parques.

Visto que, áreas protegidas existem principalmente para resguardar os recursos naturais
do avanço de forças destrutivas legais e ilegais (Terborgh& Van Schaik, 2002). Dentro
desse contexto surge um dos grandes desafios a serem transpostos no processo de
criação de novas áreas naturais protegidas: o limite que estas impõem ao uso humano
dos seus recursos naturais e da sua área de ocupação.

Para melhor compreensao do trabalho usou ‘ se a seguinte estruturacaoÇ introducao,


desenvolvimento, conclusao e referncias bibliograficas respectivamente.

3
Benefícios das comunidades que habitam nas áreas protegidas

Os Prós e os contras das unidades de conservação


Milano (2002) enumera diversos motivos para a criação e manutenção de áreas naturais
protegidas. Dentre eles, além das primordiais razões de preservar belezas cênicas e
ambientes naturais ou históricos para as gerações futuras, aparecem necessidades mais
atuais como proteção de recursos hídricos, maneio de recursos naturais,
desenvolvimento de pesquisas científicas, manutenção do equilíbrio climático e
ecológico e preservação de espécies e de recursos genéticos. Analogamente, Müeller
(1973) descreve áreas protegidas como sendo aquelas áreas que, por incluírem
importantes recursos naturais ou culturais, de difícil quantificação econômica, devem
ser mantidas na forma silvestre e adequadamente maneadas.

Nesse sentido, áreas protegidas existem principalmente para resguardar os recursos


naturais do avanço de forças destrutivas legais e ilegais (Terborgh& Van Schaik, 2002).
Dentro desse contexto surge um dos grandes desafios a serem transpostos no processo
de criação de novas áreas naturais protegidas: o limite que estas impõem ao uso humano
dos seus recursos naturais e da sua área de ocupação. Apesar de Young (2002) ter
demonstrado a falta de correlação entre o desmatamento e o desenvolvimento
econômico, esse mesmo desenvolvimento é ainda a grande justificativa para que as
atividades humanas continuem avançando sobre remanescentes naturais ainda
conservados.

Bruner etal. (2001) comprovou que a maioria das unidades de conservação alcança
algum nível de resultado na conservação da biodiversidade em ecossistemas tropicais, e
que o grau de efetividade está relacionado ao nível de atividades de maneio, como
fiscalização, demarcação de divisas e compensação diretaàs comunidades locais
envolvidas. Sugere tambémque mesmo modestos acréscimos em investimentoslocais
podem melhorar o efeito de conservação. Nessemesmo tema, a IUCN (1999) enumera

4
uma série de atividadesde manejo necessárias ao funcionamento de uma área natural
protegida, tais como planeamento,administração de recursos, implementação de
programas,serviços e monitoramento. Logo, as áreas protegidastambém respondem por
um determinado nível devalor existente na atividade econômica de suas regiões.

O valor econômico de uma área natural protegida


Podemos enumerar diversas iniciativas de acessarpartes ou o todo desse valor. Phillips
(1998) e Seroada Motta (1997) sugerem uma estrutura conceitual paracompor o valor
total de recursos naturais

conforme descritona Figura 1.

Existe uma extensiva bibliografia sobre valoraçãoeconômica de áreas naturais


protegidas, se sobrepondoe somando a estudos de valoração de recursos
naturais,independente de seu status de proteção. Entre aliteratura fundamental podem
ser citados os livros deDixon& Sherman (1990), Dixon&Hufschmidt (1986), eDixonet
al. (1986), que utilizam estudos de casos empaíses em desenvolvimento para ilustrar o
uso da valoração.

Figura 1.: Valor econômico de áreas naturais protegidas

5
Conclusão
Depois da realização do trabalho conclui ‘ se que, Em alguns casos, as áreas protegidas
podem gerarreceitas que facilmente superam o custo de oportunidadeda terra em regiões
remotas, com baixa produtividadeou cientificamente significativas. Áreas protegidas
com grandes extensões geram,potencialmente, menos benefícios econômicos diretospor
hectare, mas têm maiores benefícios para a conservaçãoda biodiversidade, por
garantirem a manutençãodos processos ecológicos em larga escala. Entretanto, esse
valor de conservação, e que é o real motivo decriação das unidades de conservação, não
está consideradono estudo.

A criação de um sistema local de áreas protegidas,isto é, um conjunto de unidades de


conservação comcategorias de manejo diversas e que componham ummosaico com
áreas produtivas, e de uma infra-estruturade suporte pode contribuir significativamente
paraa captação externa e para o ingresso de recursos naregião. Esta estratégia pode
compor um portfólio deações para gerar impactos positivos na economia delocais com
remanescentes significativos de áreasnaturais.

6
Referencias bibliográficas
CABRAL, NájilaRejanne Alencar Julião; SOUZA, M.P.. 2002. Área de proteção
ambiental: planejamento e gestão de paisagens protegidas. São Carlos: RiMa.

COLCHESTER, Marcus.( 2000) Resgatando a natureza: comunidades tradicionais e


áreas protegidas. In DIEGUES, Antônio C.(Org). Etnoconservação: novos rumos para
aproteção da natureza nos trópicos. São Paulo: UCITEC,. p. 225-256.

DUDLEY, N.( 2008) Guidelines for Applying Protected Area Management Categories.
Gland, Switzerland: IUCN.

DIEGUES, A. C. O. (2003). Sociedades e Comunidades


Sustentáveis.SãoPaulo:NUPAUB/USP.Retiradode:http://www.usp.br/nupaub/comsust1.
Pdf

_ . As áreas naturais protegidas, o turismo e as populações tradicionais. In: SERRANO,


C.M.T; BRUHS, H.T. (2001) Viagens à natureza. São Paulo: Papirus, , p. 103 – 124

MORSELLO, C.(2001) Áreas protegidas públicas e privadas: seleção e manejo. São


Paulo: Anablume,.

Você também pode gostar