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Massinga
2021
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UNIVERSIDADE SAVE
Massinga
2021
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Índice
CAPÍTULO I..........................................................................................................................4
1.Introdução............................................................................................................................4
1.1.Objectivos.........................................................................................................................5
1.1.1.Geral..............................................................................................................................5
1.1.2.Especificos.....................................................................................................................5
1.2.Metodologia......................................................................................................................5
CAPÍTULO II.........................................................................................................................6
2.2.Corrente Marxista.............................................................................................................7
2.2.1.Marxismo Estrutural......................................................................................................7
2.2.2.Economia política..........................................................................................................7
2.3.1.Características................................................................................................................8
2.3.2.Corrente Meta-etnografia..............................................................................................8
2.3.3.Etnografia Experimental................................................................................................8
2.3.4.Vanguarda Pós-moderna...............................................................................................8
3.1.Nova Etnografia................................................................................................................9
4.Conclusão..........................................................................................................................11
5. Bibliografia.......................................................................................................................12
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CAPÍTULO I
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Especificos
1.2.Metodologia
CAPÍTULO II
A Escola Sociológica Francesa, século XIX, apresenta duas características fundamentais que
contribuem para a consolidação da ciência antropológica: a definição dos fenómenos sociais
como objectos de investigação sócio antropológica, a grande contribuição, a definição das
regras do método sociológico de investigação. No campo da Escola Sociológica Francesa, em
relação ao aspecto metódico, diz (LAPLANTINE:2003).
É preciso apreendê-lo totalmente o fenómeno social, isto é, de fora como uma “coisa”, mas
também de dentro como uma realidade vivida. É preciso compreendê-lo alternadamente tal
como o percebe o observador estrangeiro (o etnólogo), mas também tal como os actores
sociais vivem. O que caracteriza o modo de conhecimento próprio das ciências:
As preocupações teóricas dos antropólogos franceses que aparecem particularmente
quando confrontamos seus trabalhos (debates) a pratica da antropologia anglo-
saxónica, frequentemente mais empírica;
Um objecto de predilecção que e o estudo dos sistemas de "representações"
(particularmente a religião, a mitologia, a literatura de tradição oral),termos que
devemos a Durkheim, enquanto Levy-Bruhl já se interessava pelo que chamava de
"mentalidades";
2.2.Corrente Marxista
A partir do final da década de 1960, tanto nos Estados Unidos quanto na França (em menor
grau na Inglaterra), movimentos sociais radicais emergiram em grande escala. Na
antropologia, as primeiras críticas tomaram a forma de denúncias sobre as relações históricas
entre a antropologia, por um lado, e o colonialismo e o imperialismo (ASAD: 1973).
A obra: Estrutura da acção social de Parsons, um dos textos sagrados dos antropólogos
simbólicos treinados em Harvard, fazia um levantamento do pensamento de Durkheim e de
Weber e de dois teóricos da economia, Alfred Marshall e Vilfredo Pareto, cuja relevância
principal naquele contexto parecia ser o facto de eles não serem Marx.
Havia pelo menos duas escolas marxistas de teoria antropológica distintas: o Marxismo
Estrutural, desenvolvido principalmente na França e na Inglaterra, e a Economia Política, que
surgiu primeiro nos Estados Unidos e, posteriormente, também na Inglaterra (ibdem).
2.2.1.Marxismo Estrutural
O marxismo estrutural foi a única escola que se desenvolveu inteiramente dentro do campo
da antropologia. No marxismo estrutural, Marx foi usado para repensar, ou expandir,
praticamente todos os esquemas teóricos da época: antropologia simbólica, ecologia cultural,
antropologia social britânica e estruturalismo propriamente ditos. O marxismo estrutural foi a
força original dentro da antropologia para a promulgação e a legitimação do “marxismo” e da
“interpretação crítica” no discurso do campo como um todo (DIAMOND: 1979).
O avanço do marxismo estrutural sobre as formas de antropologia materialista que o
antecederam consistiu em localizar as forças determinantes em certas estruturas de relações
sociais.
Estas formas superficiais daquilo que os britânicos chamavam “estrutura social” são vistas
como modelos nativos de organização social que foram comprados pelos antropólogos como
a realidade, mas que na verdade escondem, ou ao menos correspondem só parcialmente, às
relações assimétricas de produção que são ocultas e que impulsionam o sistema.
2.2.2.Economia Política
Alta Birmânia, de Edmund Leach” que vêem a sociedade num contexto regional mais largo
têm sido anomalias um tanto inclassificáveis. Os problemas derivados desta visão do mundo
como determinado pelo capitalismo, também afectam a visão da história adoptada pelos
economistas políticos (ibdem).
2.3.1.Características
Preocupação com os recursos retóricos presentes no modelo textual das etnografias clássicas
e contemporâneas. Politização da relação observador-observado na pesquisa antropológica.
Critica dos paradigmas teóricos e da “autoridade etnográfica” do antropólogo (GOLDMAN:
1976).
2.3.2.Corrente Meta-etnografia
2.3.3.Etnografia Experimental
A corrente que se denomina etnografia experimental centra seu estudo nas condições de
observação participante do etnógrafo no campo de pesquisa, e nas suas relações com os
sujeitos da pesquisa. Essa corrente problematiza a complexa relação do etnógrafo com o
sujeito de sua observação antropológica. Seus representantes são Vincent Crapanzano, Kevin
Dwyer, Paul Rabinow e Dennis Tedlock (GOLDMAN: 1976).
2.3.4.Vanguarda Pós-moderna
Uma terceira corrente tida como vanguarda pós-moderna foca a crise dos pressupostos
científicos em geral, a crise dos paradigmas científicos, dos modelos teóricos e da prática
científica. Advoga-se que tudo é possível no texto e no trabalho de campo, no pensar e fazer
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3.1.Nova Etnografia
Iniciemos pela chamada nova etnografia (Willirun Sturtevant, Ward H. Goodenough), que
surge nos Estados Unidos no início dos anos 80. O interesse recai sobre as várias abordagens
formais da análise de materiais etnográficos: etnociência, etnossemântica, análise
componencial.
A nova etnografia problematiza questões em torno do método etnográfico, apoiando-se sobre
uma reflexão conceitual da "relação entre a linguagem, as regras cognitivas, os princípios e
códigos, por um lado, e os padrões de comportamento e organização sociocultural, por outro
lado".
A nova etnografia aceita simplesmente "os modelos conscientes de uma comunidade", forma
reducionista de afirmar que "os significados estão na cabeça das pessoas” seu objectivo
imediato é de ''tentar eliminar ou, ao menos, neutralizar, as tendenciosidades potencialmente
distorcidas do etnógrafo “voltando se apenas para as categorias dos informantes em
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4.Conclusão
As correntes teóricas da Antropologia tratam sobre o estudo das dimensões do espaço cultural
na tentativa da interpretação do homem sua evolução e etnologia, para a corrente sociológica
francesa caracteriza se por um período de preocupações teóricas dos antropólogos franceses
que aparecem particularmente quando confrontamos seus trabalhos (debates) a prática da
antropologia anglo-saxónica, frequentemente mais empírica.
Por tanto a corrente marxismo estrutural foi a força original dentro da antropologia para a
promulgação e a legitimação do “marxismo” e da “interpretação crítica” no discurso do
campo como um todo; com tudo os paradigmas emergentes actuais;
A nova etnografia que importa agora falar um pouco sobre o que tem se auto denominado de
uma nova antropologia, nesta visão, cultura é sempre algo relacional uma inscrição de
processos comunicativos que existem, historicamente, entre sujeitos em relações de poder.
Três requisitos dão conta das estratégias para estabelecer a presença analítica do etnógrafo no
seu texto: o diálogo adequado de conceitos analíticos (onde se privilegiam autobiografias,
que melhor permitem avaliar as experiências históricas "carregadas na memória e que
determinam a forma justaposição crítica das possibilidades.
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5. Bibliografia
ASAD, Talal. Anthropology and the colonial encounter. London: Ithaca Press, 1973.
CRAPANZANO, Vincent. Tuhami: portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago,
1980.
DIAMOND, Stanley. Toward a Marxist anthropology. The Hague: Mouton, 1979.
GEERTZ, Clifford. The interpretation of cultures. New York: Basic Books, 1973.
GOLDMAN, Lucien. A criação Cultural na Sociedade Moderna: Para uma Sociologia da
Totalidade. Lisboa, Ed. Presença, 1976.
GUSMÃO, Neusa Maria Mendes. Antropologia e Educação: interfaces do ensino e da
pesquisa, Cedes/Unicamp, l997.
KUHN,T. As Estruturas das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1994.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia, Editora Brasiliense, São Paulo, 2003.
MAUSS, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
PARSONS, Talcott. The structure of social action. New York: The Free Press of Glencoe,
1949.
PEIRANO, Mariza. O encontro etnográfico e o diálogo teórico, Rio de Janeiro, 1986.
TRAJANO FILHO, Wilson. Que barulho é esse, o do pós-moderno? Brasília, 1988.
WALLERSTEIN, Emmanuel. The modern world system. New York: Academic Press, 1976.