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Atija Alice Hassane

Ciro Pedro Pimpao

Davide Dacuaia Bernardo Sainete

Iolanda Ramadane Alexandre

Juliano Mendes

Lucilia Mario Marcos

Nurak da Ercia Cumbane

Saisse Artur Chalisse

AS CORREMTES TEORICAS DA ANTROPOLOGIA

Universidade Rovuma

Nampula

2024
Atija Alice Hassane

Ciro Pedro Pimpao

Davide Dacuaia Bernardo Sainete

Iolanda Ramadane Alexandre

Juliano Mendes

Lucilia Mario Marcos

Nurak da Ercia Cumbane

Saisse Artur Chalisse

AS CORREMTES TEORICAS DA ANTROPOLOGIA

Trabalho de caracter avaliativo, da cadeira

de Antropologia Cultural, a ser submitido

na faculdade de letras e ciencias sociais

da Universidade Rovuma.

Docente: Ma. Zaneide E. Nalla

Universidade Rovuma

Nampula

2024

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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................4
1.1. Objectivo geral...........................................................................................................4
1.3. Metodologia................................................................................................................4
2.Antropologia...................................................................................................................5
2.1. As correntes Teoricas da Antropologia......................................................................5
2.2.Evulucionismo.............................................................................................................5
2.3. Evolucionismo cultural clássico.................................................................................6
3. Difucionismo.................................................................................................................7
4. Culturalismo..................................................................................................................8
5. Estruturalismo................................................................................................................9
5.1. Origens do estruturalismo.........................................................................................10
6. Conclusão....................................................................................................................11
7. Referencias Bibliográficas...........................................................................................12

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1.Introdução

O presente trabalho em alusão trás nos uma abordagem das “correntes teóricas da
antropologia” principalmente debruçar-se-á de algumas das mais destacadas correntes,
começando com o evolucionismo e de seguida falaremos sobre o difusionismo e por fim
abordar-se-a do culturalismo e o estruturalismo.

Em suma, o presente trabalho, trata uma breve abordagem dos aspectos acima citados,
importa frisar que este trabalho não e acabado, mas sim uma proposta de pesquisas
futuras.

1.1. Objectivo geral


 Avaliar as correntes da antropologia

1.2. Objectivos específicos

 Compreender as correntes da antropologia


 Caracterizar cada uma das teorias

1.3. Metodologia
Em termos de metodologia utilizada, importa referir que o trabalho foi efetuado na base
do metodo bibliográfico com um paradigma qualitativo. Quanto a estrutura, o trabalho
esta organizado da seguinte forma: introdução, desenvolvimento, conclusão, e
referências bibliográficas. O trabalho relevante uma vez que apresenta uma abordagem
que permite compreender as correntes teóricas da antropologia.

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2.Antropologia

2.1. As correntes Teoricas da Antropologia

A preocupação em conhecer o homem, suas diversas formas de produzir e de sua


organização social tem sido a ocupação e o interesse de muitas disciplinas e ciências.
Por conseguinte, dizer que a antropologia significa o estudo ou a ciência do homem é
simplificar um campo de estudo que se faz complexo. Estreitos são os caminhos entre a
antropologia e a cultura.
Dessa forma, é pertinente dizer que a antropologia se ocupa da dimensão integrada
homem, cuja análise abarca sua dimensão cultural e biológica no dizer de Laplantine
(2003, p.7-8),

A história da antropologia está indissociavelmente ligada à busca pelo conhecimento de


nossa origem, isto é, das formas mais simples de organização social e de mentalidade
até as formas complexas das nossas sociedades. No século XIX, a etnologia se aderiu à
teoria domonogenismo enquanto a antropologia física defendia o poligenismo.

Foi nesse período que surgiram dois linhas de pensamento teórico entre os etnólogos
acerca da origem do ser humano: o evolucionismo e o difusionismo depois de da
emergencia da antropologia como ciencia surgiram varias possicoes quanto a sua
natureza, objecto e conceitos basicos. Essas diferentes posicoes encerram oue hoje se
designam por correntes ou escolas antropologicas.

2.2.Evulucionismo

O termo evulucionismo deriva da palavra evulucao, esta corrente desenvolveu se na


segunda metade do seculo:XIX, tendo como fundamentos a crenca na unidade psiquica
do genero humano e no progresso das civilizacoes expressas por condorcet que apoio se
no transformismo de lamarck e nas pesquisas de darwin sore a origem das especies pela
via de seleccao natural.

(CASTRO, 2004, p. 15),


[...] impulsionada pela analogia com a teoria da evolução biológica (Darwin publicara a. A
origem das espécies em 1859), essa linha buscava descobrir leis uniformes da evolução,
partindo do pressuposto fundamental de uma igualdade geral da natureza humana. Em função
disso, todos os diferentes povos deveriam progredir segundo os mesmo estágios sucessivos,
únicos e obrigatórios – daí o uso que os evolucionistas fazem de “cultura humana” e
“cultura sociedade humana”, sempre no singular. Esse substrato comum de toda a humanidade
explicaria a ocorrência de elementos semelhantes em diferentes épocas e lugares do mundo. A
comparação entre tais elementos permitiria esclarecer, não só esse caminho único da evolução
da humanidade, como também o estágio no tempo em que cada povo se encontra.
Obviamente, esses autores colocavam no ápice do processo de evolução a própria sociedade em
que viviam [...].

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2.3. Evolucionismo cultural clássico

O evolucionismo foi influenciado pela teoria da seleção natural de Charles Darwin que
se consistia na tentativa de explicar a diversidade de espécies de seres vivos através da
evolução. No entanto, a teoria de evolução empregada pelos etnólogos deve mais a
outro autor, o sociólogo e filósofo Herbert Spencer, cujo conceito de evolução difere em
importantes aspectos daquela desenvolvida por Darwin. Mesmo assim, posteriormente,
a abordagem Spenceriana ficou conhecido como ‘darwinismo social’.Os étnologos
evolucionistas consideravam a sociedade européia da época como o apogeu do processo
evolucionário. Portanto, este pensamento estava inserido em uma visão etnocêntrica que
coloca a organização sócio-políco-econômica européia como grau máximo de
civilização Entretanto, mesmo considerando esse pressuposto, a antropologia cultural da
época não se tornou uma pseudociência racista. A tese evolucionista apoiava o princípio
da unidade psíquica da humanidade de Adolf Bastian, e defendia a existência de apenas
uma espécie humana idêntica inicial (monogenismo), que se desenvolve tanto em suas
formas tecno-econômicas como nos seus aspectos sociais culturais.A evolução ocorre
em ritmos desiguais, de acordo com as populações e localizações geográficas,passando
pelas mesmas etapas, para alcançar o nível final de "civilização". Assim, a proposição
básica era de que o desenvolvimento humano seguiu estágios. Em cada étapa a
experiência humana acumulava, levando a formação cultural cada vez mais avançada.
Esta ideia - de que a experiência humana acumula - foi inspirada no raciocínio empírico
de John Locke e outros filósofos do ‘empirismo’ do Séc XVIII.

Dois argumentos davam suporte ao evolucionismo: movimento unilinear e o


determinismo tecnológico ou social. Segundo a tese evolucionista, haveria um caminho
só a ser trilhado por todas as sociedades, numa trajetória vista como obrigatória,
seguindo uma única linha ascendente, de estágios mais simples aos mais complexos (do
mais selvagem ao mais civilizado). O determinismo social e cultural defende que o
indivíduo é determinado pelo meio sócio-cultural, portanto define o estagio de maior
evolução de uma sociedade, pelo grau de complexidade de sua tecnologia; já o
determinismo biológico defende que a biologia é que determina o indivíduo,
implicitamente os sujeitos de pele mais alva seriam os mais evoluídos. Os
evolucionistas culturais clássicos não
pregaram esta postura abertamente, sendo os antropólogos físicos e os biólogos do
Sec.XIX os maiores defensores desse ‘racismo cientîfico’. Os tópicos de interesse dessa
corrente teórica eram basicamente casamento, família e organização sócio-política;
religião, magia e outros sistemas ideológicos; relação indivíduo
sociedade.Interessavam-se, portanto no estudo das tecnologias, idéias e formas de
organização social.

O método científico usado na antropologia (etnologia) é a comparação de dados,


retirados das sociedades e contextos sociais, classificados de acordo com o tipo
(religioso, de parentesco,etc), determinado pelo pesquisador. Os dados coletados lhe
serviriam para comparar as sociedades entre si, fixando-as num estágio específico,
inscrevendo estas experiências numa abordagem linear, diacrônica, de modo a que todo
costume representasse uma etapa numa escala evolutiva. Não se pode generalizar e
atribuir as características acima a todos os autores que foram adeptos a essa corrente.
Apesar da maioria dos pensadores evolucionistas terem trabalhado em gabinetes, um
dos mais conhecidos: Lewis H. Morgan realizou pesquisas com algumas tribos dos

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Estados Unidos. Morgan compreendeu que grande parte da complexidade da cultura
nativa americana em pouco tempo seria destruída como conseqüência do fluxo de
europeus, por isso considerava tarefa crucial documentar a cultura tradicional e a vida
social desses nativos.

Outros pensadores importantes para o evolucionismo cultural são: Edward Burnett


Taylor, considerado o pai do conceito moderno de cultura; John Lubbock, primeiro a
rejeitar a cronologia bíblica que dizia que o mundo teria uns meros 6 mil anos:
introduziu os termos paleolítico e neolítico, Velha e Nova Idades da pedra, hoje
reconhecidas como períodos-chave do passado pré-histórico.
A partir do estudo desses pesquisadores podemos perceber a relação existente entre
arqueologia e etnologia que resultou na quebra do historicismo universal.

3. Difucionismo
Outra corrente que surgiu em contraponto ao evolucionismo foi o difusionismo.
Segundo os difusionistas, “o homem originário teria vivido em pequenos grupos que
isolados, com o tempo criaram ciclos culturais bem caracterizados, resultantes do
confronto de diferentes grupos com diferentes meios”. A partir das ideias difusionistas
nasceram as primeiras teorias sobre o contato e atroca cultural entre sociedades
diferentes.
A antropologia difusionista veio em resposta ao evolucionismo e foi sua
contemporânea. Foi caracterizada pela anti-unilinearidade, ou seja, não admitia a reta
constante e ascendente cultural defendida pelos evolucionistas. Portanto, a cultura para
o difusionismo era um mosaico de traços advindos de outras culturas precussoras com
várias origens e histórias.
Privilegiava o entendimento da natureza da cultura, em termos de origem e extensão, de
uma sociedade a outra. Para os difusionistas, o empréstimo cultural seria um mecanismo
fundamental de evolução cultural. O difusionismo acreditava que as diferenças e
semelhanças culturais eram consequência da tendência humana para imitar e a absorver
traços culturais, como se a humanidade possuísse uma "unidade psíquica", tal como
defendia Bastian.
Dentro do difusionismo existia duas correntes principais: uma britânica e outra alemã.
Na escola Alemã, conduzida por Wilhelm Schmidt e Fritz Graebner, acreditava-se que
os traços culturais difundiam-se em círculos para outras regiões e pessoas através de
áreas culturais variadas.
Esses círculos culturais eram chamados de 'Kulturkreise'. A escola alemã foi a principal
especialização, uma vez que o evolucionismo foi questionado por Herder, que foi
inspirado pela unidade psíquica proposta por A. Bastian, trazendo a questão da
singularidade e da geografia da herança cultural de cada povo.
Na versão britânica do Difusionismo existia apenas um centro cultural primordial
(difusão heliocêntrica, alusão ao Deus Sol egípcio) que era o Egito Antigo, do qual
todos os traços culturais derivaram. Os principais adeptos dessa teoria inglesa foram G.
Elliot Smith e William J. Perry.
O difusionismo tem respaldo científico, a partir do momento que suas inferências são
baseadas em achados arqueológicos e pesquisas etnográficas.

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4. Culturalismo

No início do século XX, o contexto de otimismo da sociedade ocidental havia sido


abalado fortemente. No campo político-econômico, a I Guerra Mundial deixou um
cenário de destruição e penúria na Europa: milhões de vidas aniquiladas, principalmente
da jovens advindos dos extratos mais baixos da população, uma vez que a elite se
manteve distante dos combates.
O eixo econômico transferiu-se para os Estados Unidosda América, e a indústria bélica
tornou-se o grande vetor de produtividade. Em função da reconfiguração do mapa
europeu e das críticas aos acordos de paz, começou a ascensão dos regimes autoritários,
tanto os de base socialista, como os fascistas e nazistas.

Em termos intelectuais, a obra de Sigmund Freud (Teoria dos Sonhos, 1900) abalou as
certezas de uma sociedade racionalmente superior, trazendo à tona que o indivíduo é
menos movido pela racionalidade e pelo livre arbítrio do que por desejos subconscientes
e pela sexualidade. Finalmente, as certezas de ciência moderna são contrapostas às
teorias da relatividade do físico Albert Einsten, que recebeu o prêmio
Nobel em 1922 (Eriksen e Nielsen, 2001).

A preocupação em conhecer o homem, suas diversas formas de produzir e de sua


organização social tem sido a ocupação e o interesse de muitas disciplinas e ciências.
Por conseguinte, dizer que a antropologia significa o estudo ou a ciência do homem é
simplificar um campo de estudo que se faz complexo. Estreitos são os caminhos entre a
antropologia e a cultura. Dessa forma, é pertinente dizer que a antropologia se ocupa da
dimensão integral do homem, cuja análise abarca sua dimensão cultural e biológica no
dizer de Laplantine (2003, p.7-8),
O homem nunca parou de interrogar-se sobre si mesmo. Em sociedades existiram
homens que observaram homens. [...] A reflexão do homem sobre homem e sua
sociedade, e a elaboração de um saber são, portanto, tão antigos quanto a humanidade, e
se deram tanto na Ásia como na África, na América, na Oceania ou na Europa. Mas, o
projeto de fundar uma ciência do homem – uma antropologia- é, ao contrário, muito
recente. De fato, apenas no final do século XVIII é que começa a se constituir um saber
científico (ou pretensamente científico) que toma o homem como objeto de
conhecimento, e não mais a natureza; apenas nessa época é que o espírito científico
pensa, pela primeira vez, em aplicar ao próprio homem os métodos até então utilizados
na área física ou da biologia.[...] As sociedades estudadas pelos primeiros antropólogos
são sociedades longínquas às quais são atribuídas as seguintes características:
sociedades de dimensões restritas; que tiveram poucos contatos com os grupos
vizinhos ; cuja tecnologia é pouco desenvolvida em relação à nossa; e nas quais há uma
menor especialização das atividades e funções sociais. São também qualificadas de
“simples”; em consequencia , elas irão permitir a compreensão , como numa situação de
laboratório , da organização “complexa”de nossas próprias sociedades.
Para pensar as sociedades humanas, a antropologia procura detalhar os seres humanos,
quer nas suas especificidades culturais, na sua relação com a natureza, quer nos seus
aspectos físicos. Diante disso, a cultura, para o conhecimento antropológico, contempla
dimensões como a linguagem, os valores, as crenças, os costumes e os rituais, entre
outras tantas dimensões.

Cultura é o conjunto dos comportamentos, saberes e saber-fazer característicos de um


grupo humano ou de uma sociedade dada, sendo essas atividades adquiridas através de

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um processo de aprendizagem, e transmitidas ao conjunto. Finalmente, a antropologia
cultural estuda o social em sua evolução, e particularmente sob o ângulo dos processos
de contato, difusão, interação e aculturação, isto é, de adoção (ou imposição) das
normas de uma cultura por outra fonte.
O Culturalismo americano abarca diversas perspectivas sobre a pluralidade cultural e
teve muitos desdobramentos no século XX, entretanto, na primeira metade, esteve sob a
liderança intelectual de Franz Uri Boas. Foi mentor, entre tantos nomes, de Margaret
Mead, Ruth Benedict e Gilberto Freyre.

Detenhamo-nos um pouco para sublinhar que, a nosso ver, apenas a noção e cultura, ao
contrário da de sociedade, é estritamente humana. [...] Assim o distingue a sociedade
humana da sociedade animal, e até da sociedade celular, não é de forma alguma
transmissão das informações, a divisão do trabalho, a especialização hierárquica das
tarefas (tudo isso existe não apenas entre os animais, mas dentro de uma única célula!),
e sim essa forma de comunicação propriamente cultural que se dá através da troca não
mais de signos e sim de símbolos, e por elaboração das atividades rituais aferentes a
estes. Pois, pelo que se sabe, se os animais são capazes de muitas coisas, nunca se viu
algum soprar as velas de seu bolo de aniversário. É a razão pela qual, se pode haver uma
sociologia animal (e até, repetimo-lo, celular), a antropologia é por sua vez
especificamente humana. Finalmente, a antropologia cultural estuda o social em sua
evolução, e particularmente sob o ângulo dos processos de contato, difusão, interação e
aculturação, isto é, de adoção (ou imposição) das normas de uma cultura por outra.
Em uma expedição realizada à ilha de Baffin (Canadá), entre 1883 e 1884, com o
objetivo de estudar a influência da configuração e das condições físicas do ambiente
sobre os padrões migratórios dos esquimós, Boas compreende que esta problemática
extremamente complexa para ser abordada a partir de um ponto de vista mecanicista.
Percebe que os fenômenos como costumes, tradições e migrações não poderiam ser
estudados sem que se considerasse suas causas psicológicas e sem conhecer
completamente sua história. Esta experiência pode ser considerada o início de um longo
ritual de passagem que levaria Boas da geografia à antropologia

5. Estruturalismo
1 - Costumamos reunir sob o nome de estruturalismo um conjunto de diferentes
elaborações teóricas que compartilham uma concepção imanentista da linguagem verbal
(isto é, a linguagem assumida como um objeto autônomo, definido por relações
puramente linguísticas, internas), concepção essa cujas coordenadas básicas encontram
suas origens próximas no trabalho de Saussure, no início do século XX
(FARACO, 1991, p. 98).

2 - O termo estruturalismo se aplicou, conforme as pessoas e os momentos, a escolas


lingüísticas bastante diferentes. Esta palavra é utilizada muitas vezes para designar uma
dentre elas; outras vezes, para designar várias delas e, noutras, ainda, para designar a
totalidade delas. Tem em comum certo número de concepções e de métodos que
implicam a definição de estrutura em lingüística (DUBOIS, 1978, p. 248).

3 - “Tarefa inglória de querer conceituar estruturalismo”. Poderíamos dizer, como


vemos tantas vezes dito, que o estruturalismo é um “método”, ou uma “atitude”, que

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consiste em proceder à explicação científica em termos de estruturas (BORGES NETO,
2004, p, 96).

5.1. Origens do estruturalismo


Na Europa, tem origem múltipla. Geralmente, seu nascimento é identificado com a
publicação do Cours de linguistique génerale, de Saussure, em 1916. Os estruturalistas
procuram pôr em prática a fórmula que encerra o cour: “a Linguística tem por objeto a
língua considerada em si mesma, e por si mesma” (como ressaltei na introdução da
aula); por isso, não medem esforços por explicar a língua por ela própria, assumindo
uma visão imanentista. Os linguístas se limitam ao estudo do corpus (enunciados
realizados), com o objetivo de definir sua estrutura.

Se voltarmos mais no tempo, vamos encontrar que, “desde que osprimeiros fi lósofos,
na antiga Grécia, iniciaram o estudo sistemático da linguagem, percebeu-se que as
línguas humanas possuem organização e são ‘estruturadas’” (BORGES NETO, 2004, p.
97).
Então poderíamos dizer que o mérito do estruturalismo do séc XX não será o de
introduzir a noção de estrutura; como vimos, os gregos já haviam feito isso. Nesse caso,
o mérito de Saussure consistiu em lançar as bases para a compreensão e uma nova
significação do termo- chave “estrutura” para o desenvolvimento do pensamento
lingüístico e das ciências sociais.que surgiram a partir da década de quarenta.

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6. Conclusão
Chegando ao fim desta presente pesquisa em alusão, que tem como tema “As correntes
da antropologia” destacaram-se algumas correntes, nomeadamente: evolucionismo,
difisionismo, culturalismo e por ultimo o estruturalismo, durante a realização deste
trabalho destaca-se o papel de cada uma delas, desta forma contribuindo para o
desenvolvimento das ciências assim como da humanidade no geral.

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7. Referencias Bibliográficas
ERIKSEN, Thomas. H. & Nielsen, Finn S. História da Antropologia. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2007
LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. [1988]
www.antropologia.com, (CASTRO, 2004, p. 15), BORGES NETO, 2004, p, 96). ”
(BORGES NETO, 2004, p. 97). LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia.
São Paulo: Brasiliense, 2003. p. 95-98.

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