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Senha: lzaqueu@gmail.com
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Índice
1. Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos do Trabalho ............................................................................................................ 3
1.1.1. Objectivo Geral...................................................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos Específicos .......................................................................................................... 3
1.2. Metodologias ............................................................................................................................ 3
1.3. Estrutura do Trabalho ............................................................................................................... 3
2. Revisão Literária.......................................................................................................................... 4
2.1. Conceito de Funções ................................................................................................................. 4
2.1.1. Funções Polinomiais .............................................................................................................. 4
2.1.2. Funções Trigonométricas ...................................................................................................... 5
2.1.3. Regiões no Plano Cartesiano ................................................................................................. 6
2.1.4. Funções como modelos Matemáticos .................................................................................... 8
3. Conclusão .................................................................................................................................. 12
4. Referencias Bibliográficas ......................................................................................................... 13
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1. Introdução
Neste presente trabalho abordar-se-á a temática dos “Tipos especiais de funções”, onde de forma
breve e sucinta serão discutidos muitos pressupostos teóricos relacionados com Tipos especiais
de funções. Uma função matemática é uma relação entre dois conjuntos quaisquer que associa, a
cada elemento de partida, denominado domínio, um único elemento de um conjunto de chegada,
denominado contradomínio. Os elementos do conjunto contradomínio que são imagem de algum
elemento do domínio constituem o conjunto imagem da função.
1.2. Metodologias
Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se à revisão bibliográfica das obras que tratam
do tema em destaque, que finalmente, culminou com a elaboração do presente texto.
Quanto a estrutura, o trabalho apresenta elementos pré-textuais que são: a capa, a folha de rosto,
índice; elementos textuais que são: introdução, desenvolvimento e conclusão e elementos pós-
textuais que são as referências bibliográficas.
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2. Revisão Literária
Como podemos observar, o conceito de função envolve uma relação de dependência, onde um
elemento depende de outro ou de vários outros, os quais podem variar livremente. Como a
variação de um deles acarreta na variação do que depende dele, chamamo-nos de elementos
variáveis ou simplesmente variáveis.
Pela experiência adquirida no estudo das equações de primeiro e segundo grau é razoável supor
que o número de raízes de um polinómio está relacionado ao seu grau. Sabemos, por exemplo,
que a equação x2 = 0 tem uma única raiz igual a zero. Na verdade, esta equação tem duas raízes
idênticas, ambas iguais a zero. Esta equação pode ser escrita como (x – 0).(x – 0) = 0.
Esta forma (factorada) de escrever a equação permite perceber, claramente, que a mesma possui
duas raízes iguais. O mesmo acontece com a equação (x – 1)2 = 0 que apresenta duas raizes
idênticas e iguais a 1.
Podemos encontrar facilmente, muitos exemplos de equações de segundo grau que não têm
nenhuma raiz real. Considere, por exemplo, a equação x2 + 1 = 1 . Ao tentarmos encontrar as
raizes desta equação, chegaremos a x2 = -1, que não tem solução real. No entanto, como já
vimos, se admitirmos que as raízes podem pertencer ao conjunto dos números complexos, esta
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No caso mais geral de uma equação de segundo grau, temos que a equação ax2 + bx + c = 0 pode
sempre ser escrita na forma y = a (x - x1).(x - x2), onde x1 e x2 são as duas raízes da equação, que
como já vimos pelos exemplos acima, podem ser distintas, repetidas, isto é, iguais, ou mesmo
complexas.
Este facto pode ser generalizado para equações polinomiais de qualquer grau. De um modo geral,
sempre que x1 for um zero complexo de um polinómio P(x), isto é sempre que x1 for uma raiz
complexa da equação P(x)= = 0, temos que (x – x1) é um factor de P(x). Este fato foi
estabelecido por René Descartes na sua obra "Discours de la méthode pour bien conduire sa
raison et chercher la verité dans les sciences" (Discurso do método para bem conduzir a razão e
procurar a verdade nas ciências), publicada em 1637.
Exemplo
Solução
Assim, dividindo P(x) por (x - 3), (tente fazer essa divisão). Obtemos (x2 – x – 1). O que implica
que (x – 3).(x2 – x – 1) deve ser igual a x3 – 4x2 + 2x + 3, ou P(x) = (x – 3).(x2 – x – 1).
Na análise matemática, estas funções recebem definições ainda mais gerais, na forma de séries
infinitas ou como soluções para certas equações diferenciais. Neste último caso, as funções
trigonométricas estão definidas não só para ângulos reais como também para ângulos complexos.
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As inversas destas funções são chamadas de função de arco ou funções trigonométricas inversas.
A nomenclatura é feita através do prefixo "arco-", ou seja, arco seno, arco co-seno, etc.
Matematicamente, são designadas por "arcfunção", i.e., arcsen, arccos, etc.; a notação usando-se
−1 como na notação da função inversa não é recomendada, pois causa confusão com o inverso
multiplicativo, como em sen-1 e cos-1.
y = sen x
y = cos x
y = tg x
y = 1/sen x = cosec x
y =1/ cos x = sec x
y = 1/tg x = cotg x
Na semana 20 vocês trabalharam com dois sistemas de coordenadas, cuja principal diferença é
que num deles (batalha naval) a ordem das coordenadas NÃO IMPORTA, por exemplo: as
coordenadas C3 ou 3C indicavam a mesma região do plano. Já no segundo sistema (a tabela de
letras), a ordem IMPORTA, por exemplo: as coordenadas (3, 4) e (4, 3) indicam letras diferentes
que eram, respectivamente, U e P.
Nessa semana vamos concentrar nossos estudos nesse segundo sistema de coordenadas, o Plano
Cartesiano, que foi criado pelo filósofo e matemático René Descartes (1596 – 1650). O plano
cartesiano é formado por duas rectas que se cruzam perpendicularmente na origem (Figura 1A).
A recta horizontal (x) é chamada de eixo das abcissas e a vertical de eixo das ordenadas. Tais
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rectas dividem o plano em quatro regiões chamadas de quadrantes como podemos ver na Figura
1B.
Figura 1A
Figura 1B
Através do plano cartesiano podemos localizar todo e qualquer ponto do plano através de um Par
Ordenado. Na figura ao lado vemos que a localização do ponto P é dada por duas informações:
a coordenadas (x, y).
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O par ordenado é como se fosse “o endereço” de cada ponto, pois indica a sua localização. Na
figura abaixo podemos ver que “o endereço” do ponto A é o par ordenado (- 5, 3). Já o par
ordenado (6, 5) indica a localização do ponto B.
Para Biembengut (2011, p. 12), pode-se definir como Modelo Matemático “um conjunto de
símbolos e relações matemáticas que procura traduzir de alguma forma, um fenómeno em
questão, ou problema de situação real”. Do mesmo modo, Bassanezi (2011, p. 25) também afirma
de modo análogo, que o Modelo Matemático é aquele que pode traduzir em símbolos e operações
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A modelagem Matemática não deve ser utilizada apenas para justificar o conteúdo que está sendo
ensinado, mas sim deve valorizar a razão, o motivo pelo qual o aluno deve aprender matemática,
e a importância que isso representa na formação dele como cidadão responsável e participativo na
sua sociedade. (p. 04).
Por sua vez, Caldeira (2009) propõe a Modelagem Matemática não apenas como um método de
ensino e sim como uma concepção de ensino e aprendizagem. Com tal perspectiva, Barbosa
(2001) pontua que nem matemática nem modelagem são “fins”, mas sim “meios” para se
questionar a realidade vivida.
Função Custo
A função custo está relacionada aos gastos efetuados por uma empresa, indústria, loja, na
produção ou aquisição de algum produto. O custo pode possuir duas partes: uma fixa e outra
variável. Podemos representar uma função custo usando a seguinte expressão: C(x) = Cf + Cv,
onde Cf: custo fixo e Cv:custo variável
Função Receita
A função receita está ligada ao facturamento bruto de uma entidade, dependendo do número de
vendas de determinado produto.
Função Lucro
A função lucro diz respeito ao lucro líquido das empresas, lucro oriundo da subtracção entre a
função receita e a função custo.
Exemplo 1
Uma indústria siderúrgica fabrica pistões para fábrica de montagem de motores de automóveis. O
custo fixo mensal (em unidade de 1000 MT) é de 950,00 inclui conta de energia eléctrica, de
água, impostos, salários e etc. Existe também um custo variável que depende da quantidade de
pistões produzidos, sendo que o fabrico de cada pistão custa (em unidade de 100MT) 41,00.
Considerando que o valor de cada pistão no mercado (em unidades de 100 MT) seja equivalente a
120,00. Monte as Funções Custo, Receita e Lucro. Calcule o valor do lucro líquido na venda de
1000 pistões e quantas peças, no mínimo, precisam ser vendidas para que se tenha lucro.
Função Receita
R(x) = 120x
Função Lucro
O lucro líquido na produção de 1000 pistões (em unidades de 100 MT) será de 78.050,00.
Para que se tenha lucro é preciso que a receita seja maior que o custo.
x > 950 / 79
x > 12
Função Demanda
Sabe-se que quando o preço aumenta, a procura diminui, e vice-versa. A função demanda é uma
função decrescente.
Função Oferta
A função oferta relaciona o preço "p" e a quantidade ofertada, do ponto de vista do produtor.
Pode ser representada por O(p).
Ponto de equilíbrio
O ponto de equilíbrio é o preço "p" que torna iguais a quantidade demadanda e ofertada de um
bem.
Funções Marginais
A função marginal de uma função f(x) é a derivada da função f(x), ou seja, f '(x).
Assim, tem-se que: a função custo marginal é a derivada da função custo, a função receita
marginal é a derivada da função receita, a função lucro marginal é a derivada da função lucro.
A função custo marginal é a variação do custo total decorrente da variação de uma unidade na
quantidade produzida.
3. Conclusão
Conclui-se neste trabalho que o conceito de função envolve uma relação de dependência, onde
um elemento depende de outro ou de vários outros, os quais podem variar livremente. Como a
variação de um deles acarreta na variação do que depende dele, chamamo-nos de elementos
variáveis ou simplesmente variáveis. Deste modo, para cada associação, temos uma variável
dependente e uma ou mais, independentes. Chamaremos de função à variável dependente e
simplesmente de variáveis, às variáveis independentes, o que é bem intuitivo, uma vez que um
elemento varia em função da variação daquele do qual depende.
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4. Referencias Bibliográficas
BIEMBENGUT, Maria Sallet. HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São Paulo, SP.
Editora Contexto, 2011.