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Telma Felizardo
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
1.1.Conceito da Antropologia....................................................................................................5
1.2.Finalidade da Antropologia..................................................................................................5
1.3.1.Evolucionismo...................................................................................................................6
1.3.1.1.Crítica ao Evolucionismo...............................................................................................7
1.3.2.Difusionismo.....................................................................................................................7
1.3.2.1.Origem do Difusionismo................................................................................................8
1.3.2.2.Características do Difusionismo....................................................................................8
1.3.3.Culturalismo......................................................................................................................9
1.3.3.1.Características do Culturalismo.....................................................................................9
1.3.4.Funcionalismo.................................................................................................................10
1.3.4.1.Origem do Funcionalismo............................................................................................10
1.3.4.2.Conceitos Funcionais...................................................................................................11
1.3.5.Estruturalismo.................................................................................................................11
1.3.5.2.Origem do Estruturalismo............................................................................................13
1.3.5.3.Vantagens do Estruturalismo.......................................................................................13
Conclusão.................................................................................................................................15
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................16
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Introdução
O trabalho tem como objectivo geral de conhecer o desenvolvimento histórico das teorias
antropológicas e como objectivos específicos, o trabalho pretende definir o conceito da
antropologia; identificar a finalidade da antropologia e Descrever as Correntes Teóricas das
Antropologia. Para a concretização do presente trabalho os autores baseiam-se em algumas
fontes bibliográficas, electrónicas em que os autores estão citados nas referências
bibliográficas. E como estrutura o trabalho apresenta a seguinte, primeiramente, os elementos
pré-textuais; o desenvolvimento do trabalho, organizado em títulos e subtítulos; e os
elementos pós-textuais.
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Antropologia é um ramo das ciências sociais que estuda o ser humano e a sua origem
de maneira abrangente. Por meio de estudos sobre as características físicas, a cultura,
a linguagem e as construções do ser humano, o antropólogo vai buscar determinar,
com base em grupos sociais específicos, como se formaram os seres humanos a ponto
de tornarem-se o que são em suas comunidades.
Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Sendo cada
uma destas dimensões por si só muito ampla, o conhecimento antropológico
geralmente é organizado em áreas que indicam uma escolha prévia de certos aspectos
a serem privilegiados como a Antropologia Física ou Biológica, Antropologia Social,
Antropologia Cultural e Arqueologia.
A antropologia é uma ciência que estuda o ser humano de modo amplo, investigando sua
origem e vivência em determinado contexto. Seus objectos de estudo são: cultura, língua,
objectos, parentesco, dentre outros. Para entender mesmo o que é Antropologia, é preciso
compreender o contexto evolucionista de sua origem e como outras vertentes surgiram.
A antropologia busca compreender como o ser humano formou-se e tornou-se o que ele é.
Portanto, o antropólogo busca as raízes do ser humano estabelecendo (como a história) um
estudo do passado para compreender quais foram essas origens. Isso é feito de maneira física
ou biológica, social, cultural e até linguística, dependendo de qual vertente da antropologia
estudada e de qual método antropológico utilizado.
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A antropologia procura investigar como o ser humano formou-se e tornou-se o que ele é, em
seus dados contextos. Buscando, assim, as raízes e os processos transformadores. Com base
nisso, pode-se dizer que a antropologia tem a finalidade de entender o comportamento
humano para auxiliar na convivência social, no respeito intercultural e fazer análises mais
profundas.
I.3.1. Evolucionismo
Para Neto (2004, p.254), o evolucionismo é um conjunto de pesquisas que ainda se encontra
em movimento, iniciado no século XIX pelo inglês Charles Darwin, onde iniciou seus
estudos estabelecendo uma comparação das espécies que habitavam lugares diferentes, e mais
ainda a semelhança de animais extintos com os actuais.
I.3.2. Difusionismo
Segundo Barnard (2004, p.538), o difusionismo tornou-se popular, nos finais do século XIX,
quando o evolucionismo era ainda uma teoria influente, e constituiu um domínio das teorias
evolucionistas. Existiram duas escolas principais: uma na Alemanha, Áustria e outra na Grã-
Bretanha.
Nos EUA, o difusionismo deu origem ao conceito de áreas culturais, chegando a formar-se
uma pequena escola sustentada pelos trabalhos de Wissler e Kroeber, mas as suas ambições
teóricas eram bem menores do que as dos difusionistas europeus. Segundo os difusionistas a
semelhança de características culturais numa determinada área era explicada pela difusão a
partir de um centro.
O princípio da difusão não está errado em si mesmo. De facto, as sociedades trocam entre si
elementos das suas culturas. Mas o que o difusionismo não explica é porque é que uns
elementos se difundem enquanto outros não.
O conceito de área cultural teve a sua origem nas exigências práticas da pesquisa etnográfica
norte-americana, tendo sido usado como artifício heurístico no mapeamento e classificação
dos grupos tribais das Américas do Norte e do Sul. O difusionismo contribuiu para que as
colecções dos museus passassem a ser organizadas com base em categorias geográficas em
vez de dispostas segundo um modelo evolucionista.
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I.3.3. Culturalismo
Culturalismo é a corrente que defende a importância central da cultura como uma força
organizadora nos assuntos humanos. O termo culturalismo também foi usado nos primeiros
trabalhos do círculo de antropologia cultural inglesa e nos estudos culturais de Stuart Hall.
O ser humano é movido a grandes descobertas, mas não só as invenções tecnológicas ocupam
a sabedoria do homem, que também se aplica aos estudos da humanidade e de si próprio
como um todo, tema de conhecimento da Antropologia. Esta ciência está dividida em duas
vertentes a Antropologia Biológica e a Antropologia Cultural, cada uma defende teses e
conhecimentos de maneira diferenciada, focando um aspecto de ser e viver do ser humano, de
acordo com o tempo, a vida em sociedade e a cultura.
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I.3.4. Funcionalismo
De acordo com Ramanzini (1990, p.113), funcionalismo é uma estrutura que visa construir
uma teoria que considera a sociedade como um sistema complexo cujas partes trabalham
juntas para promover a solidariedade e a estabilidade. Esta abordagem olha para a sociedade
por meio de uma orientação de nível macro, ou seja, um foco amplo sobre as estruturas
sociais que moldam a sociedade como um todo.
De acordo com Neto (2004, p.341), o Funcionalismo atingiu seu apogeu a partir de 1930,
porém teve seu início com o antropólogo Malinowski e depois com Radcliffe Brown
preocupando-se com as transformações socioculturais; seus estudos estavam voltados em
estudar o momento, não interessando mais explicar o presente pelo passado, e sim o
contrário.
Estes estudos mereceram certa importância, pois eles se passavam no campo das
pesquisas, e procuravam explicar o ser em sua cultura e não na origem, pois os
fundamentalistas acreditavam conhecer uma cultura sem estudá-la na história.
Originalmente o funcionalismo tentava explicar as instituições sociais com os meios
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Conforme Strauss (1975, p.141), o funcionalismo é basicamente o estudo das funções e suas
consequências:
c) Alternativa Funcional: É o fenómeno pelo qual a mesma função pode ser suprida por
mais de um componente de um sistema social. O conceito pode servir como um
antídoto para as suposições injustificadas da indispensabilidade funcional de
estruturas sociais particulares.
I.3.5. Estruturalismo
Segundo Strauss (1975, p.150), o estruturalismo é uma corrente de pensamento nas ciências
humanas que se inspirou no modelo da linguística e que depreende a realidade social a partir
de um conjunto considerado elementar de relações. Para a sociologia, antropologia e
linguística, o estruturalismo é a metodologia pela qual elementos da cultura humana devem
ser entendidos em face a sua relação com um sistema ou estrutura maior, mais abrangente.
O termo estruturalismo tem origem no livro Curso de linguística Geral que se propunha a
abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser
definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos
(Neto, 2004 p.431).
Conforme Todorov (1998, p.545), o estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um
dos métodos mais extensamente utilizados para analisar a língua, a cultura, a filosofia da
matemática e a sociedade. Entretanto, estruturalismo não se refere a uma escola, o
estruturalismo é mais bem visto como uma abordagem geral com muitas variações diferentes.
Como em qualquer movimento cultural, as influências e os desenvolvimentos são complexos.
Para Strauss (1975, p.161), a vantagem do estudo do estruturalismo reside no facto de:
Conclusão
Após várias análises relacionadas com o tema, conclui-se que a antropologia é um ramo das
Ciências Sociais que se especifica em estudar o ser humano e sua origem de maneira mais
abrangente. Por meio de estudos sobre as características físicas, a cultura, a linguagem e as
construções do ser humano, o antropólogo vai buscar determinar, com base em grupos sociais
específicos, como se formaram os seres humanos a ponto de tornarem-se o que são em suas
comunidades. Importa salientar que as principais correntes teóricas da antropologia surgiram
com a evolução do Homem, sendo que o evolucionismo refere-se às teorias antropológicas e
económicas de desenvolvimento social segundo as quais acredita-se que as sociedades têm
início em um estado primitivo e gradualmente tornam-se mais civilizadas com o passar do
tempo.
Referencias Bibliográficas
Harris, Marvin (1997). The Rise of Anthropological Theory. Crowell, New York.
Neto, José (2004). Reflexões Preliminares sobre o Estruturalismo em Linguística. São Paulo:
Parábola.
Todorov, T. (1998). Dicionário Enciclopédio das Ciências da Linguagem. 2ª ed. São Paulo:
Perspectiva.