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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Objectivos .................................................................................................................................. 3
Metodologia ............................................................................................................................... 3
Conclusão................................................................................................................................... 7
Introdução
Os sistemas de classificação botânica são estruturas organizadas que agrupam e
organizam as plantas com base em suas características morfológicas, fisiológicas, genéticas e
evolutivas. Esses sistemas são essenciais para facilitar o estudo e a compreensão da
diversidade vegetal, permitindo que os botânicos e outros profissionais relacionados
classifiquem as plantas de maneira sistemática e hierárquica. A classificação botânica é uma
parte essencial da botânica e da taxonomia, fornecendo uma estrutura para organizar e
compreender a diversidade de plantas que habitam nosso planeta.
Objectivos
Geral:
Descrever os sistemas de classificação Botânica.
Específicos:
Identificar as formas de classificação botânica;
Explicar as formas de classificação botânica;
Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi com base na pesquisa
documental e consulta de forma censurada e sucinta de algumas obras que abordam sobre o
assunto. Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais
como: introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que esta presente
no final do trabalho.
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Dahlgren (1989) aponta que: Lineu agrupou as plantas em classes, ordens, géneros e espécies,
classificando-as de acordo com características visíveis a olho nu e sem levar em consideração
suas relações evolutivas ou filogenéticas. Embora esse sistema tenha sido amplamente
utilizado no passado devido à sua simplicidade e praticidade, hoje é considerado limitado e
insuficiente para representar a verdadeira diversidade e relacionamentos evolutivos entre as
plantas.
Lobo & Mucaca (2015) salientam que: a classificação filogenética é fundamentada em alguns
princípios básicos:
1º. Parentesco Evolutivo Comum: A classificação filogenética parte do pressuposto de
que organismos que compartilham um ancestral comum mais recente estão mais
intimamente relacionados entre si do que com organismos que compartilham um
ancestral mais distante. Essa abordagem reflecte a árvore da vida e as ramificações
que ocorrem ao longo do tempo evolutivo.
2º. Análise de Características Derivadas: A classificação filogenética considera
características derivadas, ou apomorfias, que são características compartilhadas por
um grupo de organismos, mas que não estavam presentes no ancestral comum mais
distante. Essas características são úteis para determinar agrupamentos mais
específicos e relacionamentos evolutivos mais próximos.
3º. Construção de Árvores Filogenéticas: Uma das principais ferramentas da
classificação filogenética é a construção de árvores filogenéticas, também conhecidas
como cladogramas ou árvores evolutivas. Essas representações gráficas mostram as
relações de parentesco entre os organismos, destacando os agrupamentos filogenéticos
e as características compartilhadas que suportam esses agrupamentos.
Ela ajuda a agrupar organismos com base em características semelhantes, tornando mais fácil
a organização e interpretação dos dados taxonómicos. Essa técnica pode ajudar a reduzir o
subjectivismo na classificação, fornecendo uma base mais objectiva para a identificação e
categorização de espécies (Strasburger, 1986).
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Conclusão
De forma resumida, os sistemas de classificação botânica desempenham um papel
fundamental na organização e compreensão da diversidade vegetal. Enquanto os sistemas de
classificação artificial, como o de Lineu, são baseados em características morfológicas
visíveis, os sistemas de classificação natural, como o de Engler e Prantl, buscam representar
as relações evolutivas entre as plantas. Ambos os sistemas têm suas vantagens e limitações, e
a escolha entre eles depende dos objectivos específicos da análise taxonómica.
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Referências Bibliográficas
Lobo Felisberto & Mucaca Cornélio (2015), Botânica Sistemática. Universidade Pedagógica.
Maputo.
Strasburger, Eduard. (1986), Botânica. 7ª Edição Espanhola. Barcelona.
Cronquist, A. (1988). The evolution and classifi cation of fl owering plants. 2.ed. New York
Botanical Garden.
Dahlgren, G. (1989). The last Dahlgrenogram System of classifi cation os the dicotiledons. In
Plant taxonomy, phytogeography, and related subjects, K.Tan (ed.), 249-250.
Edinburgh University Press, London.
Takhtajan, AL. (1997). Diversity and classifi cation of fl owering plants. New York:
Columbia University Press