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UNIVERSIDADE SAVE

Licenciatura em Nutrição humana


Antropologia cultural de Moçambique: História de alimentação

Tema: Descrição das correntes antropológicas: Evolucionismo; Difusionismo;


Culturalismo; Funcionalismo; Estruturalismo; Outras correntes: sociológica francesa:
Marxista e o paradigma emergente na antropologia (pós- moderna e interpretativismo);

Nomes
Benaldia Irene de Jesus Mauiango
Bruno Abdala Momade
Constância Savaguene Patrício
Méria Samuel
Neima da Fina Raúl Massinguile
Vânia Inacio Mahumane

Doce

Maxixe/08/2022
Nomes:

Benaldia Irene de Jesus Mauiango

Bruno Abdala Momade

Constância Savaguene Patrício

Méria Samuel

Neima da Fina Raúl Massinguile

Vânia Inacio Mahumane

Tema: Descrição das correntes antropológicas: Evolucionismo; Difusionismo; Culturalismo;


Funcionalismo; Estruturalismo; Outras correntes: sociológica francesa: Marxista e o paradigma
emergente na antropologia (pós- moderna e interpretativismo);

Trabalho de Pesquisa da cadeira de


Antropologia cultural de
Moçambique: Historia de
alimentação , para fins avaliativos,
recomendado pelo docente da
cadeira:

Docente:

Dr.

Universidade Save
Maxixe 08/2022
Índice
Introdução ................................................................................... Erro! Marcador não definido.

Objectivos .................................................................................... Erro! Marcador não definido.

Objectivo geral......................................................................... Erro! Marcador não definido.

Objectivo específico ................................................................. Erro! Marcador não definido.

As correntes do pensamento antropológico: o evolucionismo Erro! Marcador não definido.

As correntes do pensamento antropológico: o difusionismo ... Erro! Marcador não definido.

As correntes do pensamento antropológico: o funcionalismo. Erro! Marcador não definido.

As correntes do pensamento antropológico: o estruturalismo Erro! Marcador não definido.

Escola Antropológica (ou Sociológica) Francesa ..................... Erro! Marcador não definido.

Antropologia Interpretativa ....................................................... Erro! Marcador não definido.

Antropologia Pós-Moderna ........................................................ Erro! Marcador não definido.

Considerações finais.................................................................... Erro! Marcador não definido.

Referências bibliográficas .......................................................... Erro! Marcador não definido.


Introdução

A antropologia desenvolveu-se graças a existência de diversas correntes antropológicas que


se debruçaram sobre diversos temas referentes à ciência antropológica: o evolucionismo, o
difusionismo, o funcionalismo, o estruturalismo.

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Objectivos

Objectivo geral

 Descrever as principais correntes antropológicas;


Objectivo específico

 Identificar os principais expoentes de cada corrente antropológica

 Identificar as principais características de cada corrente antropológica

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As correntes do pensamento antropológico: o evolucionismo

Esta escola ou corrente antropológica afirma que a espécie humana evolui lentamente e que se
podem classificar todas as sociedades existentes em função do estádio de desenvolvimento
alcançado. A ideia parte do princípio enunciado por Charles Darwin, segundo o qual, o mundo
vivo é resultado de uma longa acumulação de mutações e evolução das espécies, isto é, na visão
dos autores representantes desta corrente antropológica, tal como as espécies animais evoluem,
as culturas também evoluem com o tempo. As culturas evoluem através de mutações,
interagindo ou não com o meio exterior.

Etward Taylor, Lewis Morgan e Herbert Spencer são alguns dos autores associados ao
evolucionismo oficial e as suas teorias consituiram-se como uma tentativa de formalizar o
pensamento antropológico com linhas científicas modeladas conforme a teoria biológica da
evolução, ou seja, se os organismos podem se desenvolver com o passar do tempo com leis
compreensíveis e deterministas, parece então razoável que sociedades também o possam.
Assim sendo, para MELLO, as principais caracterísiticas do evolucionismo resumem-se em:

I. Vastidão do objecto: o objecto do evolucionismo é tão vasto que se confude com o da


Antropologia no geral, pois, abrange a cultura como um todo ligado à espécie humana. O
evolucionismo não trata sobre manifestações culturais de um povo particular, mas diz respeito
à cultura como um património comum a toda a humanidade, procurando explicar os aspectos
culturais comuns aos povos.

II. Factor tempo: o evolucionismo levou em consideração o factor cronológico, tendo criado
uma temporização nova designada “tempo cultural” por meio do qual são caracterizados os
estádios de cultura vividos pelos povos, daí resulta a utilização do conceito “paralelismo
cultural” que assenta no pressuposto de que tanto os povos primitivos como os civilizados têm
uma origem cultural simultânea, diferindo no facto de os povos primitivos terem-se retardo na
evolução cultural devido ao facto de se terem apegado aos valores e tradições do passado.

III. Uso do método comparativo: o evolucionismo faz interpretações das instituições do


passado através da reconstrução do próprio passado, por intermédio do método comparativo,
explicando o desconhecido por aquilo que se conhece.

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IV. Introdução de novos temas e conceitos: os principais temas abordados pelo
evolucionismo são a religião e a família e em qualquer destes temas a preocupação é explicar
que a cultura obedece a uma evolução universal, isto é, que a cultura surgiu simultaneamente
em todas as partes.
O evolucionismo teve o seu mérito de trazer para a Antropologia uma série de neologismo que
enriqueceu o quadro conceptual desta disciplina e que até hoje se mantém actualizado, por
exemplo, o conceito de cultura, religião, patriarcado, magia, clã, tribo, incesto, totem,
matriarcado, parentesco, evolução cultural, etc.

As correntes do pensamento antropológico: o difusionismo

O difusionismo, também conhecido por historicismo, opunha-se à corrente evolucionista


partindo da ideia segundo a qual, na história da humanidade, as verdadeiras inovações são em
número reduzido e propagam-se a partir de centros culturais, ou seja, sustenta que as inovações
são iniciadas numa cultura específica, para só então serem difundidas de várias maneiras a
partir desse ponto inicial. É evidente que existe a difusão cultural: o nosso alfabeto veio dos
fenícios, os nossos algarismos são árabes, o cristianismo veio do Médio Oriente, etc.

Características importantes podem ser historicamente produzidas sem que se deva pensar numa
origem comum. Se os Maias do Iucatão e os Hindus conheciam o zero, é claro que não houve
difusão deste traço entre essas duas culturas.

Actualmente considera-se vã a procura das origens; no que respeita à história remota dos povos
sem escrita, só se podem estabelecer algumas referências prudentes; e, sobretudo, um elemento
de um sistema social é ininteligível quando extraído do conjunto que o contém e o explica.
Há historicamente três linhas de pensamento difusionistas a que chamaremos escolas:

I. O difusionismo inglês ou a escola inglesa: defende a difusão como sendo a única causa da
expansão e dinâmica cultural, nega a teoria do paralelismo cultual exposta pelo evolucionismo
e considera a existência apenas de um centro cultural (difusão heliocentrica), desde o qual todos
os traços culturais foram difundidos. Este centro cultural era o Egipto Antigo.

II. O difusionismo alemão ou escola alemã: os seus fundadores são Father Wilhelm Schmidt
e Fritz Graebener, os quais defenderam a teoria dos círculos culturaisde difusão que surgiram
em determinados espaçoes e épocas e daí se difundiram. Estes teóricos acreditavam que o
progresso da difusão seria a via mais eficiente para o avanço da civilização e advogavam a

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necessidade de fortalecer os contactos dos povos menos civilizados com os círculos culturais.
O que em certo modo procurava legitimar a exploração colonial da Europa pelo mundo. O
difusionismo é importante ainda hoje. O conceito de difusionismo explicaa como alguns traços
culturais adquiridos e difundidos.

II. O difusionismo americano ou escola americana. Considerou as culturas particulares


como sendo o principal campo de estudo da Antropologia. Segundo Franz Boas, a cultura é tão
complexa que não permite um levantamento histórico de carácter universal. A antropologia
deve centrar os seus estudos em pequenas comunidades culturais, nomeadamente clãs, tribos,
castas e outras formas primitivas de organização social. Acrescenta Boas que a difusão não é
um processo linear e mecânico, mas pressupõe uma elaboração complexa por parte dos povos
que apreende certos traços culturais.
Existem exemplos de culturas em contactos próximos, mas que não partilham muitos traços.
Por isso, o difusionismo aparece como uma corrente problemática por várias razões. Primeiro,
é difícil demonstrar que uma inovação teve um ponto de partida único. Segundo, muitas
invenções e ideias culturais podem ter sido descobertas ou ter evoluído isoladamente. Terceiro,
as adaptações às necessidades humanas sociais podem facilmente ter tomado formas similares
em diversas culturas, caso tenham sido as melhores soluções possíveis para problemas
similares. Por exemplo, o aparecimento de pirâmides no Egipto e na América Central se que,
até hoje, nada tenha provado que a técnica de edificação de pirâmides se tenha difundido do
Egipto à America Central, o mesmo se pode afirmar em relação ao fogo que já era utilizado
pelos índios americanos e pelos africanos sem que estes povos tenham tido contacto algum no
passado.

As correntes do pensamento antropológico: o funcionalismo

O funcionalismo opõe-se ao evolucionismo e ao difusionismo priviligiando, já não uma


abordagem diacrónica (ao longo do tempo), mas sim uma abordagem sincrónica da sociedade.
Trata-se de compreender como funciona uma sociedade. Para isso, o conhecimento da sua
história pode ser útil, mas não necessário. Para se compreender como funciona uma língua,
estuda-se a gramática, a fonética, a fonologia, etc.; mas não é necessário estudar a história das
palavras. Dois são os pólos mais salientes do funcionalismo: o funcionalismo de Bronislaw
Malinowski e o funcionalismo de Radcliffe-Brown.

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A. O Funcionalsimo de Bronislaw Malinowski
Bronislaw Malinowski foi um dos expoentes da antropologia funcionalista britânica da
primeira metade do século XX. Para ele, devido à influência de Wilhelm Wundt, cada
sociedade deveria ser estudada como um “todo”, como um organismo possuidor de uma lógica
interna e singular, subdividido através de de uma complexa rede de relações entre os
indivíduos. Ele também acreditava que a análise antropológica deveria se realizar de forma
sincrônica, imediata e levando em conta os factores sociais, psicológicos e biológicos dos
nativos.
Para compreender a complexidade social das diferentes sociedades o funcionalismo de
Malinowski, conhecido como biopsicológico, defende que as instituições sociais têm como
função satisfazer as necessidades biológicas dos indivíduos. Ou seja, segundo a definição de
Laplantine (2003), cada pessoa possui um conjunto de precisões, cabendo a cultura desenvolver
diferentes maneiras de resolver essas necessidades, de forma colectiva, através das instituições.
A organização, por sua vez, precisa de um arranjo, de uma estrutura bem definida, a qual se
chama instituição.
Para que uma instituição possa existir, um conjunto de valores tradicionais que dizem respeito
a essa instituição necessita ser aceite pela colectividade, bem como é necessário que haja uma
relação entre as pessoas e com o ambiente físico e com a cultura. Para o autor há um conjunto
de elementos que caracterizam a instituição, a saber:
O Pessoal: pois toda a instituição funciona graças aos indivíduos que a compõem cada um dos
quais realizando uma função determinada.
O Estatuto: éparao autor a posição que cada indivíduo ocupará na instituição e em função da
qual espera um certo reconhecimento por parte dos outros integrantes da instituição.
A Função: é justamente o papel que cada indivíduo irá desempenhar na instituição, isto é, o
conjunto de expectativas que os membros da instituição têm para com cada um dos seus
membros.
As normas e sanções: Malinowski observa que qualquer instituição só cumpre os propósitos
para os quais ffoi criada se cada membro do grupo cumprir as suas funções, isto é, se obedecer
as normas da instituição. Observa ainda que fazer cumprir essas funções, o grupo institui um
conjunto de A Função: é justamente o papel que cada indivíduo irá desempenhar na instituição,
isto é, o conjunto de expectativas que os membros da instituição têm para com cada um dos
seus membros.
As normas e sanções: Malinowski observa que qualquer instituição só cumpre os propósitos
para os quais ffoi criada se cada membro do grupo cumprir as suas funções, isto é, se obedecer
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as normas da instituição. Observa ainda que fazer cumprir essas funções, o grupo institui um
conjunto de sanções ou de recompensas que orientam as actuações dos seus membros.
A satisfação de necessidades: Malinowski observa que qualquer instituição só cumpre os
propósitos para os quais foi criada se cada membro do grupo cumprir as suas funções, isto é,
se obedecer as normas da instituição. Observa ainda que para fazer cumprir essas funções, o
grupo institui um conjunto de sanções ou de recompensas que orientam as actuações dos seus
membros.
O pesquisador da área de antropologia, na visão de Malinowski, dentro da perspectiva
funcionalista, deve observar cada detalhe da cultura estudada, por mais simples que possa
parecer, a fim de reconstruir de forma precisa a lógica daquela cultura. Por isso, é importante
a observação participante, uma metodologia desenvolvida por Malinowski, resultante do
aperfeiçoamento do trabalho de campo, onde o observador convive durante um longo período
com a colecctividade por ele estudada, participando de todas as actividades, do dia-a-dia, no
intuito de apreender toda a complexidade da cultura.
B. O Funcionalismo de Radcliffe-Brown
Alfred Reginald Radcliffe-Brown (1881-1995) foi discípulo de Malinowski, os seus estudos
centram-se nos conceitos de estrutura e função em que apela para a analogia com os
organismos vivos.
A estrutura deve ser entendida como uma série de relações entre entidades. Assim, como a
estrutura da célula realiza um sem-número de relações entre moléculas complexas, a estrutura
da sociedade também o faz em relação às várias partes que a compõem, cada uma das quais
cumprindo uma função específica.
Radcliffe-Brown fundou uma abordagem teórico-antropológica conhecida como estruturo-
funcionalismo. Cada sociedade estudada era considerada como uma “totalidade”, como um
organismo cujas partes eram integradas e funcionavam de um modo mecânico para manter a
estabilidade social. Como estruturo-funcionalista, as preocupações de Radcliffe-Brown
estavam ligadas à descoberta de princípios comuns entre as diversas estruturas sociais, o
significado dos rituais, dos tabus e mitos e suas funções exercidas na manutenção da sociedade.
Radcliffe-Brown introduziu dois conceitos básicos na literatura antropológica: significado e
função social. Segundo o autor, para compreender um determinado ritual é necessário,
inicialmente, encontrar seu significado, isto é, os sentimentos que ele expressa e as razões que
os nativos apontam, para em seguida identificar sua função social naquilo que é importante
para assegurar a coesão social necessária para a subsistência do grupo.

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O sistema de parantesco foi um dos elementos fundamentais de sua análise. Considerava-o,
mesmo, como elemento fundamental para a compreensão da organização social em sociedades
de pequena escala, já que expressava um sistema jurídico de normas e regras que impõem
direitos e deveres.

As correntes do pensamento antropológico: o estruturalismo

O termo estruturalismo procede do substantivo “estrutura”, e entende-se por estrutura a


maneira pela qual as partes de um todo estão dispostas entre si, oferecendo um carácter de
sistema em que a modificação de um dos elementos que a compõe acarreta a modificação do
todo. A estrutura é um sistema de transformações que têm leis próprias pela facto de ser um
sistema.
C. Lévi-Strauss foi sem dúvida nos anos sessenta o grande representante do estruturalismo em
antropologia. O autor, inspirou-se no método de análise estruturalista, inaugurado em
linguística por Ferdinand Saussure (1916) e sobretudo à imensa influência exercida, em
particular, por Jakobson, linguista americano, aplicou-o sistematicamente em antropologia.
Para Lévi-Strauss o próprio estruturalismo deve analisar a cultura como um todo, sem a
preocupação com os seus fundamentos individuais, pois é na sociedade e não no indivíduo que
se hão-de encontrar as posições essenciais aos indivíduos, aos grupos e às instituições, que são
os elementos que perfazem a cultura.
Para Lévi-Strauss, as estruturas mentais inconscientes são universais e estão por detrás de todas
as culturas, sendo elas as responsáveis pelas diferenças entre culturas particulares. Lévi-Strauss
chama à atenção para a existência de “culturas frias” e “cultura quentes”. As culturas frias
estão estaganadas na história, com uma sabedoria particular que as incita desesperadamente a
resistir a qualquer mudança em sua estrutura, preservando o seu ser. São frias porque o seu
interior está próximo do zero da temperatura histórica, funcionam mecanicamente e são pouco
tolerantes às mudanças e alterações da sua estrutura. Vivem de dogmas, tabus, interdições e
tradições sagradas e arcaicas, estabelecidos de uma vez para sempre. Podem ser consideradas
culturas frias, as culturas dos povos africanos, índios, melanésios, árabes, hindus, etc.
As culturas quentes são contigentes, isto é, mudam historicamente, apresentando uma estrutura
sucessivamente alterável em função das necessidades e exigências da sociedade. As culturas
quentes estão mais distantes do zero do termómetro histórico e incluem as dos povos da Europa
ocidental, da América do Norte e de outras latitudes.

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Segundo Lévi-Strauss, a cultura corrompe as estruturas elementares da mente, sobretudo por
parte das sociedades complexas com culturas quentes onde as mudanças constantes dos hábitos,
dos valores e das tradições sujeitam as estruturas mentais inconscientes dos indivíduos à
racionalização das suas actuações, provocando uma corrupção das suas estruturas mentais.

Escola Antropológica (ou Sociológica) Francesa

Essa escola surgiu no final do século XIX e focou seus estudos nas representações coletivas e
na metodologia científica.

O maior escritor dessa escola foi, sem dúvidas, Émile Durkheim, o qual criou um marco
metodológico com “Regras do método sociológico”, publicada em 1895.

Antropologia Interpretativa

A Antropologia Hermenêutica ou Interpretativa dos anos 60 irá estabelecer a cultura como


uma hierarquia de significados, a partir da leitura que os “nativos” fazem de sua própria
cultura.

Seu maior representante é Clifford Geertz e seu livro “A interpretação das culturas”,
publicado em 1973.

Antropologia Pós-Moderna

A Antropologia Pós-Moderna ou Crítica surge nos anos de 1980 e está preocupada com a
reinterpretação textual das etnografias clássicas e contemporâneas.

James Clifford é um dos mais proeminentes escritores desta escola. Sua obra de maior
destaque é “Writing culture - The poetics and politics of ethnography”, publicada em 1986.

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Considerações finais

Exauridos o tempo e o espaço disponível, concluímos que as correntes do pensamento


antropológico que tem com ponto de debate a reciclagem e as considerações das culturas,
embora todas tem diferentes postulados em relação a cultura.

Por tanto os factos socias podem ser compreendidos como processo de comunicação definidos
por regras, algumas delas conscientes (ainda que apenas superficialmente já que podem estar
ocultando aspectos da realidade) e outras em nível profundo do inconsciente. Onde se faz
analise estrutural não é esquematização superficial, que permite a esquematização profunda da
realidade objectiva e actividade inconsciente, observando cada instituição cada fenómeno
social em suas diferentes manifestações para descobrir as regras ocultas.

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Referências bibliográficas

TOMÁS, Adelino Esteves. Manual de Antropologia Sócio-Cultural. Universidade Pedagogica Sagrada


Família, sd.

SANTOS, Armindo dos. Antropologia Geral: etnografia, Etnologia, Antropologia Socal.


Universiadade Aberta, 2002.pgs. 123-170.

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