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CRIMES

CORPORATIVOS
UFES – Universidade Federal do Espírito Santo
Disciplina: Teoria das Organizações II
Prof. (a) Orientador(a): Duarte de Souza Rosa Filho

Curso de Graduação em Administração – 2º período noturno


Fabiana Corrêa Teotonio
Henrique Mageski
Maurilio Gaede Ponath
Paula Ladeira Dutra
Renato Ribeiro
Introdução

O trabalho a seguir busca conceituar os crimes


corporativos, mais conhecidos como “crimes de colarinho
branco”, baseado no artigo “CRIMES CORPORATIVOS
E ESTUDOS ORGANIZACIONAIS: UMA
APROXIMAÇÃO POSSÍVEL E NECESSÁRIA”, de
CINTIA RODRIGUES DE OLIVEIRA, e contextualiza o
tema em casos recentes no Brasil, principalmente
envolvendo o desastre ambiental de Mariana.
• O Termo “Crime de Colarinho Branco”, foi empregado pela
primeira vez no âmbito da criminologia em 1940 pelo professor
e criminalista Edwin Hardin Sutherland da Universidade de
Indiana, EUA. É um crime que viola o Direito Penal.

• Edwin Sutherland define Crime de Colarinho Branco sendo


aquele tipo de crime cometido por uma pessoa respeitável e de
alto status social de Estado, no exercício de suas ocupações, ele
acreditava que o comportamento criminoso é aprendido através
de relações interpessoais com outros criminosos com
características de Autoridade, seja a nível de Grande Empresa
Estatal como de Estado.
• As estatísticas Criminais demonstram, de maneira inequívoca, que o
crime, enquanto conceituado popularmente e analisado oficialmente,
possui maior incidência na classe baixa e menor na classe alta. Menos
de 2% das pessoas condenadas à pena privativa de liberdade, em um
ano, pertencem a classe alta.

Os três tipos mais comuns de crimes são furto, fraude contábil e


corrupção.
O crime corporativo é definido na literatura como atos ilegais
ou omissões, punidos pelo Estado no âmbito do Direito
Administrativo, Civil ou Penal, sendo resultado da tomada de
decisão deliberada ou negligência culpável dentro de uma
organização formal legítima. (Medeiros, 2013).

Uma pesquisa mostrada na revista EXAME em 2010, concluiu


que a exigência por desempenho cada vez melhor leva a
executivos a agirem ilegalmente .
• De acordo com Clinard (1980), as práticas empresarias como: suborno
a um agente da Receita Federal, despejo consciente de elementos
químicos em rios, atos ilegais de publicidade falsa ou enganosa, etc,
seriam alguns exemplos de crimes corporativos.

• Para Castellar (2003), em criminologia, o crime corporativo refere-se a


crimes cometidos tanto por uma empresa (entidade empresarial com
personalidade jurídica) quanto por indivíduos que agem em nome de
uma empresa.

• Durkheim afirma que o crime ocorre quando a aspiração de uma


pessoa torna-se descontrolada e insatisfeita.
CRIMES CORPORATIVOS
NO BRASIL
• No Brasil, assim como no restante do mundo, é um crime cometido
por uma pessoa de elevada respeitabilidade e posição
socioeconômicos, muitas vezes Presidentes e altos diretores de
Estatais, representa um abuso de confiança. Refere-se a um tipo de
crime de difícil enquadramento em uma qualificação jurídica
precisa, em geral é cometido sem violência, em situações comercias
de altos ganhos financeiros e partidários, por exemplo os
“esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro”.
• A Lei n° 7492, de 16 de Junho de
1986 e a Lei n° 9613, de 03 de
março de 1998, definem duas
características marcantes nos
chamados “Crimes de Colarinho
Branco”: a privilegiada posição
social do autor e a estreita relação
da atividade criminosa com sua
profissão.
CASO ROMPIMENTO DA BARRAGEM
MARIANA MG
O rompimento da barragem de Fundão, dia 5 de novembro na unidade
industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro
Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de
lama que devastou distritos próximos. O mais atingido foi Bento
Rodrigues.

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