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Notas e Resumos:
Ambiente das Organizacoes: O meio envolvente das organizacoes, o meio envolvente
contextual, o meio envolvente transacional, ambiente interno e externo das
organizacoes.
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As duas perpectivas tem sido apresentadas, cada uma dando mais relevancia a um
dos aspectos em detrimento do outro. Considerar como mais relevante o meio
envolvente percebido, corresponde a não atribuir ao meio envolvente objectivo,
enquanto tal, importância decisiva para a estratégia das empresas. Este, é sobretudo
uma fonte de informações (Aldrich, 1979) que, depois de “filtradas” pela percepção dos
agentes decisores se tornam “ingrediente” do processo de formulação e decisão
internas.
Conceber a envolvente deste modo não significa que os problemas de percepção não
sejam relevantes no processo de formação das estratégias, mas estes são um
fenómeno não externo mas interno, ligado à capacidade dos agentes na recolha,
organização, análise e selecção da informação relevante.
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Contudo, as duas perspectivas estão interligadas no processo de formulação das
estratégias.
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1.1.2 Conceito de Envolvente Transaccional
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he, sao todos aqueles que tem interesses na organizacao, sua actividade ou
resultado (clientes, fornecedores, trabalhadores, detentores de capital, etc).
Este conceito pode ser sintetizado no pensamento de Zun Tsu, em seu livro "A Arte da
Guerra".
'Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não
precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas
não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos
nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas."
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Mas estarão as empresas realmente preocupadas em analisar o ambiente?
"Em épocas turbulentas as empresas não podem pressupor que o amanhã será
sempre uma extensão do presente. Pelo contrário, devem administrar visando
mudanças que representem oportunidades e ameaças."
"Uma era de turbulência é também uma era de grandes oportunidades para aqueles
que compreenderem, aceitarem e explorarem as novas realidades. Os tomadores de
decisões devem e enfrentar face-a-face a realidade e resistirem àquilo que todos nós já
conhecemos, a tentação das certezas do passado - certezas que estão prestes a se
tomar as superstições do futuro."
"Mudanças são oportunidades. Podem ser vistas como ameaças por muitos
executivos - mas todas precisam ser exploradas como uma oportunidade - para fazer
algo de diferente, algo de novo e, acima de tudo, para fazer algo melhor, algo mais
produtivo e lucrativo
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1.2.1 Ambiente interno das organizacoes
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele
é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da
organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele
deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização
deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
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Na realidade, além dos pontos fortes e fracos da empresa, devem-se considerar
também os pontos neutros que são aqueles que, em determinado momento ou
situação, não estão sendo considerados nem como qualidades nem como deficiências
da empresa. Como o planejamento é um processo dinâmico, estes pontos neutros vão
sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
Isso absolutamente, não quer dizer que a empresa deve abandonar atividades nas
áreas em que não está devidamente capacitada. No caso de a empresa ter de realizar
atividades em que não haja pontos fortes, o reconhecimento desta fraqueza torna mais
fácil o processo corretivo.
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Dentre os fatores que devemos levar em consideração para a definição do ambiente
interno das organizacoes, destacam-se os seguintes:
Recursos humanos
Niveis de produtividade,
Recursos Finaceiros
Recursos organizacionais
Estrategia da organizacao;
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Cultura, visao e valores partilhados,
Capacidade da equipa de gestao;
Politicas, procedimentos e regras;
Estrutura organizacional;
Modo de como esta assegurada a gestao;
Posicao competitivas detida.
Ameaças: São forças ambientais incontroláveis pela empresa, que criam obstáculos à
sua ação estratégica, mas que poderão ou não ser evitados desde que conhecidas em
tempo hábil.
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As organizações operam no ambiente externo para obter as informações e os recursos
indispensáveis às suas atividades e para comercializar seus produtos e serviços. Para
tanto, é necessário que os administradores adéquem as organizações constantemente
às mudanças dos elementos de ação do ambiente externo. Ao se examinarem os
elementos de ação direta e indireta, pode-se aproveitá-los, diminuí-los ou neutralizá-
los, analisando-se os fatores originados no ambiente externo (HALL, 2005; STONER,
1985).
O ambiente é descrito como todos os elementos que são externos à organização e que
nela interferem direta ou indiretamente. As organizações sofrem influências do
ambiente e também o influenciam, sendo, portanto, sujeito e objeto do ambiente, o que
as obriga a mudar constantemente. O ponto de equilíbrio encontra-se provavelmente
em algum local desse contínuo (HALL, 2005; OLIVEIRA, 1988; VASCONCELLOS
FILHO, 1985).
para resolver algum problema imediato que exija alguma decisão estratégica e, neste
caso, a interação entre empresa e ambiente ocorre em "tempo real".
Para identificar futuras oportunidades ou ameaças que ainda não foram percebidas
claramente pela empresa.
O Ambiente Geral
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O ambiente geral é o nível de um ambiente externo à organização composto de
componentes que normalmente têm amplo escopo e pouca aplicação imediata para
administrar uma organização. O ambiente geral se divide em:
O Ambiente Operacional
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análise da comcorrência é ajudar a administraçào a avaliar os pontos fortes e fracos e
a capacidade de concorrentes existentes e em potencial e predizer que estratégias eles
provavelmente adotarão.
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Os fornecedores são provedores de materiais (matérias-primas, material secundário),
pessoas (funcionários, mão de obra direta, indireta, terceirizados), capitais (cotistas,
investidores, instituições financeiras, governos), equipamentos e serviços diversos
(terceirizados, marketing, energia, comunicações, tecnologias, planos de assistência
diversos) e local de trabalho.
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A organização tem condições de identificar os elementos anteriormente listados bem
como verificar de forma positiva o grau de influência recebida ou exercida de cada
elemento de ação direta.
Os elementos de ação indireta são os fatores que não influenciam diretamente o êxito
das atividades da organização, contudo podem influenciar as decisões tomadas por
seus administradores de forma indireta e abstrata. Os elementos de ação indireta
podem ser relacionados em tecnológicos, legais, políticos, econômicos, demográficos,
culturais, sociais, ecológicos e globais.
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Os elementos de ação indireta políticos estão relacionados à ideologia, à estabilidade e
ao clima político, bem como aos critérios de deliberação seguidos pelos governos das
esferas federal, estadual e municipal, inclusive estrangeira. Grandes organizações ou
grupos organizados têm a capacidade de usar lobby como ação política de maior
pressão.
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quanto à poupança e ao dinheiro, percepção das pessoas diante das atividades do dia
a dia e das estruturas raciais e linguísticas.
Outras estruturas podem ser relacionadas aos elementos de ação indireta cultural e
social, tais como sócioeconômica, sindical, política, educacional, níveis de
alfabetização, de escolaridade, audiência e leitura, e meio de comunicação.
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Maximiano (2006) diz que “a análise do ambiente externo é um dos pilares do
planejamento estratégico. Quanto mais competitivo, instável e complexo o ambiente,
maior a necessidade de analisá-lo”.
A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise
de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma
corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para
qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma
multinacional.
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O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças
(Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças
(Threats).
Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo PÚBLIO
(2008) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School:
Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209)
indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de dois mil anos quando
cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: "Concentre-se nos pontos fortes,
reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças "
(SUN TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difícil
encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
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Objetivos e vantagens da análise SWOT
Objetivos
Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica
estabelecer prioridades de actuação;
Vantagens/Oportunidades
Aplicação prática
Ambiente Interno
Ambiente Externo
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Opportunities - Aspectos positivos da envolvente com potencial de fazer crescer a
vantagem competitiva da empresa.
O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes da empresa, uma vez que ele
é resultado das estratégias de atuação definidas pelos próprios membros da
organização. Desta forma, durante a análise, quando for percebido um ponto forte, ele
deve ser ressaltado ao máximo; e quando for percebido um ponto fraco, a organização
deve agir para controlá-lo ou, pelo menos, minimizar seu efeito.
A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis, Forças e
Fraquezas; Oportunidades e Ameaças. Vão facilitar a análise e a procura para tomada
de decisões na definição das estratégias de negócios da empresa.
Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao
máximo as oportunidades detectadas.
Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os
efeitos das ameaças detetadas.
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Como podemos verificar a matriz SWOT ajuda a empresa na tomada de decisão ao
nível de poder maximizar as oportunidades do ambiente em torno dos pontos fortes da
empresa e minimizar os pontos fracos e redução dos efeitos dos pontos fracos das
ameaças.
Devendo esta análise ser complementada com um quadro que ajude a identificar qual o
impacto (elevado, médio e fraco) que os fatores podem ter no negócio e qual a
tendência (melhorar, manter e piorar) futura que estes fatores têm no negócio.
Os ambientes que circundam a empresa devem sempre ser estudados por seus
gestores, principalmente quem está começando a empreender. Isto é necessário
porque, geralmente, tudo é novo para o empreendedor. E ter uma forma de analisar o
ambiente em que está inserindo o seu negocio é uma arma fundamental para ampliar o
ciclo de vida da empresa.
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Uma das ferramentas que possibilita esta
analise é a matriz SWOT (anagrama para os termos Strenghts, Weaknesses,
Opportunities e Threats. Em português: Forças, Fraquezas, Oportunidades e
Ameaças). Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na década de 70, passou
desde então a ser obrigatória dentro das cadeiras de ensino de planejamento
estratégico das escolas de negócios.
O principal objetivo da matriz SWOT é permitir um olhar objetivo das forças que
compõem o seu negócio, isto possibilita que você possa desenvolver e firmar bem sua
estratégia empresarial.
Forças
A força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa, aquelas que
estão sobre sua influência. Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes
perguntas:
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O que sua empresa tem de melhor está sob seu comando?
Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise, sempre
lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais
importante ela é dentro da análise.
Fraquezas
As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que, de alguma
forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva. Você pode encontrá-las
fazendo as seguintes perguntas:
As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas vezes é possível
revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas costuma causar a maior parte
dos problemas.
Oportunidades
Ameaças
As ameaças são as forças externas que não sofrem sua influência e que pesam
negativamente para sua empresa. Elas podem ser consideradas como um desafio
imposto à empresa e que pode deteriorar sua capacidade de gerar riqueza. Devem ser
constantemente monitorada pelos gestores, pois, muitas vezes, podem apresentar um
risco muito maior que a capacidade de retorno.
Por exemplo, para uma empresa importadora, uma forte desvalorização da moeda
pode causar um aumento muito forte no custo de aquisição, em um cenário onde não é
possível repassar este valor ao mercado, deteriorando assim as margens da empresa.
Por isso, é importante que a empresa crie políticas que possam combater as ameaças.
Como no exemplo anterior, onde ela poderia ter feito uma proteção cambial (Hedge)
para manter suas margens em segurança.
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