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Diagnóstico Interno

O Ambiente Interno

De acordo com Certo e Peter (2005) "O ambiente interno é aquele que está dentro
da organização e que normalmente tem implicação imediata e específica em sua
administração. Diferentemente dos componentes dos ambientes geral e operacional, que
existem fora da organização, os componentes do ambiente interno são os que estão mais
facilmente perceptíveis e controláveis.”.
Para Nogueira (2011), no ambiente interno devem ser levadas em conta todas as
áreas da empresa: desde a área do marketing até a área de produção. Verificar e comparar
seus pontos fortes e fracos com seus concorrentes diretos, concorrentes em potenciais ou
até mesmo entre as diversas áreas de sua empresa é um dos principais objetivos desta
avaliação.
É no estudo do ambiente interno onde pode ser definida a parte interna à
organização, o qual esta tem total controle, sendo composto por elementos como
administradores, trabalhadores, tecnologia, cultura organizacional, estrutura organizacional
e instalações físicas.
O ambiente interno é o lugar onde as forças e fraquezas (pontos fortes e fracos) da
organização podem ser listadas. É a partir desse ambiente que a empresa pode estabelecer
diferenciais competitivo para superar concorrentes e ganhar novos clientes.
Angeloni e Mussi (2008, p. 92), definem ambiente interno como sendo aquele que
“aborda os aspectos administrativos, as áreas de marketing, finanças, pessoas, produção e
operação”.

A análise do Ambiente Interno


Pode se dizer que a análise de ambiente interno se faz necessário para ter um
diagnóstico estratégico correto, fazendo com que a organização use esta parte controlável
do ambiente ao seu favor, sabendo onde estão seus pontos fortes e fracos.
Para Silva (2010), através da análise do ambiente interno, é possível para o gestor
entender os pontos fortes ou os pontos fracos da organização, ou seja, as potencialidades e
limitações da organização, esclarecendo quais são os fatores que sustentam a vantagem
competitiva, e quais os pontos que são fatores que fragilizam a organização frente aos
concorrentes. O autor ainda ressalta que o ambiente interno é completamente influenciável
pela ação gerencial.
De acordo com Maximiano (2010) a identificação de pontos fortes e fracos dentro
de uma organização é uma base importante do processo de planejamento da estratégia.
Deste modo pode-se dizer que a análise de ambiente interno se faz necessário para
que seja possível obter um diagnóstico estratégico correto, fazendo com que a organização
use esta parte controlável do ambiente ao seu favor, sabendo onde estão seus pontos fortes
e fracos.

A Administração Geral
Existe uma definição bem comum do que se trata sobre administrar, onde Silva
(2001), diz que “a administração geral nada mais é que o conjunto de atividades dirigidas à
utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos e
metas organizacionais.”.
Maximiano (2010), também diz que administrar é um trabalho em que as pessoas
buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de
alcançar as metas traçadas. O planejamento, a organização, a liderança, a execução e o
controle são considerados decisões e/ou funções, sem as quais o ato de administrar estaria
incompleto.

Figura 1. Principais funções da Administração Geral

Fonte: Teorias da Administração. Silva, Reinaldo (2001)

Para a administração geral o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar


possuem como principal foco os colaboradores os objetivos corporativos.
As funções de uma organização dentro da administração geral representam o
conjunto de processos que aplicam um recurso da organização. Cada função realizada
dentro de uma organização acontece em uma área funcional. Em suma, as áreas funcionais
são espaços de administração dos recursos.

Aspectos do planejamento estratégico

O planejamento estratégico em uma empresa é de primordial importância para sua


sobrevivência. Ter o planejamento estratégico visão e missão da empresa definido
claramente bem como planos de crescimento tornam a vida do empreendedor mais fácil e a
vida da empresa maior.

Saber que tipo de empresa você está gerindo e onde planeja chegar (metas) faz
parte do planejamento estratégico, bem como a missão, os objetivos, descrita por (Soares,
2008, p. 17).
“O planejamento estratégico pode ser definido como
um processo de gestão que apresenta, de modo
integrado, o aspecto futuro das decisões
institucionais, a partir da formulação da filosofia da
organização, de suas metas, missão, visão, objetivos e
estratégias que serão utilizadas para assegurar a sua
implementação”.
Maximiano (2006, p.145), descreve como “O processo de planejamento
estratégico compreende a tomada de decisões sobre qual o padrão de comportamento que a
organização pretende seguir, produtos e serviços que pretende oferecer, e mercados e
clientes que pretende atingir”.
É primordial o conhecimento de gestão estratégica uma vez que, com a
volatilidade maior dos pequenos empreendimentos em relação à economia, antever passos
e ter uma visão de longo prazo fará com que a empresa esteja mais bem preparada para
“imprevistos”, o que não quer dizer que não terá problemas e sim que possivelmente terá
ou poderá alocar soluções mais adequadas no momento preciso.
Ansoff, Declerck e Hayes (1990, p.50) descrevem que “planejamento estratégico
é um processo continuo de tomar decisões atuais que envolvam riscos; organizar
sistematicamente as atividades necessárias à execução destas decisões e, por meio de uma
retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto
com as expectativas alimentadas.”.
O planejamento estratégico é um processo de suma importância para as empresas
como forma de estruturar a empresa e todas as suas ações.

Missão
A missão da empresa define o que a mesma deseja em longo prazo e o que ela
deve evitar nesse meio tempo. Segundo Chiavenato (2005):
“A missão, funciona como o propósito orientador para
as atividades da organização e para aglutinar os
esforços dos seus membros”. Serve para esclarecer e
comunicar os objetivos da organização, seus valores
básicos e a estratégia organizacional. Cada organização
tem a sua missão própria e específica. A missão pode ser
definida em uma declaração formal e escrita, o chamado
credo da organização, para que funcione como um
lembrete periódico a fim de que os funcionários saibam
para onde e como conduzir o negócio’’. (Chiavenato,
2005, p.63).
A missão é a razão de ser da empresa. Neste ponto procura-se determinar qual o
negócio da empresa, por que ela existe, ou ainda em que tipos de atividades a empresa
devera concentrar-se no futuro. (Oliveira, 1995, p. 116).
Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se
define pela sua missão. “Somente uma definição clara da missão é razão de existir da
organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa.” (Drucker, 2003).
Philip Kotler (2005) defende a ideia de que “uma missão bem difundida
desenvolve nos funcionários um senso comum de oportunidade, direção, significância e
realização”. Uma missão bem explícita atua como uma mão invisível que guia os
funcionários para um trabalho independente, mas coletivo, na direção da realização dos
potenciais da empresa.

Visão
O conceito de visão é muito amplo, porém pode ser definido como um conceito
operacional que tem como objetivo a descrição da auto-imagem da organização: como ela
se enxerga, ou melhor, a maneira pela qual ela gostaria de ser vista.
O processo de desenvolvimento da Visão é tão importante quanto seu resultado, a
Visão ajuda a focar o processo de planejamento estratégico e, portanto, precisa ser
desenvolvida antes que o planejamento aconteça (Machado, 2009).
Segundo Oliveira (2005), a visão representa um cenário ou horizonte desejado
pela empresa para atuação, ela é a compilação de desejos de uma empresa a respeito do seu
futuro.
A Visão é considerada como os limites que os principais responsáveis pela
empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma
abordagem mais ampla. (Oliveira 2013. pág. 43). Em outras palavras expressa o que a
empresa deseja ser ao longo e médio prazo.

Valores
Os Valores represam o conjunto dos princípios, crenças e questões éticas
fundamentais de uma empresa.
Para Chiavenato e Sapiro (2009), os valores são o conjunto de conceitos,
filosofias e crenças gerais que a organização respeita e pratica, e estão acima das práticas
cotidianas para busca de ganhos em curto prazo.
Tamayo (1998) possui a visão de que “valores organizacionais são princípios ou
crenças, organizados hierarquicamente, relativos a condutas ou metas organizacionais
desejáveis, que orientam a vida da organização e estão a serviço de interesses individuais,
coletivos ou ambos.”.
Podemos compreender, portanto, que os valores organizacionais representam os
princípios éticos e morais que norteiam as ações dos administradores, fundadores e
colaboradores em geral.

Objetivos e Estratégias
De acordo com Steiner (1969) os objetivos organizacionais, além de hierárquicos,
devem ser específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais.
O termo estratégia é um conceito militar bastante antigo, definido pela aplicação
de forças contra determinado inimigo. O termo se origina da palavra grega strategos do
qual se deriva o significado “a arte do general”, ou ainda, a ciência dos movimentos
guerreiros fora do campo de visão do general. (Oliveira, 2002 p. 192).
Em termos organizacionais a estratégia trata de mobilizar recursos para atingir
objetivos.
Para Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), contudo, estratégia é uma palavra
que muitas vezes é definida de uma forma e usada de outra. Pode-se defini-la como um
padrão, e pode-se, também, definir estratégia como um plano.
As organizações devem definir os objetivos globais que pretende alcançar no
longo prazo, sua ordem de importância e prioridade e a hierarquia dos objetivos. Identificar
as alternativas estratégicas relevantes, qual seja a melhor direção a ser tomada.
Para Chiavenato (2005), objetivos organizacionais são o fim desejado que a
organização pretende atingir e que orientam o seu comportamento em relação ao futuro e
ao ambiente interno e externo. Neste sentido os objetivos organizacionais são a razão de
ser das organizações, que necessitam de um fim objetivo.
Dess, Lumpkin e Eisner (2007) definem quatro atributos-chave para a gestão
estratégica: é dirigida para os objetivos da organização; inclui múltiplos stakeholders no
processo de tomada de decisão; requer incorporar perspectivas de curto e de longo prazo;
envolve o reconhecimento de trade-off entre efetividade e eficiência.
Sendo assim, o sucesso na obtenção dos objetivos organizacionais depende
essencialmente de estratégias adequadas que permitam ao gestor deslocar e adequar os
recursos disponíveis, para a execução das atividades eficientemente, com a garantia de
usufruir das oportunidades existentes no ambiente em que a organização está inserida e
evitar prováveis ameaças (Chiavenato, 2015).

Aspectos da Estrutura Organizacional

De acordo com Oliveira (2000), estrutura organizacional representa o conjunto


organizado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das partes
organizacionais de uma determinada empresa. O organograma corresponde a imagem
gráfica como forma de simplificar na prática a estrutura organizacional que uma empresa
adota.
A estrutura organizacional de uma empresa é a responsável por definir como será
a forma de trabalho dentro da organização, como os funcionários serão alocados dentro dos
setores, como as atividades serão divididas, organizadas e coordenadas.
Para Stoner (1992). “Estrutura organizacional é a forma pela qual as atividades de
uma organização são divididas, organizadas e coordenadas”.
Portanto, a estrutura organizacional permite organizar, estruturar e integrar os
setores responsáveis por administrar a organização, estabelecendo atribuições e relações
entre eles (Chiavenato, 2003).
Scott (1987) diz que após a formulação da estratégia, é necessário criar a estrutura
organizacional que melhor se adequa à concretização dos objetivos da empresa, e que
envolve componentes formais e informais.

Atualmente são cinco os tipos de estruturas organizacionais mais utilizados nas


organizações, são elas: estrutura linear, estrutura funcional, estrutura matricial, estrutura
divisional, estrutura em rede.

Dos cinco modelos de estrutura organizacional citados, um se destaca, a estrutura


funcional.
Figura 2. Exemplificação de estrutura no modelo funcional

Fonte: Critério Funcional de organização (Maximiano, 2010; pg. 149).

Para Maximiano (2010) o modelo funcional é apropriado para organizações que


estão no começo de sua vida, são de pequeno porte ou fornecem apenas um tipo de produto
ou serviço, onde o único problema é fabricar e vender um produto ou prestar um serviço a
um tipo específico de clientes. O fornecimento do produto ou serviço é o critério principal
a partir do qual as funções se desdobram e os departamentos são criados.

Organograma
Cury (2007) conceitua o organograma como a “representação gráfica e abreviada
da estrutura da organização”. Ele deve representar os órgãos componentes da empresa, as
funções por eles desenvolvidas, os níveis administrativos e a via hierárquica.
É através dos organogramas que as empresas organizam suas estruturas existentes
e seus moldes para dispor os setores em seus correspondentes graus de poder na tomada de
decisões. Muitas empresas normalmente adotam os modelos de organograma que
facilmente são apresentados e encontrados na literatura.
De modo geral, a definição voltada para a administração descreve o organograma
como sendo a representação gráfica dos cargos e das relações hierárquicas travadas no
ambiente organizacional. Ou, como afirma Chiavenato (2001, pág.251): “organograma é o
gráfico que representa estrutura formal da empresa”.
Figura 3. Exemplificação de Organograma no modelo tradicional

Fonte: Chiavenato (2014. Pág, 182).


O tipo de organograma mais utilizado ainda é o modelo clássico ou também
conhecido como tradicional (Chiavenato, 2010). Este tipo de organograma é bastante
utilizado pelas organizações por ter uma característica simples e de fácil entendimento para
as pessoas que fazem parte de uma empresa.
Segundo Dale (1955), à construção do organograma deve sempre preceder “um
estudo da departamentalização existente, das subdivisões mais importantes, das relações e
dos títulos de cargos. Cada cargo administrativo deve estar representado num retângulo. O
retângulo deve conter o cargo do administrador, o título geral de sua função e, se possível,
o nome do departamento ou divisão e seu código na organização.”.

Normas e Procedimentos
Para o bom funcionamento de uma organização é fundamental que ela possua
políticas, normas e procedimentos afim de balizar e orientar as ações de seus colaboradores
em direção a seus objetivos e metas.
Normalização é um conceito praticado desde os primórdios da civilização, quando
o homem começou a realizar transações comerciais, e faz parte do nosso dia-a-dia, embora
não nos demos conta disso. procurando regular seus relacionamentos dentro da
comunidade, em vista da necessidade de estimar dimensões, pesos e distâncias para
construir, produzir e colher sua alimentação e intercambiar gêneros e produtos diversos
(Confederação Nacional da Indústria, 2002).
Segundo Silva (2003), os impactos da atividade de normalização podem também
ser percebidos pela sua importância social, econômica, científica, tecnológica e ambiental.
A atividade de normalização ocorre em diversos níveis, de modo a servir um
propósito específico. A normalização tem vários níveis que vão da normalização
internacional (ISO, IEC), menos exigente, mais genérica, até a normalização empresarial,
que estabelece normas e procedimentos internos às empresas.
Para assegurar harmonia da atividade de normalização, faz-se necessário o
desenvolvimento integrado da normalização entre normas internacionais, nacionais e
empresariais.
As normas internacionais são normas estabelecidas por um Organismo
Internacional de Normalização (OIN) para aplicação em escala mundial. As normas
internacionais são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como
base para o comércio internacional e o atendimento a uma norma internacional significa
contar com as melhores condições para ultrapassar eventuais barreiras técnicas,
(Confederação Nacional da Indústria, 2002).
As normas regionais são estabelecidas por um organismo regional de
normalização (ORN) integrado por um grupo de países, muitas vezes vinculados a um
determinado bloco econômico.
As normas nacionais são normas resultantes do consenso entre os interesses do
governo, das empresas, dos consumidores e da comunidade científica de uma determinada
nação (Confederação Nacional da Indústria, 2002). São editadas por um organismo
nacional de normalização (ONN), reconhecido como autoridade no referido país onde é
adotada.
Normas empresariais são documentos técnicos restritos à área de atuação da
organização, resultantes da padronização e otimização de diversos setores internos de uma
empresa ou grupo de empresas com o propósito de orientar as compras da empresa e outras
transações comerciais, o processo de fabricação, as vendas e outras operações.
De acordo com a ISO 9000:2015 procedimento é uma forma específica de
executar uma atividade ou processo, que pode ser documentada ou não.
É através do procedimento que se determinará o método que colocará o processo
organizacional em prática, ou seja, determinar as etapas da execução. O procedimento
define em que momento cada pessoa deve realizar cada atividade para que haja a entrega
do produto ou serviço de acordo com o esperado (Marcondes, 2018).
Ainda de acordo com Marcondes (2018) “Procedimento é uma descrição
detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma tarefa. É um
documento organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado.”.
Para alcançar esse nível de qualidade a empresa deve passar por uma revolução
nos procedimentos administrativos, além de estar preparada para mudanças sociais,
tecnológicas e econômicas de maneira rápida e satisfatória. A qualidade passa a ser uma
questão de gerenciamento (Alves, 2003).

Sistemas de informação gerencial


As transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico nas áreas de
informação e comunicação afetaram significativamente a sociedade. Para acompanhar
essas transformações, tanto as pessoas quanto às organizações têm procurado formas mais
rápidas para se inserir nesse modelo atual de mercado.
Para Oliveira (1992), a informação auxilia no processo decisório, pois quando
devidamente estruturada é de crucial importância para a empresa, associa os diversos
subsistemas e capacita a empresa a impetrar seus objetivos.
O valor atribuído pelos gestores às informações depende dos resultados
alcançados pela empresa. Os benefícios oferecidos pelas decisões acertadas, baseadas em
informações valiosas representam o sucesso da empresa.
O’Brian (2002) descreve que um dos valores estratégicos da tecnologia da
informação é proporcionar melhorias importantes nos processos empresariais. Os
processos operacionais podem se tornar mais eficientes, e os processos gerenciais da
empresa mais eficazes.
Com as mudanças e melhorias sofridas pela forma de comunicação e com as
vantagens oferecidas pela Tecnologia de Informação cada vez mais crescente, as empresas
podem ter novas oportunidades comerciais, permitindo a expansão para novos mercados ou
novos segmentos de mercados existentes.
Os sistemas de informação gerencial podem ser classificados de várias maneiras,
porém para efeito desses trabalhos, classificam-se os sistemas de duas maneiras principais:
Sistemas Abertos e Sistemas Fechados. Padoveze (1997, p.36), afirma que “os sistemas
fechados não interagem com o ambiente externo, enquanto que os sistemas abertos
caracterizam-se pela interação com o ambiente externo, suas entidades e variáveis”.

STAIR (1998), afirma que: “os sistemas de informação é uma série de elementos
ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam
(processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de
feedback”

Na visão de PEREIRA e FONSECA (1997, p. 241), “os sistemas de informação


(Management Information Systms) são mecanismos de apoio à gestão, desenvolvidos com
base na tecnologia de informação e com suporte da informática para atuar como
condutores das informações que visam facilitar, agilizar e aperfeiçoar o processo decisório
nas organizações.”.
As empresas necessitam de estar preparadas para lidar com os problemas internos
e externos do ambiente em que estão inseridas, para tanto buscam no desenvolvimento de
sistemas de informações suporte para a resolução desses problemas. Uma vez que os
sistemas de informação objetivam a resolução de problemas organizacionais internos, e a
consequente preparação para enfrentar as tendências da crescente competitividade de
mercado.
A geração de informações rápidas, precisas e principalmente úteis para o processo
de tomada de decisão garante uma estruturação de gestão diferenciada, resultando em
vantagem competitiva sobre as demais empresas.
Quando a empresa tem uma estrutura organizacional sólida, um futuro traçado, e
sabe utilizar os recursos oferecidos pela Tecnologia de Informação e sistemas de
informação, o sistema de informação gerencial só tem a agregar benefícios à gestão
empresarial na tomada de decisões.
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