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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Analise dos princípios fundamentais cladistica, sua importância na diferenciação das


espécies

Omar Quinane, 708195052

Curso: Gestão Ambiental

Disciplina: Seminário

Ano de Frequência: 4o Ano

Turma: “A”

Nampula, Abril de 2023


Índice
Introdução.................................................................................................................................3

Objectivo geral:........................................................................................................................3

Objectivos Específicos:............................................................................................................3

Analise dos princípios fundamentais cladistica, sua importância na diferenciação das


espécies.....................................................................................................................................4

Cladística..................................................................................................................................4

Histórico...................................................................................................................................4

Princípios fundamentais da Cladística.....................................................................................5

Apomorfias e plesiomorfias.....................................................................................................7

Inferindo a "polaridade" de um caracter...................................................................................8

Grupos fósseis..........................................................................................................................9

Critério da objetividade..........................................................................................................10

Conclusão...............................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas.....................................................................................................12

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Introdução
O presente trabalho tem como tema Analise dos princípios fundamentais cladistica, sua
importância na diferenciação das espécies, que visa abordar os diferentes espécies cladisticas e
sua grande importância. Visto que, A Cladística se assenta no princípio fundamental de que os
organismos devem ser classificados de acordo com as suas relações evolutivas, ou seja,
as espécies devem ser classificadas de acordo com o quão recente é o seu ancestral comum.

O presente trabalho de investigação científica na cadeira de Biodiversidade e desenvolvimento


económico em Moçambique que tem como Tema, Analise dos princípios fundamentais
cladistica, sua importância na diferenciação das espécies, que tem como seguintes objectivos:

Objectivo geral:
 Compreender os princípios fundamentais cladistica

Objectivos Específicos:
 Conceitualizar a cladistica;
 Explicar a origem históricacladistica
 Caracterizar a cladistica e diferenciar as espécies dos mesmos.

Metodologia do trabalho No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro
a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica.
Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de
consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa
clara e precisa.

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Analise dos princípios fundamentais cladistica, sua importância na diferenciação das
espécies

Cladística
A Cladística (gr.cl. κλάδος= ramo), também conhecida como sistemática filogenética, é uma
escala da Sistemática Biológica baseada no princípio filogenético e que agrupa espécies ou
táxons em grupos naturais (gerando classificações hierárquicas ou não) de acordo, unicamente,
com hipóteses de relações evolutivas Segundo os fundamentos da cladística, formulados em
grande parte pelo entomólogo WilliHennig, uma classificação deve sempre expressar as relações
evolutivas das espécies, não importando se as espécies são semelhantes ou diferem drasticamente
entre si. Segundo esta escola, em uma classificação cada grupo deve ser
obrigatoriamente Monofilético, ou seja, possuir todos os descendentes do ancestral comum mais
recente do grupo estudado e nada mais. De modo que grupos parafiléticos e polifiléticos não são
permitidos na classificação.

O método hennigiano é explícito e diretamente conectado à ideia de que o mundo natural ordena-
se de forma hierárquica, resultante do processo evolutivo. Não obstante, as classificações
filogenéticas são sistemas que permitem não só o armazenamento da informação biológica,
levantada para a sua construção, como também a recuperação dessa informação - os grupos
monofiléticos representam padrões hierárquicos que carregam consigo a informação sobre a
evolução das características das linhagens biológicas consideradas, o que não ocorre nos grupos
parafiléticos e polifiléticos, dos quais pode ser depreendida apenas parte da informação usada na
construção da classificação. O monofiletismo é fundamental para a sistemática filogenética e é
ele que garante o sucesso do método no que tange à identificação da afinidade natural (evolutiva)
entre grupos biológicos.

Histórico
Foi o entomólogo alemão WilliHennig, nascido em Dürrhennersdorf a 20 de Abril de 1913, que
desenvolveu as ideias que levariam à criação da Cladística, apresentando-as de forma sumária na
sua obra GrundzügeeinerTheorie der PhylogenetischenSystematik (Hennig, 1950).

Usada pelos investigadores há mais de 50 anos, somente nos últimos vinte anos tornou-se
popular e utilizada de forma quase universal. Este atraso na difusão das ideias básicas da

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cladística foi causado principalmente pelas dificuldades em torno da língua alemã, que tinha
pouca representatividade no cenário científico da época, gerando um intervalo de 15 anos entre a
criação e o reconhecimento da Sistemática Filogenética, e que só foi quebrado em 1966, com a
publicação de “PhylogeneticSystematics”, uma nova versão do livro de 1950, feita por
WilliHennig e contando uma escrita de leitura mais simples e de mais fácil assimilação.
Redigido originalmente em alemão, e traduzida posteriormente para o inglês, foi a partir desta
obra que o trabalho de Hennig passou a ganhar maiores dimensões. Principalmente nos últimos
10 anos onde pode se notar um vertiginoso aumento no número de trabalhos e livros enfocados
na sistemática filogenética, bem como a grande aceitação de sua estrutura teórica por novas
gerações de biólogos, indicando a grande influência que este método possui.

Embora a teoria da evolução não seja obra de Hennig. Foi devido ao seu método de análise das
relações de parentesco baseada em padrões evolutivos que os métodos mais antigos e laboriosos,
baseados apenas em reuniões de semelhanças em vez de conhecimentos sobre os processos
evolutivos, puderam ser repensados.

A cladística de Hennig forneceu os meios para integrar a enorme quantidade de conhecimento


descritivo sobre os organismos, gerando uma visão unificada sobre a diversidade
biológica. Zoologia e botânica, sob o enfoque filogenético, ganharam um dinamismo jamais
visto antes. Sobre essa abordagem novos elementos passaram a ser incorporados em discussões
sobre evolução e o conhecimento filogenético passou a ser um elemento integrador na formação
dos profissionais das áreas biológicas.

“ Fazendo da sistemática filogenética o sistema geral de referência (…) há a inestimável ”


vantagem de que as relações com todos os outros sistemas biológicos concebíveis podem
ser mais facilmente representadas através dela. Isso ocorre porque o desenvolvimento
histórico dos organismos deve necessariamente estar refletido de alguma forma em todas
as relações entre os organismos. Conseqüentemente, relações diretas estendem-se da
sistemática filogenética para todos os outros possíveis sistemas, enquanto freqüentemente
não há tais relações diretas entre esses outros sistemas.

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Princípios fundamentais da Cladística
A Cladística se assenta no princípio fundamental de que os organismos devem ser classificados
de acordo com as suas relações evolutivas, ou seja, as espécies devem ser classificadas de acordo
com o quão recente é o seu ancestral comum. De forma que duas espécies que possuem um
ancestral comum mais recente serão agrupadas em um mesmo grupo, de grau mais baixo do que
o de duas espécies que possuem um ancestral comum mais distante. Quanto mais distante for o
ancestral comum a duas espécies, maior será a distância entre o os seus respectivostáxons. Este
processo é feito utilizando tanto espécies vivas quanto fósseis de forma continua, até que todas as
espécies estejam contidas em um único grupo, contendo todos os descendentes do mais distante
ancestral comum à vida.

“ Provavelmente, tem grande significado histórico o fato de o próprio Darwin ter dito que
a possibilidade de ordenar os organismos em um sistema hierárquico só é explicável
assumindo-se uma relação filogenética entre eles: o simples fato de que as espécies,
tanto extintas como viventes, agrupam–se em gêneros e famílias, ordens etc. – uma
divisão análoga a variabilidade subjacente- não seria explicável de outra maneira, e
pode não nos parecer extraordinário apenas por ser um lugar comum. ”

O principio mais importante da Cladistica é que todos os táxons de uma filogenia devem ser
monofiléticos. Partindo deste pressuposto os táxons, para a cladistica, jamais podem ser
inventados, pois correspondem a entidades históricas que foram, ou ainda precisam ser,
descobertas. Toda a estrutura de uma classificação deve refletir de maneira precisa e inequívoca
o conhecimento disponível sobre as relações de parentesco entre os táxons incluídos na
classificação. Ou seja, deve ser possível para qualquer leitor, apenas utilizando a classificação,
recuperar a informação sobre as supostas relações de parentesco entre os táxons. Embora não
haja uma única maneira de criar classificações estritamente filogenéticas, o fato de que as
classificações devam representar inequivocamente as relações de parentesco entre os táxons é um
fato incontestável para qualquer filogeneticista.

Cladogramas

Dois exemplos de cladogramas. Onde (A+B) formam um clado e (A+B+C) formam outro clado,
que contém o clado (A+B)
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O resultado final de uma análise cladística é obtidos na forma de árvore ou cladograma, um
dendograma que expressa hipóteses de relações filogenéticas entre táxons de determinado grupo.
Uma análise cladística pode ser baseada em tantas informações quanto o investigador quiser
utilizar. A sistemática moderna é geralmente baseada em uma variedade de informações,
incluindo seqüências de DNA (os famosos "dados moleculares"), dados bioquímicos e dados
morfológicos.

Em um cladograma todos os organismos são colocados sobre as extremidades terminais dos


ramos, e cada nó interior é idealmente binário, gerando dois táxons terminais. Os dois táxons de
cada ramo são chamados taxa irmãs ou grupos irmão. Cada subárvore, independentemente de
quantos elementos ela contenha, é chamada clado. Todos os organismos de um grupo natural
estão contidos em um clado que compartilha um ancestral comum (não compartilhado com
nenhum outro organismo do diagrama). Cada subtipo é definido em um número de
características que aparecem nos seus membros, mas não em outras formas que não divergiu.
Estas características de identificação do clado são chamados sinapomorfias (caracteres derivados
compartilhados). Por exemplo, as asas anteriores endurecidas(élitros) são uma sinapomorfia
de besouros.

Apomorfias e plesiomorfias
A pata pentadáctila é um estado ancestral de todos os tetrápodes

A principal característica da cladística é que esta utiliza apenas caracteres apomórficos em suas
análises (caracteres derivados e "diferentes da condição ancestral"). Na terminologia cladística
quando um carácter derivado é compartilhado por mais de um grupo ele é
denominado Sinapomofia (do Grego syn = junto) e caracteres derivados que ocorrem em um
único grupo são denominado autapomorfias e geralmente não são utilizados para determinar a
relação filogenética dos grupos. Os organismos vivos também possuem Caracteres ancestrais,
caracteres primitivos que herdaram sem modificações de seus ancestrais. E que são denominados
plesiomorfias. Plesiomorfias que são compartilhadas por mais de um grupo de organismos são
chamadas de Simplesiomorfia (sim possui o mesmo significado que o radical sin, ou seja, "em
conjunto").

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Segundo o método de classificação cladístico, estados primitivos de caracteres, ou plesiomorfia,
não podem ser usados para definir táxons. Pois não são confiáveis para determinar relações
filogenéticas dentro dos grupos. Por exemplo; Se um sistemata estiver inferindo a filogenia de
cão, cavalo e rã e escolhesse como caráter para classifica-los o número de dígitos
dos apêndices locomotores. Utilizando este carácter a rã e o cão ficam mais aparentadas estre sí
na filogenia, com cinco dígitos em cada apêndice, do que com o cavalo, com apenas um. O
caráter "apêndices com cinco dígitos" é comum a todos os tetrápodes (anfíbios, répteis, aves e
mamíferos), mas foi perdido nos cavalos, que reduziram seu número de dígitos de cinco para um.
De forma que compartilhar o carácter "apêndices com cinco dígitos" não evidencia que cães e rãs
possuem um ancestral comum mais recente do que cada um deles tem com um cavalo. Na
verdade o cão e o cavalo são mamíferos e possuem um ancestral comum mais recente do que
cada um deles tem com a rã, um anfíbio. Isso ilustra claramente como um carácter primitivo não
é confiável para definir relações filogenéticas dentro de grupos. Ao contrário das plesiomorfias,
as apomorfias são indicadores de relações filogenéticas confiáveis, por se tratarem de
características que evoluíram dentro do grupo de espécies sob estudo, após o ancestral comum.
Por exemplo se no exemplo anterior fosse utilizado Rã, cão e peixe, a pata pentadactila não seria
uma condição ancestral, pois não estaria no ancestral comum aos três grupos. Ela evoluiu dentro
do grupo que esta sendo analisado e informa algo sobre a filogenia. Ela informa que o cão e a rã
possuem um ancestral comum mais recente do que cada um deles tem com o peixe.

Inferindo a "polaridade" de um caracter


Uma das dificuldades da análise cladística é identificar qual é efetivamente o estado de um
carácter, ou a sua "polaridade" (se ele é plesiomorfico ou apomorfico). Este impasse pode ser
resolvida de duas formas principais: inferindo diretamente, por dados paleontológicos sobre o
estado primitivo, ou usando na análise "um grupo externo" ("outgroup"), um grupo próximo ao
grupo estudado, mas ainda assim claramente distinto dele. Por exemplo; Os amniotas são um
grupo conhecido particularmente por possuírem uma membrana proveniente do ovo, o âmnion,
durante o seu desenvolvimento. Os amniotas são um grupo monofilético, ou seja, todos os
elementos do grupo compartilham um ancestral comum. Se um investigador quisesse saber se a
condição oviparidade é ancestral ou derivada dentro do grupo dos amniotas. O métodos do grupo
externo o permitiria concluir isto utilizando um grupo que seja parente próximo dos amniotas,
mas não é amniota. Um bom exemplo seriam as salamandras, rãs e peixes, que são parentes
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próximos dos amniotas, mas não são amniotas. Quase todas estas espécies externas ao grupo são
ovíparas.Logo, a conclusão que se obtém utilizando o método do grupo externo é a de que a
oviparidade é ancestral em amniotas.

O Registro fóssil e a comparação com o grupo externo, não são as únicas formas de determinar a
"polaridade" de um carácter. Existem também várias outras técnicas, como por exemplo; técnicas
que utilizam o desenvolvimento embrionário, técnicas que utilizam genes parálogos e etc.. mas
sem dúvida, estas são as técnicas mais utilizadas para definir a polaridade de caracteres,
atualmente.

Grupos fósseis
Fóssil em âmbar de um Coleóptero.

Há algumas décadas, a maioria dos filogeneticista, entre eles o próprio WilliHennig, não
acreditavam que fosse possível reunir dados que permitissem concluir satisfatoriamente que
uma espécie extinta fosse, de fato, ancestral. Atualmente,ao menos alguns autores admitem, que
de posse de uma reconstrução filogenética, dados acumulados sobre fósseis em estratos
geológicos e uma reconstrução biogeográfica dos grupos envolvidos, talvez fosse possível
apresentar uma hipótese consistente indicando que uma determinada espécie extinta seja
ancestral de um grupo monofilético conhecido. Ainda que se admitam hipóteses desse tipo (que
seriam refutadas com a primeira autapomorfia encontrada na espécie extinta),é evidente que são
necessários muitos dados acurados para a elaboração deste tipo de construção. Por outro lado é
importante notar que o acúmulo de informações bastante detalhadas
de fósseis em âmbar do cretáceo e do terciário pode mudar um pouco este quadro. Várias peças
em âmbar permitem verificar não apenas detalhes da morfologia (e, portanto posicionar estas
espécies com mais segurança em filogenias com grupos recentes),como também dados indiretos
de comportamento e da biologia destes indivíduos (itens alimentares, parasitas, comensais,
transporte de larvas em formigas etc.). Isso conferiu um posicionamento filogenético muito mais
seguro e causou uma revolução na paleontologia tradicional.

“ A ideia de evolução orgânica foi mudada [por meio da sistemática filogenética] de uma ”
narrativa sobre a história da vida para uma teoria científica sobre como a natureza está
ordenada em uma estrutura hierárquica particular. Também ficou claro que fósseis, por

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muito tempo considerados a prova de que a evolução havia ocorrido, eram meramente
partes dessa hierarquia, sujeitos aos mesmos limites de interpretação que os organismos
vivos. Essa realização marcou o início do fim da paleontologia tradicional e de sua
busca por ancestrais. A paleontologia torna-se [...] não mais a guarda de profundas
verdades evolutivas, mas sim a guarda de partes extintas da hierarquia da natureza.[8]

Critério da objetividade
Uma forma de definir qual é o melhor método de classificação é testando se ele é objetivo ou
não. Uma classificação objetiva é a que representa uma propriedade natural real e livre
de ambiguidades. A classificação objetiva pode ser comparada com uma classificação subjetiva.
Representada por alguma propriedade escolhida arbitrariamente pelo taxonomista. Por exemplo,
um taxonomista poderia decidir agrupar as espécies de acordo com o dia da semana em que ele
as descobriu, algumas na segunda, outras na terça e etc... Este é um exemplo de um critério de
classificação subjetivo; ele não possui embasamento teórico para justificar a sua utilização em
vez da de outro. Um critério subjetivo não apresenta nenhuma propriedade inerente e exclusiva
apenas aos indivíduos do grupo. Nenhum característica dos indivíduos da segunda-feira, é
suficiente para distingui-los dos indivíduos da terça, quarta,quinta e sexta-feiras. Não há nada
nestes indivíduos que permita a diferentes pessoas racionais, trabalhando de forma independente,
chegar ao mesmo resultado que o taxonomista que as agrupou.

A cladistica tem a vantagem da objetividade. A hierarquia filogenética existe independente dos


métodos que usamos para descobri-la. E é única e inequívoca quanto á forma. Quando há
discordância entre diferentes técnicas para inferir relações filogenéticas, sempre há uma fonte
externa ao qual o sistemata pode recorrer. Se não for possível para um sistemata descobrir a
filogenia de um ou outro grupo com os dados que ele possui, ainda sim é possível assumir que tal
relação exista, mesmo que ele ainda não a tenha descoberto. Com o uso de sistemas de
classificação subjetivos, tal afirmativa não é verdadeira. Não existe nenhuma hierarquia natural e
única, análoga á hierarquia filogenética.

Conclusão

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Depois da elaboração do trabalho conclui – se que, aCladística se assenta no princípio
fundamental de que os organismos devem ser classificados de acordo com as suas
relações evolutivas, ou seja, as espécies devem ser classificadas de acordo com o quão recente é
o seu ancestral comum. De forma que duas espécies que possuem um ancestral comum mais
recente serão agrupadas em um mesmo grupo, de grau mais baixo do que o de duas espécies que
possuem um ancestral comum mais distante. Quanto mais distante for o ancestral comum a duas
espécies, maior será a distância entre o os seus respectivostáxons. Este processo é feito utilizando
tanto espécies vivas quanto fósseis de forma continua, até que todas as espécies estejam contidas
em um único grupo, contendo todos os descendentes do mais distante ancestral comum à vida. A
principal característica da cladística é que esta utiliza apenas caracteres apomórficos em suas
análises (caracteres derivados e "diferentes da condição ancestral").

Referencias Bibliográficas
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ABEL, O. Die Stämme der Wibeltiere. Abt. Heilung, 914-S, 1919. 669 p.

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