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DA CIDADE.
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RÉPLICA À CONTESTAÇÃO,
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( iv ) pediu, por fim, a condenação das Autoras no ônus da sucumbência.
(2) – DO DIREITO
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Não bastasse isso, os mesmos são os únicos sócios da
empresa Xispa Fictícia Ltda, o que se observa do contrato social pertinente. (fls. 27/34)
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todas essas constantes e desmotivadas agressões foram, em regra, presenciada pela
filha e, mais, por toda vizinhança.
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Nesse compasso, seguindo as mesmas disposições
atinentes ao casamento, da união estável em relevo resulta que a Autora faz jus à
meação dos bens. Esses foram alcançados onerosamente na constância da relação,
por isso presumidamente adquiridos por esforço em comum.
APELAÇÃO CÍVEL.
Ação de reconhecimento e dissolução de união estável. Aplicação das regras
do regime de comunhão parcial de bens. Artigo 1725 do Código Civil.
Insurgência apenas quanto a partilha de bens. Aquisição de imóvel na
constância da união estável. Direito da parte autora à meação. Manutenção da
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sentença. Apelo conhecido e desprovido. Unânime. (TJSE; AC 201800732963;
Ac. 31840/2018; Primeira Câmara Cível; Rel. Des. Roberto Eugenio da Fonseca
Porto; Julg. 18/12/2018; DJSE 20/12/2018)
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.725 – Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros,
aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime de comunhão
parcial de bens.
bens.
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1 – Imóvel residencial sito na Rua X, nº 0000, em Cidade (PP), local onde
residiram, objeto da matrícula nº 112233, do Cartório de Registro de Imóveis da
00ª Zona;
6 – saldo na conta corrente nº 0000, da Ag. 1122, do Banco Zeta S/A, a qual de
titularidade do Réu.
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Com respeito aos deveres da união estável, estabelece a
Legislação Substantiva Civil que:
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.724 – As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos
deveres de lealdade, respeito e assistência,
assistência, e de guarda, sustento e educação
dos filhos.
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Seguindo esse raciocínio, apregoa Caio Mário da Silva
Pereira, verbis:
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Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder
Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária.
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Vale, aqui, no ponto, o destaque expresso no ECA:
“A perda do poder familiar (pátrio poder) para ser decretada deve estar de
acordo com as regras do ECA em combinação com o CC. Assim, incide a
decisão de destituição do pátrio poder na conduta omissiva do genitor diante
de suas obrigações elencadas no art. 22 do ECA e no art. 1.634 do CC, infra-
assinalado. Mais, deve o genitor amoldar-se a uma ou mais hipóteses do art.
1638 do CC: “(ISHIDA, Válter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente:
doutrina e jurisprudência. 12ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 38)
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Diante disso, é imperiosa a concessão da medida judicial em
espécie, sobretudo sob o ângulo estatuído na Legislação Substantiva:
I - (revogado);
II - (revogado);
III - (revogado).
CÓDIGO CIVIL
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natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as
relações de afinidade e afetividade.
afetividade.
(destacamos)
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emergência da Lei 13.058/2014. “ (TARTUCE, Flávio. Direito de família.
família. 10ª Ed.
São Paulo: Método, 2015, p. 254)
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Configuram-se inovação recursal os argumentos que somente foram
sustentados neste grau de jurisdição e sequer submetidos à apreciação do
juízo de origem, hipótese que inviabiliza o conhecimento de parte do recurso
por este Sodalício, sob pena de incidir-se em supressão de instância. 3)
MÉRITO. INTERLOCUTÓRIA QUE DEFERIU A GUARDA EM FAVOR DO PAI.
ALEGADO PRÉVIO EXERCÍCIO DA GUARDA DE FATO PELA GENITORA. FALTA DE
PROVAS ATINENTES AO REAL QUADRO FAMILIAR. INDISPENSABILIDADE DE
PRÉVIO ESTUDO SOCIAL SOBRE O CASO. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS
INDICATIVOS DA EXPOSIÇÃO DA MENINA À SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
COM O GENITOR. NECESSIDADE DE EVITAR-SE A CONSTANTE MUDANÇA DE
ENDEREÇO DA MENOR. MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA PREVALECENTE.
INTERLOCUTÓRIA MANTIDA. "Em se tratando de guarda de menor, sempre
deve prevalecer o interesse da criança ou adolescente, sendo recomendável
evitar-se sucessivas modificações na sua guarda, a qual somente deverá ser
alterada quando demonstrados que estejam em situação de risco, o que na
hipótese não se verifica. " (AI n. 2014.018816-3, Rel. Des. Saul Steil, j. Em
19.08.2014).RECURSO CONHECIDO EM PARTE E, NESTA EXTENSÃO,
DESPROVIDO. (TJSC; AI 4017499-56.2018.8.24.0000; Tubarão; Primeira Câmara
de Direito Civil; Rel. Des. Gerson Cherem II; DJSC 20/12/2018; Pag. 121)
c) dia dos pais: nessa data a infante ficará com o mesmo, no período de
08:00h às 18:00h;
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d) dia das mães: caso essa data caia no dia de visita do pai, esse de já
abdica esse dia em prol de permanecer com sua mãe por todo o dia;
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O Promovido, pois, deve prover alimentos provisórios, de
sorte a assegurar à Autora o necessário à sua manutenção. Frise-se, ainda, que a
atenção daquela ora se volta intensamente à menor, sobretudo por conta de sua tenra
idade.
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OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE.
DECISÃO MANTIDA. AGRAVO DESPROVIDO.
Nos termos do artigo 1.694, § 1º do Código Civil, o “quantum” fixado a título
de alimentos deverá observar o binômio necessidade/possibilidade, ou seja,
deverá atender às necessidades do alimentado e também aferir as condições
financeiras do alimentante. (TJMT; AI 145989/2016; Capital; Rel. Des.
Sebastião Barbosa Farias; Julg. 14/02/2017; DJMT 17/02/2017; Pág. 42)
CÓDIGO CIVIL
Art. 1.701 – A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o
alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo de prestar o
necessário à sua educação, quando menor.
Parágrafo único – Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a
norma do cumprimento da prestação.
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Feitas essas colocações, quanto à possibilidade financeira
recíproca dos pais de sustentarem os filhos , vejamos as condições financeiras de Maria
das Quantas e a do Réu.
LEI DE ALIMENTOS
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Art. 4º - Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios
a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que
deles não necessita.
Parágrafo único – Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge,
caso pelo regime de comunhão universal de bens, o juiz determinará
igualmente que seja entregue ao credor, mensalmente, parte da renda líquida
dos bens comuns, administrados pelo devedor.
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b) para a filha, o percentual de 20% (vinte por cento) da remuneração
do Réu, a ser depositado, até o dia 05, na conta corrente da genitora
(conta nº. 11222, Ag. 3344, do Banzo Beta S/A);
c) lado outro, requer seja oficiado ao empregador (Banzo Zeta S/A, sito
na Rua X, nº 000, em Cidade (PP), para que adote as providências de
reter o percentual acima citado e, ainda, transferi-los à conta corrente
antes mencionada, sob pena de incorrer em responsabilidade civil e
penal;
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STJ. COMPENSAÇÃO. PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DOS ALIMENTOS.
INAPLICABILIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. SENTENÇA
MANTIDA.
1. Em regra, a obrigação alimentar incide apenas sobre as verbas salariais de
natureza remuneratória recebidas habitualmente pelo alimentante, não
devendo incidir sobre aquelas de caráter indenizatório, porquanto, não sendo
pagas de maneira ordinária, ou objetivam ressarcir o empregado das despesas
tomadas quando da realização da atividade laboral (alimentação, transporte,
diárias, ajuda de custo etc) ou para indenizá-lo pela perda involuntária do
emprego (verbas rescisórias). 2. Somente quando houver expressa e clara
previsão de incidência do encargo alimentar sobre eventuais verbas de caráter
indenizatório, as rubricas correspondentes poderão integrar a base de cálculo
da obrigação. 3. No caso, da simples leitura do título executivo, não há como
considerar que houve previsão expressa, ou implícita, acerca da incidência do
encargo sobre todas as verbas auferidas pelo alimentante do seu empregador,
a qualquer título, liquidadas apenas dos descontos obrigatórios. 4.
Consolidação da jurisprudência desta Corte no sentido da incidência da
pensão alimentícia sobre o décimo terceiro salário e o terço constitucional de
férias, também conhecidos, respectivamente, por gratificação natalina e
gratificação de férias (STJ, RESP 1106654/RJ). 5. O Tribunal da Cidadania
também já se manifestou pela não incidência da pensão alimentícia sobre o
aviso prévio, gozado ou indenizado (RESP 1332808/SC), muito embora, na
hipótese, como destacado no termo de rescisão em debate, o recebido pelo
alimentante na realidade lhe fora indenizado pelo o que impõe a Lei nº
12.506/2011, motivo pelo qual não poderia incidir no cálculo dos alimentos. 6.
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Sob pena de enriquecimento sem causa, ainda na linha do que vem decidindo
a Corte Superior responsável pela palavra final na interpretação da Lei Federal,
na espécie, considerando a ausência de circunstância excepcional
(necessidades extraordinárias) a justificar o recebimento do verificado excesso
de pagamento, que ensejou um a maior de mais de duas parcelas alimentares
regulares, não há óbices para que esse excedente seja tido por adiantamento
de prestações futuras (RESP 277459/PR), notadamente, das imediatamente
posteriores, como no caso. 7. Assim, embora se apurando a dívida por outros
critérios, mais em consonância com o entendimento que vem sendo adotado
tanto pelo c. STJ como por este e. TJDFT, chegando-se a mesma conclusão
dada pela sentença, de que o débito exequendo estaria satisfeito haja vista a
compensação de valores recebidos injustificadamente pelas alimentandas
quando do término da relação de emprego do alimentante, não merece
reparos o decisum que, acolhendo a impugnação do devedor, extinguiu a
execução pelo pagamento. 8. Ressalvando-se que as apelantes buscaram
cobrar dívida alimentar que teria surgido após o arbitramento da obrigação,
compensar determinado valor recebido injustificadamente em débitos
alimentares pré-existentes, diferentemente do que elas defendem, além não
representar qualquer violação normativa, é medida de justiça, em ordem aos
ditames da boa-fé e a fim de se evitar enriquecimento sem causa, sequer
havendo que se falar na aplicação, tampouco em ofensa, do Princípio da
Irrepetibilidade dos Alimentos nessas situações. 9. Na espécie, a toda
evidência, as exequentes tiveram satisfatória oportunidade seja para impugnar
o recebimento de valores por ocasião da segunda demissão do executado,
ocorrida após o surgimento da hipotética dívida em execução, seja para
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questionarem a validade de uma eventual compensação do excedente no
débito cobrado, tanto que o fizeram na primeira instância e nas suas razões
recursais, de modo que não se nota qualquer violação à ampla defesa da
parte. 10. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. (TJDF;
APC 2013.01.1.091082-7; Ac. 982.755; Primeira Turma Cível; Rel. Des. Alfeu
Machado; Julg. 23/11/2016; DJDFTE 13/12/2016)
6 – EM CONCLUSÃO
POSTO ISSO,
as Autoras requerem que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes
providências:
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b) julgar procedentes os pedidos, de
sorte a:
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( iv ) seja o Réu condenado, por
definitivo, a arcar com o pagamento
de pensão alimentícia, nos moldes do
quanto delineado no item 4 desta
vestibular.
Beltrano de tal
Advogado – OAB (PP) 112233
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