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Referencia Bibliográfica:
http://tondinho.blogspot.com/2010/04/o-texto-expositivo-explicativo.html
Texto:
Textos Orais e Escritos de natureza Didáctica e Científica
É um tipo de texto que tem por objectivo principal a transmissão de conhecimentos a cerca de uma dada realidade, isto é, fazer-saber ou fazer-
conhecer (fazer-perceber).
O texto visa a transformação do estado cognitivo dos sujeitos aos quais se destina, informando-os de forma clara, objectiva, coesa e coerente
sobre um assunto ou problema de que se supõe eles serem detentores de um saber insatisfatório.
É próprio de um texto expositivo apresentar uma questão, situação ou problema de modo a que os destinatários obtenham um conhecimento,
tanto quanto possível. Completo sobre o que explana.
Estrutura
Colocar a questão: apresentar a questão ou o problema existente, ou que se pretende estudar, a sua caracterização ou delimitação, a sua
contextualização no espaço e no tempo.
Desenvolver a questão: apresentação dos dados numa cadeia de interligações lógicas concretizando o que foi anunciado na introdução.
Concluir: síntese do anteriormente referido. Em algumas circunstâncias pode não ocorrer a conclusão, como acontece num projecto de
investigação.
Funções de Linguagem
Referencial (aquela que se usa para transmitir informações novas);
Metalinguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção ou expressão anterior).
Organização Discursiva
Enunciados Expositivos: contendo as informações com as quais o autor do texto pretende fazer saber, ou seja, transmitir os novos saberes;
Enunciados Explicativos: com os segmentos explicativos visando fazer compreender o que se transmite;
Enunciados Baliza: com a finalidade de marcar as articulações do discurso, isto é, anunciar o que vai ser dito; resumir o que se disse, ou seja,
estabelecer os nexos de ligação entre as diversas partes do texto.
Referencia Bibliográfica:
SILVA, Mª da Conceição Fonseca. Textos orais e textos escritos. In: ____. Questões de linguagem: Gramática, texto e discurso. Vitória da
Conquista: Edições UESB, 2011, p.33-38.
Texto: Textos Orais e Escritos de natureza Didáctica e Científica
Textos orais e textos escritos têm semelhanças devido a sua origem processual, mas apresentam entre si diferenças formais e funcionais.
Formais, pois os textos orais são passíveis de mudanças instantâneas no decorrer da sua comunicação, já os escritos são imutáveis e tem seu
alcance prolongado. Textos orais são mais fluidos, naturais, enquanto textos escritos dependem de um prévio conhecimento do interlocutor e só
alcançam essa fluidez depois que sua prática se torna automática. A oralidade dá vazão a características dialécticas sejam geográficas,
socioculturais ou contextuais, que passam despercebidas nos textos escritos e sua estrutura normativa. Enquanto o texto oral em sua elaboração
conta com recursos para linguísticos, prosódicos e linguísticos que ajudam na compreensão da mensagem, os textos escritos analisam o nível
léxico, seleccionam os melhores termos e combinam os sons. Quanto às diferenças funcionais, os textos orais existem desde o surgimento do
homem e depende de instrução para ser compreendido, já a escrita é recente e dentro de sociedades como a Brasileira que muitos não têm acesso
a educação a oralidade ainda prevalece. Contudo ambos os textos são importantes, cada um ao seu modo contribui para perpetuar
conhecimentos, seja de cultura popular como faz a tradição oral ou no estudo tecnológico e científico que tem sua difusão impossível sem a
escrita.
Local: Material Emprestado (Cidade de Chókwè)
Metodologia Científica: Pesquisa e Técnicas de Pesquisa: Nº: 1
Revisão Bibliográfica Pesquisa Bibliográfica
Referencia Bibliográfica:
NASCIMENTO, Zacarias e PINTO, José, M. A dinâmica da Escrita “como escrever com êxito”. 5a Ed. Lisboa: PLÁTANO EDITORA. 2006.
Referencia Bibliográfica:
Gramática Moderna da Língua Portuguesa. Lisboa, Escolar editora. 2010.
Referencia Bibliográfica:
CUNHA, C. &CINTRA, L. Breve gramática do português contemporâneo. Lisboa, Edições João Sá da Costa,1999.
Texto: Características do Texto Expositivo-Explicativo
Neste tipo de texto, há o predomínio de duas funções de linguagem, nomeadamente a função referencial (aquela que se usa para transmitir
informações novas) e a função meta linguística (usada em segmentos que visam explicar ou esclarecer o sentido de uma noção ou expressão
anterior).
Neste tipo de textos, podemos identificar três momentos ou fases (correspondentes às partes do texto), a saber: a fase do questionário (que
contém de forma explícita ou implícita uma questão que se vai responder ao longo do texto, ou simplesmente pela anunciação do
tema/assunto/problema da exposição) correspondente à introdução; a fase da resolução, correspondente ao corpo explicativo ou desenvolvimento
e a fase da conclusão.
Referencia Bibliográfica:
PEREIRA, Maria. Para Uma Enunciativa Das Sequências Textuais Explicativa e Argumentativa. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras,
Universidade de Coimbra, 2015.
Referencia Bibliográfica:
ANGULO, Teodoro. Textos Expositivo-Explicativos Y Argumentativos. Barcelona, Ediciones Octaedro, S.L., 2001.
Referencia Bibliográfica:
PEREIRA, Maria. Para Uma Enunciativa Das Sequências Textuais Explicativa e Argumentativa. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Letras,
Universidade de Coimbra, 2015.
O texto Expositivo-Explicativo tem por objectivo instruir, comunicando de forma clara e pormenorizada, a um leitor determinado, que se supõe
possuir um saber insatisfatório do que deve saber de um facto, assunto ou problema.
No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer que se um texto é do ramo de biologia, por
exemplo, irá recorrer a expressões da linguagem técnica que um biólogo deve dominar. Um gestor ou administrador de uma determinada
empresa ou instituição, também deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele administra. O mesmo poder-se-ia dizer
relativamente às outras áreas do saber.
Observe-se que quando se fala de linguagem técnica especializada não se pretende de forma nenhuma dizer que se deva usar uma linguagem
rebuscada e incompreensível, pois quanto mais compreensível for o texto, mais facilmente ele alcança os objectivos para os quais foi produzido.
Referencia Bibliográfica:
NASCIMENTO, Zacarias e PINTO, José, M. A dinâmica da Escrita “como escrever com êxito”. 5a Ed. Lisboa: PLÁTANO EDITORA. 2006.
Texto: Estratégia Discursiva
Do ponto de vista do discurso o texto Expositivo-Explicativo é composto por três enunciados:
a) Enunciados de exposição – aqueles que contêm uma sucessão de informações que visam fazer saber;
b) Enunciados de explicação – os que têm por finalidade fazer compreender o saber transmitido; c) Enunciados que marcam as articulações do discurso – são
os que tratam de anunciar o que vai ser dito; resumir o que já se disse; antecipar o que vai ser dito, mediante o uso de títulos, subtítulos, numerações, bem
como focalizar o que é dito através de sublinhados e de mudanças tipográficas (formas de escrever).
Referencia Bibliográfica:
VUNGUIRE, Geraldo Fernando. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. Manual de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa.
Código: A0001. Módulo único (24 Unidades). Universidade Católica de Moçambique, Beira, s/d.
O texto expositivo/explicativo é um discurso de verdade, a sua objectividade manifesta-se através de formas linguísticas próprias. Ele é emitido
por um locutor ao qual não são contestados nem o poder nem o saber. Quando se põe em causa esta autoridade, entra-se no domínio da polémica,
perdendo, assim o estatuto de texto de explicação. É objectivo e isento de ataques.
A análise do tipo de discurso mostra a existência de uma diversidade de modos de comunicação:
Emprego da passiva;
Nominalizações;
Apagamento do sujeito falante;
Emprego de um presente com valor genérico;
Uso de expressões que explicam os conteúdos veiculados;
Articuladores.
Referencia Bibliográfica:
VUNGUIRE, Geraldo Fernando. Técnicas de Expressão em Língua Portuguesa. Manual de Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa.
Código: A0001. Módulo único (24 Unidades). Universidade Católica de Moçambique, Beira, s/d.
As nominalizações são usadas para condensar o que foi dito e assegurar a progressão do texto;
Os conectores discursivos são os elementos que vão assegurar os relações entre as diversas partes do texto. No Texto Expositivo – Explicativo,
os conectores são usados com frequência e são de natureza lógica. Eles marcam laços de adição, oposições, laços de consecução ou de
causalidade;
No que diz respeito ao vocabulário, recorre-se a um vocabulário especializado. Isto quer dizer que se um texto é do ramo de biologia, por
exemplo, irá recorrer a expressões da linguagem técnica que um biólogo deve dominar. Um gestor ou administrador de uma determinada
empresa ou instituição, também deve possuir e dominar um vocabulário próprio da área que ele administra. O mesmo poder-se-ia dizer
relativamente às outras áreas do saber.
Local: Cidade de Chókwè (Obra disponibilizado por colegas)
Metodologia Científica: Pesquisa e Técnicas de Pesquisa: Nº: 2
Revisão Bibliográfica Pesquisa Bibliográfica
Referencia Bibliográfica:
ANGULO, Teodoro. Textos Expositivo-Explicativos Y Argumentativos. Barcelona, Ediciones Octaedro, S.L., 2001.
Texto: Características Linguísticas
Os Textos expositivos-Explicativos são constituídos, geralmente, por três categorias de enunciados: Enunciados expositivos: explicativos e
enunciados Baliza.
Enunciados Expositivos- caracterizados pela ausência dos pronomes da 1a e 2a pessoas, pela utilização do presente e do pretérito perfeito do
indicativo, pelo recurso à forma passiva.
Enunciados Explicativos-caracterizados pela recorrência de asserções afirmativas negativas. Quando o enunciador antecipa as hipóteses que
poderiam ser formuladas pelo renunciatório, ou quando relembra certas explicações anteriores, mas segundo ele inaceitável, é frequente a
utilização do condicional.
Enunciados Balizas- graças aos quais o enunciador comenta o desenrolar do texto, caracterizado pelo uso dos pronomes nós, se, por formulas de
imperativo, (observemos…analisemos…), por verbos no futuro (começaremos por…), pelo uso de termos como (primeiro…agora…). Muitas
vezes, as passagens de uma etapa para outra são assinaladas de forma redundante: por um recordar o que foi dito, por um anunciar o que vai ser
desenvolvido (depois de termos…propomo-nos agora…)