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pt
Formação OCC
SEG 0920
JANEIRO / 2020
ÍNDICE MANUAL
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 2
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
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1. CARATERIZAÇÃO /
ASPETOS GENÉRICOS
1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
Génese do imposto…
Tributação parcelar (vários impostos)
IRS: Fusão dos vários impostos e alargamento da base
tributável (rendimento acréscimo).
Enquadramento constitucional.
Principais caraterísticas (caráter tendencial das mesmas).
IRS é um imposto, direto, sobre o rendimento, pessoal,
progressivo, global (único), periódico e estadual.
Alterações mais relevantes ocorridas desde a entrada em
vigor do IRS (Lei n.º 30-G/2000).
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
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1. CARATERIZAÇÃO/ASPETOS GENÉRICOS
IAS – Artigo 98.º, Lei do OE/2011 – Até que o IAS atinja o valor da
RMMG/2010 (475,00), mantém-se este valor nas indexações
previstas nos artigos 12.º, 17.º-A, 25.º, 79.º, 83.º, 84.º e 87.º do
Código do IRS.
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2.1. CATEGORIA A
RENDIMENTOS DO TRABALHO DEPENDENTE
2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
i) Valor a tributar = 1.150,60 [(10 - 4,77) x 220]. Parte
restante 1.049,40 (4,77x 220) estará excluída de tributação,
não sendo considerada rendimento.
Tabela com limites (2016 a 2019)
Deslocação do domicílio necessário
ii) Valor a tributar = 747,00 [(100,00 - 50,20) x 15]. Parte
restante não é rendimento (natureza compensatória).
Tabela com limites legais
Tabelas com as condições para a sua atribuição
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
iii) Valor a tributar = 0 (0,30 < 0,36). Não é rendimento
(natureza compensatória)
iv) Valor a tributar = 0. Não sujeito.
Rendimento bruto = 51.447,60 (49.550,00 + 1.150,60 +
747,00).
Retenções na fonte…
Dedução específica: 5.451 > 4.104, logo, 5.451.
+ 742,50 (495 x 1,5); 495 não é superior a 1%...
Dedução específica = 6.193,50 (5.451 + 742,50)
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Rendimento líquido = 45.254,10 (51.447,60 - 6.193,50)
Englobamento → taxas progressivas.
Caso prático – base anual; Caso real – base mensal, para
efeitos de retenção na fonte… (Tabelas)
Substituição tributária.
Responsabilidade tributária.
DMR
Demonstração da liquidação…
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Contribuinte deficiente
Dedução específica (quotizações sindicais)
Retenção na fonte
Benefícios fiscais aplicáveis a deficientes
Liquidação de IRS
Deduções à coleta
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Deficiente: benefícios fiscais, comprovação, averbamento
no cadastro.
Parte excluída de tributação = 2.500 (benefício máximo);
15% do rendimento (3.750) é superior ao limite, logo,
valor a tributar = 22.500 (25.000 - 2.500).
Dedução específica = 4.104 + (250 x 1,5); 375 é superior
a 25.000 x 1%.
Rendimento líquido = 22.500 - 4.104 - 375 = 18.021.
Dedução à coleta = 1.743,04 [433,76 (IAS) x 4], mas
1.900 [475 (RMMG/2010) x 4].
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Deduções à coleta:
- Despesas de saúde: dedução de 10% do valor das
despesas sem limite, sem especificidades para deficientes;
- Despesas de educação (sem limite) e reabilitação (apenas
deficientes): dedução de 30% do valor das despesas
- Seguros de vida: dedução de 25% do valor dos prémios,
sem limite (apenas deficientes).
Anexo A…
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2.1. CATEGORIA A
Pré-reforma
Dedução específica
Retenções na fonte
Pagamentos por conta.
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Categoria A (com ou sem prestação de trabalho).
Anexo A…
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Pagamentos por conta (Categorias A e H) – novidade/2015
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Função pública: Categoria A.
Subsídio de refeição não tributado, não constituindo
rendimento tributável (190,8 / 40 = 4,77).
Rendimento Líquido = 3.100 - 4.104 = -1.004 → Perda
Categoria A? Não!
Rendimento Líquido = 3.100 – 3100 = 0
Retenções na fonte = 380 → reembolso…
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
i) Importância em dinheiro entregue no início do ano para
despesas com deslocações e viagens (2.500): Rendimento
em 31/12, sem retenção na fonte (comprovação…).
ii) Renda da casa: Remuneração em espécie, sem retenção
na fonte; 9.600 (800 x 12).
iii) Viatura para uso total: 0,75% x 40.000 x 12 = 3.600
(sem retenção na fonte).
iv) PPR: sujeição a IRS; 6.000 (500 x 12).
v) Propinas MBA: Não sujeição (formação profissional)
Valor a englobar = 18.700 (2.500 + 9.600 + 3.600 + 3000).
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Remunerações (2.500/mês): Categoria A, deduções
específicas respetivas e retenções na fonte mensais.
Gratificações por conta de resultados: Categoria A; lucros
enquanto gerente e não enquanto sócio.
Somadas aos restantes rendimentos do mês para efeitos
de retenção na fonte…
Tributação em IRS em 2019 e gasto fiscal em IRC em
2018 (mas apenas parcialmente).
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Categoria A: trabalho subordinado, sem caráter de
independência, com contrato de trabalho.
Dedução específica = 1.500 (< 4.104)
Rendimento líquido = 1.500 - 1.500 = 0
Dependente: não tem mais de 25 anos e não aufere
rendimentos superiores a 8.400 (600 x 14);
englobamento…
Proposta de OE para 2018: Retenção na fonte à taxa
liberatória de 10% (medida não aprovada pela AR).
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Remunerações acessórias (fringe beneficts).
a) Indemnização pela alteração do local de trabalho:
Sujeição a IRS; não sujeição se deslocação superior a 100
kms e desde que não exceda 10% da remuneração anual,
com o limite de 4.200/ano; retenção na fonte.
b) Viagem de férias: rendimento em espécie, não sujeito a
retenção na fonte mas tributado a final.
c) Curso de inglês (filho): não beneficia da exclusão; sem
retenção na fonte.
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
d) Compensação pela deslocação em viatura própria: valor
igual ao limite legal, mas não estão preenchidos os
pressupostos dos servidores do Estado, logo, tributação
sobre 2.880 (720 x 4 meses).
e) Valor a tributar = 23.000 (48.000 - 25.000); Valor de
mercado = 48.000 [60.000 - (60.000 x 20%)].
Valor a englobar = 39.230 [10.000 (a) + 2.500 (b) + 850
(c) + (2.880) (d) + 23.000 (e)]
Retenção na fonte apenas em a) e d)…
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Rendimentos do trabalho dependente, uma vez que as
mesmas, pese embora a sua especial peculiaridade, têm
subjacente um contrato individual de trabalho, com caráter
de dependência, isto é, com vínculo de subordinação.
Tributação a final sem especificidades…
Retenção na fonte? Retenção na fonte mensal com base
nas tabelas e nos rendimentos estimados? Retenção na
fonte trimestral com base nas tabelas (normais) e nos
rendimentos efetivamente auferidos? Não haverá retenção
na fonte?
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Taxa de retenção, apurada com base no rendimento anual
estimado, aplicada aquando do pagamento ou da
colocação à disposição, ou seja, trimestralmente.
Estimativa de 50.000 → taxa de 27%; artigo 100.º, 12.º escalão
(“De 41.415 até 54.705”).
Se rendimentos mensais (não casado, sem dependentes)
→ taxa de 29,5%: remuneração mensal de 3.214
(45.000/14), escalão “até 3.523”.
“Quilómetros” sem tributação; valor não ultrapassa o
limite legal (14.400 / 40.000 = 0,36)
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Sujeito a IRS, Categoria A (alínea e), n.º 3, artigo 2.º),
mas uma parte da compensação poderá não estar sujeita
a IRS (condições do n.º 4 e seguintes).
Exclusão não se aplica às importâncias respeitantes aos
direitos vencidos, as quais são tributadas normalmente.
Tais importâncias deverão ser expurgadas para efeitos de
determinação da compensação a excluir de tributação, sob
pena de poder vir a ser imposta a sua tributação integral.
Valor da compensação a considerar, para efeitos de
exclusão, será 12.000 (15.000 - 3.000).
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
- Remuneração dos últimos 12 meses: 18.000
- Valor médio mensal: 18.000 / 12 = 1.500
- N.º anos ou fração: 6 anos e 8 meses, logo, 7 anos.
Assim,
- Valor não sujeito: 1500 x 7 = 10.500
- Valor a tributar: 1.500 (12.000 - 10.500)
Retenção na fonte: 36,5% [(1500 (rendimento novembro)
+ 3.000 (créditos laborais) + 1.500 (parte tributável da
indemnização) = 6.000].
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Não se aplica qualquer exclusão por ser gerente.
Não há quaisquer cálculos a efetuar, sendo irrelevante,
quer o valor das remunerações auferidas nos últimos 12
meses, quer o tempo de antiguidade na entidade patronal.
Tributação em IRS em 2018 (60.000) e em 2019 (40.000).
Retenção na fonte, englobamento…
Consequências em sede de IRC (acréscimo de 40.000 em
2018 e dedução em 2019).
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2.1. CATEGORIA A
Resolução proposta
Se não fosse gerente (nem gestor ou administrador),
aplicar-se-ia a exclusão tributária, sendo o valor a tributar
calculado da seguinte forma:
- Remuneração dos últimos 12 meses: 40.000
- Valor médio mensal: 42.000 / 12 = 3.500
- N.º anos ou fração: 22 anos e 10 meses. Assim,
- Valor não sujeito: 3.500 x 23 = 80.500
- Valor a tributar: 19.500 (100.000 - 80.500) → Imputação:
11.700 (60%) em 2017 e 7.800 (40%) em 2018.
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2.2. CATEGORIA B
RENDIMENTOS EMPRESARIAIS E PROFISSIONAIS
2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
a) 2017 – Regime simplificado, devendo, em princípio,
permanecer nesse regime nos anos seguintes, a não ser que
venha a optar pelo regime da contabilidade ou ultrapasse o
limite de 200.000…;
b) 2018 – Regime simplificado, apesar do elevado volume de
negócios (260.000), dado que não optou pelo regime da
contabilidade e o valor dos serviços prestados no ano
anterior (2017) não implicar a mudança de regime;
c) 2019 – Regime da contabilidade, dado que ultrapassou no
ano anterior (2018) o limite dos 200.000 em mais de 25%
[260.000 > (200.000 x 1,25)].
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
O facto de o volume de serviços em 2019 (95.000) não
ultrapassar o limite previsto (200.000), não tem
implicações ao nível do enquadramento relativo a 2019.
No entanto, condiciona o seu enquadramento em 2020,
uma vez que, se Sofia não optar, até ao fim de março
desse ano, pelo regime da contabilidade, voltará, nesse
ano, a ficar enquadrada no regime simplificado.
Caso venha a optar pelo regime da contabilidade, ficará
nesse regime daí em diante, independentemente das
flutuações que ocorram no volume rendimentos.
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
- Prestação de Serviços: 95.000
- Custos da atividade: (35.000)
- Resultado contabilístico: 60.000
Correções fiscais:
i) Deslocações e estadas: Aceites fiscalmente; atualmente
sem correções (Reforma do IRS).
ii) Viaturas: Uma viatura – OK! , nem qualquer limitação
específica em sede IRS/IRC, sem prejuízo da tributação
autónoma à taxa de 10% (valor de aquisição < 20.000) –
6.000 x 10% = 600;
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
iii) Despesas de representação: Aceites como gasto; não há
qualquer limite no CIRS e no CIRC; tributação autónoma à
taxa de 10%; 500 x 5% = 50.
iv) Remunerações pagas ao Miguel: Aceites fiscalmente;
atualmente não existe limitação à dedutibilidade do gasto
(Reforma do IRS).
v) Juros compensatórios, coima e custas de PCO: Gastos não
aceites fiscalmente; acréscimo de 5.000 ao RLP.
Rendimento líquido = 65.000 (60.000 + 5.000)
Se regime simplificado: 71.250 (95.000 x 75%)
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Retenções na fonte (23.750 = 95.000 x 25%) e
pagamentos por conta (2.000): deduções à coleta.
Tributações autónomas (650) acrescidas à restante coleta
que vier a ser apurada na sequência do englobamento.
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Atividade profissional especificamente prevista na lista –
Regime simplificado – 0,75%.
Rendimento líquido = 3.000 (gastos irrelevantes).
Tem direito à dedução de 25% (não se aplica a limitação).
Opção pelas regras da Categoria A? Não!
≠ “Falsos recibos verdes” (atividade principal).
Dispensa de retenção na fonte…
Hipótese 5.º escalão (37%): 1.110 (3.000 x 37%).
Coeficientes do regime simplificado; Quadro 4-A, Anexo B.
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2.2. CATEGORIA B
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 81
2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 83
2.2. CATEGORIA B
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 84
2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Dedução a considerar: (32.000 x 10%) + 4.104 + 1.000 =
8.304 > 8.000 (dedução máxima), logo, rendimento
líquido = 32.000 - 8000 = 24.000
Hipótese 2: Sem despesas
(32.000 x 15%) - 4.104 = 696 (acréscimo)
Rendimento líquido = 24.000 + 696 = 24.696
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
15% x 180.000 = 27.000
Deduções: 4.104 + 20.000 + 500 + 700 + 600 = 25.904
Diferença positiva: 1.096 (27.000 - 25.904)
Rendimento líquido: 136.096 (135.000 + 1.096).
Quase o nível ótimo de despesas.
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Sociedade de advogados - sociedade de profissionais -
regime da transparência fiscal.
Sociedade – sujeição mas isenção (técnica) de IRC.
Eliminação da dupla tributação económica…
Rendimentos (matéria coletável) imputados aos sócios.
Contitularidade de rendimentos.
Rendimento líquido da Categoria B.
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Lucros distribuídos em 2019 referentes a 2018 – não
estão, em princípio, sujeitos a IRS (imputação em 2018).
RL = 125.000 (Anexo D).
IRS a pagar elevado versus IRC 21% e derrama (até
1,5%) e IRS 28% de IRS (com opção pelo englobamento).
Liquidação…
Numa situação real seriam devidos pagamentos por conta
calculados com base no rendimento imputado em 2017.
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Direitos de autor
Regime da contabilidade
Benefícios fiscais
Prémio literário (exclusão tributária)
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Direitos de autor, titular originário (cessão temporária ou
definitiva) → Categoria B (regime da contabilidade).
Titular não originário → Categorias E ou G
Isenção de 50% dos rendimentos com limite de 10.000.
100.000 x 50% = 50.000 > 10.000, logo, 10.000
Rendimento tributável = 90.000
10.000: Anexo H e Anexo C (dedução ao RLP)
Rendimento líquido = 90.000 - 40.000 = 50.000.
Prémio literário: não sujeito (condições, não declarados).
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Reforma IRS: Opção pela Categoria B nos rendimentos
prediais, nova opção pela Categoria F.
“Para aqueles sujeitos passivos que exercem a locação
imobiliária num contexto verdadeiramente empresarial,
fica aberta a possibilidade de serem tributados segundo as
regras da categoria B.”
Afetação e desafetação de imóveis (transferência e
reafetação): dois tipos de mais-valias…
LOE/2017 e LOE/2018 (simplificação nos imóveis
habitacionais).
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
LOE/2018: Exceção (artigo 10.º), aplicável aos casos de
“de restituição ao património particular de imóvel
habitacional que seja afeto à obtenção de rendimentos da
categoria F, mantendo-se o diferimento (…) enquanto o
imóvel mantiver aquela afetação.”
Dado que os imóveis regressam ao património particular
(Categoria F a partir de 2020), não haverá tributação em
2019 (Categoria G), quanto às mais-valias geradas em
2016 (cuja tributação ficou suspensa).
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
LOE/2017: Aditamento (artigo 3.º):
“Para efeitos da alínea c) do n.º 2, não configura uma
transferência para o património particular do empresário a
afetação de bem imóvel habitacional à obtenção de
rendimentos da categoria F.”
Não existe qualquer mais-valia sujeita a tributação
(Categoria B), no ano de 2019, por força do reingresso do
bem imóvel na esfera privada, face à alteração legislativa
anteriormente descrita.
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Solução parcial, uma vez que apenas se aplica a imóveis
habitacionais, ficando de fora, por exemplo, as rendas
decorrentes do arrendamento de um armazém, de uma
loja ou de um terreno.
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Tributação das rendas pelas categorias B ou F? Várias
diferenças…
- Categoria F…
- Categoria B – Regime simplificado…
- Categoria B – Regime da contabilidade…
Retenção na fonte? Não há diferenças!
Momento de reter? Não há diferenças!
Momento de declarar? Em princípio, não há diferenças,
salvo Categoria B/regime da contabilidade. DL n.º
28/2019…
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Notas sobre a Lei do OE/2019: Autorização legislativa.
Revisão do regime de mais-valias em sede de IRS nos
casos de afetação de quaisquer bens do património
particular a atividade empresarial e profissional exercida
pelo seu proprietário.
O sentido e a extensão da autorização legislativa prevista
no número anterior consiste em sujeitar as mais-valias a
tributação no momento da alienação do bem.
Quadro legal incompleto com as Leis do OE/2017 e 2018.
Autorização legislativa não utilizada.
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2.2. CATEGORIA B
Resolução proposta
Notas sobre a Proposta de Lei do OE/2020:
Aditamento do n.º 15 ao artigo 10.º com o seguinte teor:
“Em caso de restituição ao património particular de imóvel
habitacional que seja afeto à obtenção de rendimentos da
categoria F, não há lugar à tributação de qualquer ganho,
se em resultado dessa afetação o imóvel gerar
rendimentos durante cinco anos consecutivos.”.
Ou seja, diferimento da tributação da mais-valia converte-
se, após 5 anos, numa não tributação em definitivo da
mesma.
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2.3. CATEGORIA E
RENDIMENTOS DE CAPITAIS
2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Juros de depósitos a prazo – Taxa liberatória de 28%,
logo, rendimento ilíquido = 500 [360 / (1 - 0,28)]
(retenção na fonte = 140).
Opção pelo englobamento implica o englobamento dos
restantes rendimentos de capitais.
Sem ter em conta outros dados, nomeadamente a
existência de dividendos, não deverá ser exercida a opção
tendo em conta os rendimentos da Categoria A
(demonstração no final).
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Dividendos: Taxa liberatória de 28% a incidir sobre 70.000
[50.400 / (1 - 0,28)] (retenção = 19.600).
Deverá ser exercida a opção pelo englobamento, tendo em
conta a possibilidade de atenuação da DTE –
englobamento de apenas metade do valor (35.000) e a
retenção é considerada na totalidade (28% → 56%).
Aquilo que Sofia ganha com o englobamento dos
dividendos supera largamente aquilo que perde com o
englobamento dos juros (demonstração no final).
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Valor dos rendimentos = 60.500 → 25.000 (remunerações
- Categoria A) + 500 (juros - Categoria E) + 35.000
(dividendos - Categoria E).
Valor das retenções na fonte = 24.965 → 5.225
(remunerações - Categoria A) + 140 (juros - Categoria E)
+ 19.600 (dividendos - Categoria E).
Demonstração das liquidações: Com opção por
englobamento de juros e dividendos; sem opção pelo
englobamento; com opção englobamento de juros.
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Pensionista
Juros de depósitos bancários
Juros de certificados de aforro
Retenção na fonte
Opção pelo englobamento
Liquidações de IRS (com e sem englobamento)
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Rendimento líquido H = 7.096 (11.200 - 4.104).
Juros de depósitos bancários – Taxa liberatória de 28%,
logo, rendimento líquido, após a retenção na fonte =
2.160 (3.000 - 840).
Juros de certificados de aforro – Taxa liberatória de 28%,
logo, rendimento líquido, após a retenção na fonte =
10.800 (15.000 - 4.200).
Possibilidade de opção pelo englobamento (inclusão de
ambos os rendimentos…).
Liquidações: sem opção, opção juros e opção ambos…
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2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 126
2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 127
2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 128
2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 129
2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Lucros distribuídos: Atenuação da DTE, logo, opção pelo
englobamento (400.000 x 50% = 200.000).
Lucros distribuídos por sociedade transparente, excluídos
em 2019 (já tributados em 2018).
Retenção na fonte a título definitivo: 400.000 x 20% =
112.000.
Imputação do lucro da sociedade transparente
(contitularidade): 600.000 x 10% = 60.000 (RL Categoria
B) – Anexo D.
Na vida real: pagamentos por conta (com base em 2017).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 131
2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 132
2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 133
2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Mudança de paradigma a partir de 01-07-2015.
Tributação da esfera dos participantes (isenção de IRC aos
rendimentos prediais e mais-valias dos FII).
Não há dupla tributação económica…
Taxa liberatória de 28% (substituto é o OIC / FII), logo,
retenção na fonte = 12.600 (45.000 x 28%).
Opção pelo englobamento? Não! Mesmo que não tivesse
obtido outros rendimentos englobáveis.
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Ilação fácil de retirar porquanto a taxa média
correspondente ao escalão anterior àquele em que se
insere o rendimento em causa (até 36.856) é superior a
28% (28,838%), sendo o remanescente tributado a 45%.
Rendimento = 45.000 (RF = 12.600) → Liquidação…
Duas hipóteses:
- Rendimento = 22.500 (RF = 6.300) → Liquidação…
Opção? Sim!
- Rendimento = 36.000 (RF = 10.080) → Liquidação…
Opção? Sim ! (por pouco…)
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2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 136
2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Caso existissem outros rendimentos de englobamento
obrigatório a leitura poderia ser um pouco mais óbvia →
lógica de taxas marginais (taxas normais), dando-se
apenas mais um exemplo:
Imaginemos alguém que tem um rendimento coletável de
20.261 de englobamento obrigatório e que obteve 4.000
de rendimentos de capitais.
Rendimento = limite superior o 3.º escalão, logo, os
4.000, caso sejam englobados, serão tributados a uma
taxa superior a 28% (no caso 28,5%).
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2.3. CATEGORIA E
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 140
2.3. CATEGORIA E
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2.3. CATEGORIA E
Resolução proposta
Reforma do IRC: alteração ao artigo 81.º CIRC (e CIRS).
Até 2014: resultados da partilha poderiam ser qualificados
como rendimentos de capitais ou como mais-valias.
Valor a tributar não se alterou: diferença entre o valor
atribuído em resultado da partilha e o valor de aquisição
das participações, ou seja, 50.000 (70.000 - 20.000).
Até 2014: 70.000 - 30.000 = 40.000 → rend. capitais;
30.000 - 20.000 = 10.000 → mais-valias.
Atualmente: 70.000 - 20.000 = 50.000 → Mais-valias.
Continua no capítulo 2.5 (último caso prático).
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2.4. CATEGORIA F
RENDIMENTOS PREDIAIS
2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Deduções específicas: 25.000 e 250.
Despesas de conservação e manutenção (benfeitorias
necessárias) – dedutíveis (idem IMI).
Alterações substanciais da Lei da Reforma do IRS ao artigo
41.º (bem como opção pela Categoria B).
Se despesas devidamente documentadas, RL = -7.250, ou
seja, uma perda (18.000 - 25.000 - 250).
Reportável mas não comunicável… Logo, RC = 0.
Alterações ao nível do reporte de perdas…
Repartição de despesas → Anexo F (evolução)
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2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 149
2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 150
2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Só é rendimento a parte paga ou colocada à disposição,
donde, o rendimento a considerar serão os 34.500.
Rend. a declarar (anexo F): 9.000 das frações A, C e D e
7.500 da fração B.
Despesas, caso sejam dedutíveis (comprovação), deverão
ser repartidas pelas várias frações.
a) Despesas de renovação dos pavimentos das frações A e C
(3.000): Dedutíveis (repartição pela permilagem).
b) Juros pelo financiamento da compra das frações B e D
(3.800): Não dedutíveis (exceções).
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
c) Mobiliário destinado à fração A (2.500): Não dedutíveis
(exceções) (módulos de móveis de cozinha…).
d) Marquises nas varandas das frações A e C (10.000): Não
dedutíveis (valorização, benfeitorias úteis → mais-valias).
e) Esquentador na fração C (500): Dedutível.
f) Aparelho de ar-condicionado na fração A (2.000): Não
dedutível?! (exceções).
g) Limpeza e manutenção das partes comuns do prédio
(3.000): Dedutível.
Apuramento do rendimento líquido…
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Modelo 44.
Ponderação pela Categoria B – Regimes: contabilidade e
simplificado (afetação dos imóveis…)
Obrigação de emissão de fatura.
Se simplificado: 28.000 x 95% = 26.600
Se contabilidade, dedutibilidade de: juros de
financiamento, depreciações do mobiliário, marquises e ar-
condicionado, acrescendo as depreciações dos imóveis e
outros gastos, nomeadamente administrativos.
Cautela (RS e RC): Englobamento obrigatório…
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2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 155
2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Cedência do uso de partes comuns de prédio em regime
de propriedade horizontal é sempre rendimento predial,
independentemente de eventuais “fins especiais”.
Condomínio: IRC? Não! IRS sobre os condóminos.
Contitularidade de rendimentos: imputação em função das
quotas, logo, permilagem (=25).
“(…) sendo os diversos condóminos do edifício,
comproprietários das partes comuns (…), deverão tais
rendimentos ser-lhes imputados na proporção do valor
relativo das respectivas fracções autónomas (…)
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Cada condómino deverá apresentar o Anexo F, onde
deverá ser declarado o valor 900 [(24.000 + 12.000)/40],
e a quota parte dos gastos dedutíveis e retenções na
fonte.
Sem dispensa de retenção…
FAQ: Quem emite recibo de renda eletrónico?
Pressupõe comunicação prévia do contrato arrendamento…
Deve ser o Administrador do Condomínio, eleito em
Assembleia-geral, nos termos da lei civil, a emitir o recibo.
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2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Apartamento mobilado: rendimento “passivo”, rendimento
predial, por várias razões… (IVA…).
Tributação dos rendimentos à taxa autónoma de 28%, a
incidir sobre o rendimento auferido depois de efetuadas
as deduções específicas.
Sociedade inquilina deverá obrigatoriamente proceder a
uma retenção na fonte, à taxa de 25%.
Dois tipos de opções (mutuamente exclusivas): i)
englobamento (...); ii) Categoria B – RS ou RC
(englobamento obrigatório).
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Exploração direta na atividade de alojamento local:
Categoria B (RS ou RC), implicando a afetação do imóvel.
Caso a exploração do imóvel fosse feita na modalidade de
apartamento (e não de quarto): opção pela Categoria F.
Ofício-circulado n.º 20180/2016: Três tipologias de
situações…
Desatualizado em função da possibilidade de opção pela
Categoria F…
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2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 163
2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 164
2.4. CATEGORIA F
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 165
2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Rendimentos respeitam a um património que faz parte de
herança indivisa, presumindo-se que não houve partilha.
IRC? Não! IRS sobre os herdeiros.
Distribuição em função das quotas hereditárias.
Cônjuge tem direito à meação (1/2 ou 4/8), logo,
repartição da parte restante, ou seja, viúva 5/8 (62,5%) e
cada um dos três filhos 1/8 (12,5%).
Anexo F com a sua quota-parte, ou seja, a viúva deverá
declarar 62.500 e cada um dos filhos 12.500.
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Anexo F não contém um campo para indicação da quota-
parte de cada herdeiro (nem de cada comproprietário).
Despesas dedutíveis faturadas à herança (NIF
7xx.xxx.xxx) imputadas a cada um dos herdeiros.
Retenções na fonte igualmente imputadas a cada um dos
herdeiros em função das quotas.
Taxa autónoma ou especial de 28% com opção pelo
englobamento, a exercer individualmente por cada um, em
função da sua situação em concreto.
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2.4. CATEGORIA F
Resolução proposta
Como proceder quanto apenas um dos contitulares
(herdeiros) recebe a totalidade das rendas?
Poder-se-á considerar que o mesmo será o titular efetivo
da totalidade de tais rendimentos.
Comprovação? Documento assinado pelos herdeiros.
Quem emite o recibo de renda eletrónico?
Pressupõe comunicação prévia do contrato arrendamento…
Cabeça-de-casal em nome da herança indivisa.
Anexos D e I (+ Anexos B ou C).
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2.5. CATEGORIA G
INCREMENTOS PATRIMONIAIS – MAIS-VALIAS
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 170
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valia a tributar = 150.000 - [(80.000 x 1,22) +
3.000] = 49.400
HPP - Exclusão por reinvestimento.
Mas, empréstimos…
Mais-valia = 49.400
Valor a reinvestir = 100.000 (150.000 - 50.000)
Valor reinvestido = 30.000 (110.000 - 80.000)
Proporção do valor de realização reinvestido = 30.000 /
100.000 = 0,3 = 30% (percentagem de reinvestimento).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 172
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valia excluída de tributação = 49.400 x 30% =
14.820
Mais-valia a tributar = 49.400 - 14.820 = 34.580
Rendimento líquido = 17.290 (34.580 x 50%)
Englobamento e sem retenção na fonte…
Regime transitório até 2020 (Reforma do IRS):
Equiparação da amortização do crédito a reinvestimento…
Verificam-se todas as condições (5 condições…)
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 173
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
O valor de realização foi aplicado na amortização do
crédito bancário (verificando-se a condição do n.º 1);
Amortização corresponder apenas a 1/3 do valor de
realização não impede a aplicação do regime (regra de
proporcionalidade);
Raquel não era proprietária, à data da alienação, de outro
imóvel habitacional ;
Alienação ocorreu entre os anos de 2015 e 2020;
Crédito amortizado foi contraído antes de 2014.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 174
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valia = 49.400
Valor a reinvestir = 150.000
Valor “reinvestido” = 50.000
Proporção do valor de realização “reinvestido” = 50.000 /
150.000 = 0,3333 = 33,33% (percentagem de
“reinvestimento”)
Mais-valia excluída de tributação = 49.400 x 33,33% =
16.465,02
Mais-valia a tributar = 49.400 - 16.465,02 = 32.934,98
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 175
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Tendo em conta que apenas será tributada 50% da mais-
valia (n.º 2, artigo 43.º), o rendimento líquido da
Categoria G a englobar será de 16.467,49 (32.934,98 x
50%).
É mais favorável utilizar o mecanismo temporário, uma
vez que o valor a englobar é menor 822,51 (17.290,00 -
16.467,49).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 176
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 177
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 178
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 179
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valia HPP sem intenção de reinvestimento e com
amortização de crédito bancário.
Coeficientes desvalorização da moeda e comissão.
Mais-valia = 150.000 - [(120.000 x 1,03) + 4.500) = 21.900
Verificam-se todas as condições do regime transitório.
Mais-valia = 21.900
Valor a reinvestir = 150.000
Valor “reinvestido” = 115.000
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 180
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Proporção do valor de realização “reinvestido” = 115.000 /
150.000 = 0,7667 = 76,67% (percentagem de
“reinvestimento”)
Mais-valia excluída de tributação = 21.900 x 76,67% =
16.790,73
Mais-valia a tributar = 21.900 - 16.790,73 = 5.109,27
115.000 / 150.000 = 0,7667 = 76,67% (percentagem de
“reinvestimento”)
Amortização do empréstimo para obras, não é considerado
“reinvestimento” por não se tratar de “empréstimo
contraído para a aquisição do imóvel alienado“.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 181
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Facto tributário nas mais-valias ocorre no momento da
prática dos atos, correspondendo em princípio à data dos
contratos de compra e venda (de imóveis, de ações, de
quotas, etc.), independentemente da data do pagamento
ou da colocação à disposição.
Escritura de venda celebrada em 2019, logo, será neste
ano que deverão ser declarados e tributados os
rendimentos.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 182
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 183
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 184
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Imóvel vendido não é HPP, logo, não será aplicável o
benefício do reinvestimento, mesmo que, por hipótese,
com o produto da venda viesse a ser adquirido um imóvel
com esse destino, uma vez que é necessário que, quer o
imóvel alienado, quer o imóvel adquirido, tenham como
destino a HPP do sujeito passivo.
100.000 - [(20.000 x 3,46) + 0) = 30.800 (mais-valia
calculada)
VPT à data da compra e da venda não interfere.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 185
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Em condições normais seria tributado metade do valor, ou
seja, 15.400 (mais-valia a tributar), o qual seria
obrigatoriamente englobado aos restantes rendimentos.
Contudo, no caso em apreço, verifica-se que o imóvel
alienado foi adquirido anteriormente à entrada em vigor do
CIRS (01/01/1989), pelo que, o ganho obtido não será
tributado em sede deste imposto (não sujeição).
Não obstante, Anexo G1: V. Realiz. = 100.000 (mês da
venda) e V. Aq. = 20.000 (mês da compra).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 186
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 187
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 188
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Indemnização paga por seguradora, não tributada,
(“delimitação negativa da incidência”) - indemnização por
lesão corporal paga por companhia de seguros.
Venda do colar, mesmo tendo originado um forte ganho,
não tem implicações em sede de IRS; só são tributadas as
mais-valias que constam taxativamente na lei.
Não há qualquer intenção comercial (falta o animus
negociandi) → colar não foi adquirido para revenda,
afastando-se a Categoria B (mesmo ato isolado).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 189
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 190
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 191
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 192
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
A transmissão realizada configura um facto tributário, uma
vez que está em causa a alienação do direito de
propriedade sobre um bem imóvel.
Importa começar por averiguar se é aplicável o disposto
no n.º 1, artigo 5.º, DL n.º 442-A/88.
Caso os bens alienados, na vigência do CIRS, tenham sido
adquiridos antes de 01-01-1989, os ganhos apenas
estarão sujeitos a este imposto caso já se encontrassem
sujeitos ao extinto imposto de mais-valias.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 193
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Porém, no caso em apreço temos duas questões prévias
que importa dirimir:
• Qual a data de aquisição do terreno, quando se sabe que
os pais faleceram em 1985 e em 1987, mas a escritura de
partilha apenas foi celebrada apenas em 1992?
• Será que o imóvel em causa cai na previsão da norma,
sabendo-se que foi adquirido pelos pais como rústico, foi
herdado por João como rústico, mas foi vendido por este
tendo como destino a construção urbana?
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 194
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Primeira questão: A resposta certa é que a data de
aquisição da propriedade ocorreu em parte em 1985, com
a morte do pai, e a parte restante em 1987 com a morte
da mãe – a data que releva é a data da abertura das
heranças, que corresponde à data dos óbitos dos pais.
Na escritura de partilha foi-lhe adjudicado o bem imóvel,
com valor inferior ao valor correspondente à sua quota
hereditária no total da herança (recebeu tornas),
significando que João nada adquiriu em 1992.
Por esta via, exclusão de tributação.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 195
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Segunda questão (qualificação do terreno como rústico ou
como para construção): o que releva é a sua qualificação
no momento da aquisição ou, pensamos que de forma
mais apropriada, a sua qualificação na data de entrada em
vigor do CIRS.
Em 1971, em 1985, em 1987 e também em 01-01-1989,
o terreno em causa era rústico, sendo irrelevante o facto
de o mesmo ter passado a ter aptidão construtiva num
momento posterior e o facto de ter sido declarado na
escritura que o mesmo se destina a construção.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 196
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valia em causa, não obstante o seu elevado valor,
não está sujeita a IRS.
Apresentação do Anexo G1:
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 197
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 198
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 199
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Alienação onerosa de direitos reais sobre um bem imóvel,
(direito real integral - direito de propriedade).
Valor de realização = 90.000 (valor da contraprestação,
valor da escritura por ser superior ao VPT).
Valor de aquisição (parte), a título gratuito, por morte do
pai e depois outra parte por morte da mãe; valor que
tenha sido considerado para efeitos de liquidação do IS
(VPT à data dos óbitos do pai e da mãe).
Escritura de partilha: aquisição aos irmãos com
pagamento de tornas (aquisição onerosa).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 200
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Na data óbito do pai → adquisição de 1/8 (12,5%), logo,
valor de aquisição = 2.500 (20.000 x 12,5%).
Na data do óbito da mãe → adquisição de 20,83% (33,33%
- 12,5%), logo, V. Aq. = 12.081,40 (58.000 x 20,83%).
Na data da escritura de partilha → adquisição da
totalidade do prédio (pagamento de tornas de 20.000 a
cada), valor igual a 1/3 do VPT nesta data (60.000).
Valor de aquisição (onerosa) = 40.000
Cálculos…
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 201
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
90.000 - [(2.500 x 1,10) + (12.081,40 x 1,03) + (40.000
x 1,01)] = 34.406,16
Tributação em 50%, logo, valor a englobar = 17.203,08
Repartição dos valores de aquisição (e de realização).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 202
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 204
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 205
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valias → diferença entre valor realização e valor
aquisição.
Valores de realização: contraprestações recebidas pela
venda de cada conjunto (lote) de partes de capital.
Valores de aquisição: custos documentalmente
comprovados.
Partes sociais → coeficientes de desvalorização da moeda.
Micro ou pequenas empresas (C, D e E), a tributação
incidirá apenas sobre metade do valor da mais-valia.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 206
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 207
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
c) Valor tributável é o saldo apurado entre as mais-valias e
as menos-valias e consideração em apenas 50% por se tratar
de ações de uma pequena empresa.
d) Exclusão de tributação dado que a aquisição ocorreu
anteriormente à data da entrada em vigor do CIRS.
e) i) Data de aquisição das ações é a data de aquisição das
quotas que lhes deram origem; ii) Quotas deram origem a
2.000 ações, logo, se estão a ser vendidas apenas metade
das ações, o valor de aquisição é metade do valor de
aquisição das quotas; iii) Peq. Emp.ª - Tributação em 50%.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 208
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Informação vinculativa…
Mais-valia sujeita a IRS (60.775), tributada à taxa especial
de 28%, com possibilidade de opção pelo englobamento.
Não deverá ser exercida a opção.
Liquidação com englobamento: a pagar 21.142,08.
Sem englobamento: a pagar 16.767 [(60.775 x 28%) -
250], ou seja, menos 4.375,08.
Diferença corresponde à diferença das taxas aplicada ao
rendimento, i.e., (0,35198815 - 0,28) x 60.775 = 4.375,08
Anexo G e G1.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 209
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 210
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 211
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Mais-valias → diferença entre o valor de realização e o
valor de aquisição.
Valor de realização = 500.000 (contraprestação).
Valor de aquisição (custo comprovado) = 50.000.
Valor efetivamente despendido, embora tenha servido para
a aquisição de apenas metade das ações transacionadas.
Ações adquiridas por via do aumento de capital não
implicaram qualquer dispêndio, tratando-se de reservas
acumuladas convertidas em capital social, fruto da não
distribuição de lucros aos sócios.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 212
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Metade das ações adquiridas antes de 01-01-1989, logo a
mais-valia inerente está excluída de tributação.
No entanto, as restantes 50.000 ações vendidas foram
adquiridas em 2012 (aumento de capital por incorporação
de reservas com emissão de novas ações).
Data de aquisição dos valores mobiliários cuja propriedade
tenha sido adquirida por incorporação de reservas ou por
substituição daquelas é a data de aquisição dos valores
mobiliários que lhes deram origem.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 213
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Logo, o ano de aquisição das 50.000 ações adquiridas por
incorporação de reservas é 1987 e não 2012.
Totalidade da mais-valia excluída de tributação, devendo
ser declarada no Quadro 4 do Anexo G1.
Aquisição: Mês/ano - xx/1987; Valor - 50.000;
Realização: Mês - xx; Valor - 500.000.
Se ao invés da sociedade ter aumentado o capital por
incorporação de reservas, tivesse distribuído aos sócios os
lucros retidos (tributação em 50%);
Substitutos relativos → Planeamento fiscal.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 214
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 215
2.5. CATEGORIA G
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 216
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Reforma do IRC: alteração ao artigo 81.º CIRC (e CIRS).
Até 2014: resultados da partilha poderiam ser qualificados
como rendimentos de capitais ou como mais-valias.
Valor a tributar não se alterou: diferença entre o valor
atribuído em resultado da partilha e o valor de aquisição
das participações, ou seja, 50.000 (70.000 - 20.000).
Até 2014: 70.000 - 30.000 = 40.000 → rend. capitais;
30.000 - 20.000 = 10.000 → mais-valias.
Atualmente: 70.000 – 20.000 = 50.000 → Mais-valias.
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2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Não se sabendo se a sociedade dissolvida é pequena,
média ou grande, colocam-se as duas possibilidades.
Se a sociedade dissolvida não for pequena empresa,
tributação na globalidade a uma taxa especial de 28%.
Embora não se trate de uma mais-valia gerada com a
alienação de partes de capital, aplicam-se os coeficientes
de desvalorização da moeda, nos termos do n.º 1, artigo
51.º (partes sociais).
Mais-valia = 48.000 [70.000 - (20.000 x 1,10)] e o IRS a
pagar ascenderá a 13.440 (48.000 x 28%).
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 218
2.5. CATEGORIA G
Resolução proposta
Se a sociedade dissolvida for pequena empresa, o ganho
em causa considerado em apenas 50% do seu valor, ou
seja, 24.000 (48.000 x 50%), ascendendo o IRS em causa
a 6.720 (24.000 x 28%).
Opção pelo englobamento…
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 219
2.6. CATEGORIA H
PENSÕES
2.6. CATEGORIA H
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 221
2.6. CATEGORIA H
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 222
2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Rendimento líquido = 22.496 (26.600 - 4.104).
Retenções na fonte: Tabela VII – Pensões, coluna “não
casado”, escalão “Até 1.937”.
26.600 / 14 = 1.900 → taxa de 20,0%, logo, 5.320
(26.600 x 20,0%)
Liquidação…
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 223
2.6. CATEGORIA H
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 224
2.6. CATEGORIA H
Contribuinte deficiente
Dedução específica (quotizações sindicais)
Retenção na fonte
Benefícios fiscais aplicáveis a deficientes
Liquidação de IRS
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Grau de invalidez 60%, logo, dois tipos de benefícios
fiscais (Dedução ao rendimento e dedução à coleta.
Comprovação e averbamento no cadastro da AT.
Pensão invalidez – Categoria H.
18.200 x 10% = 1.820 < 2.500 (limite), logo, valor a
tributar = 16.380 (18.200 - 1.820).
Dedução específica = 4.104, logo, rendimento líquido =
12.276.
Retenção: 18.200 / 14 = 1.300 (Tabela VIII - RF = 0)
Dedução à coleta = 475 x 4 = 1.900.
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Ambas as pensões – Categoria H.
PPR – Particularidades: i) quanto ao valor a tributar, ii)
quanto à forma de tributação.
Tributação da globalidade? Incorreto, sem sentido…
Dedução do valor correspondente ao capital; não sendo
possível, abatimento de 85% ao valor total da renda uma
importância igual a 85%.
Valor a tributar = 1.350 [9.000 - (9.000 x 85%)]
EBF remete para as regras da Categoria H, incluindo para
efeitos de retenção na fonte.
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Rendimento bruto = 9.750 (8.400 + 1.350).
Rendimento líquido = 5.646 (9.750 - 4.104).
Sem retenção (1.º escalão, Tabela VII)
Caso fossem pagas pela mesma entidade já haveria
retenção: [8.400 + 1.350 = 9.750 / 14 = 696], à taxa de
4,5% (escalão “Até 750”).
Opções: i) Comunicação à entidade que paga o
complemento de pensão; ii) Retenção a taxa superior; iii)
Pagamentos por conta (Reforma do IRS).
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Pensões de alimentos – Categoria H.
Rendimento (3.600) totalmente absorvido pela dedução
específica (4.104), logo, rendimento líquido será nulo.
Se o rendimento líquido fosse positivo, não existiria
englobamento aos restantes rendimentos da mãe, dado
aplicar-se uma taxa especial de 20%.
Dispensa de retenção na fonte pelo artigo 91.º
(independentemente o valor da pensão).
Pai: Dedução à coleta de 20% (desde que a pensão seja
fixada em sentença judicial ou em acordo homologado).
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2.6. CATEGORIA H
Rendimentos litigiosos
Rendimentos de anos anteriores
Forma de declarar os rendimentos
Evolução legislativa desde 2001
Várias liquidações de IRS
Comparação com o regime vigente até 2001
Retenção na fonte
Lei do OE/2019 e Lei n.º 119/2019
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Entregar três declarações de IRS, uma para cada ano
(2016, 2017 e 2018)? Ou entregar apenas uma declaração
com a globalidade dos rendimentos?
Solução vigente até 2001 – 3 declarações.
Evolução legislativa: 2001 – máximo 4 anos; 2006 –
máximo 6 anos; 2009 – “incluindo o ano do recebimento”;
2015 – sem limite ao nível do n.º de anos.
Solução atual: 1 declaração, com uma forma especial de
tributação (imputação no Anexo A).
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Artigo 74.º, n.º 1:
“Se forem englobados rendimentos que comprovadamente
tenham sido produzidos em anos anteriores àquele em que
foram pagos ou colocados à disposição do sujeito passivo e
este fizer a correspondente imputação na declaração de
rendimentos, o respetivo valor é dividido pela soma do
número de anos ou fração a que respeitem, incluindo o ano
do recebimento, aplicando-se à globalidade dos rendimentos
a taxa correspondente à soma daquele quociente com os
rendimentos produzidos no próprio ano.”
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Rendimentos produzidos em anos anteriores são
englobados aos restantes rendimentos gerados no próprio
ano do recebimento, embora a lei permita a sua imputação
aos respetivos anos em que os mesmos foram produzidos.
A parte respeitante a anos anteriores 58.800 (88.200 x
2/3) será dividida por três (58.800 / 3 = 19.600), sendo
esta parte somada ao rendimento (líquido) do próprio ano
(29.400 - 4.104 = 25.296), para efeitos de aplicação de
taxas.
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Assim,
19.600 + 25.296 = 44.896, logo, (36.856 x 28,838%) +
[(44.896 - 36.856) x 45%] = 14.246,50; 14.246,50 /
44.896 = 31,732%.
Donde,
Coleta total = (88.200 - 4.104) x 31,732% = 26.685,60
Dedução à coleta = 250 → coleta líquida = 26.435,60, ou
seja, 29,97% do rendimento (26.435,60 / 88.200,00).
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Sem cálculos → desfavorável em relação a 3 declarações:
- 1 dedução específica (4.104) em vez de 3 (12.312);
- Taxas aplicadas são mais elevadas (quociente foi somado
aos rendimentos do próprio ano);
- Sem deduções à coleta em 2016 e 2017.
Recálculo, admitindo a dedução específica a triplicar:
58.800 - (4.104 x 2); Divisão por três [(58.800 - 8.208) /
3 = 16.864], sendo esta parte somada ao rendimento
(líquido) do próprio ano (29.400 - 4.104) = 25.296), para
efeitos de aplicação de taxas.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 243
2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
- Por conseguinte,
- 16.864 + 25.296 = 42.160, logo, (36.856 x 28,838%) +
[(42.160 - 36.856) x 45%] = 13.015,33; 13.015,33 /
42.160 = 30,871%.
- Donde,
- Coleta total = [88.200 - (4.104 + 4.104 + 4.104)] x
30,871% = 23.427,38
- Dedução à coleta = 250 → coleta líquida = 23.177,38, ou
seja, 26,28% do rendimento (23.177,60 / 88.200,00)
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 244
2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Imposto a pagar diminui na quantia de 3.258,22
(26.685,60 - 23.427,38).
Mesmo assim, o valor a pagar é certamente superior
àquele que resultaria da entrega de 3 declarações.
Nesse caso (ver liquidações), o imposto a pagar seria de
18.319,52, ou seja, 20,77% (18.319,52 / 88.200), inferior
à taxa inicialmente apurada de 29,97% e também inferior
à posteriormente apurada de 26,28%.
Imposto a pagar inferior em 8.116,08 (26.435,60 -
18.319,52), comparativamente com a primeira hipótese.
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 245
2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Imposto a pagar inferior em 4.857,86 (23.177,38 -
18.319,52), se compararmos com a segunda hipótese.
Recuperação do imposto pago a mais? Entidade patronal?
Retenções na fonte: tendo em conta as especiais
circunstâncias, suscitam-se também algumas questões.
2018 – OK! 2016 e 2017? Taxa de acordo com as tabelas!
Caso contrário, risco de incumprimento.
Reembolso…
Alteração legislativa?!
ATUALIZAÇÃO FISCAL EM IRS – ASPETOS PRÁTICOS OUTUBRO / 2018 © ORDEM DOS CONTABILISTAS CERTIFICADOS 246
2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Notas sobre a Lei do OE/2019 (redação janeiro 2019)
Alterações ao artigo 99.º-C:
Remunerações de anos anteriores (e horas
extraordinárias): retenção na fonte autónoma; idem
subsídios de férias e de natal (alteração do n.º 5)
Subsídios de férias / natal de anos anteriores: retenção na
fonte autónoma por cada ano (aditamento do n.º 7).
Remunerações de anos anteriores: taxa de retenção →
divisão pelo número de meses a que respeitam
(aditamento do n.º 9).
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Notas Finais – Lei n.º 119/2019 (redação janeiro 2020)
Alterações ao artigo 99.º-D, nos mesmos moldes das
alterações processadas ao artigo 99.º-C:
Pensões de anos anteriores: taxa de retenção na fonte
autónoma (alteração do n.º 4).
13.º e 14.º meses referentes a anos anteriores: retenção
na fonte autónoma por cada ano a que respeitam
(aditamento do n.º 6).
Taxa de retenção a aplicar às pensões de anos anteriores:
valor obtido em resultado da divisão pelo número de
meses a que respeitam (aditamento do n.º 7).
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2.6. CATEGORIA H
Resolução proposta
Notas Finais – Lei n.º 119/2019 (redação janeiro 2020)
Aditamento dos n.os 3 a 6 ao artigo 74.º, passando a
possibilitar-se, por opção (em alternativa ao regime
previsto no n.º 1) a entrega de declarações de substituição
relativas a anos anteriores.
Não aplicação ao caso prático, por se tratar de
rendimentos litigiosos!???
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Obrigado
Ligue-se à Ordem