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MÓDULO 3
AÇÕES NORTEADORAS PARA ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS
Abertura do módulo
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Diretrizes
Orientar sobre as técnicas e estratégias de estudos que possam ser utilizadas nos com-
ponentes curriculares.
Manter uma rotina de trocas que permitam avaliar o avanço ou as dificuldades dos
estudantes.
Diário de bordo
Você já deve ter notado que o Diário de bordo é um instrumento importante para os
estudos, seja em um curso on-line, seja em uma aula presencial.
Reiteramos a importância do hábito de registrar os pontos relevantes das informações
recebidas, sejam elas textuais, imagéticas ou até mesmo sonoras, como os estímulos
que ativam nossa percepção e alimentam a criatividade. Pensamentos, reflexões e ideias
podem facilmente nos escapar da memória com a mesma velocidade que são conce-
bidos; por esse motivo, o registro ajuda a atribuirmos um valor às novas informações,
permitindo acessá-las sempre que precisarmos.
Neste módulo, reservamos uma seção para este assunto. Então, já sabe o que fazer, não
é? Separe seu Diário de bordo, faça suas anotações e não economize na criatividade.
Bons estudos!
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Unidade 1
Para começar, assista à narrativa indicada a seguir. Nela, você vai conhecer a história
da professora Ângela, que recebeu aulas de OE na atribuição e foi convidada pela di-
retora Bel para conversar sobre a experiência. Assista: https://youtu.be/7xFURXDA0i8.
Cursista, você deve conhecer professores que vivenciam situações como a da profes-
sora Ângela. Por meio dessa história, vimos a importância de explorar os materiais
pedagógicos da Orientação de Estudos e participar das reuniões e alinhamentos.
Vamos assistir agora ao vídeo da Profa Benedita Neves, da E. E. Maria Trujido Torlone,
da DER de São Bernardo do Campo, e conhecer o que ela tem a nos dizer sobre as
aulas de Orientação de Estudos: https://youtu.be/gqfzPeaHICE.
Percebeu como as aulas de Orientação de Estudos são importantes? Então, agora,
fique atento aos itens a seguir, pois eles nortearão o percurso deste módulo e o plane-
jamento das aulas de Orientação de Estudos.
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Compreender a realidade dos estudantes da sua turma/escola.
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Unidade 1.1
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Porque os estudantes precisam de uma base consistente que venha da postura coe-
rente e harmônica de todos os seus professores para que seus hábitos de estudo
possam se consolidar com a segurança e a certeza de que estão no caminho correto.
Pois é importante o diálogo entre todos os atores que estão em contato com os estudan-
tes para a troca de informações e impressões sobre as características e particularidades
de cada um.
É importante que o planejamento das ações escolares tenha como ponto de partida a
realidade da comunidade onde a escola está inserida. Por isso, o diálogo entre os pro-
fessores e gestores deve ser constante; no entanto, isto pode não ser suficiente para
trazer as informações necessárias, comprometendo os resultados da aprendizagem.
Você pode iniciar com uma sondagem informal com os estudantes: uma roda de con-
versa é uma excelente oportunidade para obter essas informações, além de gerar
empatia e aproximá-los.
Conte sobre você: sua formação, por que escolheu trabalhar nesta escola, onde mora,
como faz para chegar à escola e quais suas expectativas com as aulas de Orientação de
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Estudos. Em seguida, peça para que os estudantes também falem sobre eles. Conside-
rando a faixa etária da turma e a etapa de ensino, faça perguntas para mediar a conversa.
Leia algumas sugestões de perguntas para este momento na imagem a seguir.
Importante
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Após a roda de conversa, procure combinar com o Professor Coordenador Geral (PCG)
um tour pelos espaços e ambientes da escola guiado por Jovens Acolhedores. Apro-
veite este momento para apresentar aos estudantes quais os recursos disponíveis na
escola e as possibilidades de utilização, tais como Sala de Vídeo, Sala de Leitura, Sala
de Informática, Laboratório, jogos de tabuleiro, datashow e demais espaços e mate-
riais pedagógicos. Essas informações contribuirão para o planejamento das aulas de
Orientação de Estudos.
Saiba mais
Consulte no Anexo 1 o material Rodas de conversa – como usar essa prática na sala
de aula.
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variados, porém esportes, video game, música e dança são referências frequen-
tes durante a sondagem. Nota-se que alguns estudantes têm o hábito de leitu-
ra e trazem de casa seus próprios livros para ler durante o almoço e os interva-
los. A escola conta com uma Sala de Leitura, porém pouco frequentada. A Sala
de Informática é limpa, bem organizada e conta com o apoio do Clube “Espaço
Digital”, que realiza manutenção dos equipamentos e desenvolve soluções di-
gitais de otimização. A escola conta também com dois laboratórios e uma sala
de preparo, utilizada com frequência para as aulas de práticas experimentais.
Propostas de trabalho da OE
( ) Após traçar o retrato da escola e sabendo que é possível utilizar a Sala de Leitura
e a Sala de Informática durante as aulas, o professor de OE planeja uma semana
de leituras, contação de história e apresentações teatrais. Orienta os estudantes
na divisão da turma em grupos e informa que, antes de combinarem a apresen-
tação, farão leituras em rodas de conversa para que todos conheçam a história e
escolham que trecho do livro cada grupo vai representar.
Atenção
A pesquisa também pode ser realizada com todas as pessoas da comunidade escolar
incluindo professores e pais, além dos estudantes, com a intenção de que se tenha uma
visão geral dos costumes e da cultura da região.
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Tome Nota
O professor que põe em prática o que ensina demonstra a eficácia daquilo que é pro-
posto, tornando-se exemplo e referência para os estudantes. Essa é uma das chaves para
desenvolver ações pedagógicas exitosas.
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Unidade 1.2
Cursista, seguindo nosso percurso norteador para o planejamento das aulas de OE,
após fazer o reconhecimento da realidade escolar, é muito importante fazer o reco-
nhecimento do perfil de aprendizagem dos estudantes.
Sabemos que, para além das turmas, os indivíduos apresentam características parti-
culares, e isso pode ser identificado por meio da observação durante as aulas ou até
mesmo nas reuniões de alinhamento com os professores.
No Módulo 2, apresentamos os perfis de aprendizagem: o visual, o auditivo e o cinesté-
sico, sabendo que há situações em que um mesmo estudante apresenta característi-
cas diferentes em cada situação que vivencia, e isso ocorre por diversos fatores, que vão
desde a preferência por algumas tarefas até a empatia com os colegas e professores.
É também tarefa do professor de OE oportunizar o autoconhecimento e a autorrefle-
xão dos estudantes, para que estes possam perceber que certos estímulos favorecem
o aprendizado em determinadas situações. No que diz respeito às estratégias de estu-
do, o professor de OE é o elemento fundamental para apontar caminhos que facilitem
esse reconhecimento.
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Vamos praticar
2. Leia os casos, confira como o professor de OE agiu em cada situação e indique qual
perfil de aprendizagem cada caso evidencia.
Perfil de aprendizagem
A – Auditivo
B – Cinestésico
C – Visual
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Tome Nota
Você percebeu como o reconhecimento dos perfis dos estudantes pode subsidiar
a Orientação de Estudos? A seguir, confira infográficos que poderão auxiliá-lo a fa-
zer abordagens pontuais, segundo a lógica de perfis de aprendizagem observados
nos estudantes.
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Unidade 2
Cursista, nesse tópico vamos conversar sobre como podemos organizar agendas, tempos,
espaços e materiais de estudo. Para isso, vamos ver como podemos definir a organização?
A palavra “organização” tem inúmeros significados, mas, para direcionar nossa reflexão,
trouxemos o significado de organização de acordo com a Macrocompetência Autogestão:
“Organização: está relacionada a organizar o tempo e as atividades, bem
como planejar etapas necessárias para se atingir uma meta e gerenciar com-
promissos futuros.” (INSTITUTO AYRTON SENNA. Ideias para o desenvolvi-
mento de competências socioemocionais: autogestão. 2020. Disponível
em: https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/
documentos/instituto-ayrton-senna-macrocompet%C3%AAncia-autoges
tao.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.)
Dessa forma, refletir sobre aspectos da organização é uma das ações que têm po-
tencialidade para transformar as atitudes dos estudantes, ajudando-os na criação de
hábitos para estudar. Planejar uma roda de conversa é uma opção para colocar a ação
em prática, para que os estudantes percebam como a organização, de um modo ge-
ral, impacta o cotidiano e para que o professor de OE planeje como vai orientá-los.
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Acompanhe, a seguir, a história do professor Fabrício, que tem aulas de OE atribuídas
nas turmas dos Anos Finais de uma escola que faz parte do Programa Ensino Integral.
Ele planejou uma roda de conversa para falar sobre organização.
Cursista, para uma leitura mais atenta você pode pausar essa animação quantas vezes
quiser ou achar necessário. Assista: https://youtu.be/b923bGLzRUA.
Ao final do debate, o professor Fabrício conversa com sua amiga, a professora Ângela.
Eles discutem de que forma vão auxiliar os estudantes para compreenderem como
podem melhorar seus resultados, com ações que otimizem suas tarefas.
Ele faz um esquema para planejar o que vai abordar.
Tornar a organização um hábito não é uma tarefa fácil, pois precisamos de motivação,
persistência, foco e, principalmente, fazer da organização um apoio para o cumprimen-
to das ações planejadas. O esquema do professor Fabrício é uma alternativa para cola-
borar com a organização do estudante pensando na OE. Vamos ver mais adiante cada
um desses itens, incluindo a Técnica Pomodoro, para organizar tempo de estudos.
Tome Nota
Registre, em seu Diário de bordo, outras questões que poderiam ser feitas para a roda
de conversa do professor Fabrício. Reflita sobre a animação e anote como você replicaria
com os estudantes, envolvendo-os de forma a descobrirem, por si sós, aspectos da pró-
pria organização.
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Vamos praticar
3. Durante uma ATPCG, os professores comentam que o estudante Júlio, do 6o ano dos
Anos Finais do Ensino Fundamental, costuma esquecer o caderno em sua casa, e
isso tem prejudicado seu aprendizado, pois não possui os registros dos conteúdos e
atividades trabalhados em sala de aula. O professor de OE afirma que tem tentado
ajudar Júlio a se organizar e que seus pais trabalham em turnos diferentes; por isso,
ele fica na casa da avó ou da tia três vezes por semana.
Qual é a decisão mais adequada para o professor de OE orientar o estudante?
Cursista, até aqui você conheceu cenários e situações que descrevem a atuação do
professor de Orientação de Estudos.
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Unidade 2.1
Organização de agenda
Uma agenda bem estruturada pode ser um recurso para organizar as ações de ma-
neira prática. Organizar as atividades diárias e semanais é um ótimo começo para
quem não tem o costume de utilizar agendas em sua rotina, pois favorece a criação do
hábito de registrar. Com o tempo, ampliar os itens da organização, inserindo o plane-
jamento mensal, semestral e anual pode acabar tornando-se uma necessidade.
Agora, acompanhe o passo a passo de como organizar uma agenda. Indicamos três
passos importantes.
Lembre-se de que anotar suas tarefas em qualquer papel nem sempre ajuda, pois corre-se
o risco de não saber onde esse papel foi parar e esquecer-se de realizar a tarefa.
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2o passo: Faça uma relação de atividades!
Fazer a relação de suas atividades, pensando em como serão realizadas, para poder
planejá-las.
Divida a relação em atividades principais e secundárias. Essa divisão ajuda a checar quais
atividades secundárias foram cumpridas, a fim de concluir as atividades principais.
Tome como exemplo um resumo de um texto da internet que você precisa fazer. Você
irá pesquisar, baixar o texto, salvar, copiar a fonte de referência, ler e, só então, iniciar o
resumo, que é a atividade principal.
Então, não adianta apenas pensar na atividade principal, é necessário planejar todas as
etapas da ação.
Estimar o tempo para realizar algumas atividades também será um desafio. Nem
sempre o tempo destinado à realização de uma atividade é suficiente, podem ocor-
rer imprevistos. No entanto, é preciso pensar em um horário para iniciar e terminar a
ação, deixando uma pequena folga para eventualidades.
Vejamos um exemplo: você reservou o final da noite para a leitura de dois artigos
científicos e a produção de tabelas, no entanto, você cochilou várias vezes e percebeu
que já ultrapassou uma hora do tempo reservado para as atividades. Além do mais, é
preciso ir dormir. Não terminou a leitura, tampouco iniciou a elaboração das tabelas,
deixando de realizar duas atividades.
Antes de dormir, reflita sobre o dia que passou, revise sua agenda do dia seguinte, repensan-
do os horários e prazos estabelecidos para as ações. Caso seja necessário, corrija os rumos.
Importante
Vale lembrar que preencher o dia com inúmeras atividades que provavelmente não serão
cumpridas só causará frustrações. Portanto, uma boa opção é refletir sobre a máxima:
“menos é mais”.
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Professor, antes de orientar os estudantes, experimente fazer uma agenda, seguindo
esses passos.
Os passos para organizar a agenda são importantes, mas podemos potencializar essa
organização. A Orientação de Estudos requer que os estudantes sejam autônomos,
que saibam como estudar e o que estudar; por isso, a própria organização da agenda
já colabora para o desenvolvimento da autonomia.
O professor de OE precisa estar disposto a fazer adaptações, de acordo com as fragili-
dades que sua turma apresenta e com a faixa etária e a etapa de ensino dos estudantes.
5. Observe as afirmações abaixo e indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as ações
que estão de acordo com a elaboração da agenda adaptada aos três segmentos
(Anos Iniciais, Anos Finais e Ensino Médio) e conforme o passo a passo apresenta-
do anteriormente.
( ) Ana é estudante do 5o ano. Fez uma lista de todas as tarefas da semana, regis-
trou-as no caderno e escolheu um dia para estudar, separando duas horas para
leituras. Também anotou os dias de entrega das atividades, lembrando-se do que
o professor de OE tinha apontado.
( ) Maurício é estudante da 3a série do EM. Ele criou uma agenda no seu celular,
após o professor de OE explicar que isso o ajudaria nas atividades do seu dia a dia,
incluindo horários de descanso e lazer. Reservou também tempo para estudar e
revisitar sua agenda todos os dias.
Vamos ao exemplo?
Nessa narrativa, você vai conhecer a história das professoras Cida e Joana. Cida é pro-
fessora de OE na turma do 2o ano dos Anos Iniciais e Joana é a professora de referência
do 2o ano. Assista: https://youtu.be/LgGvus7RQ4A.
Diário de bordo
Cursista, você gostou da proposta da professora Cida para a turma do 2o ano? Reflita
sobre uma proposta que atenda os estudantes de sua turma e registre em seu Diário de
bordo para não deixar a ideia se perder.
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Unidade 2.2
Organização do tempo
Mas seria apenas isso? Falar sobre essa unidade de medida é, além de interessante,
necessário para entender como podemos estudar.
Gerenciar o tempo é importante e, de certa forma, difícil. É a organização do tempo
cronológico que nos permite aproveitar melhor os momentos, reconhecer oportuni-
dades, viver experiências.
As aulas de OE são excelentes oportunidades para aprender a organizar as tarefas,
planejar o tempo e visualizar os resultados das mudanças de hábitos.
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Curiosidade
A Técnica Pomodoro, criada por Francesco Cirillo, leva esse nome pois o italiano utilizava um
cronômetro de cozinha em forma de tomate para contabilizar seus intervalos de trabalho.
Retomada: depois da pausa, retome sua atividade por 25 minutos repetindo mais um
“pomodoro”.
Após 4 “pomodoros”, faça uma pausa mais longa de 30 minutos, antes de recomeçar
o ciclo, caso não tenha finalizado sua atividade.
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23
Unidade 2.3
Vimos até agora como organizar as agendas e os tempos de estudo para apoiar os
estudantes nas aulas de OE. Mas existem outros aspectos que requerem atenção. A
organização do espaço em que o estudante realizará seus estudos é essencial para
que se possa ter disciplina, concentração e, acima de tudo, evitar o adiamento ou
atraso de tarefas.
Importante
Muitas crianças e jovens ainda não possuem o hábito de estudar, considerando chato e
desnecessário e, por isso, é fundamental que o ambiente de estudo seja o mais agradá-
vel e acolhedor possível, para que o estudante sinta prazer em estar ali.
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6. Para esta atividade, prepare um cronômetro. Encontre, na imagem abaixo, uma bola
de basquete e um despertador; cronometre o tempo gasto para localizar os objetos.
Quais são as reflexões sobre esta atividade? Qual a relação entre o tempo para encon-
trar um objeto e a organização do espaço? Quais são as vantagens em ser organizado?
Importante
Reflita sobre isso, anote em seu Diário de bordo, replique a atividade com seus estudan-
tes e leve suas considerações para a discussão em sala de aula.
1. O espaço
A escola é um lugar onde o estudante exercita sua organização, é nela onde a orienta-
ção de estudos começa e usá-la como exemplo pode ser uma boa alternativa. É claro
que o espaço da escola é diferente da casa de cada estudante, porém a manutenção
é fundamental em ambos os ambientes, conservar mesas, cadeiras e todo o mobiliá-
rio da escola é uma responsabilidade de todos.
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Desta forma o professor de OE poderá propor aos estudantes ações colaborativas para
manter os espaços da escola limpos, organizados e agradáveis para que todos se sin-
tam acolhidos e à vontade.
2. Ressignificando espaços
Às vezes, na escola, encontramos espaços que são pouco utilizados ou sem uso. Va-
mos retomar a proposta pensada pelo professor Fabrício:
O professor de OE, Fabrício, organiza um pequeno tour com os estudantes pela esco-
la e depois, em uma roda de conversa, pede para que indiquem locais que possam
servir para leitura e estudo, discutam quais os elementos necessários para transfor-
mar o espaço num local agradável e convidativo. Também propõe, em seu plano,
uma ação sobre a importância da organização e manutenção dos espaços de estu-
do, sugerindo que façam uma pesquisa na internet, com sugestões de leitura sobre
o que disponibilizar nesses espaços.
Analisando a proposta do professor, compreendemos que a sua intencionalidade
principal era incentivar o hábito da leitura, no entanto, ao propor novos espaços para
além da sala de leitura, ele ressignifica outros locais da escola.
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3. Conservação de materiais
4. O principal de tudo
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Cursista, o estudante precisa estar motivado, engajado e comprometido para evitar
procrastinações. O professor de OE tem o papel fundamental de incentivar o estudan-
te, mostrando que a organização o ajudará a encarar os estudos de forma prazerosa.
Vamos praticar
Cursista, vimos até agora como organizar o ambiente para os estudos. Nesta atividade
você será convidado a identificar ações relacionadas a esse ambiente.
7. Leia as ações abaixo e, depois, indique qual delas corresponde a cada item mostrado
nas imagens.
A – Dar preferência a ambientes iluminados, bem ventilados e silenciosos.
F – Escolher um lugar de destaque para sua meta, poderá ser na escola e também
na sua casa.
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Unidade 2.4
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Material
Anos Finais e EM:
• separar o caderno ou o fichário por componente.
Anos Iniciais:
• separar os cadernos com o apoio do professor de referência.
Vantagens
• Localização do que precisa de maneira muito mais rápida.
Organização do Caderno
Os estudantes poderão criar ou utilizar ícones já existentes ou criados por eles a fim
de determinar uma mesma ação. Por exemplo: sempre que ele for registrar algum
material complementar, poderá desenhar um caderno antes da indicação.
Observe, a seguir, como poderia ser feito.
Assistir a uma aula na internet sobre o conteúdo de Língua Portuguesa (toda vez que apare-
cer o caderno nas anotações do estudante, ele saberá o que deve fazer).
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Veja na imagem a seguir algumas sugestões de ícones.
O estudante poderá utilizar cores para identificar determinadas indicações; por exem-
plo, toda vez em que aparecer uma data importante, ou prazo de entrega, ele poderá
pintar com determinado lápis de cor ou caneta, colocando uma etiqueta que servirá
de legenda.
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Dica 3: Pedaços de papel pintados e recortados
Usar uma cor para cada objetivo (revisão, lembrete, estudar mais) é uma ideia inte-
ressante. Você só tem que usar sempre as mesmas cores para os mesmos objetivos
e, quando você menos esperar, as cores vão ajudá-lo a memorizar o que você precisa.
Cursista, até aqui você conheceu as ações que norteiam o planejamento da Orienta-
ção de Estudos: o reconhecimento da realidade escolar, a identificação dos perfis de
aprendizagem dos estudantes, a organização da agenda individual e a personalização
dos tempos e dos espaços para promover o hábito do estudo.
Agora, vamos conhecer uma das estratégias que dão suporte à prática pedagógica
para a OE.
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Unidade 3
Diário de bordo
Vamos falar sobre o Diário de bordo? Afinal, esta ferramenta tem nos acompanhado
desde o início do curso, dando suporte aos principais registros de estudo.
Vale lembrar que o Diário de bordo é uma ferramenta metodológica que serve de apoio
aos estudos e facilita o registro de informações que subsidiarão o reforço e o aprofunda-
mento dos conteúdos trabalhados nas aulas. Ressaltamos que a aplicação dessa meto-
dologia fica a critério de cada um, dependendo da realidade escolar.
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Neste contexto, devemos considerar que o professor de OE deve guiar os estudantes
na construção do Diário de bordo, até que se tornem autônomos.
Esta prática pode ser abordada desde os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e, aqui,
vamos trazer algumas ideias práticas para que você possa iniciar este novo hábito e
até mesmo replicá-lo com suas turmas.
De acordo com seu perfil, escolha a mídia que lhe seja mais adequada, pode ser um
caderno pautado, um caderno com folhas em branco, um bloco de notas (físico ou
digital), o gravador de voz do smartphone ou vídeos; neste último caso, recomenda-se
a gravação de vídeos curtos, pois facilitam o armazenamento e o compartilhamento.
Atenção
Caso deseje replicar a prática do Diário de bordo com suas turmas, procure estar atento
na hora de escolher a forma de registro. Gravações de áudio ou vídeo requerem a per-
missão prévia dos professores e demais colegas.
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Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Para os Anos Iniciais, o Diário de bordo pode ter uma abordagem de portfólio e um ca-
derno com folhas em branco pode ser mais adequado ou atender melhor o seu objetivo.
Apresente a proposta da criação de um diário de registro, esclareça aos estudantes
que a intencionalidade e objetivo dessa prática é registrar as aprendizagens da sema-
na, contribuindo para o estabelecimento de uma rotina.
Isso bem entendido, pode-se propor a decoração do caderno, ensinando a encapá-lo,
realizar colagens com recortes de desenhos e utilizar materiais que deixem o Diário
de bordo atrativo.
Importante
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Ensino Fundamental – Anos Finais
Nos Anos Finais, para a proposta de criação do Diário de bordo pode-se oferecer mais
autonomia aos estudantes, se comparado aos Anos Iniciais; isso não isenta o professor de
realizar uma orientação adequada sobre os objetivos e intencionalidade da metodologia.
Os estudantes poderão realizar os registros ao final do dia ou sempre que quiserem,
principalmente para tratarem de temas e conteúdos em que encontraram maiores
dificuldades de compreensão.
Tome Nota
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Importante
Ensino Médio
Importante
Caso opte pelo registro digital, certifique-se de estar familiarizado com as ferramentas e
recursos disponíveis para os dispositivos, para que possa orientar e auxiliar os estudantes
sempre que tiverem dúvidas. Vale reforçar aqui a necessidade do professor de OE co-
municar à equipe gestora e aos demais professores que está trabalhando essa proposta
com sua turma. É indispensável a autorização do professor para que seja realizado qual-
quer registro de áudio ou vídeo de suas aulas, bem como seu compartilhamento.
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Terceiro passo: Criação do registro
Não existe uma receita pronta para os registros, pois o Diário de bordo é livre e pessoal,
porém, o acompanhamento e algumas ações que vamos apresentar a seguir podem
contribuir para que essa prática se torne um hábito. Vejamos algumas delas.
Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Nos Anos Iniciais, é importante estabelecer uma rotina para que esse registro seja
feito e incluído no semanário, escolhendo um determinado horário e o dia da semana
para que ele seja feito, por exemplo, nas aulas de OE. Assim, o professor pode escrever
no quadro a data e o seguinte enunciado “Nesta semana eu aprendi...” e pedir para
os estudantes completarem, de forma escrita ou com desenhos, recortes e colagens.
Atenção
O Diário de bordo pode ser mantido na escola e também encaminhado para casa, como
forma de incentivar o acompanhamento e a participação dos pais no processo de apren-
dizagem dos estudantes. Para aqueles que ainda não são alfabetizados, pode-se utilizar
desenhos, imagens e recortes como alternativa de registro.
Importante
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Tome Nota
Nas aulas de OE, o professor pode organizar rodas de conversa e até mesmo troca de
experiências entre os estudantes, utilizando uma abordagem colaborativa.
Ensino Médio
Tendo em mente que o Diário de bordo serve como apoio para os estudantes re-
fletirem sobre suas práticas de estudo e também como instrumento de reforço da
aprendizagem, no Ensino Médio, o registro deve ser focado nos conteúdos em que os
estudantes consideram ter maior dificuldade e, para isso, o professor de Orientação
de Estudos pode orientá-los a manterem contato frequente com os professores dos
componentes, a fim de buscar subsídios para a composição do Diário de bordo, pro-
pondo o registro de mapas mentais e links de videoaulas e/ou registros digitais even-
tualmente realizados pelo estudante com a devida autorização do professor.
Importante
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Quarto passo: Consulta e revisitação
Este último passo é de suma importância para consolidar o uso do Diário de bordo
como apoio aos estudos, pois consultar e revisitar os registros do Diário é um exercício
fundamental para o estudante reforçar sua aprendizagem.
O estudante deve reservar, em sua agenda, um momento para realizar a consulta ou
revisitação dos registros do Diário de bordo, a fim de retomar aqueles conteúdos que
ainda não foram totalmente compreendidos. Gravações em áudio ou vídeo seguem
a mesma lógica e devem ser ouvidos ou assistidos no momento previsto em agenda.
Dica
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Unidade 4
41
Tome Nota
Anote em seu Diário de bordo o que dizem alguns dos mais importantes estudiosos so-
bre a Interdisciplinaridade para posteriores pesquisas e aprofundamento sobre o tema:
Ivani Catarina Arantes Fazenda
“[...] A interdisciplinaridade será possível pela participação progressiva
num trabalho de equipe que vivencie esses atributos e vá consolidando
essa atitude. É necessário, portanto, além de uma interação entre teoria
e prática, que se estabeleça um treino constante no trabalho interdisci-
plinar, pois interdisciplinaridade não se ensina, nem se aprende, apenas
vive-se, exerce-se. Interdisciplinaridade exige um engajamento pessoal
de cada um.” (FAZENDA, 2011)
Olga Pombo
“[...] convém não esquecer que, para que haja interdisciplinaridade, é
preciso que haja disciplinas.” (POMBO, 2003)
Jurjo Torres Santomé
“[...] estabelece uma interação entre duas ou mais disciplinas, o que resul-
tará em intercomunicação e enriquecimento recíproco.” (SANTOMÉ, 1998)
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Observe o quadro a seguir para compreender melhor o conceito de Interdisciplinaridade.
Interdisciplinaridade
• Metodologia que promove a integração de conteúdos dos diferentes componentes
curriculares.
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Agora que você já sabe quais contribuições a interdisciplinaridade pode trazer para
suas aulas, propomos que conheça um pouco da Metodologia de projetos, pois
ambas são grandes aliadas da educação numa perspectiva globalizadora, proble-
matizadora e cooperativa.
Analise a imagem a seguir, que demonstra de forma esquemática as principais carac-
terísticas da Metodologia de projetos.
Uma aula estruturada na Metodologia de projetos pode ser desenvolvida por meio de
um tema que suscite a curiosidade dos estudantes. Esse tema deve surgir por propos-
ta de um ou de vários professores ou também dos próprios estudantes que, em suas
conversas, manifestem a intenção de desenvolver pesquisas e responder a questiona-
mentos que eles mesmos tenham elaborado ou solucionar problemas que tenham
identificado na escola ou na comunidade.
É importante ressaltar que a proposta de trabalho por projetos se configura como uma
estratégia interdisciplinar, uma vez que as pesquisas a serem desenvolvidas encami-
nharão o estudante por trilhas de múltiplas informações presentes nos componentes
e áreas de conhecimento. Assim, para responder aos questionamentos e solucionar
a problemática central do tema escolhido, necessariamente, o estudante mobilizará
informações e conhecimentos de grande amplitude, expandindo seus horizontes de
aprendizagem, protagonizando a construção de conhecimentos e atuando em prol
do planejamento de ações que demonstrem o entendimento consolidado de forma
significativa e contextualizada. Esse processo de construção de conhecimentos é ca-
paz de trazer ao estudante uma visão ampla e globalizada da realidade.
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Tome Nota
Vamos praticar
– globalizadora
– faixa etária
– criatividade
– fronteiras
– engajamento
– curiosidade
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Encerramento do módulo
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Referências Bibliográficas
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Gabaritos
1. A sequência correta é: C; A; B.
Comentários:
Podemos notar que todas as propostas pretendem incentivar a leitura, buscando atender às
especificidades de cada retrato escolar apresentado, se adequando aos ambientes da escola
e à cultura dos estudantes.
A primeira proposta está mais adequada à Escola C, pois os estudantes já apresentam um há-
bito de leitura, mas não conhecem o acervo da Sala de Leitura da escola. A segunda proposta
alinha-se melhor com a Escola A, pois a prática de contação de histórias favorece o aprendiza-
do em turmas dos Anos Iniciais, assim como as práticas de representação teatral podem ser
reproduzidas pelos estudantes em fase de alfabetização. A terceira proposta está de acordo
com a Escola B, pois o professor propõe a ampliação do espaço de leitura para além da Sala
de Leitura, ocupando outros ambientes da escola, envolvendo os estudantes na ação e forta-
lecendo a corresponsabilidade para a criação do hábito da leitura e do estudo.
2. A sequência correta é: C; A; B.
3. Alternativa correta: b.
Comentários:
Fazer contato com os pais ou responsáveis pelo estudante, além de favorecer a organização
de uma rotina, fornece suporte e acompanhamento fora da escola, promovendo a correspon-
sabilidade no aprendizado do estudante. A alternativa a não é a mais adequada, pois o estu-
dante continuará sem o acompanhamento de um responsável que o oriente em sua rotina
fora da escola. Por ser do 6o ano, ele está se adaptando à quantidade de componentes curri-
culares e necessita de apoio para se organizar.
4. Alternativa correta: a.
Comentários:
Propor a reformulação da rotina para os estudos e também para as atividades de lazer é um
excelente método para modificar os hábitos da estudante. A alternativa b não é adequada,
porque informar à estudante que outras pessoas andam comentando sobre seu comporta-
mento e apenas perguntar sobre sua agenda e seu plano de estudos não vai ajudá-la a modi-
ficar suas atitudes.
5. A sequência correta é: V; F; V.
Comentários:
O primeiro item é verdadeiro, porque Ana seguiu corretamente o passo a passo sugerido. O
segundo item é falso, porque Sílvia precisa saber quais atividades deve realizar diariamente
para não se dedicar ao estudo aleatoriamente. Além disso, ela precisa ser responsável por suas
tarefas, pois o papel da mãe é apoiá-la. O terceiro item é verdadeiro, porque Maurício desen-
volveu sua autonomia e faz da agenda uma ferramenta para otimizar sua organização.
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6. Localização da bola de basquete e do despertador:
7. A sequência correta é: B; E; G; C; D; F; A.
8. b) É importante sempre levar em conta a faixa etária dos estudantes ao propor projetos
de trabalho interdisciplinares favorecendo o engajamento de todos em sua construção.
Imagens sobre organização (p. 16), Técnica Pomodoro (p. 22), avanços nas práticas pe-
dagógicas (p. 43) e metodologia de projetos (p. 44) elaboradas para o curso. Imagens
fotográficas de espaços escolares (p. 26) e Projeto de Vida (p. 27): Governo do Estado de
São Paulo/Flickr EducaçãoSP. Imagem representativa de interdisciplinaridade (p. 42):
Shutterstock. Demais imagens: Getty Images.
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Anexo 1
Rodas de conversa são momentos reservados para o debate e a exposição de ideias em que
todos os participantes se reúnem numa disposição em círculo, assim todos ficam numa posição
de igualdade, e têm a oportunidade de se expressar, numa determinada ordem, previamente
informada pelo mediador da roda, que também é o responsável por organizar e conduzir a
conversa.
Antes de propor uma roda de conversa, vale apresentar a metodologia aos estudantes para que
todos tenham consciência de como a prática deve ocorrer. Então, esclareça os seguintes pontos:
Atenção! Rodas de conversa não são muito adequadas para grupos muito grandes. Nesses
casos, recomenda-se a formação de um segundo grupo e uma discussão em duas etapas.
Objeto-palavra: para organizar melhor o tempo de fala de cada participante, o mediador poderá
escolher um objeto que será passado de estudante para estudante, regulando o fluxo de
diálogo; dessa forma, cada participante só poderá falar quando estiver segurando o objeto.
Passo a passo
Preparação
Defina o tema que será debatido, a data, a hora e o local da roda de
conversa e elabore um convite, separe os materiais que serão utilizados
e prepare o local.
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Roteiro
Prepare um roteiro que servirá como material de apoio para o mediador.
Este documento deve conter o planejamento das atividades e/ou as
perguntas que serão desenvolvidas sobre o tema.
Abertura
Prepare um momento de boas-vindas, que poderá ser a leitura de um
pequeno texto ou poema, uma imagem, um vídeo ou uma pergunta; por
fim, peça para os participantes se apresentarem e exponha o tema a ser
debatido.
Desenvolvimento
Nesta etapa, o mediador faz uma ou mais perguntas, segundo seu
roteiro, para alimentar o debate ou propõe uma atividade já planejada.
Fechamento Este é o momento em que os estudantes poderão refletir sobre o que foi
debatido, e o mediador poderá apresentar um resultado, uma conclusão
ou uma síntese do debate para todos.
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