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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
I.COLARINHO BRANCO..............................................................................................................5
1.1.Conceito.....................................................................................................................................5
1.3.1.Corrupção...............................................................................................................................6
1.3.2.Suborno...................................................................................................................................8
1.3.3.Falsificação de Documentos...................................................................................................9
1.3.4.Falsificação de Selo..............................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................12
Referências bibliográficas.............................................................................................................13
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Introdução
Durante o decorrer do trabalho pretende-se debruçar sobre o Crime do Colarinho Branco, para
tal, o trabalho vem estruturado em apenas um Capítulo, no qual faz menção do Colarinho
Branco. O presente trabalho tem como objectivo analisar o contexto histórico e o surgimento da
expressão, crimes do colarinho branco, trazendo para conhecimento geral as consequências desse
crime para a população, o perigo da desinformação da sociedade sobre o crime e os factores que
levam a sua prática e as possíveis soluções para esse problema, que podem ser sanados com a
ajuda da população através se sua democracia e com ajuda da mídia propagando a informação
sobre os delitos nessa área.
Espera-se que a experiência decorrente da aplicação desse trabalho possa promover importantes
ajustes ao longo do tempo, sobretudo, na necessidade de introdução de métodos e procedimentos
que sejam determinantes para a modernização da gestão governamental. O sucesso de todo e
qualquer manual de padronização, ou de regras, depende, preponderantemente, do bom-senso de
quem o utiliza, pois o perigo das regras está na sua interpretação. Este trabalho não substitui o
conhecimento da legislação que afecta ao mesmo, seu êxito não depende do bom nível cultural
de quem irá manuseá-lo, mas, e principalmente, da sensibilidade e humildade do seu consultante.
I. COLARINHO BRANCO
I.1. Conceito
De acordo com PIMENTEL (2004, p.152), colarinho branco é um termo informal que se refere a
um profissional assalariado ou a um profissional ensinado a executar tarefas semiprofissionais.
Estas tarefas são administrativas, burocráticas ou de gerenciamento, opondo-se às do "colarinho
azul", cujo trabalho requer emprego de mão-de-obra física.
"Um crime cometido por uma pessoa de respeitável e de alta posição (status) social, no
curso de sua ocupação". Crimes típicos de colarinho branco podem incluir fraude,
suborno, extorsão, apropriação indébita, crime cibernético, pirataria moderna, lavagem
de dinheiro, falsidade ideológica e falsificação. Os advogados podem se especializar em
crimes de colarinho branco.
Crime do colarinho branco é uma expressão muito utilizada no cenário actual para
designar uma classe de crimes e infracções normalmente praticadas por pessoas que
possuem grande influência e trabalham no meio político e/ou no mundo dos negócios. “A
expressão crime de colarinho branco dá exactamente essa ideia. O colarinho branco
usado nas roupas de rigor, e que entre nós poderia ser melhor classificado, talvez, como
colarinho duro, é um símbolo do homem bem situado na vida, geralmente ligado aos
O crime do colarinho branco (ou crime corporativo, mais correctamente) refere-se ao crime não
violento, financeiramente motivado, cometido por profissionais de negócios e do governo.
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Esse crime tem como principal característica o fato de não mostrar o impacto de seu dano
de imediato na sociedade, mas isso é um erro, os danos existem, as consequências desses
actos principalmente ligados ao meio político causam problemas catastróficos para a
sociedade. Esse artigo abordará quais as consequências desse crime e quais as possíveis
soluções e a importância da mídia para o combate ao crime do colarinho branco.
A expressão colarinho branco faz referência aos trajes sociais utilizados pelas pessoas do alto
escalão da sociedade, sendo elas responsáveis pela prática de crimes de ordem financeira. ‘“Os
chamados crimes de colarinho branco são normalmente praticados sem violência, mas que
provocam estragos irreparáveis à sociedade e ao país.
O crime do colarinho branco não traz apenas prejuízo para o sistema financeiro, essa
modalidade de crime faz com que uma quantidade incalculável de pessoas seja afectada.
Grande parte da sociedade ainda tem o pensamento que o mais prejudicial para elas são
crimes como o homicídio, más os crimes do colarinho branco também têm uma
influência directa na segurança pública, o dinheiro público que foi desviado, poderia
ajudar as instituições da polícia civil e militar, trazendo consequentemente maior
segurança à população.
Com os desvios de dinheiro público apontado no mensalão e na lava jato é evidente a falta de
recursos, principalmente para a saúde, educação e segurança o que deveria ser investido em
benefício da colectividade está concentrado na mão dos políticos e doleiros, causando prejuízo a
colectividade em benefício de uma casta de pessoas.
O servidor público que por si, ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou
ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida,
vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para um qualquer acto ou
omissão contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores àquela solicitação ou
aceitação, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos e multa até 2 anos.
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O servidor público que por si, ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou
ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe seja devida,
vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para um qualquer acto ou
omissão não contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores àquela solicitação ou
aceitação, é punido com pena de prisão de 1 a 5 anos e multa até 1 ano.
Na mesma pena incorre o servidor público que por si, ou por interposta pessoa, com o seu
consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, sem que lhe
seja devida, vantagem patrimonial ou não patrimonial de pessoa que perante ele tenha
tido, tenha ou venha a ter qualquer pretensão dependente do exercício das suas funções
públicas.
Quem por si, ou por interposta pessoa com o seu consentimento ou ratificação, der ou
prometer a servidor público, ou a terceiro com conhecimento daquele, vantagem
patrimonial ou não patrimonial que ao servidor não seja devida, com o fim indicado no
artigo 425, é punido com pena de prisão de 6 meses a 5 anos.
Se o fim for o indicado no artigo 426, o agente é punido com pena de prisão até 2 anos e
multa correspondente.
I.3.2. Suborno
O crime de suborno pode ser iniciado pelo pagador, que tem interesse financeiro no
resultado da transacção e a controla. O suborno pode ser extraído activamente pela pessoa
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As expectativas de transacção monetária nos negócios são muito diversas entre as diversas
culturas. Em alguns países, especialmente nos países orientais, a gorjeta é considerada um
suborno.
O grande problema nos casos de suborno é a sua acção no longo prazo no sistema que é a
economia da sociedade. O super facturamento de obras rodoviárias ou de prédios por
parte de governantes subornados causa falta de dinheiro para investimento em educação
básica (especialmente o pagamento de professores de qualidade) e leva milhares de
crianças ao analfabetismo e futuramente ao desemprego (e a outras condições de vida
degradante) por não terem aprendido a raciocinar adequadamente por causa da falta de
De acordo com o artigo 322º da Lei nº 24/2019, é punido com pena de prisão de 1 a 2 anos e
multa correspondente, quem, com intenção de causar prejuízo a outra pessoa ou ao Estado, de
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obter para si ou para outra pessoa benefício ilegítimo, ou de preparar, facilitar, executar ou
encobrir outro crime:
Conclusão
Em prol das abordagens acima referidas, fez-se a menção de seguintes aspectos a saber que o
crime do colarinho branco tem uma origem remota, surgindo juntamente com as civilizações e se
propagando através das relações interpessoais, más actualmente esse crime ganhou proporções
inimagináveis, beneficiando e enriquecendo ilicitamente aqueles que possuem mandatos para
ajudar a sociedade e enriquecendo os doleiros e empresários corruptos. O Combate ao crime do
colarinho branco é um trabalho árduo que vem sendo realizado a muitos anos, actualmente a
mídia possui um papel muito importante na propagação da notícia para o conhecimento da
população, a polícia e o judiciário vem empenhado na busca pela solução e punição a prática
desses crimes.
O poder popular é o principal meio para o combate a esse crime, a democracia é um direito que
deve ser utilizado com consciência. As eleições devem ser levadas a sério, os candidatos devem
ser indagados de toas as formas, devendo ser escolhido o melhor representante para a população,
o voto não é um direito a ser desperdiçado em protestos que em nada acrescenta a nossa
sociedade, elegendo candidatos que não possui capacidade de ocupar o cargo. Outra ferramenta
muito importante para o combate a essa prática é a mídia, ela deve ser imparcial e divulgar a
realidade, os noticiários devem abordar com mais ênfase essa área, como é abordado os crimes
de sangue. A população não pode esquecer dos acontecimentos que geraram prejuízos
incalculáveis, desperdiçando o voto nas mesmas pessoas que nada fizeram para o país. Unindo
isso a leis com punições fortes, com restrição da liberdade e aplicação de multas extremamente
rígidas, teremos um avanço na prevenção e na repressão a essa prática delituosa.
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Referências bibliográficas
REIMAN, J. The Rich get Richer and the Poor get Prison. Boston: Allyn & Bacon. 1998.
SIMON, D. & EITZEN, D. Elite Deviance. Boston: Allyn & Bacon. 1993.
Legislação: