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Floresta fragmentada:
A fragmentação florestal é um processo em que áreas contínuas de
vegetação natural são subdivididas em manchas de tamanhos diversos,
originado por atividades antrópicas ou causas naturais associadas a
mudanças ambientais e eventos de grande magnitude.
Em muitos casos as consequências da fragmentação de habitats podem
aumentar o risco de extinção de muitas espécies, alterar diversas
interações ecológicas, tais como mutualismo entre planta-polinizador,
alterar as taxas de crescimento vegetal, mudar a estrutura demográfica das
populações, e influenciar de forma negativa o sucesso reprodutivo dos
indivíduos em fragmentos florestais.
Corredores ecológicos:
Os corredores de biodiversidade (ou corredores ecológicos) tem o objetivo
de unir áreas de fragmentos florestais ou unidades de conservação. Sua
função é permitir o fluxo de espécies entre essas áreas, o deslocamento da
fauna e a dispersão de sementes para a recolonização de áreas
degradadas e o aumento da cobertura vegetal. Eles têm o importante papel
de reduzir os efeitos da fragmentação, contribuindo efetivamente para o
desenvolvimento ambiental e a conservação da biodiversidade.
Sustentabilidade:
Sustentabilidade é a capacidade de uso consciente dos recursos naturais
sem comprometer o bem-estar das gerações futuras. Seu objetivo principal
é encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a
preservação ambiental. Porém o conceito atual de sustentabilidade se
baseia em três fatores fundamentais, chamados de tripé da
sustentabilidade, que são o ambiental, o social e o econômico. A
sustentabilidade ou o desenvolvimento sustentável significa utilizar os
recursos naturais de forma a suprir as necessidades do homem sem afetar
o provimento desses recursos para as próximas gerações e para a
biodiversidade. Entender que os recursos que a natureza provê são finitos é
fundamental para agir de forma mais consciente. No âmbito social, significa
um desenvolvimento igualitário, de forma que todos os indivíduos tenham
acesso à educação, cultura e saúde por meio da participação da população
e de atores sociais. Economicamente implica na gestão consciente dos
recursos naturais que objetivam o crescimento econômico, o
desenvolvimento social e a melhoria da distribuição de renda. Buscar uma
política sustentável e evitar o menor consumo possível de recursos naturais
não acabam com todos os impactos gerados nos ambientes.
Nas adotar medidas sustentáveis a ajudam a tornar os impactos cada vez
menores, sendo importante para garantir uma qualidade de vida para todos.
Preservar, conservar e respeitar os ambientes naturais são questões não só
de consciência, mas de sobrevivência da espécie humana, pois o ser
humano faz parte da natureza e precisa dela para todas as suas
necessidades básicas. A educação ambiental é uma das ferramentas mais
eficazes e promissoras para proteger a biodiversidade.
Por meio dela ocorre a sensibilização do indivíduo sobre os problemas
ambientais atuais. Dessa forma, o indivíduo passa a perceber a
necessidade de agir diferente e, assim, adquire novos hábitos ou os
modifica de forma que o impacto de cada atitude passe a ser considerado
em suas decisões de compra, de consumo, de economia, etc. A primeira
forma de educação ambiental é a conscientização por meio da ampla
participação da escola, da universidade, e de organizações não
governamentais (ONGs).
Existem, assim, alternativas de educação ambiental oferecidas em forma de
treinamentos a empresas, projetos independentes ou, ainda, por intermédio
dos meios de comunicação de massa, programas sociais e campanhas
educativas. Resumidamente, ser sustentável é devolver à natureza tudo
que dela for gasto.
A conservação da biodiversidade e a contribuição dos serviços
ecossistêmicos podem alavancar o desenvolvimento econômico e social do
país se for reconhecida a importância de sua proteção e das ações e dos
investimentos em conservação e restauração. Atualmente, é muito
importante que os países não enxerguem mais a biodiversidade e os
serviços ecossistêmicos como obstáculos para o desenvolvimento
econômico. Pelo contrário, deve-se ter a consciência de que, se
incorporados às políticas de desenvolvimento do país, tornam-se
fundamentais para enfrentar crises socioeconômicas e ambientais,
nacionais ou globais, trazendo novas oportunidades.
O Brasil é um país com grande potencial de aproveitamento dos seus
recursos naturais, pois possui grande diversidade, e a exploração
consciente e sustentável desses recursos pode propiciar o desenvolvimento
das comunidades, possibilitando a melhoria nas condições de vida.
Consequências do consumismo:
O consumismo também pode trazer sérios problemas para a natureza. Se
as pessoas consomem mais, significa que as empresas precisam produzir
mais. Logo, temos um aumento em resíduos e gases, além do descarte de
outros produtos que são substituídos, como smartphones, computadores ou
roupas.