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Anapaula Pellin Stahelin

OAB/SC 34.024

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE


JARAGUÁ DO SUL – SC

Autos n. 5004424-48.2020.8.24.0036/SC

JEAN CARLOS STAHELIN, devidamente qualificado nos autos em epígrafe, em


que contende com ORSEGUPS MONITORAMENTE ELETRONICO LTDA., igualmente qualificada, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por sua procuradora que subscreve, oferecer
EMBARGOS MONITÓRIOS, em conformidade com o art. 702 do CPC/15, pelos fatos e fundamentos a
seguir minudenciados:

Da Inicial
Trata-se de Embargos à Ação Monitória, apresentada no prazo legal previsto
no art. 702 do CPC/15, opostos em face de cobrança de duplicatas prescritas.

A Embargada alega que as partes firmaram dois contratos de prestação de


serviço de monitoramento de alarme e que em razão de atrasos injustificados por parte do Embargante
rescindiu-se os referidos instrumentos.

Por fim, requer a condenação do Embargante ao pagamento do valor de R$


1.662,03 (um mil, seiscentos e sessenta e dois reais e três centavos), bem como as custas processuais e
honorários advocatícios.

Rua João Franzner, 115 – Sala 05 | São Luís | Jaraguá do Sul, SC | (47) 99975-0318
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Da Realidade dos Fatos


O Embargante firmou contrato de prestação de serviço junto à Embargada
para que esta realizasse o monitoramento dos alarmes de seu escritório e de sua residência, em ambos
os locais já havia o sistema de alarme instalado.

Antes de serem firmamos os contratos, o vendedor da Embargada compareceu


à residência e ao escritório do Embargante, ou seja, vistoriou e conheceu os aparelhos de alarme
instalados.

Ocorre que após terem firmados os contratos, compareceu à residência do


Embargante um técnico da Embargada, o qual informou que a referida empresa não possui capacidade
técnica para monitorar aquele sistema ali instalado, explica-se:

O Embargante possui em sua residência um sistema de alarme que pode ser


acionado de duas formas: a forma completa, onde todos os sensores são acionados (janelas, portas e
sensores de presença) e na forma com pessoas dentro da residência, acionando tão somente os
sensores de janelas e portas.

Ou seja, o Embargante possuía um sistema de alarme muito bom, contudo não


conseguia utiliza-lo em sua totalidade, pois o sistema da Embargada não possuía capacidade ou
conhecimento.

Desta forma em 29 de junho de 2016 o Embargante decidiu por rescindir os


contratos de prestação de serviço firmados, haja vista a incapacidade técnica da Embargada em
monitorar o sistema de alarme daquele.

Preliminarmente

Do Cerceamento De Defesa – Carência De Instrução Da Petição Inicial

É cediço que a Ação Monitória deve ser instruída de todas as informações


pertinentes aos fatos e fundamentos jurídicos da cobrança pleiteada, bem como com a juntada da
Contrafé, documento este de importante relevância para a correta ciência dos fatos e dos documentos
comprobatórios das alegações, a fim de possibilitar a parte contrária seu direito de defesa.

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No caso em tela, a Petição Inicial não veio instruída com o memorial de cálculo,
além do título de crédito apresentado para execução no valor de R$ 1.662,03 (um mil, seiscentos e
sessenta e dois reais e três centavos) não fora apresentado no original, bem como o valor pretendido
devidamente atualizado à data da propositura da Exordial e, por fim, não há explanação dos fatos de
forma a possibilitar amplo entendimento do contexto da dívida, apenas de forma sucinta a existência de
títulos e a sua execução.

Deste modo, há o desrespeito ao art. 700, § 2º e § 4º do CPC/15, os quais


dispõem os requisitos obrigatórios e o indeferimento da mesma em virtude de sua ausência:

Art. 700:
[...]
§ 2º Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico
perseguido.
§ 3º O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2o,
incisos I a III.
§ 4º Além das hipóteses do art. 330, a petição inicial será indeferida quando
não atendido o disposto no § 2o deste artigo.

Assim, entende os Tribunais de Justiça brasileiros, frisando a necessidade dos


memoriais por força do novo Código de Processo Civil, que, levando em consideração a data da
propositura da presente Ação Monitória, já deveria vir instruída com as formalidades legais cabíveis:

APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - CÉDULA DE CRÉDITO -


APRESENTAÇÃO DE MEMÓRIA DE CÁLCULO - INÉRCIA DO AUTOR - RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. Como cediço, ex vi do
artigo 700, da Lei Adjetiva Civil/2015, incumbe ao autor da ação monitória
explicitar, conforme o caso, a importância devida, instruindo-a com memória
de cálculo, sob pena de indeferimento da petição inicial. (TJ-MS - APL:
08104852520148120002 MS 0810485-25.2014.8.12.0002, Relator: Juiz Jairo
Roberto de Quadros, Data de Julgamento: 21/06/2016, 2ª Câmara Cível,
Data de Publicação: 22/06/2016).

Logo, a Ação Monitória, por força da falha instrução da Petição Exordial, não
preenche os requisitos estabelecidos no Código de Processo Civil/2015, ocasionando cerceamento de

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defesa, uma vez que o Embargante não possui condições justificáveis de se defender judicialmente dada
a inexatidão da dívida cobrada, devendo haver o indeferimento do pleito, uma vez que a Embargada é
carecedora de interesse processual por ausência de demonstrativo do débito exigido, com fulcro no art.
330, III c/c art. 700, § 3º do CPC/15.

Do Mérito

Da Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor


Antes de adentrarmos ao mérito da presente demanda importante frisar que a
relação ora em questão trata-se de uma relação consumerista, haja vista que o Embargante contratou
os serviços fins da ora Embargada, os quais não tem finalidade de incrementar sua atividade.

RECURSO INOMINADO – FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE


MONITORAMENTO E SEGURANÇA- DIREITO DO CONSUMIDOR - MÁ
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DA RÉ- AUSÊNCIA DE CONDUTA CULPOSA DA
AUTORA- OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR- OBRIGAÇÃO DE MEIO- APLICAÇÃO DA
TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE- DANO MATERIAL PROCEDE EM PARTE
SEM DEVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS PELA CONTRATAÇÃO- DANO MORAL
NÃO COMPROVADO - RECURSO IMPROVIDO - SENTENÇA MANTIDA. Não
pode ser acolhida a tese apresentada pela parte recorrente, pois restou
evidenciada a má prestação do serviço de segurança pela requerida,
devendo ser responsabilizada. Tratando-se de obrigação de meio aplica-se
ao caso a teoria da perda de uma chance com indenização de 50% dos danos
materiais. Inocorrência de danos morais em razão de mera infração
contratual e da incerteza da ocorrência do furto mesmo se os serviços fossem
prestados a contento.

É entendimento predominante a aplicação do Código de Defesa do


Consumidor quando a relação tratar-se de aquisição de bens ou a utilização de serviços pela pessoa
física ou jurídica não tendo como objetivo o implemento ou incremento de sua atividade negocial.

Neste entendimento, denota-se que os serviços prestados pela Embargada não


tinham a finalidade de fomentar a atividade empresarial desenvolvida pelo Embargado, devendo, assim,
ser aplicada a presente relação os direitos e deveres previstos no Código de Defesa do Consumidor.

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Da Responsabilidade da Embargada pela Rescisão


Conforme narrado acima, o Embargante decidiu por rescindir os contratos de
monitoramento de alarme com a Embargada na data de 29 de junho de 2016, ou seja, após 06 meses da
prestação de serviço.

Ocorre que o contrato previa uma fidelidade mínima de 12 (doze) meses, o


que não fora cumprido pelo Embargante por culpa exclusiva da Embargada, haja vista não possuir esta
capacidade técnica ou conhecimento para operar o sistema de alarme que aquele possuía em sua
residência.

Desta forma, fica claro que a rescisão antecipada do contrato ocorrera por
culpa exclusiva da Embargada, assim, sem cabimento o pagamento dos meses posteriores ao pedido de
cancelamento do monitoramento, bem como da multa contratual.

Entendimento seguindo por este Egrégio Tribunal de Justiça:

APELAÇÃO CÍVEL. "AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM REPARAÇÃO DE


DANOS MORAIS E MATERIAIS E REPETIÇÃO DE INDÉBITO EM DOBRO".
SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DA OPERADORA DE
TELEFONIA REQUERIDA.APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. PESSOA JURÍDICA. POSSIBILIDADE. TEORIA FINALISTA
MITIGADA. VULNERABILIDADE TÉCNICA E FÁTICA DA EMPRESA
DEMANDANTE FRENTE À ORA RECORRENTE. PRECEDENTES DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA.INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. FATO DO SERVIÇO
(ART. 14, § 3º, DO CDC). INCIDÊNCIA OPE LEGIS. ADEQUAÇÃO AO CASO
CONCRETO.ALEGADA REGULARIDADE DOS VALORES COBRADOS,
SUPOSTAMENTE RELATIVOS À MULTA POR RESCISÃO CONTRATUAL
ANTECIPADA, ANTECIPAÇÃO DO PARCELAMENTO DOS APARELHOS
TELEFÔNICOS E SERVIÇOS ADICIONAIS UTILIZADOS. AUSÊNCIA DE
ELEMENTOS A ALBERGAR AS REFERIDAS COBRANÇAS. ALÉM MAIS, DIANTE
DA MÁ PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS, HÁ A IMPOSSIBILIDADE
DA COBRANÇA DA MULTA. SENTENÇA MANTIDA.VERBAS SUCUMBENCIAIS.
PRETENDIDA CONDENAÇÃO DA PARTE AUTORA AO PAGAMENTO DA
INTEGRALIDADE DAS DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS. INSUBSISTÊNCIA.HONORÁRIOS RECURSAIS. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO.

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(TJSC, Apelação n. 0324482-36.2014.8.24.0023, do Tribunal de Justiça de


Santa Catarina, rel. André Carvalho, Sexta Câmara de Direito Civil, j. 16-03-
2021).

APELAÇÃO CÍVEL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE RESCISÃO


CONTRATUAL C/C DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO. FALHA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MONITORAMENTO ELETRÔNICO. COBRANÇA DE
MULTA CONTRATUAL - PROCEDÊNCIA NA ORIGEM.
[...]
(3) MÉRITO. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DEMORA NA RESOLUÇÃO
DEFINITIVA DO PROBLEMA REFERENTE AOS DISPAROS CONSTANTES E
INJUSTIFICADOS DO ALARME INSTALADO. PROVA TESTEMUNHAL A
CONFIRMAR. RÉ QUE NÃO SE DESINCUMBIU DO ÔNUS DA (POSSÍVEL)
COMPROVAÇÃO DA INEXISTÊNCIA DA FALHA NO SERVIÇO (ART. 333, II, DO
CPC/1973). MANUTENÇÃO. - Evidenciado, pela autora, por meio de prova
testemunhal, o descumprimento contratual, não tendo a ré se desincumbido
do ônus da prova quanto à inexistência das falhas na prestação do serviço
(art. 333, II, do Código de Processo Civil de 1973), inviável o afastamento da
culpa da acionada pelo desfazimento do negócio firmado entre as partes. -
"Com efeito, consoante jurisprudência da Corte, é admitida a prova
exclusivamente testemunhal para comprovar os efeitos decorrentes do
contrato firmado entre as partes, devendo tal prova, no caso ora em análise,
ser considerada para a demonstração do cumprimento das obrigações
contratuais." (STJ, REsp n. 436.085/MG, rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. em
06.04.2010).
(4) MULTA CONTRATUAL. EXIGIBILIDADE IMPOSSÍVEL. RESOLUÇÃO
CONTRATUAL DECORRENTE DE CULPA DA RÉ. MANUTENÇÃO. - Diante do
fato de que o desfazimento contratual se deu por culpa da acionada, não há
se falar na possibilidade de cobrança, por parte da ré, da multa contratual,
ou, até mesmo, do serviço de "desinstalação" dos equipamentos, o qual,
segundo a insurgente, foi considerado, também, para fins de emissão do
documento de cobrança. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO.
(TJSC, Apelação n. 0006546-78.2012.8.24.0011, de Brusque, rel. Henry Petry
Junior, Quinta Câmara de Direito Civil, j. 13-06-2016).

Prova de que a Embargada fora informada da rescisão dos contratos


apresenta-se as notas fiscais emitidas em 12 de agosto de 2016, nas quais consta como discriminação
dos serviços, multa contratual, sendo na época informada a inconformidade com tal cobrança em razão
da má prestação dos serviços contratados, conforme se observa do e-mail juntado.

Desta forma, fica comprovado que a rescisão contratual se deu por culpa única
e exclusiva da Embargada, a qual não possui know-how para configurar a central de alarme do

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Embargante, mesmo após ter sido informado do contrário por seu vendedor no momento do
fechamento do negócio.

Da Multa Contratual
Caso não entenda Vossa Excelência pela responsabilidade da Embargada nas
rescisões contratuais, o que se faz por amor ao debate, entende-se cabível tão somente a aplicação da
multa contratual e não os valores das mensalidades posteriores à rescisão:

A Cláusula Quarta que prevê sobre a vigência do contrato está assim transcrita:

O presente contrato vigorará pelo prazo de 12 (doze) meses, contados a


partir da implantação do sistema de alarme. Por qualquer motivo que a
CONTRATANTE venha rescindir o presente contrato, antes do prazo de
vigência aqui estipulado, está pagará à CONTRATADA, o valor
correspondente a 50% (cinquenta por cento) do valor das parcelas vincendas
até completar o prazo de vigência acima estipulado a título de multa
contratual. Transcorrido o período inicial de 12 (doze) meses, este contrato
se renovará por prazo indeterminado, podendo ser rescindido, mediantes
aviso prévio de 30 (trinta) dias, por qualquer das partes, sem nenhum ônus.

Desta forma, tendo a rescisão contratual ocorrido por decisão do Embargante


em 29 de junho de 2016 e informada à Embargada, o valor a ser cobrado deste é de R$ 300,00
(trezentos reais) referente ao contrato n. 209589 e R$ 390,00 (trezentos e noventa reais) do contrato n.
209588, totalizando R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais), explica-se:

Contratos firmados em fevereiro e rescindidos em junho do mesmo ano, sendo


as mensalidades pagas até 10 de julho, ou seja, os contratos perduram por 06 (seis) meses, sendo a
multa contratual de 50% (cinquenta por cento) sobre o saldo, 06 (seis) meses, sem qualquer atualização,
haja vista não haver previsão contratual para tanto.

Posto isso, entendendo Vossa Excelência pela condenação do Embargante, o


que de fato não se espera, o valor deve ser tão somente da multa contratual, na importância de R$
690,00 (seiscentos e noventa reais).

Dos Pedidos e Requerimentos


Diante do exposto, requer-se:

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a) O recebimento da presente defesa sob a forma de Embargos Monitórios;


b) O acolhimento da PRELIMINAR de INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL em
razão da ausência de demonstrativo do débito, do valor atualizado da dívida, extinguindo o processo
sem resolução de mérito, com fulcro no art. 700, § 4º c/c art. 300, III do CPC/15;

c) Outrossim, caso Vossa Excelência tenha entendimento diverso, igualmente


o JULGAMENTO TOTALMENTE PROCEDENTE dos presentes Embargos Monitórios, suspendendo o
mandado monitório, em razão de inexistência de dívida por culpa exclusiva da Embargada na rescisão
dos contratos de prestação de serviço;

d) Ou, ainda, o JULGAMENTO PARCIAL, com a condenação do pagamento tão


somente da multa correspondente a 50% (cinquenta por cento) das mensalidades pelo prazo de 06
(seis) meses;

e) A intimação da Embargada, na pessoa do seu procurador, para, querendo,


apresentar sua impugnação no prazo legal, fundamentado no art. 701, § 5º do CPC/15;

f) Condenar a Embargada ao pagamento das custas processuais e honorários


advocatícios, estes fixados por Vossa Excelência com base no art. 20, § 4º, do CPC, e demais cominações
legais;

g) Requer-se provar o alegado por todos os meios de provas em direito


admitidas, em especial documental presente e futura, depoimento pessoal do representante legal da
Embargada, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas, cujo rol arrolará oportuna e
tempestivamente, bem como outras que se fizerem necessárias.

Nestes termos, pede deferimento.


Jaraguá do Sul, 27 de abril de 2021.

Anapaula Pellin Stahelin


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