Unidades de Conservação (UCs) são áreas de terras ou águas que

recebem uma proteção legal específica com o objetivo de garantir a preservação

da biodiversidade, permitindo o uso sustentável de recursos naturais e a
pesquisa científica. Elas desempenham um papel fundamental na conservação
da diversidade biológica, no manejo sustentável dos recursos naturais e na
promoção de educação ambiental, são reguladas pela Lei nº 9.985, de 2000, que
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Cada uma delas recebe uma classificação diferente de acordo com suas
características e objetivos a serem atingidos, entre eles, os principais objetivos
são:

- Conservação da Natureza: A principal finalidade das UCs é a proteção

da biodiversidade, dos ecossistemas e das paisagens naturais, contribuindo
para a preservação de espécies ameaçadas e ecossistemas únicos.

- Uso Sustentável: Algumas UCs permitem o uso sustentável de

recursos naturais, como a coleta de frutos, a pesca, o ecoturismo e a agricultura
de subsistência, desde que sejam realizados de forma a preservar os
ecossistemas.

- Pesquisa Científica: Muitas UCs são importantes para a pesquisa

científica, fornecendo oportunidades para estudos em biologia, ecologia,
geologia, entre outras disciplinas.

De acordo com as suas características e finalidades, são divididas em

dois tipos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável. As
primeiras possuem normas mais restritas e são mais voltadas para a pesquisa e
conservação da biodiversidade. Nelas, exceto alguns casos previstos na lei, é
admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Já as Unidades de
Uso Sustentável são mais voltadas para visitação e atividades educativas e uso
sustentável de seus recursos. Elas têm o objetivo de compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parte de seus recursos
naturais.
 Porém, existem diversos desafios que atrapalham a criação e a gestão
das UCs, como o desmatamento, a caça ilegal, a pesca predatória, a urbanização
desordenada e a pressão econômica por recursos naturais.

Além disso, a conciliação entre a conservação da natureza e o

desenvolvimento sustentável também é um desafio constante.