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Índice
1. Introdução..............................................................................................................................3
1.1. Objectivos...........................................................................................................................3
1.2. Metodologia........................................................................................................................3
2.1. O Evolucionismo.................................................................................................................4
2.2. O Culturalismo....................................................................................................................5
2.3. O Funcionalismo.................................................................................................................5
2.4. O Estruturalismo.................................................................................................................6
5. Conclusão...............................................................................................................................7
Bibliografia................................................................................................................................8
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1. Introdução
A antropologia é uma disciplina que se dedica ao estudo da humanidade em todas as suas
dimensões. Ao longo de sua história, a antropologia desenvolveu uma série de correntes
teóricas que moldaram e influenciaram a forma como os antropólogos abordam e interpretam
os fenómenos humanos.
O objectivo deste trabalho é explorar algumas das correntes teóricas mais significativas da
antropologia, destacando seus principais conceitos, representantes e contribuições para o
campo. Desde os primórdios da disciplina, no século XIX, até as abordagens
contemporâneas, as correntes teóricas da antropologia reflectem uma diversidade de
perspectivas e abordagens que enriquecem nossa compreensão da complexidade da
experiência humana.
1.1. Objectivos
Geral:
Descrever as principais correntes teóricas da Antropologia.
Específicos:
Conhecer as correntes dos pensamentos antropológicos, e os seus postulados;
Identificar as principais correntes teóricas da Antropologia.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho foi com base na pesquisa
documental e consulta de forma censurada e sucinta de algumas obras que abordam sobre o
assunto. Quanto a estrutura o trabalho é regido de regras da ISCED, medidas vigentes tais
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2.1. O Evolucionismo
Evolucionismo deriva do termo “Evolução”. O evolucionismo Cultural surgiu com a
emergência da própria Antropologia Cultural no século XIX.
Como defende Martinez (2004, p. 60), o evolucionismo foi uma das primeiras correntes
teóricas da antropologia, influenciada pela teoria da evolução de Charles Darwin. Os
antropólogos evolucionistas buscavam entender a diversidade cultural como resultado de
estágios progressivos de desenvolvimento, que culminariam em sociedades mais complexas e
"avançadas". Entre os principais representantes do evolucionismo estão Lewis Henry Morgan
e Edward Burnett Tylor.
Tylor define a cultura e segundo Bernardi (1978, p. 177), com ela estão impregnados
aspectos que constituiriam centrais nos estudos antropológicos, como a integração etnémica,
estrutura e função, relativismo cultural, o indivíduo e a comunidade.
2.2. O Culturalismo
O culturalismo, também conhecido como antropologia cultural, concentra-se na compreensão
das culturas como sistemas simbólicos complexos. Os antropólogos culturais buscam
entender como os significados são construídos e transmitidos dentro de uma cultura,
explorando temas como rituais, mitos, símbolos e práticas cotidianas. Franz Boas é
frequentemente considerado o pai do culturalismo na antropologia americana (Mello, 2005, p.
222-223).
2.3. O Funcionalismo
O funcionalismo é uma corrente fundada por Bronislaw Malinowski, a partir de 1914. Esta
corrente teve a sua maior influência entre 1930- 1940. Querendo ultrapassar as tendências
dominantes na época (preocupações pela origem e pelos problemas das transformações
socioculturais), o funcionalismo tenta explicar o funcionamento de uma cultura num
determinado momento.
Segundo ele, se a cultura é um mundo artificial criado pelo homem, é também uma extensão
do mundo natural, dado que a satisfação das necessidades orgânicas ou básicas do homem
resulta das condições impostas a cada cultura. A solução desses problemas cria como um
novo ambiente que permanentemente reproduzido, mantido e administrado cria um novo
padrão de vida (Martinez, 2004, p. 65).
Como modelo de análise para o trabalho de campo, Malinowski elegeu a instituição, que para
ele era constituída pelos seguintes elementos:
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Estatuto pessoal;
Normas;
Aparelhagem material;
Actividades;
Função.
2.4. O Estruturalismo
Embora possa ser integrado na Escola Funcionalista, Alfred R. Radcliffe- Brown, é um dos
mentores do Estruturalismo. Ele define estrutura como a disposição ordenada das partes ou
elementos que compõem um todo. Num sentido lato, a estrutura associa sistemas, como o
parentesco, a religião, a política, mas num sentido restrito, põe em relevo a rede de relações
entre as posições sociais. É o sistema simbólico das relações constantes entre os factos. A
análise utilizada pelo Estruturalismo apresenta-se como uma análise sincrónica, sem
considerar a dialéctica que existe no desenrolar da história.
O estruturalismo, desenvolvido por Claude Lévi-Strauss, trouxe uma nova abordagem para a
antropologia, enfatizando a análise das estruturas subjacentes das culturas. Lévi-Strauss
argumentava que os padrões culturais poderiam ser entendidos por meio da identificação de
estruturas mentais universais que moldavam o pensamento humano. O estruturalismo
influenciou significativamente a antropologia, especialmente no campo da etnografia.
(Harries, 2007, p. 239).
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5. Conclusão
As correntes teóricas da antropologia reflectem a diversidade de perspectivas e abordagens
dentro da disciplina. Ao longo do tempo, essas correntes têm evoluído e se interconectado,
influenciando o desenvolvimento da teoria e da prática antropológicas. Compreender essas
correntes teóricas é essencial para uma apreciação mais profunda da complexidade da
experiência humana em suas diversas manifestações culturais.
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Bibliografia
Copans, J. et al. (1971). Antropologia. Ciência das Sociedades Primitivas?. Lisboa, Edições
70, p. 21- 32.
Martínez, Pe. F. L. (2004). Antropologia Cultural. SMSto. Agostinho da Matola: S/Ed, p. 60-
68.