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ENGENHARIA
SUMÁRIO:
UNIDADE 1:
FUNÇÕES
1.1 Funções de 1º grau 08
1. 3 Demais Funções 15
UNIDADE 2:
LIMITES
2.1 Limites e Continuidade 20
UNIDADE 3:
DERIVADAS
3.1 Derivadas pela Definição 31
3.2 Derivadas Diretas 32
3.3 Derivadas Polinomiais 36
UNIDADE 4:
OUTRAS DERIVADAS
4.1 Regra da Multiplicação 44
UNIDADE 5:
OS REGISTROS PÚBLICOS DE INTERESSE DOS EMPRESÁRIOS
5.1 Teorema de L’ Hôpital 52
UNIDADE 7:
INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
7.1 Integração por Partes 71
7.2 Integrais Definidas 73
SOBRE O PROFESSOR
Doctum de Caratinga;
Serviço Social.
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1
Funções
Olá, nessa unidade estaremos entendendo o conceito de funções e, de forma prática, temos
como objetivo sabermos identificar as diferentes funções e fazermos o esboço de seus gráficos.
Abordaremos com mais ênfase as funções de 1º e 2º graus, fazendo uma breve revisão em funções
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Em nosso vídeo aula, trabalhei com os principais conceitos de cada tópico os explicando a partir
Para esclarecimento de outras dúvidas não deixe de acessar o material de apoio sugerido. Conte
também sempre com o apoio da tutoria, disponível para auxiliar em seus estudos.
BONS ESTUDOS!
estudo, normalmente expressa por “x”. Ou seja, o que determinará se uma função é de 1º ou 2º
grau é o expoente de “x”, sendo uma função de 1º grau aquela que possui apenas “x” (implícito o
y = ax + b
sendo consideradas, então, de 1º grau por possuírem apenas o termo “x”, ou seja, x¹. Essas funções
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UNIDADE 1 : FUNÇÕES
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y = 1000 + 100x
Observe que quanto maior forem as vendas, maior seria o salário dessa pessoa, correto? Portanto,
como o salário cresce a medida que as vendas crescem, dizemos que essa função é crescente!
Agora, suponha que o salário dessa pessoa seja calculado da seguinte forma:
y = 1000 - 40x
Observe agora que, diferentemente da função anterior, quando maior for o número de falta, me-
Repare então que o que define se a função será crescente ou decrescente não são os valores em
si, mas se o termo x contribui de forma positiva (crescente) ou negativa (decrescente) na função.
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UNIDADE 1 : FUNÇÕES
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ESBOÇO DO GRÁFICO DE FUNÇÕES DE 1º GRAU
Como uma função de 1º grau será sempre uma reta, para fazer o esboço do gráfico são neces-
sários apenas dois pontos, podendo ser então escolhidos arbitrariamente dois valores de X e cal-
culados, respectivamente, os dois valores de Y tendo assim então o esboço do gráfico conforme
Exemplo 1:
y = 2x + 1
Para fazer o esboço do gráfico, basta marcar os dois pontos e, posteriormente, traçar uma reta os
-4 -3 -2 -1 1 2 3 4
-1
-2
-3
-4
10
UNIDADE 1 : FUNÇÕES
Outro conceito importante é a raiz da função, que é dada pelo valor de X que possui y = 0. Para a
determinação desse valor, basta igualar a função a zero, conforme demonstrado a seguir:
2x + 1 = 0 → 2x = -1 → x = - 1
2
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Portanto, temos que a raiz da função é igual a - 1 ou -0,5. No gráfico, podemos observar que é
2
justamente o valor que corta o eixo X, ou seja, o valor que divide a função entre os valores positivos
e negativos de y (os valores de Y são negativos para x < - 0,5 e positivos para x > - 0,5 ).
y = ax² + bx + c
sendo consideradas, então, de 2º grau por possuírem o termo x². Essas funções são muito utiliza-
das em problemas de máximos e mínimos, justamente pelo seu esboço ser dado por uma pará-
(a) (b)
FIGURA 2: Exemplo de parábolas com ponto máximo (a) e ponto mínimo (b).
FONTE: Próprio autor.
11
UNIDADE 1 : FUNÇÕES
Observe na Figura 2 que a primeira parábola (a), com concavidade para baixo, possui um ponto
máximo enquanto a segunda parábola (b), com concavidade para cima, possui um ponto mínimo.
o valor de a for negativo (a < 0), a parábola terá concavidade para baixo como o exemplo (a) da
figura 1. Se o valor de a for positivo (a > 0), a parábola terá concavidade para cima como o exemplo
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(b) da Figura 2.
Por causa dessas características, as funções de 2º grau são utilizadas nas diversas áreas em busca
de um ponto máximo ou mínimo, podendo ser uma maior lucratividade, um menor desperdício,
Por causa dessas características, as funções de 2º grau são utilizadas nas diversas áreas em busca
de um ponto máximo ou mínimo, podendo ser uma maior lucratividade, um menor desperdício,
DETERMINAÇÃO DE RAÍZES
Um erro comum é afirmar que uma função de segundo grau possui duas raízes reais. O correto é
dizer que uma função de 2º grau possui até duas raízes! Pois dependendo do valor de delta ( Δ )
essa função pode ter duas raízes, apenas uma raiz ou nenhuma raiz.
Para determinarmos as possíveis raízes de uma função, utilizamos a fórmula de Bhaskara, confor-
Exemplo 1:
y = x² + 2x - 8
Fórmula 1:
Δ = b² - 4ac
Fórmula 2:
x = -b +- √Δ
2a
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UNIDADE 1 : FUNÇÕES
y = ax² + bx + c
e
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y = x² + 2x - 8
Δ = b² - 4ac = 2² - 4 ∙ 1 (-8) = 4 + 32 = 36
x = -b +- √Δ = - 2 +- √36 = - 2 +- 6
2a 2∙1 2
Observe que há duas possibilidades (uma com o sinal positivo e outra com o sinal negativo). Jus-
tamente por isso temos dois valores distintos de raízes. Para determina-las faremos os cálculos
x' = -2 + 6 = 4 = 2 e x'' = -2 - 6 = -8 = -4
2 2 2 2
Portanto, os valores das raízes são -4 e 2 (não importando a ordem das mesmas). Observe que
sempre que o valor de delta for positivo, serão encontradas duas raízes. Como também explicado
13
UNIDADE 1 : FUNÇÕES
DETERMINAÇÃO DO VÉRTICE
Para fazer o esboço do gráfico, além das raízes é necessário determinar o valor do vértice da fun-
ção (o valor máximo ou mínimo, conforme Figura 2, explicado anteriormente). Para encontra-lo
xv = -b e yv = -Δ
2a 4a
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Portanto, ainda no Exemplo 1, encontramos os seguintes valores de x e y do vértice:
xv = -b = -2 = -2 = -1 e yv = -Δ = -36 = -36 = -9
2a 2∙1 2 4a 4∙1 4
O vértice então será dado pelo ponto V( -1 ; -9 ). De posse das raízes e do vértice, podemos fazer o
-9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5 6 7 8 9
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
14
UNIDADE 1 : FUNÇÕES
1. 3 DEMAIS FUNÇÕES:
FUNÇÕES EXPONENCIAIS
Apesar do principal foco dessa aula serem as funções de 1º e 2º graus, como dito no início desse
material, existem outros tipos de funções sendo uma delas a função exponencial. Essa função é
quando possuímos a variável no expoente, como por exemplo: y = 2X tendo então o comporta-
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mento da curva um crescimento mais rápido, por ser exponencial.
LOGARITMOS
Os logaritmos são dados pela função inversa da exponencial. O principal conceito que será revisa-
Para determinar, por exemplo, o valor de: log2 8 uma forma de se resolver é montando a expres-
log2 8 = x
Portanto, para se determinar o valor, é necessário calcular o valor de X. Para isso faremos da se-
guinte forma: 2x = 8 caindo então em uma função exponencial de simples resolução, pois nesses
2x = 8 → 2x = 2³
x=3
Esse exemplo também foi utilizado no vídeo aula, para seu melhor entendimento.
FUNÇÕES MODULARES
As funções modulares são funções que trabalharão com valores absolutos, ou seja, apenas valores
positivos. Utilizando o mesmo conceito que o módulo de um valor será sempre positivo, ou seja:
|2| = 2 mas também |-2| = 2 , a solução de funções modulares trabalhará sempre com funções
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UNIDADE 1 : FUNÇÕES
Y = - (X + 1), se: x + 1 < 0(ou seja, se o valor “dentro do módulo” for negativo)
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A solução desse exemplo também é explicada na vídeo aula de forma mais detalhada.
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UNIDADE 1 : FUNÇÕES
RESUMO:
Como disse na introdução desta unidade, o conteúdo envolvendo funções de 1º e 2º graus é o foco
de nosso estudo, sendo então melhor detalhado. Mesmo assim, o conteúdo é bem extenso e nos
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FUNÇÕES DE 1º GRAU:
y = ax + b
FUNÇÃO DE 2º GRAU:
y = ax² + bx + c
01_Se a > 0 a parábola terá concavidade para cima e possuirá ponto mínimo;
02_Se a < 0 a parábola terá concavidade para baixo e possuirá ponto máximo;
03_Se Δ > 0 a função terá duas raízes;
04_Se Δ = 0 a função terá apenas uma raiz;
05_Se Δ < 0 a função não terá raízes;
06_Para se determinar as possíveis raízes, deverá ser usado o Método de Bhaskara;
07_Para fazer o esboço do gráfico deverão ser marcadas (se existirem) as raízes da função e o
vértice.
17
UNIDADE 2
Limites
compreensão dos principais tópicos de Cálculo I, que são derivadas e integrais. Para que você
possa compreender bem o conceito de continuidade estarei fazendo uso do gráfico de algumas
funções (assunto esse tratado na unidade anterior) para, posteriormente, tratarmos do conceito
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de limite em si. Portanto, caso ainda não tenha compreendido os conceitos fundamentais de
funções e o esboço do gráfico, sugiro que volte na unidade de funções antes de prosseguir com
para depois tratarmos dos limites laterais e, após o entendimento desses conceitos, discutiremos
Em nosso vídeo aula, como na anterior, trabalhei com os principais conceitos de cada tópico os
Para esclarecimento de outras dúvidas não deixe de acessar o material de apoio sugerido. Conte
também sempre com o apoio da tutoria, disponível para auxiliar em seus estudos.
BONS ESTUDOS!
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UNIDADE 2 : LIMITES
Uma função será contínua, para um determinado valor de x, se e somente se não houver uma “in-
terrupção” (ou “salto”) no gráfico dessa função, para esse valor de x. Imaginando que você tenha
que ter lido novamente a frase anterior para entender o que eu disse, tentarei falar de outra forma
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mais prática e peço até licença para uma linguagem mais popular.
Graficamente falando, para verificarmos se uma função é contínua temos que imaginar o esboço
de seu gráfico. Supondo que temos uma função de primeiro grau, ou seja, uma reta, quando for-
mos “desenhar” essa reta não tiraremos a caneta do papel em ponto algum, ou seja, a reta será
1 2 3
20
UNIDADE 2 : LIMITES
Perceba que nem mencionei qual é a função, mas se analisarmos a reta em vermelho, no ponto
x = 1 temos que a função é contínua, pois no momento de traçarmos a mesma, quando passamos
pelo ponto de x = 1 não precisamos “tirar” a caneta do papel. Creio que você também já tenha
percebido que essa função é contínua para qualquer valor de x, pois ela é uma reta contínua em
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Porém, podemos ter funções que não são contínuas em todos os valores de x, como exemplo
1 2 3
Perceba que agora, no ponto X = 0 há uma descontinuidade, ou seja, quando traçamos a reta
destacada em azul e chegamos no valor X = 0 temos que tirar a caneta do papel para continuar-
21
UNIDADE 2 : LIMITES
Para os demais valores de x a função é contínua, como por exemplo X = 1, onde não precisamos
Portanto, concluímos que uma função será contínua se “não tirarmos a caneta do papel” no valor
de x em estudo.
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Entendendo esse conceito, trabalharemos agora os limites laterais.
LIMITES LATERAIS:
1 2 3
22
UNIDADE 2 : LIMITES
Quando você diz que está “no limite” creio que queira dizer que chegou ao extremo, no seu má-
ximo, ou seja, num ponto onde não consegue mais prosseguir, correto? Essa é a mesma ideia de
limite, ou seja, um valor limite se refere a um valor máximo (ou mínimo). Portanto, quando dize-
mos limite de y com x tendendo a 0, queremos dizer o valor extremo de y, quando o x tende a 0,
ou seja, quando ele aproxima de 0, tanto por um valor menor (-0,001 por exemplo) quanto por um
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valor maior (0,001 por exemplo).
Assim, vamos analisar dois limites para , que é o limite pela esquerda, por valores menores que 0,
O "-" sobrescrito se refere aos valores menores que 0, ou seja, pela esquerda. Já o “+” se refere aos
aproxima de 2 (reta azul) e quando x aproxima de 0 pela direita, o y aproxima de 1 (reta vermelha).
Mas ainda, para completar um limite, temos que analisar o valor de y quando . Para isso vamos
Logo, como esses três valores não são iguais, podemos afirmar que não existe o limite de y com
x tendendo a zero! Graficamente, essa conclusão é justificada por haver descontinuidade da fun-
23
UNIDADE 2 : LIMITES
lim y = Ɇ
x→0
Se voltarmos no exemplo 1, que a função era contínua, podemos concluir que o limite existe para
X = 1.
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S (m)
40
30
20
10
1 2 3 t (s)
Analisando os limites laterais (pela esquerda e pela direita) e o valor de y para x = 1 temos que:
lim y = 2
x → 1-
lim+ y = 2
x→1
ƒ(1) = 2
24
UNIDADE 2 : LIMITES
Portanto, como os três valores são iguais, podemos afirmar que o limite existe, conforme abaixo:
lim y = 2
x→0
LIMITES FINITOS:
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Após entender a existência dos limites, para determinar o valor dos mesmos iremos substituir o
valor de x, pois como o limite existe podemos afirmar que o limite lateral pela esquerda e pela
direita são iguais ao valor de y substituindo x. Como esse último é mais fácil de calcular, podemos
Ex1:
Assim, podem haver casos que não existem o limite conforme abaixo:
Ex2:
lim
x→1 ( 2xx -+11 )= 2∙1+1 = 3 = Ɇ
1-1 0
Nesse caso, se fosse feito o gráfico da função, iríamos perceber uma descontinuidade para x = 1.
Mas há casos que aparentemente não existe o limite, mas quando melhor observado, a função é
Ex3:
x→1 (
lim 2x - 2
x-1 = )
2(x - 1)
x-1
=
2(x - 1)
x-1
=2
25
UNIDADE 2 : LIMITES
Como disse, aparentemente não existia o limite. Mas se usarmos o fator comum, ou seja, fatorar-
mos colocando 2 em evidência, percebemos que a função pode ser simplificada existindo assim
o limite.
Na vídeoaula faço uma revisão das principais fatorações e, por isso, te convido a assisti-la para
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Concluindo então, para resolvermos um limite devemos seguir os seguintes passos:
Caso não seja possível, o valor do limite não existirá (como tratado no segundo exemplo). Se for
LIMITES INFINITOS:
Ainda, há um outro tipo de limite (o último de nossa unidade) que é o limite infinito. A diferença
para o limite finito é que analisamos o valor de y quando x tende a um valor infinito. Para resolver-
mos, devemos apenas analisar qual das funções tende ao infinito mais rapidamente.
na vídeo aula, onde expliquei detalhadamente. A seguir deixarei os principais pontos para fixação
mas também sugiro assistir a vídeo aula (quantas vezes necessário) para melhor compreensão.
x→∞ (
lim 2x³ + 40x² - 3x + 2
x³ + 5x² - 6 ) = lim( 2x³
x→∞
x³
) = lim ( 2x³) = 2
x³
x→∞
Como o limite é infinito, desprezamos os termos de menor grau, deixando apenas os termos mais
Ex2:
26
UNIDADE 2 : LIMITES
Nesse caso, como não é possível simplificar a função, olhamos qual das funções tende ao infinito
mais rapidamente. Como sabemos que a função sen (x) varia entre -1 a 1 apenas, percebemos que
a função x² tenderá ao infinito mais rapidamente. Portanto, uma forma razoavelmente simples de
resolver, é substituir por e resolver a divisão determinando o valor 0, uma vez que qualquer valor
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Novamente reforço que na vídeo aula expliquei esses conceitos detalhadamente, sendo então
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UNIDADE 2 : LIMITES
RESUMO:
Como disse na introdução desta aula, vimos o conceito de limites e continuidade inicialmente
para melhor entendimento dos limites. Após esse entendimento vimos os limites finitos e infini-
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LIMITES E CONTINUIDADE:
encontrado.
LIMITES FINITOS:
03_Se não for possível simplificar e substituir o valor de x, o limite não existirá, sendo então a
função descontínua.
LIMITES INFINITOS:
01_Nos limites infinitos basta desprezar os demais termos, mantendo apenas o termo mais ex-
pressivo no numerador e denominador para simplificar e resolver;
02_Não sendo possível simplificar, deve ser analisada qual função tende ao infinito mais rapida-
mente para substituir essa função por infinito e resolver o limite.
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UNIDADE 3
Derivadas
disciplina de cálculo I, além de integrais. Para que você possa compreender bem esse conceito
trabalhado, iniciarei com uma rápida explanação acerca de derivadas a partir da definição, uti-
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derivadas em si de forma mais direta e “rápida”. Portanto, caso ainda não tenha compreendido os
conceitos fundamentais de limites, sugiro que volte nessa unidade antes de prosseguir com seus
estudos aqui.
Portanto, trabalharei nessa unidade com os aspectos teóricos de derivadas (derivadas pela defi-
nição), com as derivadas diretas de funções simples, funções polinomiais, com a regra da cadeia
Em nossa vídeo aula, como temos trabalhado em nossas unidades anteriores, abordei os princi-
pais conceitos de cada tópico os explicando a partir de exemplos práticos. Portanto, não deixe de
assisti-la!
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UNIDADE 3 : DERIVADAS
estudo. Para ficar mais claro esse conceito, pense por exemplo na velocidade de um carro. Essa
pode ser dada pela variação do espaço (distância percorrida pelo mesmo) em relação ao tempo
(tempo gasto para percorrer um determinado trecho). Então, temos que a velocidade pode ser
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v= ΔS
Δt
Na forma de derivada, podemos dizer que a velocidade pode ser dada pela derivada de S (espaço)
em relação a t (tempo).
Pensando nessa definição de derivada, conforme explicado na vídeo aula, graficamente temos
que a derivada será dada pela inclinação da reta, ou da curva que compõe a variável em questão.
ção ao tempo, podemos calcular a velocidade pela inclinação da reta, conforme Figura 8 abaixo:
S (m)
40
30
20
10
1 2 3 t (s)
31
UNIDADE 3 : DERIVADAS
Perceba que, no ponto t = 0 (eixo x) o espaço S percorrido (eixo y) também é igual a zero. Para
t = 1 temos que S = 10 e para t = 2 temos que S = 20. Ou seja, a cada variação de 1s para t, o S varia
em 10m. Portanto, podemos afirmar que a variação de S em relação a t é igual a 10, ou, que a ve-
locidade então é igual a 10m/s. Portanto, como a inclinação dessa reta, variação de S em relação
a t, permite determinar a velocidade, podemos afirmar que a velocidade é dada pela variação de
S em relação a t.
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Conforme abordado na vídeoaula, essa inclinação pode ser determinada pelo limite da função,
uma vez que nem sempre essa velocidade será dada por uma reta, como no gráfico da Figura 8
podendo ser variada e tendo que ser calculada pela tangente da curva no ponto desejado.
Assim então temos a derivada da função, dada por ƒ'(x) , calculada pela definição.
Me permita dividir a determinação da derivada em alguns tópicos para facilitar sua compreensão.
FUNÇÕES CONSTANTES:
A derivada de uma constante sempre será igual a zero. Basta pensarmos que graficamente, uma
função constante é paralela ao eixo x. É como, se por exemplo, fôssemos calcular a velocidade de
um carro que não possui variação de espaço em relação ao tempo. Sua velocidade então seria
igual a 0, ou seja, o mesmo estaria em repouso como pode ser visto na Figura 9 a seguir:
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UNIDADE 3 : DERIVADAS
S (m)
40
30
20
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10
1 2 3 t (s)
constante, ou seja, igual a 10m. Então a variação do espaço nesse período de tempo é igual a zero.
y = 20 → y' = 0
y = 5 → y' = 0
y = -3 → y' = 0
Generalizando:
33
UNIDADE 3 : DERIVADAS
FUNÇÕES DE 1º GRAU:
Uma função de 1º grau será graficamente representado por uma reta, ou seja, por uma função
constante. Assim, sua inclinação será constante, como visto na Figura 10, que tomo a liberdade de
S (m)
40
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30
20
10
1 2 3 t (s)
Nessa figura, pode ser percebido que o espaço varia 10m a cada 1s, ou seja, possui variação de
Portanto, intuitivamente percebemos que a derivada é igual a 10, ou seja, o termo que acompa-
nha x.
34
UNIDADE 3 : DERIVADAS
y = ax + b,
linear (deslocamento vertical em relação ao eixo x). Ou seja, o termo a que acompanha x é justa-
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mente o termo responsável pela inclinação, sendo então igual a derivada da função.
y = 10x → y' = 10
y = 4x → y' = 4
y = -3x → y' = -3
Generalizando:
Com funções de grau diferente de 1, podemos deduzir que a derivada terá seu grau reduzido em
uma unidade (ou seja, diminui o grau em 1) além do grau anterior passar a ser o índice da deriva-
y = x³ → y' = 3x²
y = x5 → y' = 5x4
y = x10 → y' = 10x9
é reduzido em 1. Percebemos no último exemplo que “x elevado a 10” terá sua derivada dada por
Generalizando:
35
UNIDADE 3 : DERIVADAS
Caso tenhamos uma constante multiplicando o termo x, basta juntarmos as duas regras anterio-
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Generalizando:
Ou seja, tendo um polinômio (soma de termos) basta fazer a derivada de cada termo separada-
Nas duas primeiras foi utilizada a regra de graus elevados; na terceira foi utilizada a regra de fun-
ção de 1º grau e na última a regra de função constante. Portanto, como dito anteriormente, basta
36
UNIDADE 3 : DERIVADAS
y = 3x² - 5x + 4 → y' = 6x - 5 + 0
Algo que deixei para mencionar, propositalmente, apenas agora é que, como a derivada de uma
função varia em relação a uma variável, temos que defini-la. Para melhor clareza, no início dessa
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aula utilizei o exemplo da variação do espaço em relação ao tempo para determinação da veloci-
dade. Portanto, a derivada foi em relação a t. Nos casos acima, derivamos sempre y em relação a
x. Portanto, sempre em nossas respostas devemos mencionar isso, fazendo uso de um termo . Na
verdade esse termo significa muito mais que isso, tendo a ver com a função ser diferenciável, mas
por hora nos limitaremos a entender como “derivada da função em relação a x”.
y = 3x² → y' = 6x dx
função elevada a um expoente, por exemplo, utilizamos o mesmo conceito porém temos que
Novamente reforço que na vídeoaula expliquei esses conceitos detalhadamente, sendo então
y = (2x + 1)³
Porém, não consideramos o termo 2x + 1 na determinação da derivada e esse é uma função que
37
UNIDADE 3 : DERIVADAS
possui inclinação, além do expoente. Assim, temos que considerá-lo e uma forma de resolver isso
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y = u³.
y' = 3u²du.
Observe que o termo du indica que a função foi derivada em relação a u e não x . Da mesma for-
ma que a derivada de x³ é dada por 3x² temos então que a derivada de u³ é dada por 3u². Falta
du = 2dx. Portanto substituindo du por 2x + 1, teríamos que y' = 3u²du ficaria da forma
y' = 3(2x + 1)² ∙ 2dx que pode ser reescrito como y' = 6 (2x + 1)² dx .
Para maior clareza, segue abaixo na forma organizada sem ser textual:
y = (2x + 1)³
Substituindo os termos u e du temos que: y' = 3(2x + 1)² ∙ 2dx = 6(2x + 1)²dx
y = (x² - 3)5
38
UNIDADE 3 : DERIVADAS
De forma mais prática (e mais direta) podemos entender que a derivada pela regra da cadeia
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pode ser resolvida se lembrando do ou seja, dessa função que está entre parênteses, elevada a
Observe o termo 4 destacado acima, que é exatamente o du que pôde ser multiplicado por 7,
resultando em 28.
compreensão da determinação de derivadas de outras funções. Para isso, aplicaremos uma “ta-
Para se determinar uma derivada, basta identificar qual regra utilizaremos, mediante consulta
dessa tabela, determinar e aplicar a regra da cadeia, conforme exemplos abaixo (utilizei os mes-
Exemplo 1:
y = (4x + 1)3
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Como temos ua, utilizaremos a regra 1: y = ua → y' = a ∙ua-1 du
Exemplo 2:
y = sen(2x + π)
Exemplo 3:
y = 34x+1
Exemplo 4:
y = e4x+1
40
UNIDADE 3 : DERIVADAS
RESUMO:
Como disse na introdução desta aula, vimos o conceito de derivadas inicialmente para melhor
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DERIVADAS PELA DEFINIÇÃO:
DERIVADAS DIRETAS:
DERIVADAS DE POLINÔMIO:
01_A derivada da soma é igual a soma das derivadas, ou seja, basta somar os termos feitos sepa-
radamente;
Exemplo:
REGRA DA CADEIA:
41
UNIDADE 4
Outras Derivadas
Nessa unidade estaremos continuando os estudos a respeito de derivadas. Após termos compre-
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02_Derivadas sucessivas
Em nossa vídeo aula, como temos trabalhado em nossas unidades anteriores, abordei os princi-
pais conceitos de cada tópico os explicando a partir de exemplos práticos. Portanto, não deixe de
assisti-la!
Para esclarecimento de outras dúvidas não deixe de acessar o material de apoio sugerido. Conte
também sempre com o apoio da tutoria, disponível para auxiliar em seus estudos.
BONS ESTUDOS!
43
UNIDADE 4 : OUTRAS DERIVADAS
ou seja, não é necessária quando se tem a multiplicação de uma constante por uma função, po-
dendo nesse caso ser resolvido diretamente, como visto na unidade anterior.
Tendo uma multiplicação de duas funções (que chamaremos aqui de a e b) a derivada dessa mul-
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tiplicação seguirá a seguinte regra:
Se ƒ(x) = a ∙ b
Ou seja, a derivada será dada pelo produto entre a derivada da primeira função (a’) pela segunda
função (b) acrescido da soma do produto da primeira função (a) pela derivada da segunda função
(b’).
Exemplo 1:
ƒ(x) = x² ∙ sen(3x)
Considerando a = x² e b = sen(3x) temos que: a' = 2x e b' = 3 cos(3x), pela regra da cadeia.
44
UNIDADE 4 : OUTRAS DERIVADAS
Se: ƒ(x) = a
b
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então: ƒ'(x) = a' ∙ b - a ∙ b'
b²
Observe que nessa situação a ordem dos termos faz diferença, pois além do sinal negativo no
da regra da multiplicação que a ordem dos termos não altera a derivada, a ordem dos termos faz
ƒ(x) = e
2x
Exemplo 2:
x³
45
UNIDADE 4 : OUTRAS DERIVADAS
mais são que “derivadas das derivadas”. Ou seja, para se determinar a derivada de segunda or-
dem, por exemplo, basta efetuar uma derivada e depois efetuar novamente a derivada e assim
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Para melhor compreensão, suponha que se queira a derivada de terceira ordem da função:
ƒ'(x) = 4x3dx
A segunda derivada será dada pela derivada de ƒ' (x) , ou seja, pela derivada de 4x³ . Portanto,
ƒ''(x) = 12x²dx
Observe que foram usados duas apóstrofes, ou seja representando a derivada de segunda ordem.
ƒ'''(x) = 24xdx
e assim sucessivamente quantas vezes for necessário derivar até chegar à ordem de derivação
ƒ''''(x) = 24dx
Outra forma de representar, principalmente para graus mais elevados, é colocar o grau de deri-
vação subscrito entre parênteses. Ou seja, ao invés de utilizarmos ƒ''(x) , por exemplo, poderíamos
46
UNIDADE 4 : OUTRAS DERIVADAS
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ƒ'''' (x) ou ƒ(5) (x) = 240dx
ƒ'''' (x) ou ƒ(6) (x) = 0dx
Em alguns casos, podemos ter derivadas de ordens mais elevadas que utilização Regra da Ca-
deia, Regra da Multiplicação ou Regra da Divisão. Segue abaixo um último exemplo para melhor
compreensão.
Exemplo 3: Sendo:
ƒ'(x) = 2xcos(x2 + π)
Observe que utilizamos a Regra da Multiplicação, além da Regra da Cadeia, para a determinação
da derivada de 2ª ordem.
47
UNIDADE 4 : OUTRAS DERIVADAS
RESUMO:
Como disse na introdução desta aula, vimos o conceito de derivadas inicialmente para melhor
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DERIVADAS PELA DEFINIÇÃO:
DERIVADAS DIRETAS:
DERIVADAS DE POLINÔMIO:
01_A derivada da soma é igual a soma das derivadas, ou seja, basta somar os termos feitos sepa-
radamente;
Exemplo:
REGRA DA CADEIA:
Exemplo:
48
UNIDADE 5
Aplicação de Derivadas
Nessa unidade estaremos continuando os estudos a respeito de derivadas. Após termos compre-
endido a determinação de derivadas, iremos agora trabalhar na aplicação das mesmas, com foco em:
01_Teorema de L’Hôpital
02_Máximos e mínimos de funções
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Em nossa vídeo aula, como temos trabalhado em nossas unidades anteriores, abordei os princi-
pais conceitos de cada tópico os explicando a partir de exemplos práticos. Portanto, não deixe de
assisti-la!
Para esclarecimento de outras dúvidas não deixe de acessar o material de apoio sugerido. Conte
também sempre com o apoio da tutoria, disponível para auxiliar em seus estudos.
BONS ESTUDOS!
50
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
mático francês, Guillaume François Antoine, o marquês de l’Hôpital. Essa regra pode ser utilizada
para determinar o limite da fração, que é igual ao limite da derivada do numerador dividida pela
monstrado abaixo:
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lim ƒ(x) = lim ƒ'(x)
x→a
g(x) x→a
g'(x)
denominador separadamente (note que não é necessário efetuar a derivada da divisão, mas de
Exemplo 1:
x→1(2x - 2 )
lim 6x - 6 = lim 6
x→1
2 ( ) =3
Observe que, conforme estudando anteriormente, não poderíamos substituir a variável x por 1,
pois resultaria numa indeterminação (zero dividido por zero). Pela condição de existência de um
limite, o denominador deve ser sempre diferente de zero. A resolução do limite (finito) deveria
ser resolvido pela fatoração dos termos e posterior substituição de , quando possível, conforme
abaixo:
x→1(2x - 2 )
lim 6x - 6 = lim 6 (x - 1) = lim 6 = 3
x→1
2 (x - 1) x→1 2
Ou seja, após a fatoração dos termos (separadamente) utilizando o conceito de fator comum,
pode-se simplificar o numerador e divisor por x - 1 resultando a divisão de 6 por 2 que é igual a 3.
51
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
Observe que estou trabalhando um exemplo muito simples (sem muita dificuldade de resolução
pelo método tradicional, com a fatoração e posterior simplificação) mas que pelo Teorema de
Uma condição importante que deve ser sempre respeitada é que o Teorema de L’Hôpital so-
mente pode ser aplicado se tanto o numerador quanto o denominador forem iguais a zero após
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substituição do valor que a variável está tendendo.
limite, perceberemos que os dois termos seriam iguais a zero, conforme abaixo:
Ex.2:
(
lim 8x - 8
x→2
2x - 4 )
Não pode ser utilizado o teorema, pois o numerador não seria igual a zero ao substituir a variável
x por 2:
8x - 8 = 8 ∙ 2 - 8 = 16 - 8 = 8 (≠0)
Portanto, não podemos utilizar o teorema, apesar do denominador resultar em zero ao substituir
o valor de x.
Apenas uma observação, esse limite não existe, conforme explicado na abordagem de limites
52
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
Exemplo 3:
(
lim 9 - 3x
x→3
2x - 6 )
Primeiramente, verificando se podemos utilizar o Teorema de L’Hôpital:
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NUMERADOR: 9 - 3x com x substituído por 3 resulta em: 9 - 3 ∙ 3 = 0
Como ambos resultaram em zero, podemos utilizar o Teorema, derivando separadamente o nu-
merador e denominador:
x→3(2x - 6 )
lim 9 - 3x = lim -3
x→3
2 ( ) = - 32
Entendido o teorema, podemos aplicá-lo em qualquer situação que a condição é verificada (nu-
Exemplo 4:
(
lim 2x² - 4x
x → 2 x² + x - 6 )
Verificando:
NUMERADOR: 2x2 - 4x : 2 ∙ 22 - 4 ∙ 2 = 2 ∙ 4 - 8 = 8 - 8 = 0
DENOMINADOR: 2x - 2 : 22 + 2 - 6 = 4 - 4 = 0
Após verificado basta derivar os termos separadamente (nesse caso, derivadas diretas de polinômios):
( )
lim 2x² - 4x = lim 4x - 4
x→2
x² + x - 6 x→2
2x + 1 ( ) = ( 24 ∙∙ 22 +- 41 ) = 4
5
53
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
por 2, uma vez que o denominador não mais resultaria em zero com a substituição de x.
Exemplo 5:
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No primeiro limite não podíamos substituir x por 0, pois o denominador resultaria em 0. Verifi-
cando se podemos utilizar o teorema, tanto o numerador quanto o denominador seriam iguais a
Mais uma vez reforço que derivamos separadamente os dois termos (numerador e denominador)
ou mínimos de funções, ou seja, na otimização de uma função. Esse conceito pode ser utilizado,
por exemplo, para se determinar o lucro máximo possível de um negócio, o mínimo de esforço
de uma estrutura de concreto, o gasto mínimo com materiais em uma determinada demanda e
Todo o conceito se baseia numa premissa simples que é derivar a função e igualar a zero! Não
deixe de assistir a vídeo aula, pois na mesma expliquei a partir de um exemplo para facilitar sua
compreensão.
Ou seja, o ponto máximo ou mínimo de uma função será dado pelo valor da variável que “zera” a
derivada da função.
Iniciaremos com um exemplo simples. Suponha que você quer descobrir dois números com
54
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
Se fizéssemos por tentativa (pensando apenas em números inteiros, poderíamos montar a se-
guinte tabela:
A 0 10 0
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B 1 9 9
C 2 8 16
D 3 7 21
E 4 6 24
F 5 5 25
G 6 4 24
H 7 3 21
I 8 2 16
J 9 1 9
K 10 0 0
Facilmente identificamos que o produto máximo é igual a 25. Além disso, podemos perceber que
o produto “vai aumentando” até 25 e depois “vai diminuindo” até 0 novamente. Se fizéssemos um
25
24
21
16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
55
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
Mesmo se tentássemos números próximos de 5, como por exemplo 4,9 e 5,1 o produto encontra-
do seria menor que 25, pois: 4,9 • 5,1 = 24,99 . No gráfico acima, percebemos de forma mais clara
De forma análoga podemos aplicar em problemas, devendo sempre colocarmos a função com
apenas uma variável, derivarmos e igualarmos a zero, como melhor explicado na vídeo aula.
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Como disse na introdução desta aula, o objetivo é aplicar as derivadas aprendidas até o momento.
56
UNIDADE 5 : APLICAÇÃO DE DERIVADAS
RESUMO:
TEOREMA DE L’HÔPITAL:
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03_Derivamos numerador e denominador separadamente
04_Resolvemos o limite
MÁXIMOS E MÍNIMOS:
57
UNIDADE 6
Integrais e Diretas
Nessa unidade estaremos introduzindo os conceitos do nosso último bloco de conteúdo, as inte-
finalmente concluiremos nosso conteúdo de Cálculo I com o estudo de integrais. Nessa unidade
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01_Aspectos teóricos e usabilidade de integrais
02_Integrais de funções polinomiais
03_Regra da Cadeia nas Integrais
04_Integrais de outras funções
Em nossa vídeoaula, como temos trabalhado em nossas unidades anteriores, abordei os princi-
pais conceitos de cada tópico os explicando a partir de exemplos práticos. Portanto, não deixe de
assisti-la!
Para esclarecimento de outras dúvidas não deixe de acessar o material de apoio sugerido. Conte
também sempre com o apoio da tutoria, disponível para auxiliar em seus estudos.
BONS ESTUDOS!
59
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
nar valores exatos, de uma forma razoavelmente simples, de “somatórios” de algumas funções
que não podem ser obtidas de outra forma mais simples, ou que serão determinadas por valores
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Para melhor compreensão, suponha que se queira determinar o somatório de todas as forças
exercidas sobre uma viga por exemplo (de forma mais popular, suponha que você está em uma
sala no 5º andar de um prédio, olha para o chão e pensa como é possível calcular toda a força
exercida sobre esse piso, considerando pessoas, móveis, objetos e outros fatores que influenciam
Imagina então você sobre esse piso e precisamos calcular a força que você exerce sobre ele (sua
massa x gravidade) mas precisamos somar de todos os itens. O problema é que você pode des-
locar um metro, ou um centímetro, ou um milímetro para o lado e podemos ter tantos itens ou
Então, ao invés de calcular um somatório de um milhão de itens, por exemplo, fazemos esse so-
matório usando uma função que passa por todos os pontos possíveis, e para fins de cálculo só
Se ainda ficou muito vago, convido você a assistir (mesmo que novamente) a vídeo aula pois falo
TEOREMA DE CASTIGLIANO
N1 N9
N2 N8
N3 N7
N4 N5 N6
∑N = N1 + N2 + N3 + N4 + N5 + N6 + N7 + N8 + N9
FONTE: Próprio autor.
60
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
o inverso da derivada. Ou seja, se a derivada de ∫(x) for dada por g (x) dx então a integral de será
igual a ∫(x). Me perdoem o termo popular, mas como se a integral fosse “de trás pra frente”.
Voltando então na integral de x, temos que pensar qual função que a derivada seria igual a x.
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Como sabemos que a derivada de x2 = 2xdx para termos xdx teríamos então que dividir por 2.
∫xdx = x²
2
Porém, um detalhe importante é que, como a derivada de qualquer constante é igual a zero, terí-
amos que a derivada de qualquer função x² adicionada a uma constante qualquer resultaria em
2
xdx. Como a integral é o inverso, teríamos que generalizar.
01_Derivada de x² = xdx
2
02_Derivada de x² + 5 = xdx
2
03_Derivada de x² - 7 = xdx
2
04_Derivada de x² + 1.000.000π = xdx
2
Ou seja, a derivada de qualquer função com x² adicionada a uma constante qualquer resulta em
2
xdx. Logo, podemos generalizar que a derivada de x² + c = xdx sendo uma constante qualquer.
2
Portanto, temos que:
∫ xdx = x² + c
2
sendo c uma constante qualquer.
61
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
01_ ∫ xdx = x² + c
2
02_ ∫ x²dx = x³ + c
3
03_ ∫ x³dx = x4 + c
4
04_ ...
05_ ∫ xadx = x + c , sendo a o expoente de x
a+1
a+1
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Da mesma forma que a derivada da soma é igual a soma das derivadas (ou seja, num polinômio
resolvemos cada uma separadamente) podemos fazer com as integrais mantendo o princípio
que uma constante multiplicando a função é simplesmente repetida. Segue exemplo abaixo para
melhor compreensão:
∫(5x3 + 4x2 - 9x + 6) dx = 5x + 4x + 9x + 6x + c
4 3 2
4 3 2
ceito em integrais. Nesse momento, sugiro novamente rever a vídeo aula para melhor entendi-
mento.
∫(x+ 1) dx = x + x + c
2
Porém se tivéssemos (x + 1)³ não poderíamos fazer a integral da soma, a menos que primeiro re-
solvêssemos o parênteses, pela regra do trinômio obtendo: x³ + 3x² + 3x + 1 para depois integrar
62
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
cada um separadamente. Se já ficou trabalhoso com a função elevada ao cubo, imagina elevado
∫ (x + 1)³ dx = (x + 1) + c
4
Ou seja, fizemos a mesma regra porém com (x + 1) ao invés de x aumentando o expoente em uma
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unidade e repetindo esse valor no denominador, semelhante a regra demonstrada no tópico an-
terior, onde:
∫ xadx = xa+1 + c
a+1
Se derivarmos o resultado voltamos na função. Porém se eu tivesse a função conforme abaixo,
não conseguiríamos derivar o resultado obtido dessa forma à função conforme abaixo:
ua = a ∙ ua-1 du. Logo, temos que pensar na derivada de u e como a integral é o inverso, ao invés de
Porém, para melhor solução em integrais de outras funções, faremos um pouco diferente como
2
Ou seja, como temos que ter 2dx pra “garantir” o du, multipliquei a função por
que não altera
2
em nada o resultado. Mesmo critério que seria você sair acompanhado de uma pessoa e a conta
der $20 para cada e você fazer o cálculo: “vinte vezes dois é igual a $40 a conta total, que divido
63
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
por 2 é igual a $20 para cada”. Óbvio!!! Depois de pensar o que fez, multiplicar pra 2 e dividir o re-
Então voltando na integral, garanti o du para integrar (2dx). Como o 2 no denominador não é ne-
cessário, o passei para fora da integral multiplicando (por ser constante) na forma de 1 . O que
2
sobrou foi a integral de (2x + 1)3 2dx que é exatamente uadu já que o 2dx é o du. Portanto esse 2 de
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2dx não “aparecerá” na resposta uma vez que ele é apenas a “garantia” da integração, sendo o du.
2
2
Continuando a resolver temos que:
2 2 4 8
Observe que o 2dx destacado em vermelho não “aparece” na resposta por ser justamente o du.
Derivada de:
(2x + 1)4 + c = 4(2x + 1)3 ∙ 2 + 0 = 8(2x + 1)3 = (2x + 1)3 dx
8 8 8
Percebam que o 2, novamente destacado em vermelho, foi fundamental para se encontrar a fun-
Assim, podemos resolver qualquer integral polinomial pela Regra da Cadeia, conforme outro
exemplo abaixo:
∫ (2x2 - 1)5 xdx = ∫(2x2 - 1)5 xdx 4 = 1 ∫(2x2 - 1)5 xdx ∙ 4 = 1 ∙ (2x² - 1) =(2x² - 1) + c
6 6
4 4 4 6 24
Como: u = 2x2 - 1 temos que: du = 4xdx . Como já tínhamos xdx faltava apenas multiplicar por 4,
Logo, sempre ao integrar uma função polinomial, deve-se verificar a função u e determinar sua
64
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
Como a derivada de cos(u) = -sen(u)du então a integral de sen(u)du = - cos (u)
Para integrarmos então, devemos possuir (de forma semelhante às derivadas) uma tabela de inte-
65
UNIDADE 6 : INTEGRAIS E DIRETAS
RESUMO:
Como disse na introdução desta aula, o objetivo é entender o conceito de integrais e saber deter-
Material para uso exclusivo dos alunos da Rede de Ensino Doctum. Proibida a reprodução e o compartilhamento digital, sob as penas da lei.
INTEGRAIS:
REGRA DA CADEIA:
4º: Utiliza a tabela de integral para determinar o resultado sempre acrescentando o termo: + c por
66
UNIDADE 7
Integrais por Partes e
Integrais Definidas
Nessa unidade estaremos concluindo nosso curso de Cálculo I com as integrais por partes e defi-
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BONS ESTUDOS!
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UNIDADE 7 : INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
mesmo conceito para fazer integração por partes (ou seja, multiplicação de duas funções).
Lembrando que ao estudarmos as derivadas, vimos a Regra da Multiplicação que diz que a deri-
vada de a • b = a' • b + a • b' . Portanto, fazendo “de trás pra frente” teríamos que a integral de:
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a' • b + a • b' = a • b.
Porém, considerando ainda que temos que ter du na função e rearranjando a mesma, escrevere-
mos da seguinte forma (mencionado na vídeo aula) e podendo ser melhor compreendido, caso
você deseja ver a dedução minuciosa da fórmula, através do material complementar recomen-
dado:
∫ a • b' = a • b - ∫ b • a'
Mas aqui substituiremos por pelas funções u e v e suas respectivas derivadas du e dv para maior
∫ u • dv = u • v - ∫ v • du
u = ƒ(x) e v = ƒ(x)
O objetivo dessa integração é reduzir uma função a uma constante para ser possível resolver pela
Como sua resolução é “morosa”, colocarei aqui a resolução do mesmo exemplo da vídeo aula para
Exemplo:
Consideramos: u = x e dv = (x - 3)4 dx
69
UNIDADE 7 : INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
Ou seja, escolhemos como u a função que mais rapidamente (ou de forma mais simples) ao
derivar se tornará uma constante (permitindo integração direta) e o que “sobra” chamamos de
incluindo o termo
Logo, temos:
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u=x
dv = (x - 3)4 dx
Falta agora termos du e v que serão dados respectivamente pela derivada de u e pela integral de
dv (pois como temos dv, para determinarmos v precisamos fazer o inverso da derivada, ou seja,
integrarmos).
Então temos:
Observe que para determinar o v foi simples, pois não foi necessário usar Regra da Cadeia, mas
sempre deve ser feita a integral como explicada na aula anterior, observando a função, du, regra
da cadeia etc. Não vou adicionar agora o termo deixando o mesmo para o final. Por isso não co-
loquei dv = (x - 3) + c
5
x • (x - 3) - ∫ (x - 3)5 • dx
5
5 5
Note que agora temos uma multiplicação (primeiro termo) e uma integral sem multiplicação de
Justamente esse é objetivo de se resolver “por partes”, ou seja, uma “parte de cada vez”. Repetin-
70
UNIDADE 7 : INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
Como disse, essa explicação foi feita de forma bem detalhada na vídeoaula, sendo possível então
sua compreensão. Assim, sugiro assistir essa vídeoaula quantas vezes for necessário uma vez que
a integração por partes não é difícil, mas talvez “assuste” no início por sua aparente complexidade.
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02_Determina-se du e v a partir dos termos anteriores (derivando u e integrando dv respectivamente)
03_Substitui os termos encontrados na fórmula de integração por partes
04_Integra novamente a integral obtida quantas vezes for necessário até se obter o resultado
esperado
Me permitam, antes de passar para o próximo tópico, esclarecer que nem sempre uma multipli-
cação de duas funções deverá ser resolvida por partes. Na aula anterior, antes de falar de integra-
∫(2x2 - 1)5 xdx = ∫ (2x2 - 1)5 xdx • 4 = 1 ∫ (2x2 - 1)5 xdx • 4 = 1 • (2x² - 1)6 = (2x² - 1)6 + c
4 4 4 6 24
Apesar de ter uma multiplicação de duas funções, observe que a função xdx era necessária para
ser a derivada da função (2x² - 1)5. Portanto, utilizamos xdx para garantir o du.
Porém se a integral fosse: ∫ (2x - 1)5 xdx ao considerar u = 2x - 1 na tentativa de se resolver direta-
mente, o du = 2dx “sobrando” então esse termo x fora dos parênteses. Justamente por isso, con-
firma uma multiplicação de duas funções caracterizando a necessidade de integração por partes.
somatório e esse, normalmente, é finito. Nossas integrais até o momento geram um resultado
71
UNIDADE 7 : INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
É como se pensássemos em uma função para calcular o peso sobre a viga (mencionado anterior-
mente) mas essa viga não possuísse nem início nem fim. Ou seja, seria uma viga infinita.
Logo, sem perceber (imagino que você não se atentou para isso) até agora somente estudamos
integrais indefinidas. E o conceito de integrais definidas é bem simples, pois basta definirmos os
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limites de integração, ou seja, como se eu quisesse calcular os esforços sobre a viga do ponto 0 a
Para isso, definimos esse limite inferior e superior e o único conceito que muda é adicionarmos
esse limite substituindo os valores de x no final da integral. Nesse caso não utilizamos o pois a
4 4
∫ (x - 1)3 dx =(x - 1)4 = (4 - 1)4- (2 - 1)4 = 34 + 14 = 81 - 1 = 80 = 20
2 4 2 4 4 4 4 4 4 4
Como explicado também na vídeo aula, resolvemos a integral da mesma forma, mas no final inse-
rimos o limite inferior e superior, substituindo x pelo limite superior e x pelo limite inferior, sendo
o resultado esperado a diferença entre esses dois limites, como destacado em vermelho acima.
Portanto, mesmo que se tenha integrais diretas, regra da cadeia, por partes etc, resolve-se da
mesma forma mas no resultado final deve ser determinada a diferença entre os limites superio-
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UNIDADE 7 : INTEGRAIS POR PARTES E INTEGRAIS DEFINIDAS
RESUMO:
Nessa unidade vimos integração por partes e integrais definidas. Resumindo, temos que as inte-
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mente).
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