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IVA

Curso Intensivo sobre Fiscalidade


IVA
Drª Maria de Lourdes
Amâncio

MLA 2
FORMAÇÃO IVA/RITI
 PLANO DE TRABALHO:

I. Caraterização geral do IVA

II. Incidência subjetiva ou pessoal

III. Incidência real ou objetiva:


 Transmissões de bens e operações assimiladas
 Prestações de serviços e operações assimiladas
 As importações de bens
 As aquisições intracomunitárias de bens
FORMAÇÃO IVA/RITI

IV. A localização das operações tributáveis


 As transmissões de bens
 As prestações de serviços:
 As regras gerais
 As exceções
V. O Regime do IVA nas transações intracomunitárias
I. Caracterização do IVA

 Imposto Geral sobre o Consumo


Imposto plurifásico não
cumulativo

Fundamentado na 6ª Directiva
CEE

Princípio de tributação no país de
destino

5 Regimes de tributação

3 Taxas distintas
MLA 5
Caracterização do IVA
 Imposto Geral sobre o Consumo
Incide sobre
• Transmissões de bens
• Prestações de serviços
• Aquisições intracomunitárias
 Imposto plurifásico não cumulativo

Pagamento fraccionado em todas as fases do


circuito económico através do método do
crédito do imposto
MLA 6
Caracterização do IVA

 Fundamentado na 6ª Directiva da CEE

Directiva 2006/112/CE de 28 de
Novembro
com alterações posteriores
continua a harmonizar a UE em matéria
de IVA

MLA 7
Caracterização do IVA

 Princípio de tributação no país de destino

Tributam-se
• Importações
• Aquisições intracomunitárias de bens (AIB)
Isenção completa

• Exportações
• Transmissões intracomunitárias de bens (TIB)

MLA 8
Caracterização do IVA

 5 Regimes de tributação
 Um regime normal
 Quatro regimes especiais
 Isenção

 Pequenos Retalhistas

 combustíveis líquidos

 Forfetário P. Agrícolas

 3 Taxas distintas
 Reduzida - 6% - 4% (RAA) – 5% (RAM)
 Intermédia-13% - 9% (RAA) - 12% (RAM)
 Normal - 23% - 18%MLA(RAA) - 22% (RAM) 9
ÁUSTRIA AT FINLÂNDIA FI MALTA MT
BÉLGICA BE FRANÇA FR HOLANDA NL
CHIPRE CY REINO UNIDO GB POLÓNIA PL
REP. CHECA CZ HUNGRIA HU PORTUGAL PT
ALEMANHA DE IRLANDA IE SUÉCIA SE
DINAMARCA DK ITÁLIA IT ESLOVÉNIA SI
ESTÓNIA EE LITUÂNIA LT ESLOVÁQUIA SK
GRÉCIA EL LUXEMBURGO LU BULGÁRIA BG
ESPANHA ES LETÓNIA LV ROMÉNIA RO

CROÁCIA A PARTIR DE 1 DE JULHO DE


2013

MLA 10
II. INCIDÊNCIA SUBJETIVA OU
PESSOAL DO IMPOSTO 11

INCIDÊNCIA SUBJETIVA
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
12

1. Pessoas singulares ou coletivas que de modo independente e


com caráter de habitualidade, exerçam atividades de
produção, comércio ou prestação de serviços, incluindo as
atividades agrícolas, extrativas e das profissões liberais (alínea
a) do n.º 1 do art.º 2 do CIVA).
• Este conceito abrange os sujeitos passivos
enquadrados no art. 9.º e os enquadrados no
Regime Especial de Isenção.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
13

2. Pessoas singulares ou coletivas que, do mesmo modo independente,


pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação seja
conexa com o exercício das referidas atividades, onde quer que esta
ocorra.

• Por exemplo, uma empresa que não possua sede nem


estabelecimento estável em Portugal, mas que efetua uma
operação tributável que se considera localizada/tributável em
território nacional (alínea a) do n.º 1).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
14

3. Pessoas que, independentemente daquela conexão, pratiquem


uma operação isolada, que seja suscetível de tributação em
sede dos impostos sobre o rendimento (alínea a) do n.º 1) –
ato isolado.

• O IVA terá de ser entregue até ao fim do mês


seguinte ao da conclusão da operação, nos
locais de cobrança legalmente autorizados ou
através do portal das finanças (P2).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
15

4. As pessoas que, independentemente da qualidade em que


atuem (podem ser particulares), realizem importações de
bens (alínea b) do n.º 1 do art.º 2 do CIVA).

5. Aquelas que mencionem, indevidamente, IVA em fatura


ou documento equivalente (alínea c) do n.º 1 do art.º 2
do CIVA).
• O IVA terá de ser entregue no prazo de 15 dias
a contar da emissão da fatura ou documento
equivalente, nos locais de cobrança legalmente
autorizados ou no portal das finanças (P2).

I ©
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
16

6. Aquelas que efetuem aquisições intracomunitárias de


bens, nos termos do RITI (alínea d) do n.º 1 do art.º 2
do CIVA).

Io
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
17

7. Aquelas que, no âmbito da sua atividade produtiva,


comercial ou de prestação de serviços, adquiram serviços
nas condições definidas na alínea a) do n.º 6 do artigo
6.º do Código do IVA (alínea e) do n.º 1 do art.º 2 do
CIVA).
• Aplicação do reverse charge, ou seja, da inversão
do sujeito passivo, cabendo ao adquirente do
serviço a liquidação do imposto relativo à
operação em causa, imposto esse que tem direito
a deduzir.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
18

8. Aquelas que, no âmbito do exercício de uma atividade


económica, sejam adquirentes em transmissões de bens ou
prestações de serviços efetuadas no território nacional por
sujeitos passivos não residentes, sem sede, estabelecimento
estável ou domicílio em território nacional e que não
disponham de representante legal nos termos do artigo 30.º
do Código do IVA (alínea g) do n.º 1 do art.º 2º).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
19

9. As pessoas singulares ou coletivas referidas na alínea a) do n.º


1 do art. 2.º que sejam adquirentes dos bens referidos no n.º 4
do art. 6.º (alínea h) do n.º 1).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
20

10. As pessoas singulares ou coletivas referidas na alínea a) do


n.º 1 do art. 2.º que sejam adquirentes, no território
nacional, dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E
ao CIVA e tenham direito à dedução total ou parcial do
imposto, desde que os respetivos transmitentes ou
prestadores dos serviços sejam sujeitos passivos do imposto
(alínea i) do n.º 1 do art.º 2 do CIVA).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
21

11. As pessoas singulares ou coletivas referidas na alínea a) do n.º 1


do art. 2.º que disponham de sede, estabelecimento estável ou
domicílio no território nacional e que pratiquem operações que
confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto,
quando sejam adquirentes de serviços de construção civil,
incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação
e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou
subempreitada (alínea j) do n.º 1 do art.º 2 do CIVA).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
22

12. As pessoas singulares ou coletivas referidas na alínea a) do n.º 1 do art. 2.º


que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio no território
nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total
ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de prestações de serviços
que tenham por objeto direitos de emissão, reduções certificadas de
emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito de estufa,
aos quais se refere o Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de dezembro (alínea l)
do n.º 1 – aditada pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, que aprovou o OE
2010).
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
23

• Para efeitos das alíneas e) e g) do n.º 1, consideram-se


sujeitos passivos do imposto, relativamente a todos os
serviços que lhes sejam prestados no âmbito da sua
atividade, as pessoas singulares ou coletivas referidas na
alínea a) do n.º 1, bem como quaisquer outras pessoas
coletivas que devam estar registadas para efeitos do artigo
25.º do RITI.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
24

• O Estado e demais pessoas coletivas de direito público não são


sujeitos passivos do imposto quando realizem operações no exercício
dos seus poderes de autoridade (jus imperii) ou das suas funções
públicas (n.º 2 do artigo 2.º do Código do IVA), ainda que pela
atividade dos seus serviços administrativos, sociais, educativos,
culturais, desportivos, recebam quaisquer contraprestações / taxas.
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
25

• Contudo, devem ser considerados sujeitos passivos


relativamente a tais atividades ou operações, na medida em
que a sua sujeição possa provocar distorções na concorrência.

• De qualquer forma, mesmo na ausência de concorrência com o


setor privado, o Estado e demais pessoas coletivas de direito
público serão sujeitos passivos do IVA quando realizem, de
forma significativa, qualquer das operações elencadas no n.º 3
do artigo 2.º do Código do IVA:
INCIDÊNCIA SUBJETIVA
26

• Telecomunicações;
• Distribuição de água, gás e eletricidade;
• Transporte de bens e de pessoas;
• Prestação de serviços portuários e aeroportuários;
• Transmissão de bens novos cuja produção se destine a
venda;
• Operações de organismos agrícolas;
• Exploração de feiras e de exposições de caráter
comercial;
• Armazenagem;
• Cantinas;
• Radiodifusão e radiotelevisão.
INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
27

REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS


E SUCATAS RECICLÁVEIS
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
28

 Nas transmissões de desperdícios, resíduos e sucatas


recicláveis e em certas prestações de serviços com eles
relacionadas, a liquidação do IVA, quando devida, é da
competência do adquirente, desde que este seja sujeito
passivo do imposto com direito total ou parcial à dedução.

 Os bens e serviços abrangidos constam do Anexo E ao


Código do IVA.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
29

 O Anexo E ao CIVA engloba, única e exclusivamente, bens


recicláveis (e algumas prestações de serviços sobre eles
efetuadas), ou seja, bens que necessitam de sofrer algum tipo de
transformação para serem reutilizados.

 É condição essencial, para aplicação da regra especial de


tributação acabada de mencionar, que os bens enquadrados no
Anexo E constituam desperdícios, resíduos e sucatas e que,
cumulativamente, sejam recicláveis.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
30

 Não ficam abrangidos pela regra de inversão os bens que


sejam reutilizáveis no seu estado original.

 Os sujeitos passivos cuja atividade habitual consista na


transmissão dos bens e na prestação dos serviços
mencionados no referido Anexo E, estão excluídos do
regime especial de isenção previsto no art. 53.º e do regime
especial dos pequenos retalhistas, previsto no art. 60.º,
ambos do CIVA.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
31

 Existe obrigatoriedade de auto-faturação nos casos em que os


sujeitos passivos adquiram aquele tipo de bens ou serviços a
particulares.

 O regime, impõe que o IVA seja liquidado pelo adquirente,


aplica-se a todos os sujeitos passivos que adquiram a outros
sujeitos passivos desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis e
certas prestações de serviços com estes relacionados,
enunciados no Anexo E ao Código do IVA.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
32

 O adquirente, sujeito passivo do IVA, deve proceder à


liquidação do IVA que se mostre devido naquelas operações,
sempre que o fornecedor seja, também, sujeito passivo do
imposto.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
33

 As regras especiais de tributação assentam:

 na aplicação da inversão do sujeito passivo,

 a liquidação do IVA efetuada pelo respetivo


adquirente, desde que sujeito passivo com direito à
dedução total ou parcial do imposto.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
34

 O vendedor dos bens indicados ou o prestador dos serviços com


eles relacionados está obrigado à emissão de fatura, mas não
liquida IVA.

 O adquirente, por sua vez, ao receber a fatura, deve liquidar o


imposto devido pela aquisição, aplicando a taxa do IVA em vigor.

 Essa liquidação pode ser efetuada na própria fatura emitida pelo


fornecedor ou num documento interno emitido para o efeito.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
35

 O direito à dedução do adquirente é efetuado nos termos


gerais, considerando-se para o efeito o próprio IVA
autoliquidado nas aquisições efetuadas.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
36

 Não lhe competindo liquidar o imposto, o vendedor / prestador


de serviço deve indicar na fatura, a emitir nos termos dos artigos
29.º e 36.º do CIVA, o motivo da não liquidação do imposto,
mencionando a expressão “IVA – autoliquidação”.

 Estas operações devem ser inscritas no campo 8 do quadro 06 da


declaração periódica.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
37

 O adquirente, ao receber a fatura do seu fornecedor, deve


liquidar o imposto devido pela aquisição, aplicando a taxa em
vigor, podendo, igualmente, exercer o direito à dedução, na
totalidade ou em parte, desse mesmo imposto.

 Na declaração periódica deve incluir o valor da fatura no campo 3


do quadro 06 e no campo 101 do quadro 06A, o valor do IVA
liquidado no campo 4 e o valor do IVA dedutível nos campos 22
ou 24.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
38

 No caso de a aquisição ser efetuada a particulares, não há lugar a


liquidação de IVA pela aquisição.

 O adquirente está obrigado a emitir uma fatura em nome do


fornecedor, com todos os requisitos previstos no n.º 5 do art.
36.º do CIVA, nomeadamente o nome e a morada do fornecedor
e a indicação do respetivo n.º de identificação fiscal.
REGRAS ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO DE
DESPERDÍCIOS, RESÍDUOS E SUCATAS RECICLÁVEIS
39

 No caso de aquisições efetuadas a particulares, não é necessário


qualquer acordo prévio ou aceitação pelo fornecedor da
faturação elaborada pelo adquirente.

 Porque se trata de operações não sujeitas a IVA, os respetivos


montantes não devem ser indicados na declaração periódica do
IVA.
III. INCIDÊNCIA REAL ou
OBJETIVA 40

Incidência objetiva
Incidência real
Transmissões de bens

Operações assimiladas
Operações
sujeitas a Prestações de serviços
imposto
Operações assimiladas
Art. 1º
Importações de bens

Aquisições intracomunitárias
MLA 41
INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
42

1. Preencher as seguintes condições:

 Consistir numa transmissão de bens, numa prestação de


serviços ou em operações que lhes sejam assimiladas;
 Ser efetuada a título oneroso;
 Ser efetuada por um sujeito passivo;
 Estar relacionada com o exercício de uma atividade
económica;
 Ser localizada no território nacional.
III. INCIDÊNCIA REAL OU
OBJETIVA 43

TRANSMISSÕES DE BENS
Incidência real

Transmissões de bens
art. 3º

Transferência onerosa do direito


de propriedade de bens
corpóreos

MLA 44
Incidência real
Operações assimiladas
art. 3º nº 3

Entregas materiais (Contratos) - Locação-Venda
Compra-Venda
De comissão

Não devolução de mercadorias consignadas (1 ano)

Autoconsumos (Internos e Externos)

Transmissões a título gratuito

Algumas transferências internas

Entrega de bens móveis produzidos ou montados
sob encomenda (Totalidade dos materiais fornecida pelo
sujeito passivo que os produziu
MLA
ou montou) 45
TRANSMISSÕES DE BENS
46

 De acordo com o n.º 2 do art. 3.º, para efeitos


de IVA são considerados bens corpóreos, a
energia elétrica, o gás, o calor, o frio e
similares.
TRANSMISSÕES DE BENS
47

• Operações assimiladas a transmissão de bens:


• Autoconsumo externo (afetação de bens da empresa a fins
alheios) e sua transmissão gratuita, quando tenha havido
dedução de IVA.

• Pretende-se evitar casos de evasão, nos quais os bens


adquiridos para fins produtivos são desviados, por
exemplo, para consumo privado.
INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
48

REGRAS APLICÁVEIS A AMOSTRAS


E OFERTAS

IV
REGRAS APLICÁVEIS A AMOSTRAS E
OFERTAS 49

• As regras aplicáveis às amostras e às ofertas constam da


Portaria n.º 497/2008, de 24 de junho, que:

 Define amostras.
 Define ofertas de pequeno valor: atualiza para € 50 o
valor unitário de cada oferta e mantém a condição de valor
global anual não ultrapassar cinco por mil do volume de
negócios.
REGRAS APLICÁVEIS A AMOSTRAS E
OFERTAS 50

• Consideram-se ainda amostras:

 Os livros e outras publicações transmitidas gratuitamente


pelos editores a operadores económicos que os possam
promover, a membros do corpo docente de
estabelecimentos de ensino, a críticos literários, a
organizações culturais ou a entidades ligadas à imprensa;
REGRAS APLICÁVEIS A
AMOSTRAS E OFERTAS 51

 Os CD, DVD, discos, cassetes, filmes, vídeo e outros registos de som


ou de imagem transmitidos gratuitamente pelos editores ou
produtores económicos, tais como estações de rádio ou televisão,
críticos da especialidade, revistas da especialidade, etc.
REGRAS APLICÁVEIS A
AMOSTRAS E OFERTAS 52

• A distribuição de exemplares de obras ou registos, não deve


exceder em cada ano e em relação a cada um dos
beneficiários da transmissão:

 Cinco exemplares de um mesmo registo, quando os


destinatários forem estações de rádio ou televisão;
 Um exemplar de uma mesma obra ou registo, nos

restantes casos.
EXCLUSÃO TRIBUTÁRIA
53

• Operações excluídas do conceito de transmissão de bens:

• Cessões, onerosas ou gratuitas, de estabelecimentos


comerciais, bem como de todo um património, ou de parte
dele, que seja suscetível de constituir um ramo de atividade
independente, desde que o adquirente seja, ou venha a ser, um
sujeito passivo de imposto (n.º 4 do art. 3.º).
EXCLUSÃO TRIBUTÁRIA
54

• Exemplos: cessões de estabelecimentos, as fusões e cisões de


empresas e a transformação de empresas (empresas em nome
individual que passam a sociedades por quotas, etc.).
INCIDÊNCIA REAL OU OBJETIVA DO IMPOSTO
55

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

I
Incidência real

Prestações de serviços
art. 4º nº 1

Operações a título oneroso não


definidas como transmissões, AIB
ou importações de bens

MLA 56
Incidência real

Operações assimiladas
Art. 4º nº 2

Autoconsumo externo

Prestação de serviços gratuitos

Entrega de bens móveis produzidos ou
montados sob encomenda
(Materiais fornecidos pelo dono da obra ou em
parte pelo empreiteiro)
MLA 57
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
58

• Operações assimiladas a prestações de serviços:

• A entrega de bens móveis produzidos ou montados sob


encomenda (empreitadas de bens móveis), com
materiais que o dono da obra tenha fornecido para o
efeito, quer o empreiteiro tenha fornecido, ou não,
parte dos materiais.
PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
59

• Operações assimiladas a prestações de serviços:

• A cedência temporária ou definitiva de um jogador, acordada entre


clubes, com o consentimento do atleta, durante a vigência do
contrato com o clube de origem e as indemnizações de promoção e
valorização, previstas no contrato de trabalho desportivo, devidas
após a cessação do contrato – n.º 3 do art. 4.º.
• Sobre este assunto, ver as circulares 15/2011, 16/2011 e 17/2011,
da DGCI.
INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
60

IMPORTAÇÃO DE BENS
Incidência real
Importações de bens
art. 5º

 Entrada de bens em território nacional


com origem em países e territórios
terceiros
Aquisições intracomunitárias
RITI
 Entrada de bens em território nacional
com origem em países comunitários
MLA 61
IMPORTAÇÕES DE BENS
62

• Conceito de importação de bens:


• A entrada no território nacional de:
• Bens originários ou provenientes de países terceiros e que não
se encontrem em livre prática ou que tenham sido colocados
em livre prática no âmbito de acordos de união europeia.
• Bens procedentes de países terceiros e que se encontrem em
livre prática.
IMPORTAÇÕES DE BENS
63

• A liquidação do IVA compete aos serviços alfandegários, sendo


efetuada pelo valor aduaneiro, calculado nos termos do art. 17.º.
• O IVA liquidado deverá ser pago na respetiva tesouraria no
momento do desembaraço alfandegário.
• Permite-se, no entanto, o diferimento do pagamento do IVA
devido pelas importações de bens, desde que seja prestada
garantia.
IMPORTAÇÕES DE BENS
64

• Os importadores de bens, que o façam no exercício de uma atividade económica,


terão direito à dedução do IVA devido pela importação de bens (alínea b) do n.º 1
do art. 19.º).
• Será o recibo do pagamento do IVA que faz parte das declarações de importação
ou os documentos emitidos por via eletrónica pela Alfândega, nos quais conste o
número e data do movimento de caixa, o documento adequado para exercer o
direito à dedução do imposto pago na Alfândega, conforme determina a alínea b)
do n.º 2 do art. 19.º.
INCIDÊNCIA DO IMPOSTO
65

O COMÉRCIO COM
OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O COMÉRCIO COM OS OUTROS
ESTADOS MEMBROS 66

• A alínea c) do n.º 1 do art. 1.º refere que são tributáveis as operações


mencionadas em epígrafe, efetuando uma remissão abrangente para o RITI.
• Nas aquisições e nas transmissões intracomunitárias de bens, o imposto
continua a afluir ao país de destino, embora, nestes casos, não através de
um controlo alfandegário, mas sim recorrendo a sistemas informáticos de
troca de informações (VIES) e a outras formas de cooperação entre as
administrações fiscais dos vários EM.
O COMÉRCIO COM OS OUTROS
ESTADOS MEMBROS 67

• As transmissões intracomunitárias de bens encontram-se isentas pelo art.


14.º do RITI, tratando-se de uma isenção completa (verdadeira isenção), uma
vez que, embora não sendo liquidado IVA a jusante, é possível a dedução do
IVA suportado a montante (n.º 2 do art. 19.º do RITI).

• As aquisições intracomunitárias de bens, por seu turno, encontram-se


sujeitas a IVA, nos termos do art. 1.º do RITI, devendo o IVA ser liquidado
pelo próprio adquirente (alínea a) do n.º 1 do art. 23.º do RITI).
IV. A LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES
TRIBUTÁVEIS 68

REGRAS DE LOCALIZAÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
69

NAS TRANSMISSÕES DE BENS

1. Nas transmissões internas – lugar onde se situam os bens no


momento em que se inicia o transporte ou expedição ou em
que são postos à disposição do adquirente.

2. Nas transmissões internacionais - tributação no país de


destino.
A LOCALIZAÇÃO DAS
TRANSMISSÕES DE BENS

REGRA GERAL
 Local onde os bens são colocados à disposição
A LOCALIZAÇÃO DAS
TRANSMISSÕES DE BENS

 LOCALIZADAS NO TERRITÓRIO NACIONAL AS


TRANSMISSÕES DE BENS EM QUE :

Se verifique o início da expedição ou transporte para


o adquirente ou na falta de expedição ou transporte
sejam colocados á disposição do adquirente no
território nacional
A LOCALIZAÇÃO DAS
TRANSMISSÕES DE BENS
Fora desta disciplina geral, ficam as seguintes operações :

1. Transmissões por importadores e eventuais transmissões


subsequentes, em data anterior à entrada dos bens no
território nacional
2. Transmissões de bens efectuadas a bordo de navios,
aeronaves ou comboios durante um transporte
intracomunitário
3. Transmissões de gás, através do sistema de distribuição de
gás natural e de electricidade
4. Transmissões de bens vendidos com obrigação de
instalação ou montagem no território de outro Estado
membro
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 Para as transmissões de gás através do sistema


de distribuição de gás natural e de electricidade
as regras são as dos nºs 4 e 5 do art.º 6º;
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 Para fornecimentos feitos a sujeitos passivos


revendedores de gás natural e electricidade, distinguir-
se-á :
 - Revendedores com sede, estabelecimento estável (ao
qual são feitos esses fornecimentos), ou domicílio no
território nacional, caso em que a localização sempre em
território nacional, quer quanto ao fornecimento para
revenda quer quanto a fornecimento relativo a utilização
e consumos próprios – art.º 6, n.º 4, alíneas a) e c)
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 - Revendedores de gás natural e electricidade


com sede, estabelecimento estável (ao qual são
feitos esses fornecimentos ),ou domicílio fora do
território nacional, situação em que a localização
ocorrerá fora do território nacional, art.º 6, n.º 5,
alínea a).
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 Para fornecimentos efetuados a outros sujeitos


passivos que não revendedores distinguir-se-á :

 - sujeitos passivos “normais” com sede, estabelecimento (ao


qual são feitos esses fornecimentos ) ou domicílio em
território nacional, que adquiram para fins empresariais
(utilização ou consumo próprios, embora não privado).Aqui a
localização ocorrerá no território nacional-art.º 6, n.º4 alínea
c), se o fornecedor for nacional liquida ele, se não for há
reverse charge (art.º 2º n.º1 h))
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 - Sujeitos passivos com sede, estabelecimento (ao qual


são feitos esses fornecimentos) ou domicílio fora do
território nacional, ou independentemente disso, pela
utilização e consumo efectivos fora do território
nacional. A localização verifica-se fora do território
nacional – art.º 6, n.º 5, alínea b), mesmo que o
fornecedor seja nacional.
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 Para fornecimentos feitos a consumidores finais :

 - pelo consumo efectivo realizado em território


nacional – art.º 6, n.º 4 alínea c)

 - pelo consumo efectivo realizado fora do


território nacional – localização fora – art.º 6, n.º
5, alínea b)
A LOCALIZAÇÃO DAS TRANSMISSÕES DE BENS

 Com obrigação de instalação ou montagem no


território de outro Estado Membro, havendo
expedição ou transporte, pelo sujeito passivo
vendedor, a regra de localização é a prevista no
art.º 9º do RITI, ou seja no Estado Membro da
instalação ou montagem
IV. A LOCALIZAÇÃO DAS
OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS 80

REGRAS DE LOCALIZAÇÃO
RESPEITANTES
A PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
VAT PACKAGE

AS NOVAS DIRECTIVAS DA
COMISSÃO RELATIVAS AO IVA
INTRACOMUNITÁRIO:
“O PACOTE IVA”
VAT PACKAGE
Directiva
Comunitária DIREITO INTERNO

 2008/8/CE de 12/02  Decreto-Lei nº 186 de


 2008/9/CE de 12/02 12/08 de 2009
 2008/117/CE de 16/12
 Regulamento (CE) n.º  Portaria nº 987 de
143/2008 do Conselho, 7/09 de 2009
de 12 de Fevereiro de
2008
 Regulamento (CE) n.º  Portaria nº 988 de
37/2009 do Conselho, de 7/09 de 2009
16 de Dezembro de 2009

82
VAT PACKAGE

I – As novas regras de localização do IVA para


as prestações de serviços decorrentes do D.L.
186/2009 de 12/08

83
VAT PACKAGE

Conceito de sujeito passivo

84
CONCEITO DE SUJEITO PASSIVO

• Para efeitos da aplicação das regras estabelecidas


no art. 6.º, consideram-se sujeitos passivos do
imposto:

As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a)
do n.º 1 do art. 2.º do CIVA, relativamente aos serviços
que lhes são prestados, quando o respectivo prestador
não tenha, no território nacional a sede, estabelecimento
estável ou domicílio (alínea e) do n.º 1 do art. 2.º).

85
CONCEITO DE SUJEITO PASSIVO

• Para efeitos da aplicação das regras


estabelecidas no art. 6.º, consideram-se
sujeitos passivos do imposto:

• Outras pessoas colectivas que, de acordo com o disposto


no n.º 2 do art. 2.º do CIVA devam estar registadas para
efeitos do art. 5.º do RITI.

86
Para efeitos da aplicação das regras
estabelecidas no art. 6.º, consideram-se
sujeitos passivos do imposto:

• Qualquer pessoa, singular ou colectiva, estabelecida fora do


território da Comunidade, pela aquisição ou fornecimento
de serviços a entidades com a sede, estabelecimento
estável ou domicílio no território nacional, que faça prova
dessa qualidade, nomeadamente através da apresentação
de um n.º de identificação fiscal ou similar, atribuído pelo
país de estabelecimento, ou de elementos obtidos das
autoridades fiscais competentes, atestando a qualidade de
sujeito passivo.

87
Para efeitos da aplicação das regras
estabelecidas no art. 6.º, consideram-se
sujeitos passivos do imposto:

• Esta qualidade de sujeito passivo pode, ainda, ser


comprovada mediante apresentação de um certificado,
normalmente utilizado para efeitos de pedido de reembolso
do IVA, emitido pelas autoridades fiscais competentes,
confirmando que o adquirente exerce uma actividade
económica.

88
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

 Harmonização e simplificação das regras de


localização das prestações de serviços
 Definição da regra geral:

 Lugar da sede/domícilio – Adquirente


( sujeito passivo) – B2B

 Lugar da sede/ estab. - Prestador se o


adquirente (não sujeito passivo). – B2C
As duas regras gerais na
localização das prestações
de serviços

90
As alterações introduzidas no art. 6.º
do Código do IVA

a) Efectuadas a sujeitos passivos – o


Regras gerais
lugar da sede, estabelecimento
de localização
estável ou domicílio do adquirente *
das prestações
de serviços b) Efectuadas a não sujeitos passivos
– o lugar da sede, estabelecimento
estável ou domicílio do prestador

* Inclui as pessoas colectivas não sujeitos passivos que estejam registados para efeitos
de IVA
91
Regras de localização para as prestações
de Serviços

A regra Geral – n.º 6 art.º 6.º


CIVA
 Local Tributação – Portugal:

I. Adquirente serviço: sujeito passivo


nacional
II. Adquirente serviço: não sujeito passivo e
prestador Sujeito passivo nacional

92
Regras de localização para as
prestações de Serviços
Regras específicas (Excepções)

• Serviços prestados a sujeitos passivos


e não sujeitos passivos (artigo 6.º, n.ºs 7 e 8 do
CIVA).

• Serviços prestados a não sujeitos passivos (artigo


6, n.ºs 9 e 10 do CIVA).

• Serviços prestados a residentes fora UE (artigo 6º,


n.º 11 do CIVA).

• Serviços cuja utilização ou exploração efectivas


ocorrem em território nacional (artigo 6, n.º 12 do
CIVA).

93
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
94

AS EXCEÇÕES ÀS REGRAS GERAIS

©
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
95

Prestações de serviços relacionadas com imóveis

• Inclui:
• Os serviços prestados por arquitetos, por empresas de
fiscalização de obras, por peritos e agentes imobiliários, e os que
tenham por objeto preparar ou coordenar a execução de
trabalhos imobiliários.
• A concessão de direitos de utilização de bens imóveis.
• A prestação de serviços de alojamento efetuadas no âmbito da
actividade hoteleira ou de outras com funções análogas, tais
como parques de campismo.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
96

2.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
97

Prestações de serviços de transporte de


passageiros
• Estas prestações de serviços, referidas na alínea b) dos n.os 7 e 8 do
artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde se efetua o
transporte, em função das distâncias percorridas, independentemente
da qualidade do adquirente.
• E, assim, o IVA correspondente às distâncias percorridas no território
nacional é devido em Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito
passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não comunitário.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
98

Prestações de serviços de transporte de passageiros

• Não é, contudo, devido em Portugal o IVA


correspondente às distâncias percorridas fora do
território nacional, ainda que tais serviços sejam
prestados por operadores nacionais.
• Ter em atenção que estas regras não se aplicam às
situações abrangidas pelo regime especial das
agências de viagens e organizadores de circuitos
turísticos, regulado pelo Decreto-Lei n.º 221/85, de
3 de julho.
• Ter ainda em atenção as isenções previstas na
alínea r) do n.º 1 do art. 14.º do CIVA.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
99

3.ª EXCEÇÃO

©
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
100

Prestações de serviços de alimentação e bebidas,


que não as referidas na alínea c) dos n.os 7 e 8

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea c) dos n.os 7 e 8 do


artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde ocorre o
fornecimento dos serviços, independentemente da qualidade do
adquirente.
• E, assim, o IVA correspondente às prestações de serviços de
alimentação e bebidas efetuadas no território nacional é devido em
Portugal, seja o adquirente dos serviços sujeito passivo ou não e
seja ele português, comunitário ou não comunitário.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
101

4.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
102

Prestações de serviços de alimentação e bebidas,


executadas a bordo de uma embarcação, de uma
aeronave ou de um comboio, durante um transporte
intracomunitário de passageiros

• Considera-se local de execução material o lugar


de partida do transporte.
• Estas prestações de serviços, referidas na alínea
d) dos n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são
tributáveis no lugar de partida do transporte,
independentemente da qualidade do adquirente.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
103

5.ª EXCEÇÃO

I
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
104

Prestações de serviços relativas ao acesso a manifestações de


caráter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo,
de ensino e similares, incluindo o acesso a feiras e
exposições, assim como as prestações de serviços
acessórias relacionadas com o acesso

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea e) dos n. os 7 e 8 do artigo 6.º do


CIVA, são tributáveis no lugar onde são materialmente executadas,
independentemente da qualidade do adquirente.
• Até 31 de dezembro de 2010 todas as prestações de caráter cultural, artístico,
científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo o acesso a
feiras e exposições, eram tributáveis no lugar onde fossem materialmente
executadas, independentemente de o adquirente ser sujeito passivo ou não.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
105

Prestações de serviços relativas ao acesso a manifestações de


caráter cultural, artístico, científico, desportivo, recreativo,
de ensino e similares, incluindo o acesso a feiras e
exposições, assim como as prestações de serviços
acessórias relacionadas com o acesso

• Porém, o Decreto-Lei n.º 134/2010, de 27 de dezembro, que transpôs


para o ordenamento interno o artigo 3.º da Diretiva n.º 2008/8/CE, do
Conselho, de 12 de fevereiro, efetuou uma alteração parcial da regra
de localização das prestações de serviços em epigrafe, quando o
destinatário dos serviços for um sujeito passivo, mantendo, na
totalidade, as regras vigentes quando o adquirente dos serviços seja
um não sujeito passivo, que, agora, passaram a constar da alínea f)
dos n.os 9 e 10 do artigo 6.º .
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
106

Prestações de serviços relativas ao acesso a manifestações


de caráter cultural, artístico, científico, desportivo,
recreativo, de ensino e similares, incluindo o acesso a
feiras e exposições, assim como as prestações de serviços
acessórias relacionadas com o acesso

• A partir de 1 de janeiro de 2011, essa regra de


localização passou a abranger apenas os serviços
de acesso a manifestações de caráter cultural,
artístico, desportivo, científico, educativo,
recreativo e similares, bem como os serviços
acessórios, relativos ao acesso a essas
manifestações.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
107

Prestações de serviços relativas ao acesso a manifestações


de caráter cultural, artístico, científico, desportivo,
recreativo, de ensino e similares, incluindo o acesso a
feiras e exposições, assim como as prestações de
serviços acessórias relacionadas com o acesso

• Todos os outros serviços relativos à organização e


realização destes eventos, quando o respetivo
adquirente é um sujeito passivo, seguem a regra
geral de tributação consignada na alínea a) do n.º
6 do artigo 6.º do Código do IVA.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
108

Prestações de serviços relativas ao acesso a manifestações


de caráter cultural, artístico, científico, desportivo,
recreativo, de ensino e similares, incluindo o acesso a
feiras e exposições, assim como as prestações de
serviços acessórias relacionadas com o acesso

• Acesso – a concessão do direito de entrada (bilhete de entrada ou


pagamento de uma taxa).
• Prestações de serviços acessórios do acesso –
aquelas que estão diretamente relacionadas com a participação no
respetivo evento e que não fazem parte do ingresso, como, por
exemplo, utilização de bengaleiro e de instalações sanitárias.
• A mera intermediação na venda de bilhetes não é considerada
como acessória do acesso.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
109

6.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
110

Locação de curta duração de um meio de transporte

• Por “locação de curta duração de um meio de


transporte”, entende-se, nos termos da alínea j) do n.º
2 do artigo 1.º do CIVA, a locação de um meio de
transporte por um período não superior a 30 dias ou,
tratando-se de uma embarcação, por um período não
superior a 90 dias.
• Estas prestações de serviços, referidas na alínea f) dos
n.os 7 e 8 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar
onde o bem é colocado à disposição do adquirente,
independentemente da qualidade deste.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
111

AS EXCEÇÕES ESPECÍFICAS À REGRA DE


LOCALIZAÇÃO APLICÁVEL ÀS PRESTAÇÕES DE
SERVIÇOS EM QUE O DESTINATÁRIO É UM NÃO
SUJEITO PASSIVO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
112

Nas prestações de serviços efetuadas a não sujeitos passivos,


para além das exceções anteriormente analisadas, há que
observar ainda as seguintes:

• Prestações de serviços de transporte de bens.


• Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens.
• Prestações de serviços acessórias do transporte.
• Prestações de serviços que consistam em trabalhos
efetuados sobre bens móveis corpóreos.
• Prestações de serviços efetuadas por intermediários
agindo em nome e por conta de outrem.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
113

Nas prestações de serviços efetuadas a não sujeitos passivos,


para além das exceções anteriormente analisadas, há que
observar ainda as seguintes:

• Prestações de serviços de caráter cultural, artístico, científico,


desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo feiras e
exposições, não abrangidas pela alínea e) do n.º 7, compreendendo
as dos organizadores daquelas atividades e as prestações de
serviços que lhes sejam acessórias.
• Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração,
quando o destinatário for uma pessoa estabelecida ou domiciliada
no território nacional.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
114

Nas prestações de serviços efetuadas a não sujeitos passivos,


para além das exceções anteriormente analisadas, há que
observar ainda as seguintes:

• As respeitantes às prestações de serviços


efetuadas a residentes (que não tenham a
qualidade de sujeitos passivos) fora da União
Europeia, mencionadas no n.º 11 do art. 6.º.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
115

1.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
116

Prestações de serviços de transporte de bens, com


exceção do transporte intracomunitário de bens
• Estas prestações de serviços, referidas na alínea a) dos
n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no
lugar onde se efetua o transporte, em função das
distâncias percorridas.
• E, assim, quando o destinatário dos serviços é um não
sujeito passivo do IVA, as prestações de serviços em
epígrafe são tributáveis no território nacional, pelas
distâncias percorridas em Portugal e não são tributáveis
pelas distâncias percorridas fora de Portugal.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
117

2.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
118

Prestações de serviços de transporte


intracomunitário de bens

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea b) dos


n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no
lugar de partida do transporte.
• E, assim, quando o destinatário dos serviços é um não
sujeito passivo do IVA, as prestações de serviços em
epígrafe são tributáveis no território nacional, quando o
lugar de partida do transporte ocorrer em Portugal e
não são tributáveis quando o lugar de partida do
transporte ocorrer fora de Portugal.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
119

Prestações de serviços de transporte


intracomunitário de bens
• Para este efeito, considera-se:
• Transporte intracomunitário de bens - o transporte de
bens cujos lugares de partida e de chegada se situem
no território de Estados membros diferentes (alínea e)
do n.º 2 do artigo 1.º do CIVA).
• Lugar de partida - o lugar onde se inicia efetivamente
o transporte, não considerando os trajetos efetuados
para chegar ao lugar onde se encontram os bens
(alínea f) do n.º 2 do artigo 1.º do CIVA).
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
120

3.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
121

Prestações de serviços acessórias do transporte

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea c) dos


n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no
lugar onde são materialmente executadas.
• E, assim, o IVA correspondente às prestações de
serviços em epígrafe é devido em Portugal, se tais
prestações de serviços forem materialmente executadas
no território nacional. Não é, contudo, devido em
Portugal o IVA correspondente a tais prestações de
serviços, se forem materialmente executadas fora do
território nacional.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
122

Prestações de serviços acessórias do transporte

• Têm a natureza de prestações de serviços acessórias do


transporte os transportes de aproximação e serviços
conexos, tais como carga e descarga, depósito,
manutenção, conservação das mercadorias, aluguer de
veículos e de materiais próprios para a carga e descarga
(gruas, tapetes rolantes, carros, etc.), aluguer de
contentores e outros equipamentos destinados à
proteção das mercadorias.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
123

4.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
124

Prestações de serviços que consistam em trabalhos


efetuados sobre bens móveis corpóreos e
peritagens a eles referentes
• Estas prestações de serviços, referidas na alínea d) dos n.os
9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar onde
são materialmente executadas.
• Assim, o IVA correspondente às prestações de serviços em
epígrafe é devido em Portugal, se tais prestações de
serviços forem materialmente executadas no território
nacional. Não é, contudo, devido em Portugal o IVA
correspondente a tais prestações de serviços, se forem
materialmente executadas fora do território nacional.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
125

5.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
126

Prestações de serviços efetuadas por intermediários agindo


em nome e por conta de outrem

• Estas prestações de serviços, referidas na alínea e) dos


n.os 9 e 10 do artigo 6.º do CIVA, são tributáveis no lugar
onde se efetua a operação principal.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
127

6.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
128

Prestações de serviços de caráter cultural, artístico,


científico, desportivo, recreativo, de ensino e similares,
incluindo feiras e exposições, não abrangidas pela alínea
e) do n.º 7, compreendendo as dos organizadores
daquelas atividades e as prestações de serviços que lhes
sejam acessórias

• As prestações de serviços em epígrafe, quando o seu


adquirente for uma pessoa que não tenha a qualidade de
sujeito passivo, são tributáveis no lugar onde forem
materialmente executadas.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
129

Prestações de serviços de caráter cultural, artístico, científico,


desportivo, recreativo, de ensino e similares, incluindo feiras e
exposições, não abrangidas pela alínea e) do n.º 7, compreendendo
as dos organizadores daquelas atividades e as prestações de serviços
que lhes sejam acessórias

• Se tais prestações de serviços forem materialmente executadas no


território português, são tributáveis em Portugal, seja o adquirente dos
serviços sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou
não comunitário. Não serão tributadas no território nacional se forem
materialmente executadas noutro país, seja o adquirente dos serviços
sujeito passivo ou não e seja ele português, comunitário ou não
comunitário.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
130

7.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES
TRIBUTÁVEIS 131

Locação de um meio de transporte, que não seja de curta


duração, quando o destinatário for uma pessoa estabelecida
ou domiciliada no território nacional

• Até 31.12.2012 a locação de meios de transporte, que não


seja de curta duração, efetuada a não sujeitos passivos,
estava submetida à regra geral de localização das
prestações de serviços efetuadas a não sujeitos passivos
(alínea b) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA), ou seja, é tributada
no local da sede do prestador.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES
TRIBUTÁVEIS 132

Locação de um meio de transporte, que não seja de curta


duração, quando o destinatário for uma pessoa estabelecida
ou domiciliada no território nacional

• A partir de 01.01.2013, por força da alteração introduzida pelo


Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto,

• a locação de meios de transporte, que não seja de curta duração,


efetuada a não sujeitos passivos, passou, a ser tributada no lugar onde
o destinatário está estabelecido, tem domicílio ou residência habitual.

• Esta regra é, contudo, afastada no caso da locação de embarcações de


recreio.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES
TRIBUTÁVEIS 133

Locação de um meio de transporte, que não seja de curta


duração, quando o destinatário for uma pessoa
estabelecida ou domiciliada no território nacional

• Tratando-se da locação de embarcações de recreio, que


não seja de curta duração, efetuada a não sujeitos
passivos:

• A locação passou a ser considerada localizada no lugar onde a


embarcação é colocada à disposição do não sujeito passivo,
quando este lugar coincida com o lugar da sede ou do
estabelecimento estável do prestador, a partir do qual os
serviços sejam efetivamente realizados.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
134

8.ª EXCEÇÃO
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
135

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,


quando o adquirente seja uma pessoa estabelecida ou
domiciliada fora da União Europeia

• Estas prestações de serviços, a seguir indicadas, são


tributáveis no lugar do domicílio ou residência habitual do
destinatário.

• Cessão ou concessão de direitos de autor, brevets, licenças,


marcas de fabrico e de comércio e outros direitos análogos;
• Prestações de serviços de publicidade;
• Prestações de serviços de consultores, engenheiros,
advogados, economistas e contabilistas, de gabinetes de
estudo em todos os domínios, compreendendo os de
organização, investigação e desenvolvimento;
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
136

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,


quando o adquirente seja uma pessoa estabelecida ou
domiciliada fora da União Europeia
• Tratamento de dados e fornecimento de informações;
• Operações bancárias, financeiras e de seguro ou resseguro, com
exceção da locação de cofres-fortes;
• Colocação de pessoal à disposição;
• Locação de bens móveis corpóreos, com exceção de meios de
transporte;
• Cessão ou concessão do acesso a uma rede de gás natural ou a
qualquer rede a ela ligada, à rede de eletricidade ou às redes de
aquecimento e arrefecimento, bem como às prestações de
serviços de transporte ou envio através dessas redes e
prestações de serviços diretamente conexas;
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
137

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º, quando o


adquirente seja uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora da
União Europeia

• Prestações de serviços de telecomunicações;( revogada DL


158/2014 de 24/10 )

• Prestações de serviços de radiodifusão e de televisão;


(revogada DL 158/2014 de 24/10)
• Prestações de serviços por via eletrónica,
nomeadamente as descritas no anexo D; (revogada DL
158/2014 de 24/10 )

• Obrigação de não exercer, mesmo a título parcial, uma


atividade profissional ou um direito mencionado no
presente número.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
138

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,

• A prestação de tais serviços a pessoas (não sujeitos


passivos) estabelecidas ou domiciliadas na União
Europeia, são tributáveis no Estado membro onde o
prestador tiver a sede da sua atividade, um
estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio,
segue a regra do B2C.
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
139

Prestações de serviços elencadas no n.º 11 do artigo 6.º,

• A prestação dos serviços efetuados a sujeitos passivos com sede,


estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio ao qual os
serviços são prestados, noutro Estado membro, não são tributáveis
no território nacional, mas sim no Estado membro do destinatário
(adquirente dos serviços)- B2B.
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

Serviços cuja regra altera


B2B B2C
para 2010:
Lugar onde o serviço é materialmente
Restauração e catering
executado
Alimentação e bebidas a
bordo de uma embarcação, Lugar de partida do transporte de passageiros
aeronave ou comboio
Locação de meios de Lugar onde o meio de transporte é colocado à
transporte de curta duração disposição
Locação de meios de
Sede do adquirente Sede do prestador
transporte de longa duração
Lugar onde o serviço é
Trabalhos ou peritagens
Sede do adquirente materialmente
sobre bens móveis
executado
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

Serviços cuja regra altera


B2B B2C
para 2010:

Particular Comunidade
Sede do prestador
(não altera)
Locação de bens móveis
Sede do Adquirente
corpóreos, excepto meios de
(não altera) Particular fora da
transporte
Comunidade
Lugar onde o serviço é
materialmente executado

Transportes Sede do adquirente Local de partida do


intracomunitários (não altera) transporte
Transportes internacionais Sede do adquirente Sede do prestador
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

Serviços cuja regra altera para


B2B B2C
2011:

Actividades culturais, artísticas, Lugar onde se


desportivas, cientificas educativas, realizam essas
Sede do adquirente
recreativas e manifestações
similares (não altera)

Acesso a manifestações culturais,


Lugar onde se realizam essas manifestações
artísticas, desportivas, cientificas
(não altera)
educativas, recreativas e similares
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

Serviços cuja regra altera para


B2B B2C
2013:
Locação de meios de transporte
Sede do adquirente Lugar onde a embarcação
de longa duração
(não altera) é colocada disposição
Embarcações > 90 dias

Locação de meios de transporte


Sede do adquirente
de longa duração Residência do adquirente
(não altera)
Outros > 30 dias
Directiva nº 2008/8/CE de 12/02

Serviços cuja regra altera para


2015 (Decreto-lei 158/2014 de B2B B2C
24/10):
Telecomunicações
Particular
Serviços radiodifusão e Comunidade
televisão Residência do
Sede do adquirente do adquirente
serviço
(não altera) Particular Fora da
Comunidade
Prestados por via electrónica Residência do
adquirente
(não altera)
Prestações de serviços relacionadas com
imóveis

Exemplo 1 – Um arquitecto português, com gabinete em Braga,


elabora um projecto para a construção de um imóvel em Vigo
(Espanha).

• A prestação de serviços é considerada como sendo efectuada em


Espanha, uma vez que se refere a um imóvel aí situado, pelo que não
é tributada em Portugal (alínea a) do n.º 7 do art. 6.º do CIVA).

145
Prestações de serviços relacionadas com
imóveis

Exemplo 2 – Uma empresa de construção civil de Barcelona


desloca trabalhadores seus para Portugal, para aqui
participarem na construção de um Centro Comercial.

• A prestação de serviços é considerada localizada em Portugal, uma


vez que se refere a um imóvel aqui situado, pelo que terá de ser
tributada no território nacional (alínea a) do n.º 8 do art. 6.º do
CIVA).

146
Prestações de serviços relacionadas com
imóveis

• Caso a empresa espanhola não nomeie representante em Portugal, a


liquidação do IVA é da competência do adquirente do serviço (alínea g)
do n.º 1 do art. 2.º do CIVA), pelo que a empresa portuguesa a quem o
serviço é facturado, mesmo que apenas pratique operações isentas
nos termos do art. 9.º do CIVA, terá de proceder à liquidação do IVA a
favor do Estado.
• O direito à dedução do IVA assim liquidado depende do
enquadramento do adquirente dos serviços face ao CIVA.

147
Prestações de serviços relacionadas com
imóveis

Exemplo 3 – Uma empresa, com sede em Braga, procedeu a trabalhos de


adaptação de uma loja num Centro Comercial de Braga, facturando os
trabalhos a uma empresa francesa.

• A prestação de serviços é considerada localizada no território


nacional (alínea a) do n.º 8 do art. 6.º do CIVA), pelo que terá de ser
facturada à empresa francesa com IVA português.

148
Locação de curta duração de um meio de
transporte

Exemplo – Uma empresa de rent-a-car de Lisboa


aluga, durante dez dias, a uma empresa francesa
um automóvel para as deslocações em Portugal
de um seu gerente.

• Esta prestação de serviços é considerada localizada no território


nacional (alínea f) do n.º 8 do art. 6.º do CIVA), pelo que terá de ser
facturada com IVA português.

149
Prestações de serviços de transporte
intracomunitário de bens

Exemplo 1 – Transporte com início em Portugal e chegada noutro Estado


membro, sendo transportador um sujeito passivo português.
 Adquirente do serviço de transporte é um sujeito passivo português
que fornece o seu n.º de IVA .

A operação localiza-se em Portugal.


No entanto, como o transporte está relacionado com a saída de bens
do território nacional para outro Estado membro, beneficia da
isenção prevista na alínea q) do n.º 1 do art. 14.º do CIVA.

150
Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens

Exemplo 2 – Transporte com início noutro Estado membro e chegada


em Portugal, sendo transportador um sujeito passivo português.
Adquirente do serviço de transporte é um sujeito passivo português
que fornece o seu n.º de IVA .

A operação localiza-se em Portugal.


O transporte está sujeito a IVA no território nacional, sendo o
transportador o responsável pela liquidação.

151
Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens

Exemplo 3 – Transporte com início em Portugal e chegada


noutro Estado membro, sendo transportador um sujeito
passivo português.
Adquirente do serviço de transporte é um sujeito passivo
identificado noutro Estado membro.

A operação localiza-se no Estado membro do adquirente.


O responsável pela liquidação do IVA é o adquirente do serviço
(reverse charge) no respectivo Estado membro.

152
Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens

Exemplo 4 – Transporte com início num Estado membro


diferente de Portugal e chegada noutro Estado membro
diferente do primeiro, sendo transportador um sujeito
passivo português.
Adquirente do serviço de transporte é um sujeito passivo
estabelecido no território nacional.

A operação localiza-se no território nacional.


O responsável pela liquidação do IVA é o
transportador.

153
Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens

Exemplo 5 – Transporte com início num Estado membro diferente de


Portugal e chegada noutro Estado membro diferente do primeiro,
sendo transportador um sujeito passivo de outro
Estado membro.
Adquirente do serviço de transporte é um sujeito passivo estabelecido
no território nacional.

A operação localiza-se no território nacional.


O responsável pela liquidação do IVA é o adquirente
do serviço.

154
Prestações de serviços de transporte intracomunitário de
bens

Exemplo 6 – Transporte com início em Portugal e chegada


noutro Estado membro, sendo transportador um sujeito
passivo português.
Adquirente do serviço de transporte é uma pessoa que não
é sujeito passivo.

A operação localiza-se no território nacional (alínea b) do n.º 6 do


artigo 6.º do CIVA).
O responsável pela liquidação do IVA é o transportador.

155
Prestações de serviços efectuadas por intermediários agindo em nome
e por conta de outrem

Exemplo 1 – Transmissão intracomunitária a partir do


território nacional, efectuada com a intermediação de um sujeito
passivo estabelecido noutro Estado membro.
Adquirente dos serviços de intermediação é um sujeito passivo
de outro Estado membro que fornece o seu n.º de IVA.

A operação localiza-se no Estado membro do adquirente.


O responsável pela liquidação do IVA é o prestador dos serviços ou
o adquirente, neste último caso se estiver estabelecido num Estado
membro diferente do do intermediário.

156
Prestações de serviços efectuadas por intermediários agindo em nome
e por conta de outrem

Exemplo 2 – Espectáculo realizado no território nacional,


efectuado com a intermediação de um sujeito passivo
estabelecido num país terceiro.
Adquirente dos serviços de intermediação é um sujeito passivo
português que fornece o seu n.º de IVA.

A operação de intermediação localiza-se no território nacional


(alínea a) do n.º 6 do art. 6.º do CIVA.
O responsável pela liquidação do IVA é o adquirente dos serviços.

157
Prestações de serviços efectuadas por intermediários agindo em nome
e por conta de outrem

Exemplo 3 – Espectáculo realizado no território nacional,


efectuado com a intermediação de um sujeito passivo
estabelecido num país terceiro.
Adquirente dos serviços de intermediação é um sujeito
passivo de outro Estado membro que fornece o seu n.º de IVA.

A operação de intermediação localiza-se no Estado membro do


adquirente.
O responsável pela liquidação do IVA é o adquirente dos serviços.

158
Prestações de serviços efectuadas por intermediários
agindo em nome e por conta de outrem

Exemplo 4 – Espectáculo realizado no território nacional,


efectuado com a intermediação de um sujeito passivo
estabelecido num país terceiro.
Adquirente dos serviços de intermediação é uma pessoa
que não é sujeito passivo.

A operação de intermediação localiza-se no território nacional


(alínea e) do n.º 10 do art. 6.º do CIVA.
O responsável pela liquidação do IVA é o intermediário, que terá de
nomear representante no território nacional.

159
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
160

EXTENSÃO DA TERRITORIALIDADE
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES
TRIBUTÁVEIS
161

As prestações de serviços a seguir indicadas são


tributáveis no território nacional, nas seguintes
condições (alínea a) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):
Prestador – sujeito passivo
com sede, estabelecimento
Locação de Utilização ou estável ou domicílio no
bens móveis exploração território nacional
corpóreos ocorra no
(com exceção território
dos meios de nacional
transporte)
Adquirente – residente fora da
União Europeia
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
162

As prestações de serviços a seguir indicadas são


tributáveis no território nacional, nas seguintes
condições (alínea b) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Colocação à
Prestador – qualquer que seja
disposição fora
a sede, estabelecimento
Locação de da União
estável ou domicílio
curta duração Europeia e a
de um meio de utilização ou
transporte exploração
ocorra no
território
Adquirente – não sujeito
nacional
passivo
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
163

As prestações de serviços a seguir indicadas são


tributáveis no território nacional, nas seguintes
condições (alínea c) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Prestador – não tenha sede,


estabelecimento estável ou
Locação de Utilização ou domicílio na União Europeia
meios de exploração
transporte (que ocorra no
não seja de curta território
duração) nacional
Adquirente – não sujeito
passivo
Regras de localização

 Regras de localização de meios de transporte, que não sejam


de curta duração *quando o destinatário é um não sujeito
passivo

 Conceito de locação de curta duração – é a locação de um meio de


transporte por um período não superior a 30 dias, ou tratando-se de
uma embarcação, por um período não superior a 90 dias - art. 1º nº 2
al. j)

 Conceito de locação de longa duração – é a locação de um meio de


transporte por um período superior a 30 dias, ou tratando-se de uma
embarcação, por um período superior a 90 dias.

 *Ver oficio circulado nº 30 115


Locação meios de transporte longa
duração
Regra em vigor até
2012.12.31

• tributação no local da sede,


• Regras de localização estabelecimento estável ou
de locação de meios domicilio do prestador – al. b)
de transporte, que do nº 6 do art. 6º.
não sejam de curta • Esta regra não é, contudo,
duração quando o aplicável quando o locador
destinatário é um não estiver estabelecido fora da EU,
sujeito passivo mas a utilização ou exploração
efetiva do meio de transporte
ocorra no território nacional (al
c) do nº 12 do art. 6º).
Locação meios de transporte longa
duração
Regra a partir de 2013.01.01
• tributação no lugar onde o
destinatário tem o domicilio
• Regras de localização de ou a residência habitual – al.g)
locação de meios de dos nºs 9 e 10 do art. 6º.
transporte, que não sejam
de curta duração quando o
• Esta regra não é, contudo,
aplicável quando o
destinatário é um não
destinatário, não sujeito
sujeito passivo passivo, estiver estabelecido
ou domiciliado fora da EU,
mas a utilização ou exploração
efetiva do meio de transporte
ocorra no território nacional
(al c) do nº 12 do art. 6º).
Regras de Localização
Exceção:

No caso de locação de uma embarcação de recreio,


considera-se localizada no lugar onde a embarcação é
colocada à disposição do destinatário, quando este lugar
coincida com o lugar da sede ou do estabelecimento
estável do prestador, a partir do qual os serviços sejam
efetivamente realizados – al. e) do nº 12 do art. 6º e nº
13 do mesmo artigo.
 (Ver oficio circulado n.º 30140/2012 de 2012-12-28 da DSIVA)
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS
168

As prestações de serviços a seguir indicadas são


tributáveis no território nacional, nas seguintes
condições (alínea d) do n.º 12 do art. 6.º do CIVA):

Prestador – sede,
estabelecimento estável ou
Prestações de Utilização ou domicílio no território
serviços de exploração nacional
telecomunicações, ocorra no
de radiodifusão e território
de televisão e as nacional
prestações de (consumo)
serviços por via Adquirente – estabelecido ou
eletrónica domiciliado fora da
constantes do comunidade
Anexo D ao CIVA
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS

 Art.º 6, n.º 14 do CIVA:

 “Para efeito da alínea d) do n.º 12, considera-se que a


utilização e exploração efetivas ocorrem no
território nacional em situações em que a presença
física neste território do destinatário direto dos serviços
seja necessária para a prestação dos mesmos,
nomeadamente, quando os mesmos sejam prestados em
locais como cabines ou quiosques telefónicos, lojas
abertas ao público, atrios de hotel, restaurantes,
cibercafés, áreas de acesso a uma rede local sem fios e
locais similares.”
 Nota : Aplicável independentemente da qualidade do
adquirente (B2B ou B2C)
LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES TRIBUTÁVEIS

 Art.º 6, n.º 15 do CIVA:


 “Sendo o destinatário dos serviços uma pessoa que não
seja um sujeito passivo dos referidos no n.º 5 do artigo 2.º,
para além das situações abrangidas pelo n.º anterior,
considera-se que a utilização e exploração efetivas
ocorrem no território nacional quando se situar neste
território o local em que aquele disponha de uma linha fixa
instalada, o local a que pertença o indicativo da rede móvel
de um modulo de identificação de assinante (cartão SIM),
ou o local em que esteja situado um descodificador ou
dispositivo similar ou, sendo este local desconhecido, para
onde tenha sido remetido um cartão de visualização,
através dos quais os serviços de telecomunicações, de
radiodifusão ou televisão ou os serviços por via eletrónica
sejam prestados”.

 Nota: aplicável apenas adquirentes não s.p. (B2C)


Prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão e de televisão, e
as prestações de serviços por via electrónica. ( Anexo D ao Código do IVA)

Exemplo 1 – Uma empresa com sede em Évora adquire


a uma empresa com sede na França um dos serviços
constantes do Anexo D ao CIVA.

Esta prestação de serviços localiza-se no território nacional, uma vez que


o adquirente é sujeito passivo do IVA em Portugal (alínea a) do n.º 6 do
art. 6.º do CIVA).
A liquidação do IVA cabe ao próprio adquirente (n.º 1, alínea g) e n.º 5
do art. 2.º do CIVA), que, no entanto, terá também direito à respectiva
dedução (alínea c) do n.º 1 do art. 19.º do CIVA).

171
Prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão e de
televisão, e as prestações de serviços por via electrónica. ( Anexo D
ao Código do IVA)

Exemplo 2 – A mesma empresa de Évora adquire a uma


empresa com sede nos Estados Unidos da América um
dos serviços constantes do Anexo D ao CIVA.

Esta prestação de serviços localiza-se no território nacional, uma vez


que o adquirente é sujeito passivo do IVA em Portugal (alínea a) do n.º
6 do art. 6.º do CIVA).
A liquidação do IVA cabe ao próprio adquirente (n.º 1, alínea g) e n.º 5
do art. 2.º do CIVA), que, no entanto, terá também direito à respectiva
dedução (alínea c) do n.º 1 do art. 19.º do CIVA).

172
Prestações de serviços de telecomunicações, de
radiodifusão e de televisão, e as prestações de serviços
por via electrónica. ( Anexo D ao Código do IVA)

Exemplo 3 – Uma empresa com sede no Porto


transmitiu, via Internet, um dos serviços constantes do
Anexo D ao CIVA a uma empresa com sede noutro
Estado membro.

Esta prestação de serviços não é considerada localizada no


território nacional (n.º 6 do art. 6.º do CIVA, a contrario), pelo
que não é cá tributada.

173
Conceito estabelecimento estável

 Conceito de estabelecimento estável [n.º 2 do


Regulamento de execução (EU) n.º 282/2011 do
Conselho de 15 de março]

 Qualquer estabelecimento, diferente da sede da


atividade económica “caraterizado por um grau
suficiente de permanência e uma estrutura adequada,
em termos de recursos humanos e técnicos, que lhe
permita efetuar as prestações de serviços que fornece”.
II. O REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES
INTRACOMUNITÁRIAS (RITI) 17
5

O COMÉRCIO COM
OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
O COMÉRCIO COM OS OUTROS
ESTADOS MEMBROS 17
6

• A alínea c) do n.º 1 do art. 1.º do CIVA refere que são tributáveis as


operações mencionadas em epígrafe, efetuando uma remissão abrangente
para o RITI.
• Nas aquisições e nas transmissões intracomunitárias de bens, o imposto
continua a afluir ao país de destino, embora, nestes casos, não através de
um controlo alfandegário, mas sim recorrendo a sistemas informáticos de
troca de informação (VIES) e a outras formas de cooperação entre as
administrações fiscais dos vários EM.
O COMÉRCIO COM OS OUTROS
ESTADOS MEMBROS 17
7

• As transmissões intracomunitárias de bens encontram-se isentas pelo


art. 14.º do RITI, tratando-se de uma isenção completa (verdadeira
isenção), uma vez que, embora não sendo liquidado IVA a jusante, é
possível a dedução do IVA suportado a montante (n.º 2 do art. 19.º do
RITI).
• As aquisições intracomunitárias de bens, por seu turno, encontram-se
sujeitas a IVA, nos termos do art. 1.º do RITI, devendo o IVA ser liquidado
pelo próprio adquirente (alínea a) do n.º 1 do art. 23.º do RITI).
O COMÉRCIO COM OS OUTROS ESTADOS
MEMBROS
17
8

REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS OBRIGAÇÕES DO ADQUIRENTE

TRIBUTAÇÃO
DE LIQUIDAÇÃO / DEDUÇÃO
NO
• Fornecimento do NIF;
DESTINO
• Obtenção da fatura;
• Liquidação do IVA;
AQUISIÇÕES
• Utilização do direito à dedução.
SUJEITAS
O COMÉRCIO COM OS OUTROS ESTADOS
MEMBROS
17
9

REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS OBRIGAÇÕES DO ADQUIRENTE

TRIBUTAÇÃO
DECLARATIVAS
NO • Inscrição na declaração periódica
DESTINO do valor das aquisições
intracomunitárias (nos campos 12, 14
ou 15) e do IVA liquidado (no campo
AQUISIÇÕES
13), bem como do IVA dedutível
SUJEITAS (nos campos 20 a 24).
O COMÉRCIO COM OS OUTROS ESTADOS
MEMBROS
18
0

REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR

TRIBUTAÇÃO
DE FATURAÇÃO
NO
• Solicitação de NIF válido ao
DESTINO cliente;
• Confirmação da validade do NIF;
TRANSMISSÕES
• Emissão da fatura até ao 15.º dia
ISENTAS do mês seguinte.
O COMÉRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
18
1

REGIME GERAL
PRESSUPOSTOS OBRIGAÇÕES DO VENDEDOR

TRIBUTAÇÃO
DECLARATIVAS
NO
• Inscrição das transmissões no
DESTINO campo 7 da declaração
periódica;
TRANSMISSÕES • Preenchimento da declaração
ISENTAS recapitulativa.
O COMÉRCIO COM OS OUTROS
ESTADOS MEMBROS 18
2

• Apesar de vigorar o princípio da tributação no país de


destino, os particulares suportam IVA no EM de origem.

• Ainda, no RITI, para além do regime geral aplicável aos


operadores económicos enquadrados no Regime Normal
do IVA, prevê os regimes específicos indicados no
diapositivo seguinte.
O COMÉRCIO COM OS OUTROS ESTADOS MEMBROS
18
3

• Aplicável quando vendedor e


UM REGIME comprador se encontrarem
GERAL registados nos respetivos
Estados membros no regime
geral

• Meios de transporte novos


• Aquisições dos particulares

ALGUNS • Estado e sujeitos passivos


REGIMES isentos
ESPECIAIS • Vendas à distância
• Bens sujeitos a IEC

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