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FUNÇÕES ELEMENTARES
VOLUME 2
Uberaba - MG
2010
1
Sobre os Autores
2
INSERIR ENCARTE COMO APÊNDICE A
Relação: DEMANA, Franklin / Waits, Bert K. / Foley, Gregory. PRÉ - CÁLCULO / D - ISBN.
8588639378.
Inserir encarte no Livro - “Funções Elementares”
ETAPAS 1 E 2
CAPÍTULOS páginas Total de páginas
8 – Funções do 1º grau e 2º grau 85 a 92 8
9 – Funções potência 95 a 100 6
11 - Funções exponenciais 127 a 138 12
12 – Funções logarítmicas 143 a 157 15
13 – Funções compostas 163 a 169 7
14 – Funções inversas 171 a 180 10
TOTAL DE PÁGINAS /////////////////////////////////// 58
3
APRESENTAÇÃO
Em nosso primeiro livro sobre funções você foi apresentado a este termo como
sendo um conceito matemático fundamental, entendeu a importância desse
conteúdo pela sua presença tanto nos fenômenos físicos quanto nas nossas
vivências cotidianas, naquele livro você desenvolveu ainda grande intimidade e
um conhecimento consistente em relação constante e as funções polinomiais de
primeiro grau. Hoje você tem a intimidade e conhece seus gráficos e
características tendo ainda desenvolvido habilidades na resolução de equações
e inequações tanto do primeiro quanto do segundo grau. E este é um conteúdo
indispensável a você educador da área de matemática.
Nesse segundo livro de funções daremos continuidade a nossos conhecimentos
sobre mais algumas funções elementares. Novas funções serão estudadas
buscando sempre estar atento a formalização matemática, a suas aplicações,
aos conhecimentos relativos a gráficos e caaracterísticas chegando sempre ao
estudo das equações e inequações correspondentes a cada uma das funções
estudadas. Neste livro conheceremos mais profundamente as funções modular,
potencial, exponencial e logarítmica.
Também algumas idéias e características das funções serão desenvolvidas
como conceito de função composta e de função inversa.
Esse momento exige de você um bom apoio no material relativo ao nosso
primeiro livro de função, assim como a dedicação e o estudo permanente e a
continuidade de seu entusiasmo com o conhecimento sobre o mundo das
funções.
4
CAPÍTULO I: Função definida por várias sentenças abertas
INTRODUÇÃO
objetivos :
Esquema
5
1.1. Função modular
Assim, sabemos que para medir distâncias, por exemplo, não faz diferença
alguma dizer que a distância entre Uberaba e Belo Horizonte é 500 km ou a
distância de Belo Horizonte a Uberaba é 500 km. O mesmo ocorre em relação a
outras grandezas, como velocidade média, medidas de temperaturas entre
outras.
Explicando melhor
6
Figura 1. Ideia de módulo
Exemplificando!
Vamos testar!
7
Segundo Iezzi e Murakami (1996, p.188), define-se módulo ou valor absoluto de
x, que se indica por IxI, por meio da relação
Exemplos:
Ex1: 5 = 5
Ex2: 0 = 0
Ex3: − 2 = 2
(
Ex4: − 3 = − − 3 = 3 )
Ex5: 19 − 3 = 19 − 3
Ex6: 2 − 23 = 23 − 2
-a a x
2°° CASO: x ≤ a ⇔ − a ≤ x ≤ a
–a a x
8
-a a x
4°° CASO: x ≥ a ⇔ x ≤ − a ou x ≥ a
-a a x
- 2 2 x
Propriedades do módulo
P → x ≥0
1
P → x ≥x
2
P → x = a ⇔ x = a ou x = −a
3
P → x = a ⇔ x = a ou x = −a
4
n
P → x = x ⇔ n é número par
5
n
x, se x ≥ 0
f (x) = x ↔ f (x) =
− x, se x < 0
9
Exemplo:
10
Ao reunir os dois gráficos, obtemos o gráfico da função modular, veja exemplo
na Fig. 1:
f (x) = x − 2 =
x − 2, se x − 2 ≥ 0
f (x) = x − 2 =
− x + 2, se x − 2 < 0
ou seja,
11
x − 2, se x ≥ 2
f (x) = x − 2 =
− x + 2, se x < 2
Exemplo.
12
Figura 4. Comparação do gráfico da Fig. 2 com o gráfico da Fig.3
f (x) = x + 3 =
x + 3, se x + 3 ≥ 0
f (x) = x + 3 =
− x − 3, se x + 3 < 0
ou seja,
x + 3, se x ≥ −3
f (x) = x + 3 =
− x − 3, se x < −3
13
Figura 5. Gráfico da função f ( x ) = x + 3 = .
14
Figura 6. Comparação do gráfico da Fig. 5 com o da Fig.4.
Exemplo:
15
Figura 7. Reta y = x + 1, antes do ponto x = 0, e a reta y = -x + 1, após
esse ponto
Exemplo:
Se
16
x ≤ −2 ou x ≥ 2
x2 − 4 ≥ 0
f ( x) = x 2 − 4 = x 2 − 4
−2 < x < 2 ⇒ x 2 − 4 < 0
f ( x) = x 2 − 4 = − ( x 2 − 4)
− x2 − 4
x − 4, se x ≤ −2 ou x ≥ 2
2
f ( x) =
− x + 4, se − 2 < x < 2
2
x − 4, se x ≤ −2 ou x ≥ 2
2
f ( x) =
− x + 4, se − 2 < x < 2
2
17
redesenharemos o gráfico e obteremos o esboço do gráfico conforme a Fig.10:
Exercícios propostos
f ( x) = x 2 − 1 .
a) f(x) = x − 3
b) f(x) = x + 2
c) f(x) = x 2 + 2 x − 3
d) f(x) = x + x − 4
18
Parada para reflexão
Exemplos:
1. Resolver a equação x − 3 = 1 .
Solução:
x − 3 = 1 x = 4
x − 3 = 1 ⇒ ou ⇒ ou
x − 3 = −1 x = 2
Portanto: S = {2,4}
2. Resolva |3x – 2| = 2
|3x – 1| = 2 3x –1 = 2 onde x = 1, ou
3x –1 = -2 onde x = -1/3
3. Resolver: |2x – 1| = |x + 3|
|2x – 1| = |x + 3|
2x – 1 = x + 3 x = 4
19
2x – 1 = - x – 3 x = -2/3
4. Resolva a equação:
Exercícios propostos
a) 5x + 2 = x + 2
b) 4x − 1 = 2x + 3
c) 3 x − 4 = 5 x − 10
2
d) x + 2. x − 15 = 0
e) x − 3 + 1− x = 2
2
f) x −5x +6=0
g) x + 3 + 2 x − 2 = 11
h) x +1 − 2 = 2
i) x − 4 = 2x − 3
j) x + 2x = 1
20
Teremos: |x| = distancia de P a O = dP,O
Figura 11. Números procurados estão situados no intervalo fechado [-a, a].
21
Figura 12. |y| ≥ ⇔ y ≥ a ou y ≤ - a, para b real e positivo.
Exemplo:
a) |2x + 5| ≤ 11
Solução:
Graficamente, temos:
22
S = {-8, -7, -6, -5, -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3}. Se, por exemplo, fosse pedido o
conjunto solução da mesma inequação no conjunto N dos números naturais, o
conjunto solução seria FINITO, e igual a: S = {0, 1, 2, 3}.
Importante!
Exercícios propostos
a) x +1 > 2
b) 3 x − 5 < 1
c) 2x − 2 ≥ 4
d) x+3 ≤ 2
x−3
e) >1
2
f) x 2 + 4 x − 6 > 15
23
x−4
g) ≥2
3x − 1
h) 3 x + 6 > 2 x + 5
x, se x ≤ 1
f ( x ) = 1, se 1 < x < 4
5 − x, se x ≥ 4
Primeiro passo:
f ( x ) = x, se x ≤ 1
Segundo passo:
24
f ( x ) = 1, se 1< x < 4
f ( x ) = 1, se 1< x < 4
Segundo passo
f ( x) = 5 − x, se 1 ≥ 4
25
Parada para reflexão
26
relação entre as grandezas envolvidas pode mudar ao longo do domínio da
função.
A papelaria xercop cobra R$ 0,15 por pela cópia de cada página, até 100 cópias.
De 100 até 250 o valor por folha cai para R$ 0,10 e para um número de cópias
superior a 250 é cobrado R$ 0,08 por cópia. Nessa situação podemos perceber
que para cada faixa de quantidade de cópias tiradas tem-se um valor diferente a
pagar pela cópia.
Para facilitar a cobrança, o proprietário monta uma tabela para saber direto
quanto vai receber de em cliente pelas cópias ou pode recorrer a seguinte
função:
Observe que:
0,15, se x ≤ 100
P ( x ) = 0,10, se 100 < x ≤ 250
0,08, se x < 250
Resumo
27
CAPÍTULO ll: Função potência
Introdução
Objetivos:
• reconhecer e construir o gráfico de funções potências;
• reconhecer e construir o gráfico de função recíproca;
• reconhecer e construir o gráfico da função com expoente fracionário (
função radical)
Esquema
2.1. Funções de expoente inteiro
2.2. Função recíproca
2.3.Função com expoente fracionário - ( função radical)
Para iniciar nosso estudo vamos pedir a você que construa os gráficos abaixo a
partir dos conhecimentos adquiridos até esse momento. Somente depois desse
exercício feito por você vamos dar continuidade a nossas reflexões e
generalizações.
a) f(x) = x3
28
b) f(x) = x2
c) f(x) = x-1
29
d) f(x) = x-2
30
iniciar a construção gráfica, pensando no domínio da função, até para verificar os
pontos que você pode usar na tabela para auxiliá-lo na construção gráfica.
Lembre-se de que quanto menos você conhecer as características gráficas de
uma função, mais dúvidas você terá sobre a mesma, e assim, mais pontos você
necessita atribuir em sua tabela.
e) f(x)= x4
g(x) = x6
h(x)= x8
f)f(x) = x3
g(x) = x5
h(x) = x
31
Você deve ter verificado que cada bloco de funções possui uma característica.
Podemos chamar todas elas de funções potências (Atenção: As funções
potências se diferem de função exponencial. Pesquise para saber o porquê).
Veja que, na letra “e”, os expoentes dados são inteiros positivo e pares (n IN e
é da forma 2p). Neste caso, se n tende para o infinito( n → ∞ ) temos, por
tendência, o seguinte gráfico:
32
Na letra “f” as funções são potências, mas os expoentes dados são inteiros
positivos e ímpares ( IN n e é da forma 2p+1). Nesse caso, se n tende ao
infinito ( n → ∞ ), temos, por tendência, o seguinte gráfico:
33
Exercícios propostos
34
Relembrando
−1
1 2 1 3
Relembrando 5 = ; =
−1
= Caso se você não se
5 3 2 2
3
recorde desse conteúdo, busque apoio em algum material que
contenha as propriedades de potenciação.
1
Assim, f ( x) = x −1 = .
x
Se você tem problema com o ponto onde x=0, talvez seja necessário olhar com
mais atenção as proximidades desse “ponto-problema”. Logo, embora
usualmente busquemos atribuir na tabela de valores da função apenas números
inteiros, às vezes se faz necessário atribuir números racionais para x, e
verificarmos mais de perto esses “pontos problemas”. Lembre-se que, D=IR * .
Assim, sua tabela pode conter qualquer destes pontos. Logo, se 0 ≠ x , talvez
seja recomendado ter uma tabela assim:
35
Faça o mesmo para f(x)=x-2 . Se você tem acesso ao computador, utilize um
software que plote gráficos e construa muitos outros gráficos de funções
potências e compare.
36
Exercício resolvido
Graficamente isso significa que a reta x= +2 não será tocada pelo gráfico f(x) e
na construção da tabela podemos jogar quaisquer outros valores para x desde
que diferente de -2, sendo que seria inclusive importante jogarmos valores
próximos a +2. Assim ao construir a tabela verificamos que o gráfico de f(x) fica
da seguinte forma:
37
Exercício proposto
2
g ( x) = −
x +1
Exercício proposto.
1
a) f ( x) = x 3
1
b) g ( x) = x 2
38
4. Faça uma para o gráfico abaixo, onde aparece a função y = 1/x n para
diferentes valores de "n", e compará-las:
Resumo
Aluno (a) com seus estudos desse capítulo você agora é capaz de construir
gráficos de funções potenciais de grau inteiro, fracionário ou negativo, com
certeza esta é uma generalização que amplia muito seus conhecimentos sobre
funções elementares, caso você tenha a possibilidade de usar os recursos de
informática, exercite ainda mais a construção do gráfico de outras funções
potenciais. Conte sempre com recursos complementares como leituras de
nossos livros.
39
CAPÍTULO III: Função composta e função inversa
Introdução
Esquema
40
3.1. Função composta
Saiba mais
Chamamos de função composta h(x) e escrevemos h(x)= gof(x) e temos gof ou,
a função:
f g
x → f ( x) → h( x )
Exemplo: Dados os conjuntos A= {-1;0;1}, B={0;1;2} e C={0;1;4}, considere as
funções f : A → B definida por f ( x ) = x + 1 e g : B → C definida por
g ( x) = x 2 .
41
Exemplificando!
f ( x) = x + 1
f (−1) = −1 + 1 = 0
f (0) = 0 + 1 = 1
f (1) = 1 + 1 = 2
Exemplificando!
g ( f ( x)) = ( f ( x) 2 )
g (0) = 02 = 0
g (1) = 12 = 1
f (2) = 22 = 4
42
Exemplificando!
f g
−1 → 0 →0
f g
0 →1 →1
f g
0 → 2 →4
Exemplo
Resolução:
Substituindo o valor de f(x), calculamos:
g (2 x + 3) = 5(2 x + 3) = 10 x + 15
Desta forma, g (f ( x )) = 10 x + 15
43
Agora, para fog(x) = f(g(x)), substituímos o valor de g(x). Assim:
f (5 x ) = 2(5 x ) + 3 = 10 x + 3
Com isso,
f (g ( x )) = 10 x + 3
Exercícios propostos
Ampliando o conhecimento
44
Comparando 1 e 2 , temos:
Área do terreno = 20.(medida do lado)2, ou seja, z = 20x2, pois y = x2 e z = 20y.
Então, a área do terreno é uma função da medida de cada lote, ou seja: z = h(x)
= 20x2.
Vemos que :
45
Trocando idéias!
Aluno (a), vimos que para o conceito de função é necessária uma análise
do que ocorre no conjunto domínio (cada e todo elemento x deve
corresponder a um único elemento y). Não é importante para esse conceito
o que ocorre com o contradomínio, ou seja, com os elementos da imagem
y.
Exemplo:
46
f : →
Sendo
f ( x) = x 2
47
3.2.2. Função Injetora
Saiba mais
Exemplo:
48
Exemplo:
49
Exercício resolvido.
50
Dentro destas condições de D= IR e CD=IR verificamos que esta função não é
injetora nem sobrejetora muito menos bijetora. Mas o exercício foi definido sendo
D= IR+ e CD = IR. Nestas condições o gráfico fica da forma a seguir:
Sintetizando...
Mas esta mesma função se definida de IR+ → IR+, logo com D = IR+ e CD =
Im= IR+ passa a ser uma função sobrejetora.
51
Exercício proposto
a)
b)
c)
d)
52
3.3. Função Inversa
3.3.1. Características
Exemplo:
53
Analisemos a função f(x)= x-2, de A em B. Ao representar esta função no
diagrama de flechas, obtemos:
54
Mas, ao invertermos a função f(x)= x -2 de IR em IR, obteremos o gráfico a
seguir:
55
Exemplo :
2x + 3
Dada a função y = , qual será a lei de formação da função inversa?
3x − 5
Exercício proposto
56
Resumo
Ao final deste último capítulo você já conhece o processo que ocorre na
composição de funções e já é capaz de determinar a lei de formação de uma
função composta além disso foi apresentado que quando analisamos o que
ocorre com a imagem de uma função isso nos permite saber se a mesma
injetora sobrejetora e/ou bijetora, o que chamamos aqui de qualidades de uma
função. Verificamos ainda que a somente a função bijetora admite inversa e
aprendemos a determinar a lei desta função da inversa de uma função dada.
Finalmente aprendemos também que o gráfico de uma função e de sua inversa
apresentam sempre simetria em relação ao gráfico da função identidade.
Referências
57
CAPÍTULO IV: Função exponencial
Adriano Dawison de Lima
Júlio Cesar Onofre
Sandra Bulhões Cecílio
Apresentação
Caro (a) aluno (a) continuemos nossa caminhada pelo mundo das funções,
conhecendo duas novas funções, exponencial e logarítmica. Mantendo nossa
proposta de construir o conhecimento pelo olhar do educador vamos rever
conteúdos relativos a potenciação, equações e inequações, sempre pela ótica
de onde cada uma dessas idéias cruzam com nosso cotidiano, novas vivências
e fenômenos físicos aleé de uma preocupação com a visão histórica e com o
processo de como as coisas foram construídas usando demonstrações e outros
recursos. Este capítulo será responsável pelo seu contato com o nosso
conhecimento logarítmico: definição de logaritmo, propriedades das funções
logarítmicas, equação e inequação logarítmica. Precisamos ainda conhecer um
pouco mais sobre os logaritmos decimais além de fazermos nosso contato com o
logaritmo neperiano.
Assim, temos por objetivo, que ao final deste capítulo você tenha um bom
conhecimento das funções exponenciais e logarítmicas sendo capaz de construir
o gráfico dessas funções conhecendo suas principais características chegando
inclusive a resolver equações e inequações, tendo ainda uma boa visão sobre a
aplicação dessas funções nos fenômenos físicos e na vida codiana.
Contamos, sobretudo, que o assunto logaritmo deixe de ser um tabu e faça parte
de seu conhecimento sendo mais um instrumento matemático, mais um recurso
matemático para entendermos e agirmos sobre o mundo.
Introdução
Alguns de vocês já têm alguma intimidade com esse conteúdo, outros precisarão
se dedicar um pouco mais, principalmente no estudo relativo aos logaritmos.
58
Estude nosso capítulo, desenvolva as atividades propostas e conte sempre com
nossos recursos complementares como a bibliografia indicada e as atividades
propostas no nosso ambiente virtual de aprendizagem. Lembre-se SÓ VOCÊ e
sua dedicação poderão transformar esse material feito com carinho em
aprendizagem, conhecimento e crescimento profissional.
OBJETIVOS:
Esquema:
59
4.1. Potenciação: definição e propriedades
Saiba mais!!!
Começaremos o estudo das
potenciações lembrando do Os primeiros registros de cálculos
primeiro contato que fizemos com utilizando potências são encontrados em
esse objeto de ensino. Pare um tabelas babilônicas, que remontam a,
pouco e tente se lembrar quando aproximadamente, 1000 a.C. Tais tabelas
foi que você ouviu a pergunta: eram utilizadas para a resolução de
Qual é o quadrado de 5?
problemas específicos e continham, em
Provavelmente deve ter sido na geral, 10 potências sucessivas de um
época do ensino fundamental. mesmo número.
Neste texto, estudaremos as
mesmas operações O vocábulo potência vem de uma palavra
apresentadas no ensino grega que os pitagóricos empregaram para
fundamental, mas com um olhar designar um número elevado ao quadrado.
mais profundo - com o olhar de No século III da era cristã, Diofante de
Professor educador de Alexandria, em sua obra Arithmética,
matemática. Para tanto, faremos
apresentou a utilização de abreviações
algumas abordagens mais
detalhadas e aprofundadas. específicas para potências, bem como a
aplicação de algumas regras de operações
Lembrando algumas e nomes especiais para potências com
propriedades algébricas já vistas expoentes negativos.
por você ao longo de sua vida
escolar, certamente que A generalização do conceito de potência
identidades, como as que deve-se, no entanto, ao bispo francês
aparecem, a seguir, já estão bem Nicole Oresmeque, no século XIV, incluiu
formalizadas. Observe:
em seus trabalhos potências com
expoentes racionais e irracionais, além de
uma sistematização das regras de
operações com potências.
60
Se acabamos de dizer que n deve ser um número inteiro qualquer diferente de
zero, como resolver esse problema?
1 1
1) 2-5 = =
2.2.2.2.2 32
1 1 1
2) a-1= -(-1)
= =
a a1 a
61
1 1
3) (1+x 2 )-3 = =
(1+x 2 )-(-3) (1+x 2 )3
Exercícios propostos:
1. Calcule:
a) 33 =
b) (- 2) 2 =
c) (- 2)3 =
3 2
d) ( ) =
4
4 0
e) ( ) =
3
−3
1
a) 2 + =
4
1 2
b) ( c + ) =
2
1 2 1 3
(- ) .( )
c) 3 4
=
1 2 3
[(- ) ]
3
3. Calcule
−2
a) 2
=
3
−1
b) ( −4 ) =
-3
c) ( -2 ) =
d) ( 3 )
-3
=
62
4.1.1. Propriedades da potenciação
Propriedade 1
Essas propriedades
foram demonstradas
para n, m є IN,
utilizando o princípio
Demonstração
da indução
matemática, estudada Dividiremos tal demonstração em três casos.
no livro de números – 1° caso: m ≥ 0 e n ≥ 0
o conjunto dos
números naturais: a
indução matemática e
a definição por
recorrência disponível
2º caso: m ≤ 0 e n ≤ 0
no Livro 1 de
números.
Fique atento!!!
3° caso: m ≥0 e n ≤ 0
63
De forma análoga, demonstra-se o caso, m ≤ 0 e n ≥ 0.
Saiba mais!!!
Análoga
Comparável, correspondente, semelhante, similar
Exemplos:
Exercícios propostos:
a) 2 x .2 2 =
b) a 4 . a 7 =
2 4 7
c) 2 3 .2 5.2 5 =
Propriedade 2
Demonstração
64
Fixado m, dividiremos tal demonstração em três etapas.
Etapa 1: considere n = 0
Exemplos:
6. Exercício proposto:
a) (43 )2 =
b) (b x )4 =
65
3 3
c) (3 3 ) 2 =
Propriedade 3
Demonstração
Acompanhe o raciocínio!!!
Exemplos:
66
Creio que você está seguindo juntinho com o raciocínio proposto, diante desse
fato segue um desafio para consolidar seu aprendizado.
Exercicio proposto
9. Simplifique as expressões:
a)
b)
67
c)
4.1.2. Radiciação
Preste atenção!!!
Ainda, por convenção, temos que quando o índice não vier escrito, está
subentendido que temos uma raiz de índice 2, ou seja, raiz quadrada. Assim
Exercício proposto
10. Por que, na radiciação, no caso do índice ser ímpar, podemos definir raiz
n-ésima de um b qualquer? E no caso do índice par, por que só podemos
calcular raiz n-ésima de b se b ≥ 0?
68
Para chegar nessas respostas, pense da seguinte forma: escolha b = 8 < 0 e
n=3.
A que conclusão você chegou, nesse caso?
Considere:
• a e b números reais maiores ou iguais a zero;
• m um inteiro qualquer;
• n e p inteiros maiores ou iguais a 2.
Propriedade 4
Isto significa que podemos multiplicar o índice (n) e o expoente (m) do radicando
por um mesmo número inteiro positivo (p).
Exemplos:
Propriedade 5
Propriedade 6
69
Exemplos:
Propriedade 7
Exemplos:
Propriedade 8
Exemplos:
70
Tenha em mãos!
Formulário – propriedades
• am an= am + n
• am / an= am - n
• (am) n= am.n
• (a b)m = am bm
• (a / b)m = am / bm
• a-m = 1 / am
m
•
n
am = a n
OBSERVAÇÕES:
• O expoente indica quantas vezes a base irá se repetir por ela mesma.
71
Exercícios propostos:
a) 5 28 − 3 20 − 2 63 + 2 45 =
b) 8 2 − 5 8 + 13 18 − 15 50 − 9 72 =
c) 6 45 − 12 48 + 6 108 − 10 20 =
3 1 1
d) 90 − 250 − 10 =
2 4 4
e) 4 96 + 4 486 − 2 4 6 + 94 243 =
2 8
f) 53 32 − 3 256 + 3 16 − 23 2 + 3 4 =
5 5
5 5 5
g) 64 − 486 − 2 =
81 375 24
h) 43 + 813 − 103 =
64 729 125
12. Simplifique
a) 4a 2 =
b) 36a 2 b 6 =
4 2 4
c) a b =
9
x2
d) =
100
16a 10
e) =
25
4
f) 100x 2 =
8
g) 121 =
72
h)
5
1024x 5 y 10 =
1
i) 4 =
25
a6
j) 3 =
b3
a) x. x =
b) 3 x + x =
c) a −7 a =
3
x
d) =
x
x3
e) 2
=
x
f) x−3.x−4 =
g) x .x 7 =
h)
3
a ⋅3 a4 =
4
i) a⋅ a =
j) ( a) ⋅a 3 2
=
k) 52 ⋅ b 4 =
Aluno (a) seguiremos em nosso estudo rumo à função exponencial, caso você
ainda tenha dúvida a respeito do pré-requisito que são as operações estudadas,
refaça os seus exercícios e tire suas dúvidas com nossos professores.
73
como sendo a raiz qésima da pésima potência de a, isto é,
Exemplos:
Observação:
Todas as propriedades apresentadas aqui, para números inteiros, são válidas
para expoentes racionais e, consequentemente, para expoentes reais, visto que
todo número irracional pode, por meio de aproximações, ser considerado para
fins de cálculos, à sua aproximação racional.
Exercícios propostos
1
a) 25 =
74
2
b) 43 =
1
c) x4 =
1
−
d) 8 2 =
5
e) a7 =
1
f) (a b) = 3 4
1
g) (m n) = 2 −
5
3
−
m 4 =
h)
a) 7=
4
b) 23 =
5
c) 32 =
6
d) a5 =
3
e) x2 =
1
f) =
3
75
Situação problema 1: (se você conhece alguma história similar a essa, saiba
que não é uma coincidência)
Joãozinho foi visitar seu avô na fazenda e ficou encantado com os animais, a
natureza e as plantações. Seu avô, que era um senhor, muito simpático e que
gostava de conversar muito, numa de suas conversas com Joãozinho lhe disse:
“se plantando tudo cresce, vou lhe dar uma mudinha de feijão de um metro de
tamanho. Cuide muito bem dela que você chegará ao topo do mundo”.
Encantado com as palavras de seu avô, Joãozinho sentou à sombra de uma
árvore com sua mudinha de feijão de um metro e sonhou. Sonhou que sua
mudinha dobrara de tamanho a cada dia. Diariamente ele media e sempre ela
tinha o dobro de tamanho do dia anterior. Como crescia rápido! Ele começou,
então, a subir pela mesma, já que seus galhos estavam fortes e firmes. E
pensou: vou chegar logo ao céu... estou chegando!...
Situação-Problema 2:
Pedrinho, o amigo da classe de Joãozinho
Pedrinho estava presente na classe e como era muito criativo e grande amigo de
Joãozinho, procurou ajudar o amigo no diálogo com o professor, dando um outro
exemplo de função exponencial. Vejamos o exemplo dado por Pedrinho:
76
diante, também teremos um exemplo envolvendo função exponencial, não é
mesmo?
Veja o esquema desse exemplo:
1
Observe que para cada valor de n correspondeu um número igual a ( ) .
2
Veremos agora, algumas definições, propriedades e particularidades,
envolvendo as funções exponenciais.
Notação:
77
Busque, neste momento, escrever utilizando a notação acima, a lei de formação
das duas situações-problema, apresentadas anteriormente.
A definição de função exponencial apresentada estabelece que os valores de a
devem ser positivos e diferentes de 1. Reflita: Será que realmente precisamos de
tirar tais casos? O que acontecerá, se tentarmos definir uma função exponencial
de base (a) negativa? Ou igual a 1? Vamos verificar.
Exercício proposto
16. Escolha alguns valores para x real. Considerar a base a negativa e/ou
igual a 1 e verifique por que tais relações não seriam funções
exponenciais.
1° Caso:
Base (a) maior que 1, isto é a > 1, em particular, consideraremos a = 2. Vejamos
alguns pontos que compõem o gráfico da função f(x) = 2x.
78
2° Caso: Base (a) maior que 0 e menor que 1, isto é 0 < a < 1, em particular
1
consideraremos a = .
2
79
Representando tais pontos no plano cartesiano e traçando a curva que passa
por estes pontos temos o gráfico, a seguir:
80
Observe:
81
4.2.2. Características da função exponencial
a) a curva que o representa está toda acima do eixo das abscissas, pois
y=ax>0 para todo x∈ IR;
d) D=ℜ e Im = *+ℜ
Exemplo:
82
D=
Im=
Exercício proposto
83
Como seria essa aplicação?
Como neste momento você está no papel de aluno (a), deve estar questionando:
"O que tem haver função exponencial com essa história?"
84
O processo de identificação da idade de um material orgânico, apresentado na
introdução desse módulo, ilustra o uso da função exponencial. Antes de
estudarmos a definição dessa função vamos ver outros exemplos práticos.
Vamos ver o que ocorreu durante o experimento que tinha uma população inicial
de 5 indivíduos:
85
20. Curva de aprendizagem é um conceito criado por psicólogos que
constataram a relação existente entre a eficiência de um indivíduo e a
quantidade de treinamento ou experiência possuída por esse indivíduo. Um
exemplo de Curva de Aprendizagem é dado pela expressão Q = 700 – 400e- 0,5t,
em que: Q = quantidade de peças produzidas mensalmente por um funcionário; t
= meses de experiência; e = 2,7183
Exemplos:
86
Fazendo, adequadamente, a mudança algébrica, de 7x por t (t= 7x ), obtemos
uma equação do 2° grau. A partir disso, continuamos normalmente o cálculo,
obtendo as raízes7 e1 . Vejamos:
Observação:
Existem outros tipos de equações exponenciais que não podem ser resolvidas
por nenhum dos dois métodos apresentados acima. Por exemplo, a equação: 2x
= 3 é um exemplo de equação exponencial que utiliza outros recursos para ser
resolvida. Estudaremos tais recursos no próximo capítulo.
Exercícios propostos
a) 3 x = 81
b) 10 x = 0,01
1
c) 5x =
125
d) 4x = 0,25
e) 9x = 243
x
1
f) = 4
4
g) 2.35x = 162
x
2 9
h) =
3 4
1
i) 2− x =
8
j) 42x = 0,5
k) 2x = 8
l) 32x = 3 9
m) 4x = 32
87
3 1
n) 2x =
32
3 x + 3 y = 30 2 x = 8 y +1
a) x y S={(1;3) ; (3;1)} b) y , possíveis valores reais
2 . 2 = 16 9 = 3 x −9
de tais que:
Fique atento!
Lembre-se de que
inequações são expressões
matemáticas que envolvem
o sinal de maior (>), menor
(<), menor ou igual (≤) ou,
maior ou igual (≥ ).
Exemplos:
88
a desigualdade, observando a base envolvida, da seguinte forma Base maior
que 1 (a>1)
Exemplo:
89
Agora, voltando a mudança algébrica realizada (de t por 5x ), resolvemos as
inequações envolvidas. Vejamos:
Resumo
90
Capítulo V: Introdução ao estudo dos logaritmos
Introdução
91
Acreditamos também que a história dos logaritmos também segue esse
caminho. Não como algo que saiu do nada e não serve para nada, mas algo que
tem sua própria história. Ainda sobre o texto, você deve ter observado que Eves
conta a história pessoal de Napier, alguém que, na juventude, era um
revolucionário desajustado, mas que com o tempo desenvolveu recursos
destinados à guerra (embora acreditamos que mais tarde se arrependeu do uso
feito com o seu conhecimento). Seria bom lembrarmos aqui a importância e,
principalmente a responsabilidade que o conhecimento nos dá.
Foi apresentado na curta, porém rica biografia, a beleza de algumas estruturas
matemáticas, construídas por Napier. Parece que não servem para nada
mesmo! Só para admirar! São arte! São brincadeiras! Napier parece que se
permitia divagar, brincar... será por isso que em 2006 continuamos a falar dele?
Veja, foi assim, permitindo-se brincar com os números, que ele aprendeu a
argumentar. E, se aprendeu a pensar, aprendeu a pensar Matemática, Filosofia
e qualquer outra coisa. Nesse sentido, nossa proposta não é só aprender
logaritmo, mas aprender a PENSAR tendo o logaritmo como instrumento. Ainda
mais uma curiosidade comentada no texto são as barras de Napier, também
conhecidas como ossos de Napier. Vamos brincar com elas? Na próxima oficina
vamos exercitar isso. Mas, tente você! Veja se consegue descobrir nas barras
“um antepassado pré-histórico” da calculadora. Ou seja, a intenção de fazer
contas de multiplicar com mais rapidez. Tente! Bem, se não bastasse tudo isso,
vemos ainda que Napier ficou conhecido na Escócia pelos seus projetos,
diagramas e previsões de máquinas de guerra, mas foi reconhecido
internacionalmente – e continuamos hoje, aqui, falando sobre ele – pelo
instrumento matemático que ele sistematizou: os logaritmos. Os logaritmos
permitiam naquele momento, em 1590 – o Brasil estava nascendo – a agilização
da resolução de contas muito grandes, necessárias aos astrônomos e outros
naquele momento, através do uso de suas propriedades operatórias, como
mostra o texto. Se você não se lembra destas propriedades, não se preocupe.
Ao longo deste capítulo você se familiziará com as mesmas. Neste momento,
deixe livre sua cabeça para admirar, ver o novo, repensar, alguns conceitos.
Assim, podemos ver que os recursos da tecnologia, tão importantes na
educação hoje não surgiram de repente, como se numa grande tacada alguém
descobrisse a calculadora ou inventasse o computador. O homem vem, ao longo
do tempo, criando, utilizando e sofisticando recursos que facilitam, por exemplo,
a exaustão das contas. As tábuas de Napier são um exemplo disso. Os
logaritmos, uma ferramenta muito importante nesse sentido, e hoje, a
calculadora científica faz esse papel. Quem se arrisca a saber como serão
efetuadas as contas no ano 2500? Será que nossas calculadoras serão peças
de museus e os habitantes dessa era rirão de um tempo em que as pessoas
apertavam botões para fazer contas?! Não sabemos... podemos sonhar... fazer
ficção, mas com certeza este futuro será construído por mim, por você, por nós,
pelos homens. Bem, achamos que destacamos e é possível perceber a riqueza
92
de vários elementos desses textos. Mas, vamos, neste momento, fixar dois
pontos primordiais:
1) As coisas importantes são construídas ao longo do tempo, com momentos
desajustados – o revolucionário – momentos que parecem de devaneios,
estruturas algébricas momentos de arrependimentos – máquinas de guerra –
momentos de “sacadas geniais” – o logaritmo. Assim, também, são nossas vidas
e nossa construção matemática. Você sabe disso: há momentos que pensa estar
no curso errado, momentos em que se arrepende da escolha feita, momentos
que não sabe o que está fazendo aqui mas espere, persista e você verá seu
crescimento e reconhecimento ao final. Acredite em nós e principalmente em
você.
2) O segundo ponto que gostaríamos de fixar é sobre o nosso tema Logaritmos.
Acreditamos que o valor histórico do logaritmo pode ser reconhecido aqui. Mas,
será que ele é apenas peça de museu? Só para admirar? Ou seria um
instrumento de grande utilidade ainda nos dia de hoje? Vamos dar uma dica e,
principalmente, convidar você para pesquisar sobre a história dos logaritmos,
pois seguramente Napier não foi o único pensador ou o descobridor dos
logaritmos. A história e o conhecimento são sempre construções de muitos, uma
união de forças. Lembre-se disso na sua vida, no seu tempo. Pesquise ainda
sobre as aplicações de logaritmos ao cotidiano. Não se preocupe ainda em
entender todas as aplicações, mas busque saber se ele, o logaritmo, se aplica a
algo de útil nos dias de hoje.
Objetivos:
• Definir logaritmo;
• aplicar as propriedades operatórias dos logaritmos;
• adquirir noções de demonstrações das propriedades operatórias dos
logaritmos ;
• aplicar logaritmos em algumas situações-problema;
• relacionar conceitos de logaritmos com conceitos já estudados e com
questões práticas em diversificados campos do conhecimento;
• conhecer a estrutura dos logaritmos decimais.
Esquema:
5.1. Logaritmo
5.1.1. Propriedade 1
5.1.2. Propriedade 2
5.1.3. Propriedade 3
5.1.4. Propriedade 4
5.1.5. Propriedade 5
5.1.6. Propriedade 6
5.1.7. Propriedade 7
5.1.8. Propriedade 8
93
5.1.9. Propriedade 9
5.2. Cologaritmo
5.3. Logaritmos Decimais
5.3.1. Propriedade 1
5.3.2. Propriedade 2
5.3.3. Propriedade 3
Aluno (a) com certeza você já tem certa facilidade com as operações: adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. Para que você
tenha êxito no estudo dos logaritmos, será imprescindível o entendimento da
operação “exponenciação”, caso não tenha, retorne e refaça os exercícios,
se tiver dúvida entre em contato com os nossos professores. Agora vamos
nos familiarizar com outra operação: a logaritmização. Os logaritmos vêm
facilitar a vida na medida em que vão permitir simplificar cálculos mais
complicados. Você sabe por quê? Por que com eles vamos facilitar o grau de
dificuldade das operações transformando:
Multiplicações em adições;
divisões em subtrações;
potenciação em multiplicação;
radiciação em divisão.
Desafio!
Preste a atenção!
94
mas como não podemos escrever o número 10 como potência inteira de 3, não
poderíamos aplicar o método utilizado no primeiro caso. Esta foi a grande
descoberta de Napier e outros estudiosos do tema, e criaram um instrumento
matemático para isolar a variável do expoente: o LOGARITMO!
Saia dessa!
Comente a seguinte afirmação feita no parágrafo anterior: “já que a base do
logaritmo também será a base da exponencial envolvida, a base do logaritmo
também terá que ser diferente de 1 e maior que zero”.
5.1. Logaritmo
95
Exemplos:
5.1.1. Propriedade 1
De fato, pois a0 = 1.
Vejamos um exemplo:
5.1.2. Propriedade 2
Vejamos um exemplo:
96
5.1.3. Propriedade 3
a =b
c
(a ) = b
c k k
a =b
kc k
log b = kc
a
k
log b = k log b
a
k
a
Veja o exemplo:
5.1.4. Propriedade 4
97
Com relação a esta propriedade, veremos uma interessante aplicação dos
logaritmos. Antes de apresentá-la, gostaríamos de ressaltar que este exemplo
será proposto a fim de mostrar uma aplicabilidade da propriedade anterior
referente às propriedades operatórias dos logaritmos. Daremos uma segunda
forma alternativa para resolução do problema proposto, a seguir, cuja construção
é mais simples, mas não se dá por meio dos Logaritmos, mas sim por meio das
propriedades da potenciação.
Você já percebeu que as propriedades dos logaritmos decorrem diretamente das
propriedades da potenciação? Suponhamos o seguinte problema: sabendo que
o valor da expressão L, a seguir, é um número inteiro, calcule seu valor:
1ª forma
Utilizando Logaritmos: Observado que as bases dos exponenciais envolvidos na
expressão acima é 2, o próximo passo é aplicar o logaritmos na base 2.
Vejamos:
Usando a propriedade 3,
Assim,
98
2ª forma
Preste atenção!
5.1.5. Propriedade 5
Logaritmo de um quociente
b
log b − log c = log
a a a
c
De fato, se
99
Vejamos um exemplo:
1ª forma:
Como 1024 , temos que
= 32
32
32
2
5.log 2 = 5.1 = 5 .
2
2ª forma:
10.1 − 5.1 = 5
Exercícios propostos
a) log1010 = x
b) log251 = x
100
c) log3 32 = x
1
d) log 1 =x
3
9
e) log25 3 5 = x
f) log2 128 = x
g) log3 3 81 = x
1
h) log5 =x
125
1
i) log2 =x
512
5
j) ( )
log3 3 9 = x
k) log7
( 5 7 )10 = x
343
l) logx 16 = -2
1
m) logx 2 =
2
n) logx 0, 01 = 0,1
Atividade de ensino 4
Utilizando as mesmas escolhas do contra exemplo apresentado anteriormente
(a=10, b=999 e c=1), justifique a afirmação feita na observação anteriormente
indicada.
Atividade de ensino 5
101
5.2 Sabemos que o logaritmando sempre tem que ser positivo (já que pela
definição do logaritmo este termo será resultado de uma exponencial) e a base
do logaritmo sempre positiva e diferente de 1. Considerando essas afirmações
determine os valores de x para que existam os logaritmos a seguir:
102
5.1.6. Propriedade 6
Assim, 49 = a − 1 → a = 49 + 1 → a = 50 .
5.1.7. Propriedade 7
De fato, como loga b = loga c (pela definição de logaritmo), temos b=a loga c
e
pela propriedade anterior concluímos que b = c .
Vejamos um exemplo:
1
Pela propriedade → x = ± 1 = ± 1 . Mas como
teremos 2
x = o
49 49 7
logaritmando é sempre positivo, nosso x será igual a , ou seja, x = 1 .
1
7 7
103
5.1.8. Propriedade 8
Como z = loga b → a z = b → (c y )z = c x → c y z = c x .
x
c → yz = x → z =
x
Vejamos um exemplo:
104
Atividade de ensino 7
Atividade de ensino 8
Agora, vamos juntos demonstrar a nona propriedade. Para isto, vamos utilizar as
propriedades que já foram demonstradas.
5.1.9. Propriedade 9
logaritmos na base b;
5.2. Cologaritmo
105
Podemos observar que, ao utilizarmos a propriedade 3, na definição de
1
cologaritmo, temos que co log a b = − log a b = log a b −1 = log( ) Isto significa que o
b
cologaritmo de b, na base a, também poderia ser definido como sendo o
1
logaritmo na base a, do inverso multiplicativo de b( ) .
b
Exemplos:
106
• O valor de e é aproximadamente 2,72;
• O valor de 1 é aproximadamente 0,33.
3
Enfim, quando não sabemos o valor exato de um número, é bom que saibamos
um valor aproximado deste. Assim, dado um número real positivo x, será que
conseguimos encontrar um valor aproximado para log x ?
O desenho nos mostra que para todo número x > 0 existe potências de 10, com
expoentes inteiros consecutivos tal que este número esteja entre tais potências.
Por exemplo:
Veja, como podemos usar este resultado para calcular alguns logaritmos
decimais. De acordo com o que já estudamos neste capítulo, temos:
107
O desenho anterior, também nos mostra esta construção. Compare as linhas
que aparecem no desenho.
4 - Pensando juntos:
Dado x = 3 , como 1 < 3 < 10→0 < log3 < 1 (Veja o desenho acima). Assim log3
= 0,... onde as reticências significa um número decimal positivo.
Dado x = 52 , como 10 < 52 < 100→1< log52 < 2 (Veja o desenho acima). Assim
log52 = 1,... , onde as reticências significa um número decimal positivo. Se x for
um número decimal a construção também é a mesma, veja:
Dado x = 0,5 , como 10- 1 < 0,5 < 100 →-1< log0,5 < 0 (Veja o desenho acima).
Assim log0,5 = - 0,... , onde as reticências significa um número decimal positivo.
De uma forma geral, temos: log10 c ≤ log x < log10c +1 →
Atividade de ensino 9
108
apresentaremos resultados suficientes para que você complete a coluna de
mantissa sem o uso da calculadora.
5.3.1. Propriedade 1
De fato, como
x > 1 → x = a 10 + a 10 + ... + a 10 + a 10 + a 10 + a 10 ,
n
n
n −1
n −1
3
3
2
2
1
1
0
0
109
Onde 0 ≤ ai ≤ 9 , com 0 ≤ i ≤ n . Sendo assim 10n ≤ x ≤ 10n+1.
5.3.2. Propriedade 2
Atividade de ensino 10
110
Você deve ter percebido os seguintes resultados:
5.3.3. Propriedade 3
Uma demonstração para esta propriedade pode ser encontrada no nosso livro
texto, no capítulo VII, tópico III, Regras da característica.
111
de Mantissa. Localizada a tábua de logaritmos, você deve ter percebido que esta
tem uma numeração de 10 a 99 em sua primeira coluna e uma numeração de 0
a 9 em sua segunda linha. Assim, para encontrarmos uma boa aproximação da
mantissa de um determinado logaritmo decimal, basta localizar a linha com a
coluna, cuja representação será o número a ser estudado. Por exemplo,
suponhamos que queiramos encontrar uma aproximação da mantissa do
logaritmo decimal de 702. Assim, basta procurá-lo na linha que possui o número
70 e na coluna que possui o número 2, formando assim o número 702. Neste
caso propriamente dito, temos mantissa igual a 0, 8463, lembrando que o 0 deve
ser acrescentado antes da vírgula, já que a mantissa é um número maior ou
igual a zero e menor que 1. Encontrando a mantissa e usando a propriedade 1
anterior, podemos concluir que o valor aproximado do logaritmo decimal de 702,
será 2,8463, ou seja, log702≅ 2 + 0,8463 = 2,8463 .
E se estivéssemos procurando a mantissa de log (0,00312) ?
Lembrando que a mantissa desse número não altera se o multiplicarmos por
potências de 10, encontraríamos a mantissa de log (0,00312.105 )=log 312 .
Assim, obteríamos a mantissa do número propriamente dito. Veja:
Linha ocupada pelo número 31 interseção com a coluna ocupada pelo número 2,
temos o número 4942, logo a mantissa procurada é 0,4942. Usando a
Propriedade 3, já que o número a ser calculado o logaritmo decimal está entre 0
e 1 temos que sua característica será 3. Assim, concluímos que o valor do
logaritmo decimal de 0,00312 é de aproximadamente - 3 + 0,4942, ou seja,
log(0,00312) ≅ - 3 + 0,4942 = - 2,5058 .
Tais construções feitas anteriores não funciona para números que possuem
quatro ou mais algarismos diferentes de 0. A idéia utilizada para calcular
logaritmos deste tipo, é conseguir uma boa aproximação do logaritmo decimal
desses números pelo método de Interpolação Linear. Para aprofundar seus
conhecimentos com relação a este assunto, leia em nosso livro texto, Capítulo
VII Logaritmos Decimais, tópico V – Exemplos de aplicações da tábua de
logaritmos.
Resumo
Alunos (as) para chegarmos até aqui, nós estudamos juntos os logaritmos e
suas propriedades, visto que é importante para entender vários aspectos da vida
112
real, por isso, exploramos os conceitos, fazendo com que você interagisse na
construção dos mesmos.
A busca aqui realizada é sob a ótica da licenciatura em matemática, sendo que
as atividades elaboradas e trabalhadas neste capítulo foram com o propósito de
possibilitar a construção passo a passo de seus conhecimentos, vimos as
propriedades dos logaritmos, logaritmos decimais e cologaritmos, continuando a
nossa jornada, passaremos para o próximo capítulo, esperamos que sua meta
tenha sido atingida. Você conseguiu? Se não, reveja esses conteúdos que serão
necessários para o nosso estudo seguinte.
113
Capítulo VI: Função logarítmica, equação e inequação logarítmica
Adriano Dawison de Lima
Júlio Cesar Onofre
Sandra Bulhões Cecílio
Introdução
Esquema:
114
6.4. Equações logarítmicas
Objetivos:
Atividade de Ensino 1
Vimos no capítulo II, deste livro, o conceito de logaritmo. Você já deve ter
compreendido o que é logaritmo. Se tiver alguma dúvida na linguagem
matemática utilizada, retome ao item anterior.
Atividade de Ensino 2
Aluno (a) para chegarmos até aqui nós estudamos juntos, as qualidades das
funções, a saber: injetividade, sobrejetividade e bijetividade; o conceito de
função inversa; a condição para que uma função admita inversa; as
características gráficas de uma função e sua inversa; o que ocorre com seu
domínio e seu conjunto imagem; o processo prático para encontrar a lei de
formação da função inversa. Você se recorda? Se não, reveja esses conteúdos
nos livros I e II referentes a função.
Atividade de Ensino 3
115
Encontre a função inversa da função f ( x ) = 2 x + 3 . Construa num mesmo plano,
os gráficos de f (x ) e f-1 (x ) . Determine o domínio e a imagem de cada uma
delas.
Agora aluno (a) preste a atenção na seguinte pergunta: O que ocorrerá com o
exemplo dado na atividade anterior se restringirmos o domínio da função f (x) ao
conjunto A = {x є / - 2 ≤ x < 3 } ?
Ou seja, se a função considerada for
f :A →
x 2x + 3
Atividade de Ensino 4
Construa o gráfico das funções f (x) e f-1 (x) determinando neste caso, como
ficaria o domínio e a imagem de cada uma delas.
Nesta introdução, recordamos alguns conteúdos já vistos anteriormente. Faça
isto sempre que tiver tempo (talvez se dependêssemos apenas de tempo, nunca
voltaríamos aos cadernos anteriores), mas faça também sempre que tiver
dúvidas, errar um exercício ou quando sentir que não saiu bem em uma
avaliação ou ainda quando sentir necessidade de reforço.
Que tal fazermos isso juntos, na próxima atividade? Para isso seguiremos mais
alguns passos:
Atividade de Ensino 5
116
exponencial y = f (x) = ax admite inversa? Sim ou não, e por quê? Escreva suas
conclusões.
Passo 2: Caso a função exponencial não admita inversa, seria possível alterar
seu domínio e/ou contradomínio para que ela passe a possuir uma inversa?
Escreva as condições.
1º CASO : 0 <a < 1 (base menor que 1) e 2° CASO: a > 1 (base maior que 1)
Ao realizar todas estas atividades você já deve estar mais familiarizado com a
função logarítmica, com seu domínio, seu conjunto imagem e com suas
propriedades gráficas, assim podemos defini-la formalmente do seguinte modo:
f : *+ →
x f ( x ) = log a x
117
Onde a > 0 e a ≠ 1, é denominada função logarítmica na base a . Você deve ter
observado, ao realizar as atividades acima, que a função logarítmica na base a é
a função inversa da Função Exponencial na base a.
2° caso: Se a > 1
118
6.3. Características da função logarítmica
Muito Importante!!!
– Domínio: D = lR
– Contradomínio: lR
– Conjunto Imagem: lR
– Monotonicidade – A função logarítmica é crescente quando a base do
logaritmo é um número real maior que 1 e decrescente quando a base do
logaritmo apresenta um valor real entre 0 e 1.
Atividade de Ensino 6
a) f ( x ) = log 3 x
119
b) g ( x ) = log 1 x
7
c) h ( x ) = log x
d) i ( x ) = log 2 ( x +1)
Aluno (a) sei que você está acompanhando o raciocínio, agora para
consolidarmos nosso entendimento vamos fazer juntos esta atividade.
Atividade de Ensino 7
Siga novamente os passos:
120
Normalmente as equações logarítmicas mais simples são solucionadas seguindo
etapas parecidas com os passos anteriores, exceto quando tais equações
necessitam previamente de aplicações de algumas propriedades, de logaritmos
ou não, para chegarmos em expressões parecidas com a da atividade anterior.
EXEMPLO 1
Resolva a equação logarítmica log5 ( x 2 -10 x + 24) = log5 3 Usando a
propriedade, citada anteriormente, temos ( x 2 -10 x + 24) = 3 já que se trata de
uma expressão semelhante à apresentada na propriedade. Como
( x 2 -10 x + 24) = 3 temos que ( x 2 -10 x + 21) = 0 Usando o método de Báskara
para determinar as soluções desta equação do 2° grau, temos que x = 3 e x = 7.
EXEMPLO 2
Resolva a equação log 2 ( x - 3) + log 2 ( x + 3) = 4 . Usando a propriedade da soma
de dois logaritmos de mesma base, temos que:
log 2 [( x - 3)( x + 3)] = 4 ⇒ log 2 ( x 2 - 32 ) = 4 ⇒ log 2 ( x 2 - 9) = 4
Por outro lado, temos que log 2 16 = 4 , sendo assim:
log 2 ( x 2 - 9) = log 2 16 ⇒ x 2 - 9 = 16 ⇒ x 2 = 25 ⇒ x = ±5
Pronto! Encontramos a solução da equação. Não! Lembre-se que ao definirmos
log a b , temos que ter necessariamente b > 0 , a > 0 e a ≠ 1
121
Observe que se substituirmos os valores encontrados na equação inicial, tem-se
um problema de domínio na função logaritmo
EXEMPLO 3
log32 x + log3 x - 2 = 0
122
inequação. Sendo assim, estudaremos agora expressões que envolvem
desigualdades juntamente com logaritmos, ou seja, inequações logarítmicas.
Como acontecia com as inequações exponenciais, aqui também temos que nos
atentar para a base dos logaritmos que porventura aparecerão.
Situação 1
Para que o logaritmo exista, x 2 −1 deverá ser maior que 0, visto que, esta
expressão é o logaritmando de um logaritmo. As soluções obtidas deverão ser
menores que 1 ou maiores que 1, ou seja, x<1 ou x>1. Isto decorre do estudo de
sinal da inequação do 2° grau x 2 −1> 0 .
Por outro lado, a resolução da inequação será da seguinte forma:
⇒ log 2 ( x 2 −1) ≤ log 2 23 ⇒ x 2 −1 ≤ 23 ⇒ x 2 −1 ≤ 8 . Sendo que a primeira
implicação é verdadeira, pois 3 = log 2 23 . Observe que mantemos a
desigualdade dada, pois a base é igual a 2, isto é, maior que 1.
123
Assim,
x 2 −1 ≤ 23 ⇒ x 2 ≤ 8 +1 ⇒ x 2 ≤ 9 ⇒ −3 ≤ x ≤ 3
Situação 2
Encontre o conjunto solução da inequação logarítmica
log 1 ( x 2 -1) ≤ 3
2
124
x < - 1 ou x > 1 . Por outro lado, desenvolvendo a inequação temos:
1
log 1 ( x 2 -1) ≤ 3 ⇒ log 1 ( x 2 -1) ≤ log 1 ( 1 2)3 ⇒ x 2 −1 ≥( )3 . Observe que,
2 2 2 2
neste caso, tivemos que inverter a desigualdade, pois a base é igual a 1 2 e
portanto menor que 1. Assim, o sistema de inequações que será relacionado
com a nossa inequação logarítmica, será:
x 2 -1 ≥ ( 1 2)3 ⇒ x 2 ≥ 18 +1 ⇒ x 2 ≥ 9 8 ⇒ x ≥ 3 ou x ≤ -3 . Como
2 2 2 2
-3 < -1 e como 3 > 1 todo x ≥ 3 será necessariamente maior
2 2 2 2 2 2
que 1, e todo x ≤ -3 será necessariamente menor que 1, portanto a
2 2
interseção dos conjuntos neste caso será:
x≥ 3 ou x ≤ -3 . Assim, o conjunto solução da inequação será o
2 2 2 2
conjunto S = {x є / x ≤ -3 ou x ≥ 3 }
2 2 2 2
ATENÇÃO!
Você pode!
Caso você sinta necessidade de fazer a interseção usando o método anterior,
faça para comprovar o conjunto solução.
Acreditamos em seu potencial, sabemos que algumas construções feitas aqui
são novas para você ou até mesmo são construções já vistas em sua caminhada
estudantil. Mas como tem um certo tempo que utilizou tais construções,
sugerimos que refaça os exemplos. Se preciso for, consulte outros materiais que
tratam deste assunto, principalmente a parte que envolve o estudo das
inequações do 2° grau junto ao estudo dos logaritmandos e das bases.
Sugerimos, também, para fixação destes conceitos que você faça a atividade a
seguir.
Agora que você está mais integrado com o tema proposto, vamos conversar um
pouco sobre as equações e inequações logarítmicas que precisam das fórmulas
125
da soma de logaritmos, da diferença de logaritmos e mudança de base,
estudadas no item anterior. Vejamos alguns exemplos. Ainda seguindo alguns
passos, gostaríamos de que você estivesse construindo tais exemplos, os quais
propomos por meio de atividades.
Atividade de Ensino 8
Resolva a seguinte equação logarítmica, fazendo o que se pede em cada etapa:
log( x +1) + 2 = log(4 x 2 - 900)
log - log100 = 0
( x +1)
Passo 5: Aplicando a mesma propriedade usada no passo 4, temos:
4 x 2 - 900
= ___________________________________.
100( x +1)
126
x '' = ___.
Atividade de Ensino 9
Aplicação 1
Atividade de Ensino 10
Siga os passos:
Passo 1: Sabemos que a função inversa da função exponencial
f (x) = 2x é f-1 (x) =________________________________________________
Aplicação 2
127
Determine qual o tempo necessário para que um capital empregado à taxa de
3% ao mês, com juros capitalizados mensalmente, triplique de valor.
C = C0 (1+ i)t
Aplicação 3
2 E E 18 E
6= log[ -3 ] ⇒ 6.3 = 2 log[ -3 ] ⇒ = log[ ]
3 (7.10 ) (7.10 ) 2 (7.10-3 )
E E 9 -3 9 6
9 = log[ -3 ]⇒( -3 ) = 10 ⇒ E = 7.10 .10 ⇒ E = 7.10 KWh
(7.10 ) 7.10
128
Agora analisemos outra situação: se aumentássemos em duas unidades a
intensidade do terremoto ocorrido na cidade A, sua energia liberada seria
multiplicada em quantas vezes? Aumentando duas unidades de sua intensidade,
teríamos uma intensidade I = 6 + 2 = 8 . Substituindo os valores na fórmula,
teremos:
2 E E 24 E
8= log[ ] ⇒ 8.3 = 2 log[ ] ⇒ = log[ ]
3 (7.10-3 ) (7.10-3 ) 2 (7.10-3 )
E E
12 = log[ -3 ]⇒ ( ) = 1012 ⇒ E = 7.10-3.1012 ⇒ E = 7.109
(7.10 ) 7.10-3
E = 7.106.103 = 7.1000.106
Exercícios propostos
a) log (3 x − x ) = 2
x
2
b) log (2x − 1) = 1
( 3 x +2 )
c) log ( x −1)
( x − x − 9) = 1
2
d) log ( x + 3 x − 1) = log (5 x − 1)
4
2
4
e) log( x + x − 1) = log( x + 2 x − 5)
2 2
c) log ( x + 2 x − 7) + co log ( x − 1) = 2
2
2
2
129
4. Determine o domínio de definição da função f(x) = logx – 1 (x2 – 5x + 6)
130
Qual a alternativa que completa corretamente a frase “Os gráficos de f1, f2 , f3
e f4 são, respectiva-mente,
a) 1, 2, 3 e 4 d) 4, 2, 1 e 3
b) 2, 4, 1 e 3 e) 4, 2, 3 e 1
c) 2, 4, 3 e 1
131
Resumo
Aluno (a) neste capítulo percorremos o caminho do bom estudo, onde tratamos
dos temas: função logaritmica, equação logaritmica e inequação logaritmica.
Vimos que essa função só é definida quando x é um número positivo. Vimos
também que ela é o inverso da função exponencial e vice-versa. Mostramos,
através de exemplos, como equações e inequações envolvendo logaritmos e
como podem ser resolvidos. Esperamos que você tenha acompanhado o que foi
proposto para o capítulo. É importante notificar que temos que ter o
conhecimento das leis e propriedades dos logaritmos para sermos capazes de
relacionarmos logaritmo e função exponencial, sendo assim você sempre será
capaz de resolver equações e inequações envolvendo exponenciais e
logaritmos, e você terá resultados satisfatórios na sua aprendizagem.
132
Referências
133
GABARITO – Capítulo 1 – FUNÇÕES DEFINIDAS POR
VÁRIAS SENTENÇAS ABERTAS
Solução exercício 1
Estudando o sinal de x 2 - 1
+++++ − − +++++
− 2 −1 0 1 2
x 2 − 1, se x ≤ −1 ou x ≥ 1
f ( x) = x 2 − 1 = 2
− x + 1, se − 1 ≤ x ≤ 1
x y
−2 3
−1 0
0 1
1 0
2 3
134
Solução exercício 2
Resp:
a) y
3 x
D( f ) = R
Im( f ) = R+
b)
y
0 x
D( f ) = R
Im( f ) = {y ∈ R / y ≥ 2}
c) y
-3 0 1 x
D( f ) = R
Im( f ) = R+
135
d)
D( f ) = R
Im( f ) = {y ∈ R / y ≥ 4}
Solução exercício 3
2
a) Resp: S = − ,0
3
1
b) Resp: S = − ,2
3
c) Resp: S = {3}
d) Resp: S = {− 3,3}
e) Resp: S = {x ∈ R / 1 ≤ x ≤ 3}
f) Resp: S = {± 3,±2}
10
g) Resp: S = − 4,
3
Solução exercício 4
136
c) Resp: S = {x ∈ R / x ≤ −1 ou x ≥ 3}
d) Resp: S = {x ∈ R / − 5 ≤ x ≤ −1}
e) Resp: S = {x ∈ R / x < 1 ou x > 5}
f) Resp: S = {x ∈ R / x < −7 ou x > 3}
2 6 1
g) Resp: S = x ∈ R / − ≤x≤ e x≠
5 7 3
11
h) Resp: S = x ∈ R / x < − ou x > −1
5
Solução exercício 1
para "x" positivo, o crescimento da função é cada vez mais rápido: para "x" no
intervalo [1,2] temos "y" no intervalo [1,4]; para "x" no intervalo [2,3] temos "y" no
intervalo [4,9]; para "x" no intervalo [3,4] temos "y" no intervalo [9,16]; e assim
por diante.
para "x" negativo, conforme "x" aumenta, isto é, aproxima-se de zero, a função
decresce cada vez mais devagar: para "x" no intervalo [-4,-3] temos "y" no
intervalo [16,9]; para "x" no intervalo [-3,-2] temos "y" no intervalo [9,4]; para "x"
no intervalo [-2,-1] temos "y" no intervalo [4,1]; e assim por diante.
137
Observando o gráfico abaixo da função f(x) = xn e Faça uma análise se "n" é
ímpar ou par.
Resposta:
Fazendo a verificação:
Solução exercício 2
138
Solução exercício 3
a)
b)
139
Solução exercício 4
1/x n
140
tão grande quanto quisermos.
- se x = 0,00001 => y = 1/ 0,00001 n = 10000000...
- se x = -0,00001 => y = 1/ 0,00001 n = -10000000...
• no intervalo [0,1] há uma mudança no comportamento da família de
funções. Observe no gráfico e acompanhe o raciocínio abaixo:
- para a função y = 1/x2:
se x = 1/2 => y = 4
se x = 2 => y = 1/4
Função composta –
Solução exercício 1
f(x) = x+1
f(f(x)= f(x)+1
f(f(x)= x+1+1
f(f(x)= x+2
Solução exercício 2
f(3) = 2.3+1=7
g(x)= x-3
g(f(3)= g(7)=7-3=4
se f(x) = 3x-4 e f(g(x)= x+4
então quanto vale g(1)?
f(x) =3x-4 (I)
f(g(x))= x+4 (II)
g(1)?
Primeira função (I)
f(x) =3x-4 (I)
f(g(x))= 3g(x)-4 (III)
igualando (III) com (II) temos,
141
3g(x)-4 = x+4
3.g(x)=x+8
x +8
g( x ) =
3
1+ 8
g (1) =
3
9
g (1) =
3
g (1) = 3
Função – injetora, sobrejetora e bijetora
Solução exercício 3
Função inversa
Solução exercício 4
x −1
f (x) =
−1
2
O gráfico de uma função inversa é sempre simétrico em relação a bissetriz dos
quadrantes impares.
142
REFERENCIAL DE RESPOSTAS CAPÍTULO IV
FUNÇÃO EXPONENCIAL
1.
a) 33 = 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 27
b) (− 2)2 = − 2 ⋅ −2 = 4
c) (− 2)3 = − 2 ⋅ −2 ⋅ −2 = − 8
2
3 3 3 9
d) = ⋅ =
4 4 4 16
4 0
e) ( ) =1
3
2.
−3 −3 −3 3
1 8 + 1 9 4 43 64
a) 2 + = = = = 3
=
4 4 4 9 9 729
2 2
b) c +
1 2c + 1 (2c + 1)2 (2c + 1) ⋅ (2c + 1) 4c 2 + 2c + 2c + 1
= = = = =
2 2 22 4 4
4c 2 + 4c + 1
4
ou
2
1 1 1 1 1 1 1
c + = c + ⋅ c + = c2 + c ⋅ + ⋅ c + ⋅ =
2 2 2 2 2 2 2
c c 1 2c 1 1 4c 2 + 4c + 1
= c2 + + + = c2 + + = c2 + c + =
2 2 4 2 4 4 4
143
1 2 1 3 1 1 1 1
(- ) .( ) .
c) 3 4 9 64 64 64 1 81 81
= = = = . =
1 2 3 1 3 1 2 1 64 1 64
[( ) ] [ ] [ ]
3 9 9 81
−2 2
2 3 32 9
3. a) = = =
3 2 22 4
1
1 1
b) (− 4 )−1 = − = −
4 4
c) ( -2)-3 = 1 3 (-1)3 1
(- ) = =-
2 (2)3 8
3
d) (3) -3 = ( 1 ) 3 = 1 = 1
33 27
3
4.
a) 2 x ⋅ 2 2 = 2 x +2
b) a 4 ⋅ a 7 = a 4+ 7 = a 11
2 4 7 2+ 4+7 13
c) 2 3 .2 5.2 5 = 2 3+5+5 = 2 13 =2
6.
( )2 = 43.2 = 46
a) 4 3
b) (b x ) = b x . 4 = b 4 x
4
3 3 3
c) (3 3 ) 2 = 3 6
144
7.
8.
a) x8 b) 252
9.
10.
11.
a) 4 7 c) − 12 3 − 2 5 e) 3 ⋅ 4 6 + 27 ⋅ 4 3 g) − 2⋅5 2
145
b) d) f) 10 ⋅ 3 4 h)
− 92 2 3 10 44 ⋅ 3 3
12.
a) 2ª d) x g) 4
11 j) a2
10 b
b) 6ab 3 e) 4a 5 h) 4xy 2 k) 4x 2
5 yz 3
c) 2 f) 10x i) 1
⋅ ab 2
3 5
13.
a) X d) 1 g) 15 j) 7
6
x x 2 a2
b) e) x h) 5 k) 5b4
4 x
a3
c) −6 a f) x -7 i) 3
a4
14.
a) 5
2 c) 4
x e) 7 5 g) 1
a 5
m2n
b) 3 d) 1 f) 4 3 h) 1
42 8 a b 4
m3
15.
a) 1 c) 2 e) 2
72 35 x3
146
b) 3 d) 5 f) −
1
24 a6 3 2
20.
Q(2) = 700 – 400 = 300 peças. Há coerência. Menos experiência, menos peças
produzidas.
a) log1010 = x
10 = 10 x
101 = 10 x
x =1
S = {1}
b) log251 = x
1 = 25x
147
250 = 25x
x=0
S = {0}
c) log3 32 = x
32 = 3x
x=2
S = {2}
1
d) log 1 = x
3
9
1 1
( ) = ( )x
3 9
1 1
( ) = ( 2 )x
3 3
1 1 1 2x
( ) =( )
3 3
2x = 1
1
x=
2
1
S ={ }
2
e) log25 3 5 = x
35 = 25x
1
5 3 = 52 x
1
2x =
3
1
x=
6
1
S ={ }
6
f) log2 128 = x
148
1
(128) 2 = 2x
1
(2 ) = 2 x
7 2
7
x
2 = (2) 2 =
7
x=
2
7
S ={ }
2
g) log3 3 81 = x
1
(81) 3 = 3x
1
(3 ) = 3x
4 3
4
x
3 = (3) 3 =
4
x=
3
4
S ={ }
3
1
h) log5 =x
125
1
( ) = 5x
125
1
( 3 ) = 5x
5
5x = 5-3
x = -3
S = {-3}
1
i) log2 =x
512
149
1
( 1
512 ) 2 = 2x
1
( 1 9 ) 2 = 2x
2
-9
22 = 2x
x = -92
S = {- 9 2}
5
( )
j) log3 3 9 = x
1
(9 3 )5 = 3x
5
3
(32 ) = 3x
10
3
(3) = 3x
x = 10 3
S = {10 3}
k) log7
( 5 7 )10 = x
343
1
(7 5 )10
3
= 7x
7
(7)2
= 7x
73
(7)-1 = 7 x
x = -1
S = {-1}
l) logx 16 = -2
150
Condição de existência: {1 ≠ x > 0}
16 = x -2
1
16 = 2
x
1
x2 =
16
1
x=±
16
1
x=±
4
Como {1 ≠ x > 0}
1
x=
4
S = { 1 4}
1
m) logx 2 =
2
1
2=x 2
1
( 2)2 = ( x 2 )2
1
2 = ( x 2 )2
x=2
151
Como {1 ≠ x > 0}
x = 2 (V)
S = {2}
n) logx 0, 01 = 0,1
0, 01 = x 0,1
1
1 10
100 = x
1
x 10 = 10-2
1
( x 10 )10 = (10-2 )10
x = 10-20
Como {1 ≠ x > 0}
x = 10-20 (V)
S = {10-20 }
Atividade 1
Atividade 2
Como loga b será o número x tal que a x = b , a será uma base tanto do logaritmo
quanto da exponencial.
Atividade 3
Atividade 4
152
Atividade 5
Atividade 6
Atividade 7
Atividade 8
153
Passo 1: 1 logb = b
154
REFERENCIAL DE RESPOSTAS DO
CAPÍTULO VI - EXERCÍCIOS PROPOSTOS –
FUNÇÃO LOGARITMICA E INEQUAÇÃO
LOGARITMICA
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
log b = x ⇔ a = b.
a
x
ATIVIDADE 3
f ( x ) = 2x + 3 x −3
f (x) =
−1
D= 2
Im = D=
Im =
155
ATIVIDADE 4
f ( x ) = 2x + 3 x −3
f (x) =
−1
2
D = [ −2; 3]
Df ( x ) = [1; 9]
Im = [ −1; 9]
Im f ( x ) = [ −2; 3]
ATIVIDADE 5
Passo 1:
A função é injetora.
A função exponencial de base a, definida de em , não admite inversa,
pois a mesma não é bijetora.
Passo 2: A função f (x) = a x
de → *
+
é bijetora e portanto admite
inversa.
Passo 3: Considerando y = f (x) temos: y =a x
e assim
x = a → y = log x
y
a
Passo 4:
156
1° caso: 0 <a < 1
2° caso : a > 1
Passo 5:
Domínio (Função Exponencial) = Imagem (Função Logarítmica)=
157
*
Domínio (Função Logarítmica) = Imagem (Função Exponencial)= +
ATIVIDADE 6
a)
*
Domínio = +
Imagem =
b)
*
Domínio = +
Imagem =
c)
*
Domínio = +
158
Imagem =
d)
Domínio = {x ∈ Ix>-1}
Imagem =
ATIVIDADE 7
159
Passo 5: Calculando as soluções da equação do 2° grau do passo 4 e voltando
nas condições obtidas nos passos 1 e 2, podemos concluir que a única solução
da equação logarítmica será x = − 5 .
2
ATIVIDADE 8
log − log100 = 0
( x + 1)
Passo 5: Aplicando a mesma propriedade usada no passo 4, temos que:
(4 x − 900)
2
log =0
100( x + 1)
Passo 6: Usando a definição do logaritmo temos que:
4 x − 900
2
=1
100( x + 1)
4 x − 900 = 100( x + 1)
2
160
Passo 8: Resolvendo a equação do 2° grau, temos como solução
x ≅ 32,7
I
x ≅ −7,7
II
ATIVIDADE 9
log 4 (2 x 2 + x +1)− log 2 (2 x -1) ≤ 1
Passo 1: Encontrando o sistema de inequações relacionado com o estudo de
existência dos logaritmos, já que estes devem ser positivos, temos:
2 x 2 + x +1 > 0
2 x -1 > 0
Segundo estudo:
2 x -1 > 0
1
2 x -1 > 0 ⇒ 2 x > 1 ⇒ x >
2
Assim, o conjunto solução deverá estar contido no conjunto dos números reais
1
maiores que , ou seja, teremos que fazer uma interseção entre este conjunto e
2
o conjunto que será obtido ao desenvolvermos a inequação propriamente dita.
Passo 2: Como na inequação aparecem logaritmos de bases diferentes, temos
que colocá-los numa base comum. Para isso usaremos a fórmula de mudança
de base. No nosso caso, passaremos os logaritmos para a base 2.
2 (2 x 2 + x +1) (2 x 2 + x +1)
log 4 (2 x + x +1) = log 2 = log 2
log 2 4 2
161
Retomando a inequação,
log 4 (2 x 2 + x +1)− log 2 (2 x -1) ≤ 1 ⇒
(2 x 2 + x +1)
log 2 − log 2 (2x -1) ≤ 1
2
Passo 3: Colocando as expressões num denominador comum, no caso igual a
2, e usando algumas propriedades dos logaritmos, temos:
(2 x 2 + x +1) −2 log 2 (2 x -1)
log 2 ≤1
2
(2 x 2 + x +1) −2 log 2 (2 x -1) 2
log 2 ≤
2 2
log 2 (2 x 2 + x +1) −2 log 2 (2 x -1) ≤ 2
log 2 (2 x 2 + x +1) − log 2 (2x -1)2 ≤ 2
(2 x 2 + x +1)
log 2 [ ]≤ 2
(2 x -1)2
(2 x 2 + x +1)
log 2 [ ]≤ 2
(4 x 2 - 4 x +1)
162
Passo 7: Podemos descrever o conjunto solução da seguinte forma:
S = {x є / x ≥ 1}
ATIVIDADE 10
Respostas Exercício 1.
a) log (3 x − x ) = 2
x
2
Solução
Condição de existência
3 x − x > 0
2
1 ≠ x > 0
log (3 x − x ) = 2 ⇒ 3 x − x = x
x
2 2 2
163
3x − x − x = 0
2 2
2x − x = 0
2
x(2 x − 1) = 0 x = 0
I
1
2 x − 1 = 0 ⇒ 2 x = 1 ⇒ x = 2
II
1
x = 0 ( F ) e x = (V )
2
1
S=
2
Solução
b) log( 3 x + 2 ) (2 x − 1) = 1
⇒ 2x − 1 = 3x + 2 ⇒
⇒ 3 x − 2 x = −1 − 2 ⇒
⇒ x = −3
Fazendo verificação nas condições de existência, temos:
x = −3 ( F )
S ={ }
Solução
c) log ( x − x − 9) = 1 2
( x −1)
1 ≠ x − 1 > 0
log ( x − x − 9) = 1 ⇒ x − x − 9 = ( x − 1) ⇒
( x −1)
2 2 1
x − x − x − 9 +1= 0 ⇒
2
x − 2x − 8 = 0 ⇒
2
2 ± 4 + 32
x= ⇒
2
164
2±6
x= ⇒
2
x = 4
I
x = −2
II
x = −2 ( F ) e x = 4(V )
S = {4}
Solução
d) log4 ( x 2
+ 3 x − 1) = log (5 x − 1)4
Condição de existência
( x 2 + 3 x − 1) > 0
5 x − 1 > 0
log ( x + 3 x − 1) = log (5 x − 1) ⇒ x + 3 x − 1 = 5 x − 1
4
2
4
2
x + 3x − 5x − 1+ 1 = 0 ⇒
2
x 2 − 2x = 0 ⇒
x ( x − 2) = 0 ⇒
x = 0
I
x = −2
II
x = 0 ( F ) e x = 2(V )
S = {2}
Solução
e) log( x 2 + x − 1) = log( x + 2 x − 5)
2
x + 2x − 5 > 0
2
log( x + x − 1) = log( x + 2 x − 5) ⇒ x + x − 1 = x + 2 x − 5
2 2 2 2
x 2 − x 2 + x − 2x − 1+ 5 = 0 ⇒ − x + 4 = 0 ⇒ x = 4
Fazendo a verificação nas condições de existência, temos:
165
x = 4(V )
S = {4}
Respostas Exercício 2.
a) log2 x + log2 2 x =5
Solução
Condição de existência {x > 0
log x + log 2 x = 5 ⇒ log x.2 x = 5 ⇒ 2 x = 2
2 2 2
2 5
32
2 x = 32 ⇒ x =
2
⇒ x = 16 ⇒ x ± 16
2 2
2
x = −4
I
x = 4
II
x = −4 ( F ) e x = 4(V )
S = {4}
Solução
b) log2 ( x − 1) + 1 = log ( x + 2) + log (7 − x ) + co log 3
2 2 2
x − 1 > 0
Condição de existência
x + 2 > 0
7 − x > 0
log ( x − 1) + 1 = log ( x + 2) + log (7 − x ) + co log 3 ⇒
2 2 2 2
( x + 2)(7 − x )
2( x − 1) = ⇒
3
166
7 x − x + 14 − 2 x
2
(2 x − 2) = ⇒
3
3(2x − 2) = − x 2 + 5 x + 14 ⇒
(6 x − 6) = − x + 5 x + 14 ⇒
2
x 2 − 5 x − 14 + 6 x − 6 = 0 ⇒
x + x − 20 = 0 ⇒
2
−1 ± 1 + 80
x=
2
−1 ± 9
x= ⇒
2
x = 4
I
x = −5
II
x = 4(V ) e x = −5(F )
S = {4}
Solução
c) log2 ( x 2 + 2 x − 7) + co log ( x − 1) = 2
2
Condição de existência
( x + 2 x − 7) > 0
2
x − 1 > 0
log ( x + 2 x − 7) + co log ( x − 1) = 2 ⇒
2
2
2
log ( x + 2x − 7) − log ( x − 1) = 2 ⇒
2
2
2
( x + 2 x − 7)
2
=2 ⇒ 2
( x − 1)
( x + 2 x − 7)
2
=4⇒
( x − 1)
( x 2 + 2x − 7) = 4( x − 1) ⇒
( x 2 + 2 x − 7) = (4 x − 4) ⇒
167
x + 2x − 7 − 4 x + 4 = 0 ⇒
2
x − 2x − 3 = 0 ⇒
2
2 ± 4 + 12
x= ⇒
2
2±4
x= ⇒
2
x = 3
I
x = −1
II
x = 3(V ) e x = −1(F )
S = {3} .
Respostas Exercício 3.
Solução
(I ) x +1> 0
x > −1
(II) 2 x + 4 > 0
x > −2
168
I
-1
II
-2
III
-3
I ∩ II ∩ III ⇒ S { } -3 -2 -1
Solução
2 2
Condição de existência
x − 2x > 0
2
(I)
x − 4 > 0 (II)
2
(I)x + 2x > 0 2
x + 2 x = 0 ⇒ x ( x − 2) = 0
2
x = 0
I
x = 2
II
(II) x − 4 = 0 2
x =4 2
x = 2
I
x = −2
II
2 2
x − x − 2 x > −4
2 2
169
2x < 4
x<2
I ∩ II ∩ III
S = {x ∈ / x < −2}
Respostas Exercício 4.
Solução
170
Respostas Exercício 5.
Solução
D = {x R | –1 < x < 3}
Respostas Exercício 6.
Solução
D = { x lR / 1 < x < 2
171
Resposta Exercício 7.
Solução
a) log3(x + y) = log39 = 2.
b) log3(x2 – y2) = log3 [(x + y) · (x – y)] = log3 (x + y) + log3 (x – y) = m + 2.
Resposta Exercício 8.
Solução
Resposta Exercício 9.
Solução
172
Resposta Exercício 9.
Solução
<
log2 x > 3 log2 x > log2 8 x > 8
Condição de existência: x > 0
173