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O Património
O Património
Índice
Introdução..................................................................................................................................3
Objectivos..................................................................................................................................3
Metodologia...............................................................................................................................3
1. O Património..........................................................................................................................4
Classificação do Património.......................................................................................................4
Contas do Activo........................................................................................................................4
Conclusão...................................................................................................................................9
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................10
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Introdução
Património significa, a princípio, o conjunto de bens e os valores a receber, pertencente tanto
a pessoas físicas (seres humanos) quanto a pessoas jurídicas (empresas). Em contabilidade
esses valores a receber são chamados de direitos. Entretanto, para se identificar a situação de
uma pessoa, não basta relacionar os bens e direitos; é preciso saber as dívidas (obrigações)
que ela possui. É necessário saber o valor do património (um apartamento, por exemplo) e
apurar se ela não tem dívidas com um banco financiador (no caso de ela ter adquirido o
imóvel financiado).
Objectivos
Geral:
Descrever o património.
Específicos:
Classificar o património;
Compreender a análise Comparativa do Património.
Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi com base na pesquisa
documental e consulta de forma censurada e sucinta de algumas obras que abordam sobre o
assunto. Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais
como: introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que esta presente
no final do trabalho.
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1. O Património
1.1. Precisão Conceptual
O conceito de património teve um processo de modificação estrutural ao longo da história, e
muitos autores discutem esse conceito devido a sua polissemia.
A concepção da palavra património esteve relacionada de início apenas aos bens herdados
dos ascendentes. Esta associação a bens herdados de família é ainda hoje uma das vertentes
do conceito conquanto a evolução que o conceito foi sofrendo ao longo dos tempos. A
definição do conceito de património esteve sempre à mercê do que os legisladores
consideravam que era relevante preservar e salvaguardar.
Para o mesmo autor, a palavra património, também, está entre as mais usadas em nosso
quotidiano, pois falamos em património económico e financeiro, património de empresas, de
um país, em uma família e de indivíduos. Estes seriam os sentidos do património no
cotidiano, no entanto, o “conceito de património cultural”, em linhas gerais, se refere a bens
materiais e imateriais de valor simbólico. O conceito moderno de património, em geral, pode
se associar a prédios, artes, monumentos históricos, relíquias, documentos e manifestações
culturais e artísticas.
Classificação do Património
Contas do Activo
É o conjunto de bens e direitos decorrentes de transacções passadas e que tenha a
potencialidade de geração de caixa. O aspecto de geração de caixa é extremamente
importante na conceituação de um activo, pois, no momento em que se resolve iniciar uma
atividade qualquer, recursos são transferidos na expectativa de que a geração de caixa seja
suficiente para prover aos investidores lucros superiores àqueles que obteriam com os
recursos aplicados em outra atividade.
Exemplos:
Dinheiro depositado no banco
Duplicatas a receber
Estoque de mercadorias para venda
Móveis para uso próprio
Veículos
Edifícios
Terrenos
Passivo Exigível
Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros. É tudo
aquilo que a empresa deve; são as dívidas que ela contraiu.
A palavra “terceiros” abrange o conjunto de pessoas físicas e jurídicas com quem a empresa
tem dívidas: fornecedores (de mercadorias), funcionários (salários), governo (impostos),
bancos (empréstimos bancários) encargos sociais (FGTS, previdência social), encargos
financeiros (financiamentos), etc.
Exemplos:
Duplicatas a pagar
Empréstimos a pagar
Juros a pagar
Seguros a pagar
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O Capital Próprio é obtido a partir da diferença entre tudo o que a empresa possui (activos) e
deve a terceiros (passivo), sendo também conhecido como patrimônio líquido. É a soma
do capital social e suas variações, além de lucros e demais reservas.
Ou seja: de forma aproximada, caso a empresa encerrasse suas atividades na data do balanço,
os accionistas teriam direito a embolsar esse valor correspondente ao patrimônio.
O capital próprio é a riqueza dos donos que está na companhia. Mas isso não deve ser
confundido com o preço justo ou o valor do negócio.
Edifício Edifício
Mini-bus Mini-bus
Dinheiro Dinheiro
Será que as duas delegações têm o mesmo património? Obviamente que não. Apesar dos
elementos terem o mesmo nome.
O património de uma empresa não se mantém estático ao longo dos tempos. Pelo contrário,
está sujeito a uma contínua transformação. Esta transformação pode ser motivada por duas
espécies de acontecimentos: normais ou voluntários que resultam das operações efectuadas
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No primeiro caso, pode apontar as operações correntes tais como compras, vendas,
pagamentos, recebimentos, etc.
No segundo caso apontam-se os incêndios, roubos quebras, etc. Tanto umas como as outras
constituem factos patrimoniais.
Os factos patrimoniais estão associados a tudo aquilo que acontece na empresa e que
implicam a variações no património. A observação, o registo e controlo destes factos
patrimoniais constituem o trabalho contabilístico.
Os segundos implicam para além duma alteração na composição, também uma alteração no
valor do património (capital próprio). Estão neste caso todas as operações que originem um
lucro ou um prejuízo para empresa.
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Ex.: Vendas de mercadorias com lucro, venda de um valor móvel (ou outro) por um preço
inferior ou superior, ao representado no património, etc.
Estamos voltando a esse tema apenas para deixar bem claro que as contas são
nominadas para melhor representar o patrimônio de uma entidade, que são os bens e direitos
(ativo) e as obrigações (passivo).
Crepaldi (2008, p. 51) diz: Conta é representação dos elementos patrimoniais. Para cada
elemento constitutivo do Património (Activo, Passivo ou Património Líquido) existe uma
conta para representá-lo. Assim, para o dinheiro existente, temos uma conta própria para
representá-lo que se chama “Caixa”.
O título de uma conta deve expressar p significado adequado das operações nela registradas.
Crepaldi (2008) ainda comenta sobre as teorias das contas:
O património é, assim constituído de bens que uma empresa ou um singular possui, entre
móveis e imóveis, o que espera receber do seu cliente caso seja, e das responsabilidades que
tem de honrar com os compromissos. O património difere na composição de cada elemento,
visto que cada um dele, têm o seu valor.
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Conclusão
Então, o património de uma entidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações (para com
terceiros). Constitui um meio indispensável para que a entidade realize seus objectivos. Para
alcançá-los, a administração da entidade pratica actos de natureza económica e financeira,
produzindo variações aumentativas e diminutivas na riqueza patrimonial.
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Referencias Bibliográficas
Crepaldi, Silvio Aparecido. Curso básico de contabilidade: resumo da teoria, atendendo às
novas demandas da gestão empresarial, exercícios e questões com respostas. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
Ferrari, Ed Luiz. Contabilidade geral: provas e concursos. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
Franco, Hilário. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
Greco, Alvísio; AREND, Lauro e Gärtner, Günther. Contabilidade: teoria e práticas básicas.
São Paulo: Saraiva, 2007, p.143-152.
Iudícibus, Sérgio de; Marion, José Carlos. Curso de contabilidade para não contadores. 4.
ed. São Paulo: Atlas, 2006.