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Telma Felizardo

Análise Estratégica do Ambiente

(Licenciatura em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Comunitário)

Instituto Superior dos Transportes, Turismo e Comunicações


Nacala-Porto
2023
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Telma Felizardo

Análise Estratégica do Ambiente

Trabalho individual de carácter avaliativo na


cadeira de Planificação Estratégica, 2º ano,
curso de Licenciatura em Gestão Ambiental e
Desenvolvimento Comunitário, leccionada
pelo docente:

Dr. Amilton Muianga

Instituto Superior dos Transportes, Turismo e Comunicações


Nacala-Porto
2023
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Índice

Introdução..................................................................................................................................4

I.ANÁLISE ESTRATÉGICA DO AMBIENTE........................................................................5

1.1.Conceito de Análise Ambiental...........................................................................................5

1.2.Finalidade da Análise Ambiental.........................................................................................5

1.3.Divisão da Análise Ambiental.............................................................................................6

1.3.1.Ambiente Interno..............................................................................................................6

1.3.1.1.Características do Ambiente Interno..............................................................................7

1.3.2.Ambiente Externo.............................................................................................................8

1.3.2.1.Características do Ambiente Externo.............................................................................8

1.4.Matriz SWOT.......................................................................................................................9

1.4.1.Objectivo da Matriz SWOT............................................................................................10

1.5.Cinco Forças de Porter.......................................................................................................10

1.6.Benefícios da Análise Ambiental.......................................................................................11

Conclusão.................................................................................................................................13

Referências Bibliográficas.......................................................................................................14
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Introdução

O presente trabalho aborda sobre Análise Estratégica do Ambiente, visto que análise de
ambiente é um esforço organizado e dirigido ao conhecimento que se tem do funcionamento
da corporação, de maneira que se busque melhorar o desempenho de todos os factores
inerentes ao negócio pessoas, produtos e/ou serviços, relações mercadológicas, estrutura
organizacional, ordem financeira, entre outros. Para tal, o trabalho faz menção do conceito da
análise ambiental assim como a sua finalidade e depois apresenta os principais tipos de
análise ambiental, análise SWOT, as cinco forças de Porter e por último os benefícios da
análise ambiental.

O trabalho tem como objectivo geral de conhecer como é feita análise estratégica do
ambiente, e como objectivos específicos, o trabalho pretende definir o conceito da análise
ambiental; identificar a finalidade da análise ambiental; Descrever os tipos da análise
ambiental e Mencionar os benefícios da análise ambiental. Para a concretização do presente
trabalho os autores baseiam-se em algumas fontes bibliográficas, electrónicas em que os
autores estão citados nas referências bibliográficas. E como estrutura o trabalho apresenta a
seguinte, primeiramente, os elementos pré-textuais; o desenvolvimento do trabalho,
organizado em títulos e subtítulos; e os elementos pós-textuais.
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I. ANÁLISE ESTRATÉGICA DO AMBIENTE

I.1. Conceito de Análise Ambiental

De acordo com Porter (2004, p.15),

Análise ambiental é uma etapa do processo de planeamento estratégico responsável


em identificar as ameaças e oportunidades presentes e futuras, que podem influenciar
na capacidade da organização em atingir seus objectivos. Estes autores consideram
para a análise ambiental três níveis distintos do ambiente, o ambiente externo geral, o
ambiente externo operacional, e o ambiente interno.

Oliveira (2011, p.65) define análise ambiental como sendo

A actividade que determina “como se está” ou “onde se está”, abrangendo as análises


interna e externa, onde a análise interna verifica quais são os pontos fortes, fracos e
neutros da organização, enquanto a análise externa verifica quais são as ameaças e
oportunidades presentes no ambiente externo e quais são as melhores maneiras de,
respectivamente, evitar ou usufruir delas.

Segundo Robbins (2005, p.9), a análise ambiental é uma prática que faz parte do ambiente
corporativo e tem como objectivo principal analisar os ambientes internos e externos nos
quais uma empresa está inserida. Em outras palavras, pode-se dizer que a análise ambiental
consiste em um processo para identificar oportunidades, ameaças, forças e fraquezas que
podem influenciar directamente a empresa.

A análise de ambiente é o processo de identificar as oportunidades, ameaças, forças e


fraquezas, tanto do meio externo como interno, que podem interferir na actuação da empresa,
no cumprimento da sua missão e na capacidade em atingir as metas propostas.

I.2. Finalidade da Análise Ambiental

Conforme Kotler (2000, p.34),

É através da análise ambiental que se pode conhecer a realidade ambiental para a


formulação de planos estratégicos eficazes. Este autor define a análise ambiental
como sendo um processo sistemático, que busca mapear, classificar e examinar as
variáveis ambientais que residem no ambiente total da organização, ou seja, as
variáveis do macro ambiente, do ambiente operacional, e do ambiente interno.
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A análise ambiental é essencial para o crescimento organizacional, independente de quais


sejam os objectivos do negócio. Ela deve ser realizada com o propósito de potencializar as
forças da empresa e aproveitar as oportunidades. Com isso, pode ser implementada de
diversas formas.

Para Oliveira (2011, p.68), a análise ambiental possui várias finalidades, a saber:

 Identificar os focos ou factores de análise que devem ser utilizados para averiguar a
realidade interna (controlável) e externa (não controlável) da organização;
 Realizar a análise no ambiente interno, baseada nos factores identificados e julgados
como importantes quanto ao contexto estratégico;
 Realizar a análise no ambiente externo, utilizando os focos ou factores de análise
estratégica identificados;
 Realizar a análise dos concorrentes, além de identificar a vantagem competitiva de
cada concorrente, e também da organização em estudo.

I.3. Divisão da Análise Ambiental

Oliveira (2011) divide a análise ambiental em análise interna e análise externa.

I.3.1. Ambiente Interno

De acordo com Pereira (2010, p.71), o ambiente interno pode ser definido como a parte
interna à organização, o qual esta tem total controlo, sendo composto por elementos como
administradores, trabalhadores, tecnologia, cultura organizacional, estrutura organizacional e
instalações físicas. É através destes elementos que a organização busca adequar-se ao
ambiente externo, e consequentemente, alcançar o desempenho organizacional.

Para Oliveira (2011, p.71),

É nesta etapa onde são identificados com base nos factores e subfactores internos da
organização os pontos fortes, os pontos fracos, e os pontos neutros. Segundo o autor,
enquanto os pontos fortes significam as vantagens estruturais controláveis pela
organização, e os pontos fracos representam as desvantagens, os pontos neutros
representam importantes variáveis identificadas pela organização, porém no
momento, não existem critérios e parâmetros para mensurá-los como pontos fortes ou
fracos.
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A análise interna consiste na análise dos recursos organizacionais e das capacitações de uma
organização, a fim de verificar se estes estão coerentes com as oportunidades e ameaças do
ambiente externo, e assim poder identificar quais as competências essenciais necessárias para
obter vantagem competitiva (Kotler, 2000 p.45).

Geralmente é definido como o ambiente sobre o qual a empresa exerce total controle, isto é, o
meio em que ela consegue controlar e agir voluntariamente, afinal, é neste domínio que ela
encontra suas forças e fraquezas ou seus pontos fortes e fracos.

I.3.1.1. Características do Ambiente Interno

Pereira (2010, p.71), descreve como características do ambiente interno as seguintes:

 Pontos fortes: Características internas positivas da organização, de carácter estrutural


e permanente, diferenciadas da concorrência, que possuem grande importância para a
organização que devem ser conhecidas e efectivadas;
 Pontos fracos: Características internas negativas da organização, com carácter
estrutural e permanente, diferenciadas da concorrência, que possuem grande
importância para a organização que devem ser conhecidas e eliminadas;
 Cultura: Representa o somatório de crenças e valores que representam a estrutura
dorsal da personalidade organizacional;
 Anticultura: Representa o conjunto de atributos, atividades e características que não
são naturalmente aceitos pela organização, e se impostos, pode resultar em rejeição;
 Capacitações: Representam os potenciais focos para o desenvolvimento estratégico
da organização, em relação ao seu escopo actual de actuação;
 Deficiências: Representam as falhas de conhecimento da organização, que em relação
ao seu actual escopo de actuação, impossibilitam o desenvolvimento organizacional;
 Limitações: Representam as restrições que impossibilitam o desenvolvimento
organizacional, em relação ao actual escopo de actuação da organização;
 Determinismos: Representam os motivos que encorajam o desenvolvimento
organizacional, em relação também ao actual escopo de actuação da organização.

Como forças, pode-se determinar características e elementos do ambiente interno que


representam uma vantagem diante da concorrência, como uma localização privilegiada, uma
equipe de vendas altamente qualificada ou um produto aceito em diversos mercados, por
exemplo.
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Já as fraquezas são justamente os aspectos inseridos no ambiente interno que desfavorecem a


empresa em relação à concorrência, como uma frota de veículos obsoleta ou uma mercadoria
que encalhou nas prateleiras. Apesar do lado negativo, a organização tem total controlo sobre
essas fraquezas e, portanto, pode tentar modificar esses factores de alguma maneira.

I.3.2. Ambiente Externo

Segundo Rojo (2006, p.121),

O ambiente externo consiste no contexto onde as organizações existem e operam,


sendo formado pelos elementos que não se encontram dentro dos limites da
organização. Para o autor, o ambiente externo é formado pelo ambiente contextual, o
qual exerce influencia sobre as organizações de forma indirecta, e pelo ambiente
operacional, formado pelos concorrentes que interagem de forma mais próxima e
directa com as organizações.

Conforme Pereira (2010, p.71),

O conhecimento do ambiente externo é fundamental para se conseguir a adequada


compatibilidade entre a organização e as forças externas que afectam de maneira
directa ou indirecta os propósitos, desafios, objectivos, políticas, metas, planos,
estrutura, programas, projectos e procedimentos da organização, logo, a análise
externa tem por objectivo estudar a relação existente organização-ambiente externo,
em termos de oportunidades e ameaças, assim como a actual posição dos seus
produtos no mercado e a sua prospectiva para o futuro.

No ambiente externo, estão inseridos os factores sobre os quais a corporação não possui
controlo, como clima, crises económicas, taxa de juros, políticas ambientais, eleições,
mudanças de câmbio ou de legislação, entre outros.

I.3.2.1. Características do Ambiente Externo

Sempre que um elemento externo gerar um cenário favorável para a empresa, esse factor
pode ser considerado uma oportunidade, enquanto as circunstâncias sobre as quais ela não
tem controlo e que criam horizontes desfavoráveis podem ser definidas como ameaças para o
negócio aumento do preço do combustível ou alta do dólar, por exemplo. Assim, é possível
pensar nas forças e nas fraquezas para cada um desses ambientes externos, considerando que
a empresa não detém controlo sobre essas acções e, com essa base de dados, estruturar um
planeamento estratégico alinhado com esses factores.
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Conforme Rojo (2006, p.121),

É possível determinar como suas forças podem resguardar a organização das ameaças
ou desenvolver novas oportunidades e, ainda, quais acções devem ser tomadas para
amenizar as fraquezas ou impedir que elas prejudiquem as novas conjunturas. Além
disso, as oportunidades e ameaças podem influenciar na expectativa de uma
organização, uma vez que uma oportunidade devidamente usufruída pode
proporcionar aumento na lucratividade, ao passo que uma ameaça não administrada
pode resultar na diminuição dos lucros previstos, ou mesmo em prejuízos para a
organização.

Pereira (2010, p.78), descreve como características do ambiente externo as seguintes:

 Ameaças: Representam as forças ambientais externas e não controláveis pela


organização, que possuem carácter conjuntural, temporal, potencial e de mudança,
que podem vir a prejudicar o ritmo de desenvolvimento da organização, porém podem
ser evitadas, caso sejam conhecidas em tempo hábil;
 Oportunidades: Representam as forças ambientais externas e não controláveis pela
organização, que possuem carácter conjuntural, temporal, potencial e de mudança,
que podem vir a favorecer o ritmo de desenvolvimento da organização, desde que
conhecidas e aproveitadas, enquanto existirem, conforme o interesse e as condições
organizacionais;
 Restrições: Representam as características estruturais e permanentes do mercado de
actuação da organização, que se constituem em factores negativos a este mercado;
 Propulsões: Representam as características estruturais e permanentes do mercado de
actuação da organização, que se constituem em factores positivos a este mercado.

I.4. Matriz SWOT

A ferramenta mais utilizada para análise ambiental é a matriz SWOT, onde segundo Pereira
(2010), ela representa a parte mais importante da análise ambiental, uma vez que faz a junção
da análise externa com a análise interna.

De acordo com Robbins (2005, p.26), análise SWOT é uma ferramenta de sucesso, sendo
utilizada por diversas empresas de todos os tamanhos, que trabalham com diversos produtos e
serviços, de diversos países.
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I.4.1. Objectivo da Matriz SWOT

Segundo Robbins (2005, p.28), a realização da análise ambiental através da matriz SWOT
possui como principal objectivo identificar quais rumos deve ser seguido pela organização, e
quais os passos necessários para o alcance dos objectivos estratégicos.

Com isso, este autor descreve que através da matriz SWOT, os gestores são auxiliados quanto
ao desenvolvimento de quatro tipos de direcionamentos estratégicos para a organização, a
saber:

 Direcionamento estratégico SO: Utiliza os pontos fortes internos, com o intuito de


tomar vantagem nas oportunidades externas (pontos fortes versus oportunidades);
 Direcionamento estratégico WO: Busca melhorar os pontos fracos internos para
tomar vantagens nas oportunidades externas (pontos fracos versus oportunidades);
 Direcionamento estratégico ST: Utiliza os pontos fortes internos, com o intuito de
reduzir ou evitar os impactos das ameaças externas (pontos fortes versus ameaças);
 Direcionamento estratégico WT: Força a organização a buscar a ordem necessária
para sair desta situação de caos emergente (pontos fracos versus ameaças).

I.5. Cinco Forças de Porter

Para Porter (2004, p.133), as cinco forças competitivas determinam a intensidade da


concorrência do sector, a sua rentabilidade, sendo que as forças mais acentuadas predominam
e tornam-se decisivas do ponto de vista da formulação de estratégias, além do fato de que
forças diferentes assumem a predominância na forma de concorrência em cada sector.

De acordo com Segundo Rojo (2006, p.176), as 5 Forças de Porter são um framework de
análise das forças competitivas que dinamizam um sector de negócios. As 5 Forças de Porter
mostram que existem muitas outras forças além da rivalidade entre os concorrentes.

Segundo Porter (2004, p.133), as cinco forças são:

a) Rivalidade entre Concorrentes: A rivalidade entre os concorrentes tende a ser a


primeira força que percebemos quando fazemos a análise externa. Os concorrentes
geralmente estão na mira das empresas, porque têm grande influência na
sua capacidade de atrair novos clientes. Diante das opções do mercado, os
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consumidores podem optar por uma ou outra opção, dependendo do preço e do


benefício que as empresas oferecem. Portanto, existe sempre uma disputa pelo
consumidor entre os competidores de um sector.
b) Poder de Barganha dos Fornecedores: O poder de barganha dos fornecedores
determina o quanto a sua posição no mercado fica nas mãos de quem fornece matéria-
prima e mercadorias. Dependendo da sua força no sector, os fornecedores podem
aumentar os preços ou reduzir a qualidade do que oferecem e pressionar a
rentabilidade das empresas ou elas aumentam o preço final ao consumidor, ou
reduzem seus ganhos.
c) Poder de Barganha dos Compradores: O poder de barganha dos compradores ou
clientes é mais uma força que actua no sector e determina o seu nível de
competitividade. Quanto maior for o poder de barganha dos clientes, mais eles
podem pressionar os vendedores a baixarem o preço ou aumentarem a qualidade do
seu produto. Os clientes sempre querem comprar mais, mas pagar menos.
d) Ameaça de Novos Entrantes: Novos entrantes podem causar uma agitação no
mercado. Eles chegam com força, novidades para mostrar, grandes investimentos e
desejo de ganhar participação de mercado. As barreiras de entrada no sector também
determinam o nível de ameaça dos novos entrantes.
e) Ameaça de Produtos ou Serviços Substitutos: mostra que você precisa ficar de olho
também nas empresas de outros sectores, que não vendem o mesmo produto que o seu
sector. Porém, elas podem vender produtos que o substituem, ou seja, que atendem à
mesma necessidade ou desempenham a mesma função que o seu produto e, nesse
caso, pode impactar directamente o seu negócio.

I.6. Benefícios da Análise Ambiental

Para Robbins (2005, p.26), a análise ambiental apresenta as seguintes vantagens:

 Entre os principais benefícios da análise de ambiente está o favorecimento da


comunicação entre as equipes, uma vez que o processo requer a cooperação de todos
os envolvidos na elaboração do estudo ou problema verificado. Além disso, os
participantes podem apresentar suas ideias e expor suas opiniões para que o máximo
de possibilidades sejam consideradas na análise. Dessa forma, é possível identificar as
melhores soluções para o cenário apresentado.
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 Outro benefício da análise é o de que ela auxilia os gestores no conhecimento sobre o


negócio e mercado de actuação, isto é, a pesquisa possibilita o desenvolvimento de
planos e estratégias que sejam assertivos e tragam resultados positivos e vantajosos
para a empresa. A análise de ambiente influencia directamente na evolução da
empresa tanto para identificar as melhores oportunidades de crescimento e explorar as
suas forças, quanto para contornar as fraquezas e eliminar as ameaças.

Conforme Kotler (2005, p.88), a análise ambiental auxilia em questões como:

 Identificar problemas antes que eles se tornem extremamente complicados e difíceis


de serem geridos;
 Identificar situações que podem colocar a empresa em risco, tanto interna como
externamente;
 Identificar oportunidades que poderiam passar despercebidas, criando possibilidades
de crescimento, actuação em novos mercados ou expansão dos negócios;
 Prever tendências que podem impactar seu negócio (positiva ou negativamente),
como novas tecnologias, formas de consumo etc;
 Reflectir determinados aspectos que precisam ser modificados para conseguir se
diferenciar da concorrência;
 Antecipar ameaças para criar planos de contingência e evitar crises profundas que
possam colocar o negócio em uma situação complicada;
 Avaliar posicionamento dentro do sector e identificar os principais concorrentes;
 Avaliar os relacionamentos e as parcerias para garantir que nenhum deles está
enfraquecendo o negócio, como com fornecedores, prestadores de serviço, entre
outros.
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Conclusão

Após várias análises relacionadas com o tema, conclui-se que a análise ambiental é uma
prática que faz parte do ambiente corporativo e tem como objectivo principal analisar os
ambientes internos e externos nos quais uma empresa está inserida. Análise ambiental é uma
etapa do processo de planeamento estratégico responsável em identificar as ameaças e
oportunidades presentes e futuras, que podem influenciar na capacidade da organização em
atingir seus objectivos, logo, é através da análise ambiental que se pode conhecer a realidade
ambiental para a formulação de planos estratégicos eficazes.

Concluiu-se ainda que o ambiente interno pode ser definido como a parte interna à
organização, o qual esta tem total controlo, sendo composto por elementos como
administradores, trabalhadores, tecnologia, cultura organizacional, estrutura organizacional e
instalações físicas. No ambiente externo, estão inseridos os factores sobre os quais a
corporação não possui controlo, como clima, crises económicas, taxa de juros, políticas
ambientais, eleições, mudanças de câmbio ou de legislação, entre outros. Análise SWOT é
uma ferramenta de sucesso, sendo utilizada por diversas empresas de todos os tamanhos, que
trabalham com diversos produtos e serviços, de diversos países onde a realização da análise
ambiental através da matriz SWOT possui como principal objectivo identificar quais rumos
deve ser seguido pela organização, e quais os passos necessários para o alcance dos
objectivos estratégicos
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Referências Bibliográficas

Kotler, Philip (2000). Administração de Marketing: A Edição do Novo Milénio. 10ª Ed. São
Paulo: Prentice Hall.

Oliveira, Djalma de Pinho (2011). Estratégia Empresarial: Uma Abordagem


Empreendedora. 2ª Ed. São Paulo: Atlas.

Pereira, Maurício (2010). Planeamento Estratégico: Teorias, Modelos e Processos. São


Paulo: Atlas.

Porter, M. E. (2004). Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de Indústrias e da


Concorrência. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Campus.

Robbins, Stephen (2005). Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo: Saraiva.

Rojo, Cláudio António (2006). Planeamento Estratégico. Cascavel: ASSOESTE.

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