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Expositivo/exposição
É a apresentação da totalidade do que se refere a uma questão ou problema, para que
os ouvintes ou leitores a quem se dirige, adquiram um conhecimento global.
Explicativo/explicação: explicar é um acto comum e, por isso, corriqueiro, pois no dia-
a-dia, na escola, no local de trabalho, etc., seja qual for o significado que lhe queiramos
conferir, conforme os campos do saber, que se centra num objectivo final, o “fazer
compreender”.
Estrutura
CARACTERÍSTICAS LINGUÍSTICAS
a) Enunciados expositivos – que se caracterizam pela ausência de marcas gramaticais da
primeira e segunda pessoas, cuja intenção é não fazer transparecer a presença do sujeito
enunciador; pelo uso do presente e do pretérito perfeito do indicativo e pelo recurso à forma
passiva.
b) Enunciados- explicativos – os que são caracterizados pela recorrência a construções de
detalhe, visando facilitar a compreensão do fenómeno ou do estado de coisas recorrendo,
por isso, a comparações reformulações parafrásticas como (à semelhança de...; tal como...;
isto é…; quer dizer…;ou seja…).
c) Enunciados "balizas" – permitem que o enunciador comente o desenrolar dos
acontecimentos. São caracterizados pelo uso dos pronomes (nós…se…); por fórmulas de
imperativo (observemos…!; analisemos…!); por verbos no futuro (começaremos por…); pelo
uso de deícticos temporais (primeiro…, segundo…, agora…, finalmente…). Também é
frequente, na passagem de uma etapa para outra, assinalar-se de forma redundante: por um
recordar do que foi dito (depois de termos…); ou por um anunciar do que vai ser desenvolvido
(propomo-nos agora …).
Exemplo
As primeiras manifestações de escrita surgiram na Suméria, sendo os registos gravados em pedra.
A gravação em pedra tornava-se morosa e difícil, por isso, os sumérios, recorrendo `a argila existente
em grande quantidade junto `as margens dos seus rios, começaram a registar a sua escrita em tabuinhas
de argila, o que permitia uma mais fácil e rápida gravação, sendo, depois disso secas ao sol ou então
em fornos.
Bem mais tarde, outros materiais foram utilizados tornado o registo da escrita mais simples e com maior
perfeição – pergaminho, papiro e finalmente o papel.
A título de curiosidade vamos referir o modo como se preparavam estes materiais empregados nos
registos da escrita.
O papiro era retirado da casca de uma planta, divido em tiras finíssimas que se uniam umas sobre as
outras, de modo a cruzarem-se. Essas fibras eram coladas, prensadas e secas. Depois de preparadas,
eram enroladas em hastes de cedro, ébano ou marfim e guardadas em caixas.
O pergaminho fabricava-se em pele de vitela, ovelha, cabra, etc. a pele era tratada, mergulhando-se em
águas simples, durante dias, depois em água com cal até desaparecerem os traços e outras imperfeições.
Seguidamente era estendida, raspada e tratada com gesso e pedra-pomes. Finalmente era mergulhada
numa cola própria.
O papel foi fabricado primeiramente pelos chineses 300 a.C. e introduzido na Europa, muito mais tarde,
pelos Árabes.
Para fabricarem o papel, os chineses utilizaram canas de bambu, fibras de amoreira, palha de arroz e
ervas especiais. Actualmente, usa-se no fabrico do papel a madeira, a celulose, a erva dos prados,
retalhos de papel, etc.
Bibliografia
2. AURÉLIO et alii (2004). Novo Dicionário Eletrônico Aurélio. Rio de Janeiro: Positivo