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1. Introdução ........................................................................................................................... 1
2. Debate conceptual............................................................................................................... 2
3.4. SOAR....................................................................................................................... 6
4. Conclusão ........................................................................................................................... 7
5. Referências ......................................................................................................................... 8
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1. Introdução
Pretende-se com a pesquisa fazer uma incursão exploratória em torno da Análise Estratégica.
Portanto, de acordo com Mintzberg (1987): natureza humana insiste em uma definição para
cada conceito. O campo de gestão estratégica não pode se permitir em depender de uma só
definição de estratégia, certamente a palavra tem sido usada há muito tempo implicitamente
de diferentes formas mesmo que tenha sido tradicionalmente definida de uma só forma. O
reconhecimento explícito destas múltiplas definições pode ajudar aos praticantes e
pesquisadores de forma semelhante a manobrar neste difícil campo.
1.1.Objectivos do trabalho
1.1.1. Objectivo geral
✓ Descrever a Análise Estratégica
1.2.Metodologia do trabalho
Para a materialização da pesquisa serviu-se do cunho da pesquisa bibliográfica segundo o qual
permitiu a colecta de dados pertinentes sobre o tema em questão.
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2. Debate conceptual
2.1.Estratégia
Learned et.al (1965) e Andrews (1971) definem Estratégica sendo o padrão de objetivos,
propósitos ou metas e principais políticas e planos para os alcançar, expressos de forma a
definir em que negócio a empresa está ou deverá estar e o tipo de empresa que é ou deverá ser.
Por seu turno Quinn (1980), afirna que Estratégia é o padrão ou plano que integra as principais
metas, políticas e sequências de ações de uma organização num todo coeso. Uma estratégia
bem formulada ajuda a gizar e alocar os recursos da organização numa postura única e viável
baseada nas suas competências e limitações internas, alterações antecipadas no ambiente e
movimentações de oponentes inteligentes.
2.2.Gestão Estratégica
Visão diferente teve Chiavenato (2007, p.115) ao afirmar que Gestão Estratégica pode ser
definida como função da administração de topo pois é tratada no nível institucional da empresa
– que analisa, desenvolve e modifica os processos internos e externos da empresa para torná-
la eficiente e eficaz sob condições constantemente mutáveis.
Oliveira (2007,p.85) define Gestão Estratégica como a administração moderna que, de forma
estruturada, sistémica e intuitiva, consolida um conjunto de princípios, normas e funções para
alavancar, harmoniosamente, todo o processo de planeamento da situação futura desejada da
empresa, e seu posterior controlo perante os factores ambientais, bem como a organização e
direcção dos recursos empresariais de forma optimizada com a realidade ambiental, sustentada
pela maximização das relações interpessoais.
3. Análise Estratégica
A análise estratégica se refere ao estudo do ambiente interno e externo de uma empresa, com
o objetivo de avaliar seus componentes presentes e futuros. Trata-se de uma forma de
pesquisar, analisar e mapear as particularidades presentes no escopo de uma organização.
Dessa forma, oportunidades e áreas que precisam de melhorias são facilmente visualizadas,
assim como as áreas com performance satisfatória.
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gestão estratégica, tais como: o ambiente, os recursos e as expectativas dos diferentes
stakeholders.
A análise estratégica é o processo que é realizado para investigar o ambiente de negócios dentro
do qual uma organização opera e o estudo da própria organização, a fim de formular uma
estratégia para tomada de decisão e conformidade com os objetivos.
Uma das principais funções desta análise é dar origem aos elementos chaves sobre eventos
futuros, isto é, prever o que pode ou não acontecer, bem como a consideração de cenários
alternativos, ou várias condições favoráveis ou desfavoráveis relacionadas aos produtos ou
serviços da empresa.
Análise estratégica interna: por meio dessa análise, as empresas determinam o que podem
fazer, por isso precisam olhar para dentro e identificar os pontos positivos e negativos e
estabelecer o conjunto de recursos que podem ser usados para melhorar a imagem da empresa
no mercado.
A análise interna parte de uma avaliação do desempenho da empresa ou organização, mas deve
incluir uma pequena avaliação do potencial (Qual capacidade de crescimento eu tenho? Quais
são as vantagens e desvantagens para atender as necessidades do mercado-alvo?). Qualquer
análise dos pontos fortes da empresa deve ser orientada para o mercado, foco no cliente, pois
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os pontos fortes só fazem sentido quando ajudam a empresa a atender as necessidades do
cliente. Ao fazer um análise estratégica interna também conhecemos as fraquezas, as limitações
que uma empresa enfrenta, mas também devemos procurar saber o que o cliente pensa sobre
nossas próprias fraquezas e que muitas vezes não vemos.
A análise estratégica externa: Uma vez que a análise interna é feita, a empresa precisa saber
mais sobre seu mercado e identificar o que poderia fazer melhor, para isso é necessário
conhecer as pessoas que usam o produto ou serviço.
A análise estratégica deve ser uma parte fundamental das atividades de uma empresa, saber
quais são as atividades que estão indo bem e quais que não estão funcionando é importante
para manter seu funcionamento e organização adequados.
Com esses pontos bem resolvidos, há diversos tipos de análises que podem servir ao propósito
de avaliar as atuais abordagens da empresa e indicar possíveis alternativas.
3.1.Análise SWOT
Conhecida em português como FOFA, a análise SWOT foi desenvolvida na Universidade de
Stanford nos anos 70. Seu nome é um acrônimo com os 4 elementos que formam a base da
SWOT:
✓ strengths (forças);
✓ weaknesses (fraquezas);
✓ opportunities(oportunidades);
✓ threats (ameaças).
Segundo Ansoff (1990), a análise SWOT é um dos primeiros passos para a formulação das
estratégias de uma empresa. De acordo Peter & Certo (1993), para se entender a situação global
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da organização é necessária a realização da análise dos fatores internos e externos, os quais são
decompostos em oportunidade/ameaças e forças/fraquezas.
Para Ansoff (1990), a matriz SWOT tem duas finalidades principais: ela é capaz de identificar
deficiências da organização – as quais deverão ser corrigidas – e pontos fortes os quais deverão
ser desenvolvidos pela empresa buscando oportunidades no ambiente externo.
3.2.Análise PESTEL
A análise PESTEL, ou PEST, é mais utilizada para monitorar o ambiente macro de uma
empresa, ou seja, é totalmente focada em seus fatores externos. Tal qual a análise SWOT, seu
nome é composto pelas iniciais dos fatores usados para avaliar o mercado de um
empreendimento:
A teoria parte do princípio de que, ao conhecer a potência das 5 forças, você pode desenvolver
estratégias para tornar seu negócio ainda mais competitivo. Dito isso, elas são:
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Segundo Porter, a análise dessas 5 forças pode determinar a posição de qualquer empresa no
mercado em que está inserida. A escolha desses elementos, especificamente, parte da ideia de
que essas forças nunca mudam, ao contrário de fatores mais voláteis como mudanças
tecnológicas ou taxas de crescimento.
3.4.SOAR
As palavras que compõem o nome dessa análise significam forças, oportunidades, aspirações
e resultados. A SOAR é um tipo de análise especialmente interessante se a sua organização já
tem um planejamento estratégico bem definido, mas deseja concentrar os esforços em uma área
específica. A abordagem pode soar parecida com a SWOT, mas existe uma diferença
fundamental: a SOAR não dá atenção para fraquezas e prefere focar a construção em cima de
pontos já fortalecidos.
Sendo assim, esse tipo de modelo é muito utilizado para redirecionar esforços e recursos para
áreas que são consideradas pontos fortes, a fim de fortalecê-las e torná-las ainda mais
eficientes.
3.5.Matriz de Ansoff
A matriz de Ansoff, criada na década de 50 por Igor Ansoff, tem o foco em analisar as
características do mercado e desenvolver estratégias para aumentar o volume de vendas, seja
com a criação de novos produtos, seja com a exploração de novos mercados.
Portanto, a matriz de Ansoff realiza uma análise dos seus produtos e do mercado em que sua
empresa está inserida. Realizar a análise estratégica com certa frequência é fundamental para
a prosperidade de um negócio.
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4. Conclusão
A estratégia, por sua vez, se relaciona com o futuro e o comportamento orientado para objetivos
estratégicos (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003). Entretanto, além disso a estratégia deve ser
planejada, formulada, entendida por todos os membros da organização, implantada e, também,
avaliada quanto a seu desempenho e resultados. Porter (2004), define a estratégia como uma
combinação das metas que a empresa busca com os meios (políticas) pelos quais a organização
procura atingir os objetivos propostos.
Porém, para que haja sucesso na análise estratégica é necessário que tome em consideração
todos os factores que fazem a vida ou parte da organização para identificar os pontos críticos e
procurar propor mecanismos de resolver de forma adequada.
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5. Referências
ANDREWS, K. The concept of corporate strategy. Irwin, 1971.
ANSOFF, Igor A Nova Estratégia Empresarial. São Paulo: Editora Atlas, 1990
FERRELL, O. C., HARTLINE, Michael D., LUCAS JR., George H., LUCK, David Estratégia
de Marketing. SãoPaulo: Atlas, 2000.
LEARNED, E.; CHRISTENSEN, C.; ANDREWS, K.; GUTH, W. Business Policy, Text and
Cases. Richard D. Irwin, 1965.
QUINN, J. B. Strategies for change: logical incrementalism. R.D. Irwin Inc., 1980.