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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

TIPOS ESPECIAIS DE FUNÇÕES

Discente: Tonito João Francisco Código: 91230557

Pemba, Maio de 2023


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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

TIPOS ESPECIAIS DE FUNÇÕES

Discente: Tonito João Francisco Código: 91230557

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Direito do
ISCED, 1º Ano no Módulo de
Matemática Aplicada I sob orientação do
docente da disciplina.

Pemba, Maio de 2023


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Índice
Introdução............................................................................................................................. 3

Objectivos............................................................................................................................. 3

Metodologia.......................................................................................................................... 3

Tema iv: Tipos Especiais De Funções ................................................................................... 4

Unidade Temática 4.1. Funções Polinomiais ......................................................................... 4

Unidade Temática 4.2. Funções............................................................................................. 5

Unidade Temática 4.4. Regiões no Plano Cartesiano ............................................................. 6

Unidade Temática 4.5. Funções como Modelos Matemáticos ................................................ 8

Função Custo ........................................................................................................................ 9

Função Receita...................................................................................................................... 9

Função Lucro ........................................................................................................................ 9

Função Demanda .................................................................................................................. 9

Função Oferta ..................................................................................................................... 10

Ponto de equilíbrio .............................................................................................................. 10

Conclusão ........................................................................................................................... 11

Referencias Bibliográficas................................................................................................... 12
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Introdução
Uma função especial é uma função matemática particular, que por sua importância no campo
da análise matemática, análise funcional, física e outras aplicações, possui nomes e
designações mais ou menos estabelecidas.

Não existe uma definição geral das mesmas, mas a lista de funções matemáticas contém
funções que são geralmente aceitas como especiais. Em particular, as funções
elementares são também consideradas funções especiais.

Objectivos
Geral:
 Descrever os tipos especiais de funções.

Específicos:
 Definir e Construir: gráfico de qualquer função Polinomial;
 Determinar zeros: de funções Polinomiais;
 Identificar: regiões do Sistema Cartesiano Ortogonal em 2D;
 Identificar: regiões do Sistema Cartesiano ortogonal em 3D;

Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi com base na pesquisa
documental e consulta de forma censurada e sucinta de algumas obras que abordam sobre o
assunto. Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais
como: introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas que esta presente
no final do trabalho.
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Tema iv: Tipos Especiais De Funções


Unidade Temática 4.1. Funções Polinomiais
As funções f: ℝ →ℝ com a seguinte regra geral:

( )= + + + + ⋯+

Para , , … } ∈ℝ e n ∈ ℕ, tais que a ≠ 0 são denominadas funções polinomiais de


n

grau n.

Casos particulares:

Funções do 1º grau, ou funções afim

São funções f:ℝ→ℝ dadas por:

( )= +

Para certos a, b ∈ ℝ com a ≠ 0. Note que um caso particular e já conhecido de função de


1º grau é a função identidade, f (x) = x, a qual possui a = 1 e b = 0.

Vejamos mais alguns exemplos de funções de 1º grau.

Consideremos as funções f,g:ℝ→ℝ dadas por:

a) f (x) = x + 2

b) g (x) = x − 1

a) f (x) = x + 2 b) g (x) = x – 1

Note que o que muda na definição destas funções é apenas o coeficiente b. Fazendo uma
análise comparativa dos gráficos destas funções notamos que os ângulos que as rectas
formam com o eixo x é o mesmo, portanto as rectas são paralelas, porém o ponto de
intersecção das rectas com o eixo y, que são os pontos (0, f (0) ), (0, g (0) ) muda, ou seja, f(0)
≠ g(0). De facto:
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No caso geral em que f(x) = ax+b, teremos que f(0) = a0 + b = b, portanto o gráfico de f irá
intersectar o eixo y no ponto (0,b). O coeficiente b é chamado de coeficiente linear da
recta/função linear (Scott, 2009).

Unidade Temática 4.2. Funções


O conceito de função evoluiu, de forma significativa, nos últimos três séculos. Ele passou por
várias generalizações e ampliações. O termo “função” parece ter sido introduzido por
Leibniz, em 1694.

Johann Bernoulli considerava como função qualquer expressão envolvendo uma só variável e
algumas constantes. Para Euler, função seria uma fórmula que envolvesse variáveis e
constantes, conceito esse difundido no ensino médio.

A Euler devemos também a notação f (x) para designar uma função da variável x. Joseph
Fourier (1768-1830) ampliou tal conceito para incorporar uma relação mais geral entre as
variáveis denominada “série”.

Bernoulli formulou um conceito de função centrado na ideia de relação entre conjuntos de


números. É uma definição muito ampla, que pode ser formulada da seguinte maneira: se duas
variáveis x e y estão relacionadas de maneira que, sempre que se atribui um valor a x,
corresponde, mediante a aplicação de uma lei ou regra, um valor de y, então se diz que y é
uma função de x (Fleming, 1991).

Também definia variáveis independentes e dependentes da seguinte forma: a variável x, à


qual se atribuem valores, é chamada variável independente e a variável y, cujos valores
dependem dos valores de x, é chamada variável dependente. Os valores possíveis que x pode
assumir pertencem a um conjunto denominado domínio da função. Os valores assumidos por
y pertencem a um conjunto numérico denominado contradomínio de f (Fleming, 1991).

A teoria dos conjuntos permite-nos ampliar o conceito de função de forma a abarcar relações
entre conjuntos constituídos por elementos de qualquer natureza, ou seja, os conjuntos acima
referidos não são, necessariamente, conjuntos de números. De acordo com essa definição
mais geral, se considerarmos dois conjuntos A e B, uma função é uma relação que associa a
cada elemento x de A um único elemento y de B. Esse elemento, y = f(x), é chamado imagem
de x (Fleming, 1991).
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Figura: Domínio, contradomínio e o conjunto imagem de uma função

f
Dom f Imf

Domínio de f Contradomínio de f e conjunto de imagem

Mais geralmente, no contexto da teoria dos conjuntos, o conjunto A é denominado domínio


de f (indicado como Dom f) ao passo que o conjunto B é o contradomínio de f (indicado como
CD f). O conjunto constituído pelos elementos de B que são imagem de algum elemento do
conjunto A é um subconjunto de B denominado conjunto imagem de f (indicado como Im f,
ou I).

Unidade Temática 4.4. Regiões no Plano Cartesiano


O Plano Cartesiano é definido por duas rectas perpendiculares. Por meio dele, é possível
encontrar localizações no plano, calcular a distância entre dois pontos, distâncias entre ponto
e recta, entre outros. Existem inúmeras utilidades para o plano cartesiano. Uma das mais
importantes é relacionar a Geometria com a Álgebra, dando origem à disciplina conhecida
como Geometria Analítica (Leal, 2005).

De acordo com Purcell (2007), as coordenadas cartesianas são representadas pelos pares
ordenados (x;y). Em razão dessa ordem, devemos localizar o ponto observando
primeiramente o eixo x e posteriormente o eixo y. Qualquer ponto que não se encontrar sobre
os eixos, estará localizado em cada uma das quatro regiões ou quadrantes, veja:

2º Quadrante 1º Quadrante

3º Quadrante 4º Quadrante

Como pode ser visto nas figuras anteriores, os eixos coordenados geram quatro regiões
diferentes, que são os quadrantes do plano cartesiano, que são denotados pelas letras I, II, III
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e IV e que diferem entre si no sinal de que os pontos têm que estão em cada um deles
(Purcell, 2007).

Quadrante I
Os pontos no quadrante I são aqueles que possuem coordenadas positivas assinadas, ou seja,
suas coordenadas x e suas coordenadas e são positivas.

Por exemplo, o ponto P = (2,8). Para traçar que o ponto 2 é localizado sobre o eixo “x” e no
ponto 8 sobre o eixo ‘y’, em seguida, as linhas verticais e horizontais são desenhados
respectivamente, e se cruzam é onde esse ponto é P .

Quadrante II
Os pontos no quadrante II têm sua coordenada negativa “x” e a coordenada positiva “y”. Por
exemplo, o ponto Q = (- 4,5). É traçado como no caso anterior.

Quadrante III
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Nesse quadrante, o sinal de ambas as coordenadas é negativo, ou seja, a coordenada “x” e a


coordenada “y” possuem são negativas. Por exemplo, o ponto R = (- 5, -2).

Quadrante IV
No quadrante IV, os pontos têm uma coordenada positiva “x” e uma coordenada negativa “y”.
Por exemplo, o ponto S = (6, -6).

Unidade Temática 4.5. Funções como Modelos Matemáticos


Um modelo matemático é a descrição matemática (frequentemente por meio de uma função ou de
uma equação) de um fenómeno do mundo real, como o tamanho de uma população, a demanda por
um produto, a velocidade de um objecto caindo, a concentração de um produto em uma reação
química, a expectativa de vida de uma pessoa ao nascer ou o custo da redução de poluentes. O
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propósito desses modelos é entender o fenómeno e talvez fazer previsões sobre seu comportamento
futuro (Fleming, 1991).

Um modelo matemático é a descrição matemática de um fenómeno do mundo real, como por


exemplo:
 O tamanho de uma população,
 A demanda de um produto,
 A concentração de um produto em uma reação química ou o custo da redução de poluentes.

Uma importante aplicação da Matemática, em termos de modelagem, está presente na Economia


através das Funções Custo, Receita e Lucro

Função Custo
A função custo está relacionada aos gastos efectuados por uma empresa, indústria, loja, na produção
ou aquisição de algum produto. O custo pode possuir duas partes: uma fixa e outra variável. Podemos
representar uma função custo usando a seguinte expressão: C(x) = Cf + Cv, onde Cf: custo fixo e
Cv:custo variável

Função Receita
Função receita está ligada ao facturamento bruto de uma entidade, dependendo do número de vendas
de determinado produto.

R(x) = px , onde p: preço de mercado e x: nº de mercadorias vendidas.

Função Lucro
A função lucro diz respeito ao lucro líquido das empresas, lucro oriundo da subtracção entre a função
receita e a função custo.

L(x) = R(x) – C(x)

Função Demanda
A função que associa um preço "p" à procura de mercado ou demanda em um período determinado é
chamada de função demanda e, está relacionada ao ponto de vista do consumidor.

Pode ser representada por D(p). Sabe-se que quando o preço aumenta, a procura diminui, e vice-versa.
A função demanda é uma função decrescente.
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Função Oferta
A função oferta relaciona o preço "p" e a quantidade ofertada, do ponto de vista do produtor. Pode ser
representada por O(p). A função oferta, ao contrário da função demanada, é uma função crescente.

Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio é o preço "p" que torna iguais a quantidade demandada e ofertada de um bem.
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Conclusão
Uma função matemática é uma relação entre dois conjuntos quaisquer que associa, a cada
elemento de partida, denominado domínio, um único elemento de um conjunto de chegada,
denominado contra-domínio. Os elementos do conjunto contra-domínio que são imagem de
algum elemento do domínio constituem o conjunto imagem da função. Da definição acima
podemos observar que uma função matemática é uma relação particular entre dois conjuntos,
onde a premissa básica é a de que cada elemento do domínio possui uma única imagem,
segundo aquela regra ou função. Do ponto de vista prático, podemos considerar, por
exemplo, que se uma função descreve a posição de um objecto em movimento, a qual varia
com o tempo, é sabido que em um dado instante o objecto não poderá ocupar duas posições
diferentes.
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Referencias Bibliográficas
Fleming, W. & Varberg, D. (1991). Álgebra e trigonometria com geometria
analítica. Pearson Education.

Larson, R. (2010). Pré-cálculo (8 ed.). Cengage Learning

Leal, JM e Viloria, NG (2005). Geometria analítica plana. Mérida–Venezuela: Editorial


Venezolana CA

Oteyza, E. (2005). Geometria Analítica (Segunda ed.). (GT Mendoza, Ed.) Pearson
Education.

Oteyza, E. D., Osnaya, EL, Garciadiego, CH, Hoyo, AM, & Flores, AR (2001). Geometria
Analítica e Trigonometria (Primeira ed.). Pearson Education.

Purcell, EJ, Varberg, D. & Rigdon, SE (2007). Cálculo (Nona ed.). Prentice Hall.

Scott, CA (2009). Cartesian Plane Geometry, Parte: Analytical Conics (1907) (reimpressão
ed.). Fonte de Raios

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