O documento discute crimes corporativos, definidos como atos ilegais ou omissões puníveis cometidos por empresas ou indivíduos agindo em nome de empresas. Apresenta exemplos de crimes corporativos comuns e contextualiza o tema com o desastre ambiental de Mariana, MG, causado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco.
O documento discute crimes corporativos, definidos como atos ilegais ou omissões puníveis cometidos por empresas ou indivíduos agindo em nome de empresas. Apresenta exemplos de crimes corporativos comuns e contextualiza o tema com o desastre ambiental de Mariana, MG, causado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco.
O documento discute crimes corporativos, definidos como atos ilegais ou omissões puníveis cometidos por empresas ou indivíduos agindo em nome de empresas. Apresenta exemplos de crimes corporativos comuns e contextualiza o tema com o desastre ambiental de Mariana, MG, causado pelo rompimento de uma barragem da mineradora Samarco.
corporativos, mais conhecidos como “crimes de colarinho branco”, baseado no artigo “CRIMES CORPORATIVOS E ESTUDOS ORGANIZACIONAIS: UMA APROXIMAÇÃO POSSÍVEL E NECESSÁRIA”, de CINTIA RODRIGUES DE OLIVEIRA, e contextualiza o tema em casos recentes no Brasil, principalmente envolvendo o desastre ambiental de Mariana. • O Termo “Crime de Colarinho Branco”, foi empregado pela primeira vez no âmbito da criminologia em 1940 pelo professor e criminalista Edwin Hardin Sutherland da Universidade de Indiana, EUA. É um crime que viola o Direito Penal.
• Edwin Sutherland define Crime de Colarinho Branco sendo
aquele tipo de crime cometido por uma pessoa respeitável e de alto status social de Estado, no exercício de suas ocupações, ele acreditava que o comportamento criminoso é aprendido através de relações interpessoais com outros criminosos com características de Autoridade, seja a nível de Grande Empresa Estatal como de Estado. • As estatísticas Criminais demonstram, de maneira inequívoca, que o crime, enquanto conceituado popularmente e analisado oficialmente, possui maior incidência na classe baixa e menor na classe alta. Menos de 2% das pessoas condenadas à pena privativa de liberdade, em um ano, pertencem a classe alta.
Os três tipos mais comuns de crimes são furto, fraude contábil e
corrupção. O crime corporativo é definido na literatura como atos ilegais ou omissões, punidos pelo Estado no âmbito do Direito Administrativo, Civil ou Penal, sendo resultado da tomada de decisão deliberada ou negligência culpável dentro de uma organização formal legítima. (Medeiros, 2013).
Uma pesquisa mostrada na revista EXAME em 2010, concluiu
que a exigência por desempenho cada vez melhor leva a executivos a agirem ilegalmente . • De acordo com Clinard (1980), as práticas empresarias como: suborno a um agente da Receita Federal, despejo consciente de elementos químicos em rios, atos ilegais de publicidade falsa ou enganosa, etc, seriam alguns exemplos de crimes corporativos.
• Para Castellar (2003), em criminologia, o crime corporativo refere-se a
crimes cometidos tanto por uma empresa (entidade empresarial com personalidade jurídica) quanto por indivíduos que agem em nome de uma empresa.
• Durkheim afirma que o crime ocorre quando a aspiração de uma
pessoa torna-se descontrolada e insatisfeita. CRIMES CORPORATIVOS NO BRASIL • No Brasil, assim como no restante do mundo, é um crime cometido por uma pessoa de elevada respeitabilidade e posição socioeconômicos, muitas vezes Presidentes e altos diretores de Estatais, representa um abuso de confiança. Refere-se a um tipo de crime de difícil enquadramento em uma qualificação jurídica precisa, em geral é cometido sem violência, em situações comercias de altos ganhos financeiros e partidários, por exemplo os “esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro”. • A Lei n° 7492, de 16 de Junho de 1986 e a Lei n° 9613, de 03 de março de 1998, definem duas características marcantes nos chamados “Crimes de Colarinho Branco”: a privilegiada posição social do autor e a estreita relação da atividade criminosa com sua profissão. CASO ROMPIMENTO DA BARRAGEM MARIANA MG O rompimento da barragem de Fundão, dia 5 de novembro na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. O mais atingido foi Bento Rodrigues.