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Andamento do Processo n. 1000061-


75.2018.5.02.0018 - ROPS - 03/08/2018
do TRT-2
Publicado por Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região
há 4 anos

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2ª Turma Acórdão Acórdão


Processo Nº ROPS-1000061-75.2018.5.02.0018
Relator MARTA CASADEI MOMEZZO
RECORRENTE NILSON WILTON INOCENCIO ALVES FILHO
ADVOGADO MAGNO DE SOUZA NASCIMENTO(OAB: 292266/SP)
RECORRIDO AMBEV S.A.
ADVOGADO LUCELIA MARQUES DE ALMEIDA PRADO(OAB:
264534/SP)

Intimado (s)/Citado (s):


- NILSON WILTON INOCENCIO ALVES FILHO

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO

PROCESSO TRT/SP Nº 1000061-75.2018.5.02.0018 - 2ª TURMA


RECURSO ORDINÁRIO EM RITO SUMARÍSSIMO
RECORRENTE: NILSON WILTON INOCENCIO ALVES FILHO
RECORRIDO: AMBEV S.A. ORIGEM: 18ª VARA DO TRABALHO
DE SÃO PAULO

Ementa Da justa causa


Analisando as provas constantes nos autos, é possível depreender que o
autor, não obstante tenha referido ter ciência de que não era permitido na
reclamada mandar material profissional para e-mail pessoal, cometeu, por
mais de uma vez, a falta em questão, corroborando a tese defensiva. De
fato, houve comprovação dos fatos constantes da defesa, de maneira que se
constata a infringência, por parte do autor, do Código de Conduta de
Negócios e Termo de Confidencialidade, enquadrando referida conduta em
mau procedimento, consoante expresso no art. 482, alínea b, da CLT. Vale
destacar que se trata de atividade não permitida pela reclamada, de acordo
com as suas normas internas, não havendo se falar, portanto, em ausência
de razoabilidade ou proporcionalidade, uma vez que quebrada a fidúcia
necessária para a continuidade da relação empregatícia, ao contrário do
que consta nas razões recursais. Nesse cenário, e considerando as provas
produzidas nos autos, conclui-se pela correção da r. sentença, que manteve
a dispensa por justa causa. Nada a reparar.

Dos honorários advocatícios

À luz dos princípios da celeridade e economia processual, ressalvo


entendimento pessoal e curvo-me a posição adotada por esta C. Turma, no
sentido de que os termos da reforma trabalhista somente serão aplicáveis,
no que se refere à verba honorária sucumbencial, aos processos
distribuídos após a entrada em vigor da legislação em comento, hipótese
do caso em apreço, visto que a reclamatória em comento foi proposta em
24.01.2018. Destarte, não comporta reparo o julgado.

I - RELATÓRIO

Dispensado o relatório, por se tratar de reclamação sujeita ao


procedimento sumaríssimo, nos termos do artigo 895, § 1º, inciso IV, da
CLT.
II - VOTO

Juízo de Admissibilidade

Presentes os pressupostos legais de admissibilidade, conheço do recurso


interposto.

Mérito Da justa causa


O reclamante pretende a reversão da justa causa, sustentando que o fato
de ter enviado material da reclamada a seu e-mail pessoal não se reveste
da necessária gravidade, uma vez que não continham informações sigilosas
da empresa ou de seus clientes, o que afronta o princípio da razoabilidade
e proporcionalidade.

Importante salientar, de início, que a falta causadora da ruptura do vínculo


de emprego por justa causa deve ser efetivamente grave, pois o emprego
constitui fonte de subsistência do trabalhador e de sua família,
justificando-se a aplicação dessa hipótese de dispensa somente quando
comprovada a gravidade da conduta imputada ao empregado.

In casu, a exordial relatou que o autor recebeu via e-mail corporativo, da


gerente Sra. Lorraine Rupp, um material de treinamento e, por não ser
possível estudá-lo durante a jornada, encaminhou referido conteúdo para
seu e-mail particular. Após alguns dias, o acesso ao computador do
trabalho foi impedido, tendo que utilizar a máquina emprestada por seu
supervisor para dar continuidade a seus afazeres. Em seguida, foi
dispensado por justa causa, por descumprimento das regras internas da
empresa (Id. nº b1cc205; págs. 1/3).

A reclamada referiu que seu sistema bloqueia automaticamente o login dos


empregados em caso de acessos não permitidos, remotos, de terceiros,
bem como de envios de documentos internos ou qualquer anomalia em
sua rede, o que ocorreu com o demandante em 18.12.2017 (Id. nº
7662d04; pág. 2).

Afirma que na sindicância realizada em 28.12.2017, o reclamante


confessou os fatos, reconhecendo que sua conduta é proibida pelas regras
e padrões da empresa. A ré aduziu, ainda, que materiais de treinamento
devem ser lidos e estudados durante a jornada, como fazem todos os
demais empregados. Por fim, que a sindicância verificou que foram
enviados três e-mails em desacordo com sua política, restando
comprovado o ato de indisciplina do postulante, por desrespeito aos
padrões internos da companhia e ao termo de confidencialidade (Id. nº
7662d04; págs. 2/9).

O autor teria, portanto, praticado conduta enquadrada no artigo 482,


alíneas b, da CLT, que trata da incontinência de conduta ou mau
procedimento, o que autorizaria a rescisão do contrato de trabalho por
justa causa.

Em audiência, o postulante admitiu que "(...) não era permitido na


reclamada mandar material profissional para e-mail pessoal; que recebeu
o código de conduta no ato de sua contratação (...)" (Id. nº 14e8977; pág.
1).

Dada a oportunidade, em audiência, para que o demandante apresentasse


sua manifestação à defesa e documentos abojados pela ré, quedou silente
(Id. nº 14e8977; pág. 1). Além disso, não foram ouvidas testemunhas em
audiência (Id. nº 14e8977).
A demandada colacionou o Código de Conduta de Negócios (Id. nº
eaaf99a), o Termo de Compromisso assinado pelo reclamante (Id. nº
68ba1ec), a Sindicância (Id. nº 641f87f), alguns e-mails trocados entre os
funcionários, que mencionam a conduta do autor e o conteúdo das
mensagens (Id. nº f6e079c), e o Relatório de Monitoramento (Id. nº
eb52527).
Consta no Código de Conduta que:

"(...) Como"dono"você é obrigado a:

(...) - Manter sigilo absoluto sobre qualquer tipo de informação, fato ou


operação que envolva a natureza estratégica da AmBev. Manter a
confidencialidade de informações não-públicas.

(...) - Não tirar proveito de informações para obter vantagens pessoais.


Caso tenha acesso a informações confidenciais, respeite as regras do
Manual de Divulgação e Uso de Informações e Política de Negociação de
Valores Mobiliários de Emissão da Ambev. (http://portal - Links Úteis).

(...) Sem a autorização do seu superior, é proibido:

- Retirar material interno da Ambev, inclusive informações relativas a


operações da Companhia, mesmo que você tenha participado do
desenvolvimento delas.

- Fazer cópias - em papel, meio magnético ou qualquer outro meio -de


documentos que possam conter informações confidenciais da Ambev,
incluindo informações sobre clientes, fornecedores ou qualquer assunto
que diga respeito às atividades realizadas em sua área. (...)" (Id. nº
eaaf99a; págs. 11/12)

O Termo de confidencialidade, assinado pelo demandante, dispõe que:

"(...) 1 - O EMPREGADO - por força de suas atividades funcionais -é


conhecedor de informações, técnicas, formulações, sistemas de operação e
avaliações, projetos, planos: enfim, assuntos diversos de absoluto segredo,
que devem ser utilizados exclusivamente enquanto na qualidade de
funcionário da empresa.

2 - O EMPREGADO deve manter absoluta confidencialidade quanto ao


conhecimento disposto no item precedente deste termo (1) (...)" (Id. nº
2f58d45; págs. 6 e 8)

Analisando as provas constantes nos autos, é possível depreender que o


autor, não obstante tenha referido ter ciência de que "(...) não era
permitido na reclamada mandar material profissional para e-mail pessoal
(...)" (Id. nº 14e8977; pág. 1), cometeu, por mais de uma vez, a falta em
questão, corroborando a tese defensiva.
De fato, houve comprovação dos fatos constantes da defesa, de maneira
que se constata a infringência, por parte do autor, do Código de Conduta
de Negócios e Termo de Confidencialidade, enquadrando referida conduta
em mau procedimento, consoante expresso no art. 482, alínea b, da CLT.
Vale destacar que se trata de atividade não permitida pela reclamada, de
acordo com as suas normas internas, não havendo se falar, portanto, em
ausência de razoabilidade ou proporcionalidade, uma vez que quebrada a
fidúcia necessária para a continuidade da relação empregatícia, ao
contrário do que consta nas razões recursais.

Ademais, não houve prova da alegação inicial a respeito da


impossibilidade de estudar o material de treinamento durante a jornada,
como reitera em seu apelo, ônus que lhe cabia, nos termos do art. 818, da
CLT e art. 373, inciso I, do CPC de 2015.

Com efeito, reputo ter havido demonstração de que referida falta seja
suficientemente grave para que se proceda à dispensa na forma como
operada pela reclamada, uma vez que configura conduta irregular do
reclamante no exercício de suas atividades.

Nesse cenário, e considerando as provas produzidas nos autos, conclui-se


pela correção da r. sentença, que manteve a dispensa por justa causa.

Nada a reparar.

Dos honorários advocatícios

Pretende o reclamante a exclusão da condenação no pagamento de


honorários sucumbenciais, fixados na r. sentença.

Depreende-se do artigo 14 do NCPC, que "a norma processual não


retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso,
respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas
consolidadas sob a vigência da norma revogada.".

É possível observar que a disposição contida na legislação processual


comum adotou, como regra de direito intertemporal, a teoria do
isolamento dos atos do processo, viés doutrinário que sustenta que a nova
lei adjetiva é inaplicável aos atos praticados sob a vigência da regra
anterior, bem como aos efeitos desta, podendo incidir, contudo, em atos
processuais futuros.

Note-se que tal opção doutrinária, acolhida pelo Legislador, encontra


respaldo na própria Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
(Decreto-lei nº 4.657/42), já que esta dispõe, em seu artigo 6º, verbis: "A
Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico
perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.".

No mesmo sentido, aliás, é o texto legislativo contido no artigo 5º da


Constituição Federal, que menciona em seu inciso XXXVI, que: "a lei não
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".
Diante de tais disposições normativas e doutrinárias acerca da aplicação
das regras processuais no tempo, analisando as alterações trazidas pelo
Novo CPC quanto aos honorários advocatícios, pronunciou-se o C.
Superior Tribunal de Justiça no aresto REsp 1.465.535/SP, nos seguintes
termos: "(...) No que tange à fixação de honorários advocatícios
sucumbenciais, ressaltese que o novo Código de Processo Civil previu
regras específicas quanto ao instituto, situação que pode ocasionar,
eventualmente, dúvida acerca da incidência das normas hodiernas nas
relações jurídicas cristalizadas no âmbito do vetusto código. Frise-se que a
Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça já se manifestou a respeito
do tema, ao cristalizar a tese de que o arbitramento dos honorários
não configura questão meramente processual, máxime ante os
reflexos imediatos no direito substantivo da parte e do
advogado . (...) Observa-se, portanto, que, não obstante a taxionomia
atinente aos honorários advocatícios estar prevista em norma de direito
processual, o instituto enverga verdadeira natureza híbrida,
notadamente ante os reflexos materiais que o permeiam. Com
efeito, a doutrina reconhece que os honorários advocatícios são
instituto de direito processual material, pois, apesar da previsão
em diploma processual, confere direito subjetivo de crédito ao
advogado em face da parte que deu causa à instauração do
processo .".

Na mesma decisão, o C. Superior Tribunal citou as lições do jurista italiano


Giuseppe Chiovenda quanto à matéria em debate, verbis "(...) o direito aos
honorários nasce com a decisão do juiz, condenando a parte sucumbente a
pagá-los. Tal direito dependeria da sucumbência, a 'fortiori' porque o
trabalho desempenhado pelo advogado, no decorrer do processo, não
originaria um direito, mas sim uma situação jurídica apta a formar,
futuramente, um direito. Dessa forma, a sentença não reconheceria ao
causídico direito preexistente, e sim direito que surge com a decisão
judicial (...)".

Nesse sentido, a conclusão do julgamento do Recurso Especial acima


mencionado, quanto ao marco inicial para a aplicação do CPC/2015, fixou
que: "Observa-se, portanto, que a sentença, como ato processual que
qualifica o nascedouro do direito à percepção dos honorários advocatícios,
deve ser considerada o marco temporal para a aplicação das regras fixadas
pelo CPC/15. A hermenêutica ora propugnada pretende cristalizar a
seguinte ideia: se o capítulo acessório da sentença, referente aos
honorários sucumbenciais, foi publicado em consonância com o
CPC/73 serão aplicadas as regras do vetusto diploma processual
até a ocorrência do trânsito em julgado. Por outro lado, nos casos de
sentença proferida a partir do dia 18.3.2016, as normas do novel CPC
cingirão a situação concreta, inclusive no que tange à fixação dos
honorários recursais. (...) Dessa forma, as partes litigantes possuem a
prerrogativa legal de verem subsumir-se à hipótese vertente a norma que
amparava o instituto dos honorários advocatícios na data da sentença, com
o fim de salvaguardar o direito adquirido. Não se pode olvidar que tal
princípio está umbilicalmente ligado, no caso em epígrafe, ao princípio da
não surpresa, positivado no art. 10 do novo Código de Processo Civil".
Pois bem. Depreende-se do artigo 791-A, da CLT, acrescentado pela Lei
13.467/2017, conhecida como "Reforma Trabalhista", que:

"ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários
de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação
da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível
mensurá-lo, sobre o valor atualizado da

causa.".

Importante destacar que tal disposição legal inovou o arcabouço


normativo aplicável aos honorários advocatícios na seara trabalhista, que
eram regidos, comumente, pela inteligência contida nas Súmulas nº 219 e
329, do C. TST e Leis nº 1.060/50 e 5.584/70, dentre outras.

Contudo, diante da ausência de normatização específica nesta


Justiça Especializada quanto às regras de direito intertemporal, mostra-se
necessária a utilização de parâmetros legislativos, jurisprudenciais e
doutrinários sedimentados na Justiça Comum, o que guarda consonância,
aliás, com a melhor exegese que se extrai do artigo 8º, da CLT.

Dessa forma, in casu, considerando que a sentença objeto do presente


recurso foi proferida em 13.03.2018 (Id. nº 380f868), data posterior à
vigência da Lei nº 13.467/17, se mostra razoável a adoção dos novos
parâmetros trazidos pelo artigo 791-A, da CLT, consoante consignou o
magistrado de origem na decisão recorrida, inexistindo, inclusive,
qualquer inconstitucionalidade na norma aplicada.

Isso porque, a natureza jurídica híbrida da parcela atinente aos honorários


advocatícios permite a aplicação da norma processual nos processos em
que a sentença foi publicada em momento posterior à vigência da Reforma
Trabalhista.

À luz dos princípios da celeridade e economia processual, ressalvo


entendimento pessoal e curvo-me a posição adotada por esta C. Turma, no
sentido de que os termos da reforma trabalhista somente serão aplicáveis,
no que se refere à verba honorária sucumbencial, aos processos
distribuídos após a entrada em vigor da legislação em comento, hipótese
do caso em apreço, visto que a reclamatória em comento foi proposta em
24.01.2018.

Destarte, não comporta reparo o julgado.


Presidiu o julgamento a Exma. Sra. Desembargadora Jucirema Maria
Godinho Gonçalves.

Tomaram parte no julgamento as Exmas. Sras. Magistradas: Marta


Casadei Momezzo (relatora), Sônia Maria Forster do Amaral (revisora) e
Rosa Maria Villa.

III - ACÓRDÃO
ACORDAM os Desembargadores da 2ª Turma do Tribunal Regional do
Trabalho da Segunda Região em: por unanimidade de votos, conhecer do
recurso interposto e, no mérito, NEGAR-LHE PROVIMENTO.

Firmado por Assinatura Digital (Lei nº 11.419/06)

MARTA CASADEI MOMEZZO

Desembargadora do Trabalho

tc

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