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Juliano Mendes
Universidade Rovuma
Nampula
2024
Atija Alice Hassane
Juliano Mendes
da Universidade Rovuma.
Universidade Rovuma
Nampula
2024
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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4
1.1. Objectivo geral...........................................................................................................4
1.3. Metodologia................................................................................................................4
2.Antropologia...................................................................................................................5
2.1. As correntes Teoricas da Antropologia......................................................................5
2.2.Evulucionismo.............................................................................................................5
2.3. Evolucionismo cultural clássico.................................................................................6
3. Difucionismo.................................................................................................................7
4. Culturalismo..................................................................................................................8
5. Estruturalismo................................................................................................................9
5.1. Origens do estruturalismo.........................................................................................10
6. Conclusão....................................................................................................................11
7. Referencias Bibliográficas...........................................................................................12
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1.Introdução
O presente trabalho em alusão trás nos uma abordagem das “correntes teóricas da
antropologia” principalmente debruçar-se-á de algumas das mais destacadas correntes,
começando com o evolucionismo e de seguida falaremos sobre o difusionismo e por fim
abordar-se-a do culturalismo e o estruturalismo.
Em suma, o presente trabalho, trata uma breve abordagem dos aspectos acima citados,
importa frisar que este trabalho não e acabado, mas sim uma proposta de pesquisas
futuras.
1.3. Metodologia
Em termos de metodologia utilizada, importa referir que o trabalho foi efetuado na base
do metodo bibliográfico com um paradigma qualitativo. Quanto a estrutura, o trabalho
esta organizado da seguinte forma: introdução, desenvolvimento, conclusão, e
referências bibliográficas. O trabalho relevante uma vez que apresenta uma abordagem
que permite compreender as correntes teóricas da antropologia.
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2.Antropologia
Foi nesse período que surgiram dois linhas de pensamento teórico entre os etnólogos
acerca da origem do ser humano: o evolucionismo e o difusionismo depois de da
emergencia da antropologia como ciencia surgiram varias possicoes quanto a sua
natureza, objecto e conceitos basicos. Essas diferentes posicoes encerram oue hoje se
designam por correntes ou escolas antropologicas.
2.2.Evulucionismo
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2.3. Evolucionismo cultural clássico
O evolucionismo foi influenciado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin que
se consistia na tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da
evolução. No entanto, a teoria de evolução empregada pelos etnólogos deve mais a
outro autor, o sociólogo e filósofo Herbert Spencer, cujo conceito de evolução difere em
importantes aspectos daquela desenvolvida por Darwin. Mesmo assim, posteriormente,
a abordagem Spenceriana ficou conhecido como ‘darwinismo social’.Os étnologos
evolucionistas consideravam a sociedade européia da época como o apogeu do processo
evolucionário. Portanto, este pensamento estava inserido em uma visão etnocêntrica que
coloca a organização sócio-políco-econômica européia como grau máximo de
civilização Entretanto, mesmo considerando esse pressuposto, a antropologia cultural da
época não se tornou uma pseudociência racista. A tese evolucionista apoiava o princípio
da unidade psíquica da humanidade de Adolf Bastian, e defendia a existência de apenas
uma espécie humana idêntica inicial (monogenismo), que se desenvolve tanto em suas
formas tecno-econômicas como nos seus aspectos sociais culturais.A evolução ocorre
em ritmos desiguais, de acordo com as populações e localizações geográficas,passando
pelas mesmas etapas, para alcançar o nível final de "civilização". Assim, a proposição
básica era de que o desenvolvimento humano seguiu estágios. Em cada étapa a
experiência humana acumulava, levando a formação cultural cada vez mais avançada.
Esta ideia - de que a experiência humana acumula - foi inspirada no raciocínio empírico
de John Locke e outros filósofos do ‘empirismo’ do Séc XVIII.
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Estados Unidos. Morgan compreendeu que grande parte da complexidade da cultura
nativa americana em pouco tempo seria destruída como conseqüência do fluxo de
europeus, por isso considerava tarefa crucial documentar a cultura tradicional e a vida
social desses nativos.
3. Difucionismo
Outra corrente que surgiu em contraponto ao evolucionismo foi o difusionismo.
Segundo os difusionistas, “o homem originário teria vivido em pequenos grupos que
isolados, com o tempo criaram ciclos culturais bem caracterizados, resultantes do
confronto de diferentes grupos com diferentes meios”. A partir das ideias difusionistas
nasceram as primeiras teorias sobre o contato e atroca cultural entre sociedades
diferentes.
A antropologia difusionista veio em resposta ao evolucionismo e foi sua
contemporânea. Foi caracterizada pela anti-unilinearidade, ou seja, não admitia a reta
constante e ascendente cultural defendida pelos evolucionistas. Portanto, a cultura para
o difusionismo era um mosaico de traços advindos de outras culturas precussoras com
várias origens e histórias.
Privilegiava o entendimento da natureza da cultura, em termos de origem e extensão, de
uma sociedade a outra. Para os difusionistas, o empréstimo cultural seria um mecanismo
fundamental de evolução cultural. O difusionismo acreditava que as diferenças e
semelhanças culturais eram consequência da tendência humana para imitar e a absorver
traços culturais, como se a humanidade possuísse uma "unidade psíquica", tal como
defendia Bastian.
Dentro do difusionismo existia duas correntes principais: uma britânica e outra alemã.
Na escola Alemã, conduzida por Wilhelm Schmidt e Fritz Graebner, acreditava-se que
os traços culturais difundiam-se em círculos para outras regiões e pessoas através de
áreas culturais variadas.
Esses círculos culturais eram chamados de 'Kulturkreise'. A escola alemã foi a principal
especialização, uma vez que o evolucionismo foi questionado por Herder, que foi
inspirado pela unidade psíquica proposta por A. Bastian, trazendo a questão da
singularidade e da geografia da herança cultural de cada povo.
Na versão britânica do Difusionismo existia apenas um centro cultural primordial
(difusão heliocêntrica, alusão ao Deus Sol egípcio) que era o Egito Antigo, do qual
todos os traços culturais derivaram. Os principais adeptos dessa teoria inglesa foram G.
Elliot Smith e William J. Perry.
O difusionismo tem respaldo científico, a partir do momento que suas inferências são
baseadas em achados arqueológicos e pesquisas etnográficas.
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4. Culturalismo
Em termos intelectuais, a obra de Sigmund Freud (Teoria dos Sonhos, 1900) abalou as
certezas de uma sociedade racionalmente superior, trazendo à tona que o indivíduo é
menos movido pela racionalidade e pelo livre arbítrio do que por desejos subconscientes
e pela sexualidade. Finalmente, as certezas de ciência moderna são contrapostas às
teorias da relatividade do físico Albert Einsten, que recebeu o prêmio
Nobel em 1922 (Eriksen e Nielsen, 2001).
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um processo de aprendizagem, e transmitidas ao conjunto. Finalmente, a antropologia
cultural estuda o social em sua evolução, e particularmente sob o ângulo dos processos
de contato, difusão, interação e aculturação, isto é, de adoção (ou imposição) das
normas de uma cultura por outra fonte.
O Culturalismo americano abarca diversas perspectivas sobre a pluralidade cultural e
teve muitos desdobramentos no século XX, entretanto, na primeira metade, esteve sob a
liderança intelectual de Franz Uri Boas. Foi mentor, entre tantos nomes, de Margaret
Mead, Ruth Benedict e Gilberto Freyre.
Detenhamo-nos um pouco para sublinhar que, a nosso ver, apenas a noção e cultura, ao
contrário da de sociedade, é estritamente humana. [...] Assim o distingue a sociedade
humana da sociedade animal, e até da sociedade celular, não é de forma alguma
transmissão das informações, a divisão do trabalho, a especialização hierárquica das
tarefas (tudo isso existe não apenas entre os animais, mas dentro de uma única célula!),
e sim essa forma de comunicação propriamente cultural que se dá através da troca não
mais de signos e sim de símbolos, e por elaboração das atividades rituais aferentes a
estes. Pois, pelo que se sabe, se os animais são capazes de muitas coisas, nunca se viu
algum soprar as velas de seu bolo de aniversário. É a razão pela qual, se pode haver uma
sociologia animal (e até, repetimo-lo, celular), a antropologia é por sua vez
especificamente humana. Finalmente, a antropologia cultural estuda o social em sua
evolução, e particularmente sob o ângulo dos processos de contato, difusão, interação e
aculturação, isto é, de adoção (ou imposição) das normas de uma cultura por outra.
Em uma expedição realizada à ilha de Baffin (Canadá), entre 1883 e 1884, com o
objetivo de estudar a influência da configuração e das condições físicas do ambiente
sobre os padrões migratórios dos esquimós, Boas compreende que esta problemática
extremamente complexa para ser abordada a partir de um ponto de vista mecanicista.
Percebe que os fenômenos como costumes, tradições e migrações não poderiam ser
estudados sem que se considerasse suas causas psicológicas e sem conhecer
completamente sua história. Esta experiência pode ser considerada o início de um longo
ritual de passagem que levaria Boas da geografia à antropologia
5. Estruturalismo
1 - Costumamos reunir sob o nome de estruturalismo um conjunto de diferentes
elaborações teóricas que compartilham uma concepção imanentista da linguagem verbal
(isto é, a linguagem assumida como um objeto autônomo, definido por relações
puramente linguísticas, internas), concepção essa cujas coordenadas básicas encontram
suas origens próximas no trabalho de Saussure, no início do século XX
(FARACO, 1991, p. 98).
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consiste em proceder à explicação científica em termos de estruturas (BORGES NETO,
2004, p, 96).
Se voltarmos mais no tempo, vamos encontrar que, “desde que osprimeiros fi lósofos,
na antiga Grécia, iniciaram o estudo sistemático da linguagem, percebeu-se que as
línguas humanas possuem organização e são ‘estruturadas’” (BORGES NETO, 2004, p.
97).
Então poderíamos dizer que o mérito do estruturalismo do séc XX não será o de
introduzir a noção de estrutura; como vimos, os gregos já haviam feito isso. Nesse caso,
o mérito de Saussure consistiu em lançar as bases para a compreensão e uma nova
significação do termo- chave “estrutura” para o desenvolvimento do pensamento
lingüístico e das ciências sociais.que surgiram a partir da década de quarenta.
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6. Conclusão
Chegando ao fim desta presente pesquisa em alusão, que tem como tema “As correntes
da antropologia” destacaram-se algumas correntes, nomeadamente: evolucionismo,
difisionismo, culturalismo e por ultimo o estruturalismo, durante a realização deste
trabalho destaca-se o papel de cada uma delas, desta forma contribuindo para o
desenvolvimento das ciências assim como da humanidade no geral.
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7. Referencias Bibliográficas
ERIKSEN, Thomas. H. & Nielsen, Finn S. História da Antropologia. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2007
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. [1988]
www.antropologia.com, (CASTRO, 2004, p. 15), BORGES NETO, 2004, p, 96). ”
(BORGES NETO, 2004, p. 97). LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia.
São Paulo: Brasiliense, 2003. p. 95-98.
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