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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) FEDERAL(A) DA _

VARA DO TRABALHO DE JUNDIAÍ, ESTADO DE SÃO PAULO

CHARLES DA COSTA, brasileiro, solteiro, ladrilheiro, nascido em 08/09/1994, filho de


Cicero Antônio Costa e Luciene Maria da Conceição Costa, portador do documento de
identidade RG n° 36889075 e CPF n° 114.289.504-19, residente e domiciliado na Rua
Marrocos 162, Jardim São Luiz -Embu das Artes, São Paulo/SP, CEP 06.816-450, vem,
respeitosamente, perante este Juízo, por meio de seus advogados que a esta subscrevem
(procuração anexa), os quais recebem notificações e intimações no escritório profissional
situada à Rua Amilar Alves, nº 349, Vila João Jorge, CEP 13041-301, Campinas/SP, com
fundamento no artigo 840, §1º da CLT C/C artigo 319 do CPC/15, propor

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA PELO


RITO ORDINÁRIO

Rua Amilar Alves, 349 - Vila João Jorge, Campinas – SP – CEP: 13.041-301
Telefone: (19) 3014-9544
E-mail: contato@akmadvogados.com.br | www.akmadvogados.com.br
Em face de J. JR EMPREITEIRA LTDA (1ª Reclamada), pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ sob o nº 45.789.703/0001-89, com sede em RUA Q QD04 LT 1
UNID 1, CASA 1, SETOR SUL, CEP: 73753-013, PLANALTINA/ GO e EMCCAMP
RESIDENCIAL S.A (2ª Reclamada), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
sob o nº 19.403.252/0001-90, com sede em RUA GONÇALVES DIAS, 744 –
FUNCIONÁRIOS, CEP: 30140-091, BELO HORIZONTE/MG pelos motivos de fato e
direito que passa a expor:

Nesta oportunidade, para efeitos do art. 103 e seguintes do novo CPC e sob pena de
nulidade dos futuros atos processuais, requer que todas as intimações ocorram no endereço
descrito no rodapé e em nome dos seguintes advogados:

Alexandre Krisztan Junior - OAB/SP 271.178 – alexandre@akmadvogados.com.br


Pedro Alonso Molina Almeida - OAB/SP 351.995 – pedro@akmadvogados.com.br
Luís Felipe Prado Cassar – OAB/SP 362.953 – cassar@akmadvogados.com.br
Pedro Henrique Borges – OAB/SP 501.627 – pedrohborges.adv@hotmail.com

REQUERIMENTOS PRELIMINARES

DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

Conforme será demonstrado no decorrer desta Reclamatória, o Reclamante não


possui condições financeiras de arcar com as custas processuais sem prejuízo do próprio
sustento e de sua família. Ademais, encontra-se em situação de desemprego.

Dessa forma, não possui condições financeiras de arcar com as custas


processuais sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família. Neste sentido, junta
Declaração de Hipossuficiência a fim de confirmar a real necessidade de usufruir da

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gratuidade processual. Isto posto, como medida de acesso à justiça, requer a concessão dos
benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal e
artigo 790, §3º da CLT.

Por derradeiro, requer seja observado o quanto decidido pelo E. STF sobre a
matéria na ADI5766: “Decisão: O Tribunal, por maioria, julgou parcialmente procedente
o pedido formulado na ação direta, para declarar inconstitucionais os arts. 790-B, caput e
§ 4º, e 791-A, § 4º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)”

DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA 2º RECLAMADA

Embora o Reclamante tenha sido contratado pela 1ª Reclamada, durante todo pacto
laboral sempre desempenhou suas funções em benefício exclusivo da 2ª Reclamada,
figurando esta como tomadora de serviço.

A reclamante foi admitida pela 1ª reclamada, para prestar serviços a 2ª reclamada nas
obras da EMCCAMP, localizada no endereço Rua Avenida André Vidal de Negreiros, 260,
Jardim Carlos Gomes, Jundiaí.

Portanto, a 2ª Reclamada deverá responder subsidiariamente por eventuais direitos


decorrentes desta reclamação trabalhista, nos termos dos artigos 5ª-A, § 5º e 10, § 7º da Lei
n. º 6.019/74.

Vale ressaltar que este é o entendimento já pacificado pelo do Tribunal Superior do


Trabalho, conforme Súmula nº 331:

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CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
LEGALIDADE
...

“IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do


empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da
relação processual e conste também do título executivo judicial. ”

“V - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange


todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da
prestação laboral. ”

Diante o exposto, a da 2ª Reclamada na presente lide é necessária para a segurança do


adimplemento das obrigações pleiteadas.

DA NÃO LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO


AOS VALORES DOS PEDIDOS INICIAIS

Os valores devidos ao Reclamante deverão ser apurados, em liquidação de


sentença, por cálculos que NÃO devem se limitar aos valores lançados na petição inicial.

A inovação trazida na Lei n. 13.467/17 denota a exigência de que o pedido deva


"ser certo, determinado e com indicação de seu valor".

Isso, no entanto, não representa uma alteração substancial, pois a precisão e a


determinação do pedido dizem respeito à sua própria essência e a indicação do valor, como
está expresso no dispositivo legal referido, o que não extrapola a literalidade da lei, de que

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se trata de mera indicação ou estimativa, ou seja, não se trata de uma liquidação
propriamente dita, até porque tal assertiva seria impossível, visto que é a Reclamada quem
detém acesso aos documentos do contrato de trabalho e, ainda, detém a expertise contábil de
um time de contadores, capaz de liquidar os valores, fazendo-o nos contracheques, rescisões
trabalhistas e demais documentos.

O art. 791-A da CLT deixa claro que o valor da liquidação não está delimitado
pelo valor do pedido.

Importantíssimo verificar que o próprio legislador (da Lei 13.467/17) elucida


que a definição do valor efetivamente devido será feita com a liquidação da sentença.

Vide, a propósito, o teor do art. 791-A, que estabelece que os honorários


advocatícios devidos ao advogado do reclamante serão calculados sobre "o valor que
resultar da liquidação da sentença" – evidenciando, com isso, o caráter precário e
provisório dos valores apontados na petição inicial.

O valor do pedido indicado na inicial é, como visto, meramente a expressão


econômica que se considera advir do pedido (daí a expressão "indicação"), sendo que
mesmo essa indicação não poderá ser exigida quando for impossível (ou bastante difícil,
dada a complexidade dos cálculos trabalhistas que muitas vezes se apresentam) fazê-lo no
momento da propositura da ação, considerando-se, como deve ser, que em muitas situações
isso não é possível.

O CPC possui regra neste sentido (§ 1º do art. 324, CPC).

Por este motivo, o valor apresentado não delimita a condenação porque o


Magistrado deve julgar o pedido, na perspectiva de uma correspondência entre o fato e o

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direito, e não o valor do pedido, que via de regra, é apurado em fase de liquidação de
sentença.

Fosse assim, todas as sentenças da Justiça do Trabalho também deveriam ser


líquidas, mas raros são os casos em que é proferida uma sentença líquida, sendo que o valor
da condenação é sempre arbitrado pelos juízes.

Vejamos o entendimento da Corte do Tribunal Superior do Trabalho:

LIMITAÇÃO DA CONDENAÇÃO AOS VALORES DOS PEDIDOS


INICIAIS. JULGAMENTO ULTRA PETITA. NÃO OCORRÊNCIA. Não
obstante o Regional tenha externado entendimento que, em tese, afronta os
artigos 141 e 492 do CPC/15 e diverge da jurisprudência desta Corte, no
sentido de que a inobservância dos valores líquidos indicados na petição
inicial configura julgamento ultra petita, no caso dos autos, a mera leitura
da exordial revela que o reclamante não formulou pedidos líquidos. Ao
contrário do que faz crer a reclamada, à fl. 8 da petição inicial , o
reclamante ressalta que os valores pleiteados deverão ser apurados em
liquidação de sentença, não havendo, na hipótese em exame, fixação de
montante isolado a cada um dos pedidos. Desse modo, não se há falar
em violação dos dispositivos invocados (artigos 5º, incisos II, XXXV,
LIV e LV, da CF/88, 141 e 492 do CPC/15), muito menos em
divergência jurisprudencial. Recurso de revista não conhecido. (grifo
nosso)

Assim, por ser inadequada e ilegal a limitação da condenação aos pedidos


estimados na petição inicial, requer seja proibida a limitação do valor da condenação aos
montantes indicados na petição de ingresso, por serem meramente estimativas do valor do
direito.

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DO JUÍZO 100% DIGITAL

Informa o Reclamante que concorda com a tramitação da presente Reclamação


Trabalhista na modalidade do Juízo 100% Digital, requerendo, outrossim, que as
publicações sejam por Diário Oficial, sob pena de nulidade.

DO MÉRITO
DO CONTRATO DE TRABALHO

O Reclamante foi contratado pela 1º reclamada no dia 13/03/2023 exercendo a


função de ladrilheiro., Suas atividades habituais seu dia a dia consistiam em atividades como
realizar o assentamento de pisos e azulejos em obras da 2ª Reclamada.,

Deitnhapossuía uma jornada de trabalho de segunda a sábado, das 06h30 ás


18:30, em média, e de domingo realizava trabalhos cerca de uma vez por mês, todas sendo
que em todos os dias, usufruindo usufruía de, no máximo, 30 (trinta) minutos de intervalo
para realizar o almoçointrajornada.

Foi dispensado no dia 01/11/2023 sem justa causa, mas nunca recebeu suas
devidas verbas rescisórias devidas corretamente, uma vez que apenas foram feitas apenas
promessas de pagamento, as quais que nunca se concretizaram.

O salário em carteira do Reclamante era de R$ 2.290,56, porém sempre recebeu


pagamentos “extra folha” efetuada via transferência Pix, a título de comissão, as quais
somavam somando em uma média de R$ 3.000,00 por mês.

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O trabalho era realizado em obras pertencentes à empresana EMCCAMP,, ora 2ª
Reclamada, citando-se o empreendimento localizadoa no endereço Rua Avenida André
Vidal de Negreiros, 260, Jardim Carlos Gomes, Jundiaí, em um conjunto de prédios de 9
andares aproximadamente.

Ocorre, no entanto, que os pagamentos das comissões não eram discriminados


em holerite e, portanto, ocasionaram significativa perda salarial, decorrente da diminuição
proposital dos salários e respectivos reflexos, pelo pagamento sem lastro em holerite.

Importantíssimo destacar também, que o Reclamante trabalhou do dia


28/11/2023 até o dia 14/12/2023, para a primeira 1ª Reclamada, ainda em prol na
EMCCAMP, mas nessa época trabalhou sem registro, ocasionando a existência de dois
contratos de trabalho.

O trabalho ocorria das 5h30 às 19h00 de domingo a domingo, o serviço


consistiu em medições de parede e a aplicação de azulejos em um salão de festa e piscina,
no valor acordado de R$ 11.800,00.

Desse valor recebeu apenas R$ 5.500,00, faltando o restante de R$ 7.300,00, a


título de comissões, até a presente data, na qual houveram diversas promessas de pagamento
desse valor, até agendamento de transferência (posteriormente cancelado), porém nunca
foi concretizado.

DO LABOR SEM ANOTAÇÃO EM CTPS

O reclamante laborou para as Reclamadas no período do dia 28/11/2023 até o


dia 14/12/2023, para a primeira 1ª Reclamada ainda na em obra pertencente à empresa

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EMCCAMP, tendo permanecido sem o devido registro em CTPS após a sua dispensa sem
justa causa.

Conforme artigo 3º da CLT, o reclamante preencheu todos os seus pressupostos


para caracterização do vínculo empregatício, bem como sempre teve como característica da
relação a habitualidade, onerosidade, subordinação e pessoalidade, devendo receber o
devido registro em CTPS:
Vejamos:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.

O trabalho ocorria das 5h30 às 19h00 de domingo a domingo, o serviço


consistiu em medições de parede e aplicações de azulejos em um salão de festa e piscina,
no valor acordado de R$ 11.800,00.

Conforme mencionado alhures, desse valor, o Reclamante recebeu apenas R$


5.500,00, faltando o restante de R$ 7.300,00, na qual houveram diversas promessas de
pagamento desse valor, até agendamento de transferência (posteriormente cancelado),
porém nunca foi concretizado.

Segue o extrato do recebimento no valor de R$ 5.500,00 no dia 23/12/2023:

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Abaixo nos deparaemos com um “print” de tela realizado pela Reclamada e
enviado para o Reclamante, com o agendamento da transferência para o dia 29/12/2023,
porém esse valor não foi recebido até a presente data.

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Portanto, requer o reclamante o reconhecimento do vínculo empregatício e
consequentemente o registro do período laborado sem registro de 28/11/2023 à
14/12/2023, de acordo com a caracterização da relação de emprego no artigo 3º da CLT e a
necessidade de anotação conforme artigo 29º da CLT, concomitante com as verbas
rescisórias e reflexos devidos desse período.

DOS PAGAMENTOS EXTRAFOLHA

Durante todo seu contrato de trabalho, o Reclamante recebeu, em média, R$


3.000,00 a título de comissões, mensalmente, valor este que NUNCA foi incluído em

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holerite, sendo pago “por fora”, isto é, através de simples transferência via Pix para a conta
bancária do Reclamante, sem integrar qualquer verba salarial devida, não sendo
formalmente reconhecidas nas documentações trabalhista

As comissões devem compor a base de cálculo das verbas salariais, como


preceitua o art. 457, § 1º, da CLT:

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para


todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§ 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as
gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador.

É pacífico na jurisprudência o direito do Reclamante de ter suas comissões


pagas de forma oficial, refletindo nas demais verbas salariais.

COMISSÕES EXTRAFOLHA. INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO. O salário


extrafolha consiste em procedimento fraudulento por natureza, cujo
reconhecimento deflui até mesmo de indícios e circunstâncias que
apontem sua existência. O pagamento de comissões representa salário por
produção, na forma do § 1º do art. 457 da CLT. Havendo elementos
evidenciando que a remuneração mensal total auferida pelo trabalhador é
superior àquela registrada nos recibos salariais, impõe-se a manutenção
da sentença em que fora reconhecido o pagamento de comissões
extrafolha, condenando-se a ré ao pagamento dos respectivos reflexos.

(TRT-2 10006434420195020017 SP, Relator: PAULO EDUARDO VIEIRA


DE OLIVEIRA, 3ª Turma - Cadeira 1, Data de Publicação: 22/04/2021)

Dessa forma, a não inclusão das comissões no cálculo das verbas rescisórias e

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demais direitos do trabalhador constitui uma violação dos direitos trabalhistas, uma vez que
subestima a remuneração efetiva do empregado e, consequentemente, reduz os valores a que
o Reclamante tem direito no caso da sua rescisão sem justa causa, o que o trouxe grande
prejuízo financeiro.

A título de amostragem, aponta-se que no mês de agosto de 2023, no 10/08/2023 às


19h e 52 minutos, o Reclamante recebeu em sua conta bancária a quantia de R$2.104,21 a
título de salário, vejamos:

Contudo, no mesmo dia 10/08/2023, ás 19h e 55 minutos, nos deparamos com outra
quantia depositada pela Reclamada no valor de R$ 1.882,99 a título de comissão vejamos:

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Idêntica situação no dia 16/10/2023, e assim se perfazia durante todo o contrato de
trabalho, analisemos:

Como podemos observar, no mês de outubro de 2023, o Reclamante recebeu R$


2.208,00 como contraprestação oficial, mas em verdade, foi depositado em sua conta
bancária (MINUTOS DEPOIS) a quantia extra folha de R$ 7.779,00, sem lastro em
holerite.

Novamente, ocorrido no mês de maio, averiguemos:

Portanto, requer seja determinada a integralização das comissões, observando-se as


médias anuais informadas, condenando a Reclamada ao pagamento dos reflexos em décimo
terceiro, aviso prévio, férias + 1/3, DSR, FGTS e horas extras, além de verbas rescisórias,
em valor estimado e não inferior a R$

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AVISO PRÉVIO INDENIZADO (30 dias) .................R$
REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM 13º.................R$
REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM FÉRIAS........R$
13º PROPORCIONAL (08/12) ....................................R$
FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 .............................R$
MULTA DE 40%...........................................................R$
TOTAL.........................................................................R$

Requer, outrossim, a expedição de alvará para saque do FGTS depositado

DA RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA

Conforme já narrado, o Reclamante teve o seu contrato encerrado de forma


SEM JUSTA CAUSA, em 01/11/2023, e que até o presente momento não houve pagamento
corretamente das verbas rescisórias,

É cediço que os acertos rescisórios trabalhistas são dotados de natureza


alimentar e preferencial, porquanto constituem patrimônio social mínimo dos trabalhadores
inerente à sua subsistência e necessidades vitais básicas, nos termos dos artigos 6º e 7º c/c §
1º do art. 100 da CR/88.
Portanto, considerando a ausência de pagamento, requer o Reclamante a
condenação da empresa reclamada ao pagamento de todos as verbas rescisórias, quais
sejam:

AVISO PRÉVIO INDENIZADO (30 dias) .................R$ 5.500,00


REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM 13º.................R$ 458,33
REFLEXOS AVISO PRÉVIO EM FÉRIAS........R$ 595,83
13º PROPORCIONAL (08/12) ....................................R$ 3.666,66
FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 .............................R$ 4.888,76

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MULTA DE 40%...........................................................R$ 1.408,00
TOTAL.........................................................................R$ (SOMAR)

Por fim, requer o Reclamante, todos documentos que comprovem a


comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes, bem como as anotações na
CTPS relativo a admissão e a extinção do contrato de Trabalho, documento hábil para
requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nos termos do artigo 477 da CLT, expedindo-se
alvará para saque do FGTS e seguro-desemprego..

DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA

Durante toda a relação empregatícia o Reclamante sempre excedeu a jornada de


44 horas semanais, laborando em uma rotina exaustiva de segunda a sábado das 06h30 às
18h30 e de domingo trabalhava cerca de uma vez por mês, usufruía de um intervalo de 30
(trinta) minutos por dia, para realizar o almoço.

Contudo, configurando uma jornada diária de 11 horas e 30 minutos,


considerando uma jornada semanal de 6 dias, o total de horas trabalhadas semanalmente
pelo reclamante foi significativamente superior ao limite constitucional e ao preconizado no
artigo 58 e 59 da CLT, sem que houvesse ainda, o devido pagamento de horas extras com o
adicional de 50% sobre o valor da hora normal.
Senão vejamos:
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer
atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não
seja fixado expressamente outro limite.
Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas
extras, em número não excedente de duas, por acordo individual,
convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
§ 1º. A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por
cento) superior à da hora normal.

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Todo trabalhador com jornada superior a quatro horas tem direito a intervalo
intrajornada de no mínimo 15 (quinze) minutos, bem como, todo trabalhador com jornada
superior a seis horas tem direito a intervalo intrajornada de no mínimo 01 (uma) hora, para
refeição e descanso, conforme dispõe o artigo 71, caput e § 1º, da CLT:

Art. 71. CLT. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6


(seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou
alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas)
horas.

No caso em comento, o Reclamante usufruía de um intervalo de 30 (trinta)


minutos por dia, para realizar o almoço, dando-lhe direito, portanto, a percepção de horas
extras referentes aos 30 minutos de segunda a sábado.

Ainda, o respectivo § 4.º do mencionado artigo estabelece que o desrespeito a


esse intervalo terá por consequência a condenação do empregador ao pagamento do período
correspondente acrescido de, no mínimo, 50 % (cinquenta por cento).

Vejamos:

Art. 71. § 4º. CLT. A não concessão ou a concessão parcial do


intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a
empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50%
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal
de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência)

Portanto, no caso em análise é essencial para a garantia dos direitos do


reclamante, as horas extraordinárias e o intervalo intrajornada suprimido pelo período de

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todo seu contrato de trabalho (incluindo o período em que trabalhou sem a devida anotação
na CTPS), com acréscimo de 50% do valor da hora normal de trabalho incidindo também
sobre o repouso semanal remunerado, bem como reflexos em 13º salário, FGTS+40%, férias
+ 1/3 e Descanso Semanal Remunerado, estimando-se a quantidade de horas extras devidas
em 768 horas, as quais são apuradas em valor meramente estimado e não inferior a R$
38.399,04 (trinta e oito mil, trezentos e noventa e nove reais e quatro centavos)..

Quanto ao intervalo intrajornada, estima-se a quantidade de horas devidas ao


Reclamante em 144 horas, as quais perfazem o montante estimado e não inferior a R$
5.400,00 (cinco mil e quatrocentos reais).

DA MULTA DO ARTIGO 477

No contexto apresentado, o Reclamante teve seu contrato de trabalho encerrado no


dia 1º de novembro de 2023, sem justa causa, e desde então, não recebeu as verbas
rescisórias que lhe são devidas, apesar das promessas feitas pela Reclamada.

A situação descrita evidencia uma clara violação do prazo legal estipulado pelo
artigo 477, §6, da CLT, uma vez que o pagamento das verbas rescisórias não foi efetuado
dentro do período de dez dias após o término do contrato.

Vejamos:

Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá


proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social,
comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das
verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. (Redação
dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

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§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a
comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o
pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de
quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término
do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

Portanto, diante do atraso no pagamento das verbas rescisórias, a aplicação da multa


estabelecida pelo artigo 477, §8º, da CLT é uma medida legalmente prevista e justificada,
tendo em vista a proteção dos direitos trabalhistas do reclamante e a necessidade de
reparação pelo descumprimento das obrigações por parte das reclamadas.

Senão vejamos, art. 477 CLT:

§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o


infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao
pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao
seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN,
salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
(Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)

A multa do art. 477, § 8º, da CLT, deverá ser calculada com base no salário base
acrescido da média de comissões:

RECURSO DE REVISTA. MULTA DO ARTIGO 477, § 8º, DA CLT.


BASE DE CÁLCULO. A decisão regional merece reforma para se
adequar ao entendimento desta Corte Superior no sentido de que a multa
do art. 477, § 8º, da CLT deve incidir sobre a remuneração, ou seja, sobre
todas as verbas de natureza salarial, e não sobre o salário básico somente.
Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR: 7340420175060182,
Relator: Dora Maria Da Costa, Data de Julgamento: 17/11/2021, 8ª
Turma, Data de Publicação: 19/11/2021)

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RECURSO DE REVISTA. LEIS NºS 13.015/2014 E 13.467/2017.
MULTA PREVISTA NO ART. 477 DA CLT. BASE DE CÁLCULO. A
jurisprudência desta Corte assentou o entendimento de que a base de
cálculo da multa por atraso no pagamento das verbas rescisórias (art. 477,
§ 8º, da CLT) deve ser calculada com base no valor equivalente a
totalidade das parcelas salariais percebidas pelo empregado. Precedentes.
Recurso de revista de que se conhece e a que se dá provimento. (TST -
RR: 00100953720215030134, Relator: Alberto Bastos Balazeiro, Data
de Julgamento: 17/08/2022, 3ª Turma, Data de Publicação: 19/08/2022)

Sendo assim, requer a condenação da Reclamada ao pagamento da multa


estabelecida no art. 477, §8º, da CLT, no valor de 1 salário contratual do Obreiro,
devidamente acrescido das comissões médias dos últimos 12 meses, resultando na
importância de R$

DA MULTA DO ARTIGO 467

A Reclamada deverá pagar a Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas


incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT, transcrito a
seguir:

“Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo


controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é
obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento a Justiça do
Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las
acrescidas de cinquenta por cento. ”

Dessa forma, protesta a Reclamante pelo pagamento de todas as parcelas incontroversas na


primeira audiência no valor estimado e não inferior de R$
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DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

A Reclamada cometeu diversas irregularidades trabalhistas contra o Reclamante.

A inobservância das obrigações rescisórias pelas reclamadas não apenas viola a


legislação trabalhista, mas também impõe ao trabalhador um estado de vulnerabilidade
econômica. Este cenário justifica a reivindicação das verbas rescisórias devidas, incluindo
salários atrasados, aviso prévio, férias proporcionais com 1/3, 13º salário proporcional,
dentre outros direitos.

Se a empresa não realiza o pagamento das verbas rescisórias, pratica ato ilícito
ou abusivo de direito, na exta forma como preveem os artigos 186 e 187 do Código Civil.

Nesse sentido:
“DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. INADIMPLEMENTO DE SALÁRIOS.
CABIMENTO. O inadimplemento de salários, agravado pelo não
pagamento das verbas rescisórias, acarreta transtornos na vida social,
familiar e financeira do trabalhador, justificando a imposição da
indenização por danos morais. MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT.
CABIMENTO. MORA RESCISÓRIA. Caracterizada a mora rescisória,
assiste ao trabalhador o direito a multa preconizada pelo artigo 467 da
CLT. MULTA ARTIGO 477, § 8º, DA CLT. CABIMENTO. Não
comprovando o empregador que o atraso na quitação dos haveres
rescisórios decorreu de culpa do empregado, devida a cominação do
artigo 477, § 8º, da CLT. (TRT-15 - RO: 00106918920175150081
0010691- 89.2017.5.15.0081, Relator: LUIZ ANTONIO LAZARIM, 9ª
Câmara, Data de Publicação: 22/04/2019).”

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Este ato por si só já configura o dano moral, como podemos observar o entendimento
da ilustre corte do TRT-17:

AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS. DANO


MORAL PRESUMIDO. Nos exatos termos da Súmula 46 deste Regional,
"A dispensa sem pagamento de verbas rescisórias configura, por si só,
ofensa à dignidade do trabalhador a ensejar indenização por dano
moral, não havendo a necessidade de prova dos prejuízos advindos do
ato ilícito praticado pelo empregador, porque presumidos". Logo,
comprovado o não pagamento das verbas rescisórias aos autores, é
devida a indenização pela ofensa moral. (TRT 17ª R., ROT 0000004-
38.2019.5.17.0013, Divisão da 2ª Turma, DEJT 09/12/2019).

(TRT-17 - ROT: 00000043820195170013, Relator:


DESEMBARGADORA WANDA LÚCIA COSTA LEITE FRANÇA
DECUZZI, Data de Julgamento: 28/11/2019, Data de Publicação:
09/12/2019)

Sem contar que por diversas houve promessas de pagamento por parte da
Reclamada, fomentando a expectativa do justo pagamento, ocorre que as promessas nunca
foram cumpridas até a data da presente reclamação.

Em todo este ínterim, ainda nos deparamos com o fato de que a Reclamada
sempre pagou as comissões “por fora”, sem incluir as verbas em holerite, gerando
prejuízo financeiro ao Reclamante, que recebia seu décimo terceiro, férias + 1/3, DSR e
FGTS apenas calculado com base no salário de CTPS.

Ou seja, ocorreram diversas sonegações de direitos e contribuições


previdenciárias, ocasionando grave violação de direitos trabalhistas e previdenciários.

Todos estes ilícitos trabalhistas geraram grande sofrimento e prejuízo ao autor,


deixando o Reclamante em total desamparo e gerando constrangimento e abalos de ordem
moral.

As ilicitudes trabalhistas inequivocamente atingem os direitos da personalidade


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do Reclamante, visto que atingem diretamente a honra, a imagem e a dignidade do
trabalhador, insculpidos como direitos fundamentais no art. 5º, V e IV, da Constituição
Federal.

Estabelece o art. 186 e 927 a responsabilidade civil daquele que causam danos a
outrem, de forma dolosa ou culposa.

Além disso o Reclamante, não teve sua carteira assinada no período


compreendido de 28/11/2023 até o dia 14/12/2023 em que trabalhou das 05:30h as
19:00h.

Demonstrada a negligência das Reclamadas na questão da sobrecarga de


trabalho e a privação dos direitos trabalhistas básicos, como descanso semanal remunerado e
limitação da jornada de trabalho, o que caracteriza uma ofensa aos direitos da personalidade
do trabalhador
Desta forma, faz jus a Reclamante a indenização por danos morais.

No caso, houve evidentes práticas ilícitas trabalhistas, atingindo direitos da


personalidade do Reclamante, pelo que detém o dever de indenizar.

Destarte, requer seja condenada das Reclamadas ao pagamento de indenização


por danos morais no importe de R$.

DOS HONORÁRIOS ADVOCATICIOS DE SUCUMBÊNCIA

A Lei nº 13.467 de 2017 inseriu o artigo 791-A da CLT, o qual prevê que “ao

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advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência,
fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento)
sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. ”

Nesse sentido, o advogado é decisivo para a defesa dos interesses do


trabalhador, uma vez que indispensável à administração da justiça.

Tratando-se de demanda de alta complexidade, elevado dispêndio de trabalho,


com fundamento no artigo 791-A e §§ da CLT, requer seja a Reclamada condenada ao
pagamento de honorários advocatícios sucumbenciais no importe de 15% da condenação, na
quantia de R$

DOS JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA

Requer juros moratórios de 1% ao mês, nos termos do art. 883 da CLT, bem
como art. 39, § 1º, da Lei 8.177/91, notadamente pois a decisão do STF na ADI 5867 e 6021
não transitaram em julgado até a presente data, bem como seja aplicada correção monetária
segundo índice IPCA-E, ante a inconstitucionalidade declarada na utilização do índice TR
para atualização dos créditos em face da fazenda pública.

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

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1) A notificação da Reclamada para ter ciência da presente Reclamação Trabalhista e,
querendo, apresente defesa dentro do prazo legal, sob pena de revelia e confissão
da matéria de fato, nos termos do artigo 844 da CLT e súmula 74 do TST;

2) A tramitação do processo por meio do Juízo 100% Digital, sendo que as publicações
deverão ser informadas por intermédio do Diário Oficial da União, sob pena de
nulidade.

3) Concessão dos benefícios da justiça gratuita ao Reclamante, nos termos do artigo


790, §3º da CLT, de forma integral e irrestrita, suspendendo a exigibilidade de
eventual verba honorária sucumbencial, com esteio na declaração de
inconstitucionalidade pelo C. STF na ADI 5766;

4) O reconhecimento da responsabilidade subsidiária entre EMCCAMP, para que


responder pelas obrigações decorrentes deste contrato de trabalho;

5) Requer o reconhecimento do vínculo junto a anotação da CTPS, de 28/11/2023 até


o dia 14/12/2023, vez que presentes todos os requisitos previstos pelo artigo 3º da
CLT, na função de Ladrilheiro;

6) INTEGRALIZAÇÃO DOS VALORES PAGOS “POR FORA” – requer o


reconhecimento e a integralização dos valores pagos pela Reclamada de forma
extrafolha, determinando-se a inclusão em holerites e o pagamento dos respectivos
reflexos em 13º, férias + 1/3, DSR, FGTS + 40% e verbas rescisórias, em montante
não inferior a........................................................................................ R$

7) RESCISÃO SEM JUSTA CAUSA E VERBAS RESCISÓRIAS – requer o


reconhecimento da rescisão sem justa causa do contrato de trabalho, determinando-
se o pagamento de todas as verbas rescisórias devidas atinentes a modalidade de

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rescisão contratual reconhecida em sentença, especificando-se as seguintes verbas:
aviso-prévio indenizado proporcional de 30 dias, décimo terceiro salário
proporcional (8/12), férias proporcionais acrescidas de um terço, e indenização de
40% do FGTS, no montante meramente estimado
de.........................................................R$

8) DAS HORAS EXTRAS E INTERVALO INTRAJORNADA – requer a


condenação da reclamada ao pagamento das horas extras, incluída a hora do
intervalo intrajornada, com adicional mais favorável, considerando na sua base de
cálculo todas as parcelas de natureza salarial, pagas ou deferidas com reflexos em
DSR e feriados, férias proporcionais acrescidas do terço legal, 13º proporcional,
aviso prévio e FGTS 40% no valor estimado
de ........................................................................................................R$

9) MULTA DO ARTS. 477, § 8º, e 467 DA CLT – requer o pagamento da multa do


art. 477, § 8º, da CLT, a ser calculada com base da remuneração total do
empregado, devendo ser apurada com base na média de comissões dos últimos 12
meses mais o salário base, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios
no montante estimado de.............................................................. R$
E não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada
multa do art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios
no montante estimado de.............................................................. R$

10) INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS – requer o pagamento de indenização


por danos morais conforme elucidado na exordial, em valor não inferior
a.............................................R$

11) Requer a expedição dos alvarás para saque do FGTS

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12) Honorários advocatícios de sucumbência em 15%, em valor não inferior a R$

13) Incidência de juros de mora de 1% ao mês desde o ajuizamento da ação, nos termos
do artigo 883 da CLT e correção monetária, nos termos da súmula 381 do TST com
percentual fixado pelo índice IPCA-e do IBGE, recompondo integralmente o
patrimônio jurídico e econômico do trabalhador, através de indenização suplementar
da diferença entre a taxa SELIC e o índice geral de preços IPCA-E;

14) Finalmente, requer a PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, condenando o reclamado ao


pagamento das parcelas reclamadas, custas processuais, honorários de
sucumbência sobre o valor bruto da condenação, apurado preliminarmente no
percentual de 15%.

Pugna a produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente o depoimento


pessoal da Reclamante, a oitiva de testemunhas e juntada de documentos que se mostrarem
essenciais ao deslinde da ação.

Desde já a Reclamante autoriza a execução de ofício dos valores


julgados procedentes na presente ação trabalhista.

Informa que todos os valores apresentados na presente petição são


mera estimativa, sendo que o momento de liquidação é aquele disposto no art. 879 da CLT.

Requer por fim, que todas as publicações, intimações/notificações


sejam expedidas, EXCLUSIVAMENTE, em nome do advogado ALEXANDRE
KRISZTAN JUNIOR, OAB/SP 271.178, PEDRO ALONSO MOLINA ALMEIDA,
OAB/SP 351.995, LUÍS FELIPE PRADO CASSAR, OAB/SP 362.953 e PEDRO
HENRIQUE BORGES OAB/SP 501.627 todos com endereço em Campinas/SP, na Rua

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Amilar Alves, situada no bairro Vila João Jorge, n 349, CEP 13.041-301 sob penalidade de
nulidade.

Dá-se a causa o valor de R$

Termos em que pede deferimento.


Campinas, 24 de fevereiro de 2024.

PEDRO HENRIQUE BORGES


OAB/SP 501.627

LUÍS FELIPE PRADO CASSAR


OAB/SP 362.953

PEDRO ALONSO MOLINA ALMEIDA


OAB/SP 351.995

ALEXANDRE KRISZTAN JUNIOR


OAB/SP 271.178

PEDRO HENRIQUE BORGES


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