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"Consolidar-se, até 2014, como Tribunal de Justiça comprometido com sua Gestão
Estratégica, mais moderno, eficaz e respeitado pela sociedade."
2ª Fase - A missão
A missão é a 2ª fase do planejamento estratégico. É fundamental que as
empresas estabeleçam uma missão ou propósito global. É a determinação de “onde a
empresa quer ir”. Somente após isso é que se deve estabelecer os objetivos, estratégias,
programas, políticas e planos específicos. A missão é “.... a determinação do motivo
central do planejamento estratégico, ou seja, a determinação de “onde a empresa quer
ir” e de sua “razão de ser”. Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua
ou poderá atuar” (OLIVEIRA, 1995, p.48).
A missão da organização visa orientar a sua atuação futura, enquanto os
objetivos norteiam a evolução do seu desempenho competitivo.
A falta de missão demonstra a ausência de um sentido claro dos valores básicos
e do caráter de uma companhia. Sem a missão os administradores podem querer atuar
de forma oportunística: a busca de planos tentadores e esquemas que podem exigir
competências diferentes daqueles que a organização possui e que podem levar à
dissipação dos recursos e a outras conseqüências em detrimentos dos interesses das
organizações.
A missão do TJ-TO é:
Instrumentos prescritivos
Os instrumentos prescritivos proporcionam a explicitação do que deve ser feito
para que se direcione ao alcance dos propósitos estabelecidos dentro de sua missão.
Nesta fase são definidos os objetivos estratégicos:
“Objetivo é o alvo ou situação que se pretende atingir. Aqui se determina
onde a empresa deve dirigir seus esforços” (OLIVEIRA, 2001, p.78).
Assim entende-se que objetivo é um resultado que se pretende alcançar. Os
objetivos funcionam como um potente motor que é capaz de impulsionar a organização
e as pessoas que nela trabalham. Sem sua força orientadora, dificilmente nos
moveremos na direção certa.
Para o alcance dos objetivos alguns desafios acontecem. Por isso há uma
distinção entre objetivo e desafio:
Objetivo é o alvo ou meta que se almeja atingir.
O desafio é a quantificação, com prazos definidos, do objetivo
estabelecido.
Para se estabelecer os objetivos a organização tem que ter claro quais os
produtos ou serviços que ela deseja expandir. Os funcionários também devem conhecer
bem os produtos e serviços da organização e terem consciência dos anseios de expansão
e crescimento.
É essencial que todos os funcionários da organização conheçam os objetivos
da empresa e os considere como seus também, ou seja, como seus próprios objetivos
pessoais.
Para se alcançar os objetivos há necesidade de executar projetos e planos de
ação.
Após o estabelecimento dos objetivos, desafios, estratégias e políticas, o
último passo do plano prescritivo do planejamento estratégico corresponde à
identificação, estruturação e posterior administração dos projetos necessários ao
desenvolvimento do planejamento estratégico proposto.
O projeto pode ser considerado um trabalho com datas de início e término
previamente estabelecidas, coordenador responsável, resultado final predeterminado e
no qual são alocados os recursos necessários ao seu desenvolvimento.
O estabelecimento dos projetos proporciona ao executivo, condições de
identificar e operacionalizar os planos de ação que a empresa irá desenvolver com o
objetivo de alcançar os resultados esperados e enfocados pelo planejamento estratégico.
Instrumentos quantitativos
Nessa etapa deve-se analisar quais são os recursos necessários e quais as
expectativas de retorno para atingir os objetivos, desafios e metas da organização.
É nesse momento que se evidencia quais as possibilidades da organmização.
Não se pode planejar realizar aquilo que não há como cumprir ou que os recursos
disponíveis não sejam suficientes.
Bibliografia
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de, Excelência na administração estratégica:
a competitividade para administrar o futuro das empresas: com depoimentos de
executivos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de, Planejamento estratégico: conceitos,
metodologia e práticas. 16. ed. São Paulo : Atlas, 2001.