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MEDIAÇÃO CONTBILIDADE GERAL

INTRODUÇÃO
Esta disciplina é importante por apresentar conceitos
necessários para a compreensão da contabilidade com o foco
mais voltado para a gestão.

Sendo este um tema fundamental na formação e preparação


para atuar nas mais diversas áreas no mercado de trabalho,
proporcionando a execução de ações práticas e concretas no
campo que se deseja atuar.
EMENTA

Introdução ao estudo da Ciência Contábil. Estrutura


Patrimonial. Variações Patrimoniais. Plano de Contas. Métodos
de Partidas Dobradas. Procedimentos Básicos Contábeis de
Escrituração.
ESTRUTURA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – A CONTABILIDADE, O PATRIMÔNIO E AS CONTAS
TÓPICO 1 – NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE
TÓPICO 2 – PATRIMÔNIO
TÓPICO 3 – O ATIVO, PASSIVO E O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TÓPICO 4 – CONTABILIZANDO COM BALANÇOS SUCESSIVOS
UNIDADE 2 – A ESTRUTURA DO BALANÇO E AS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
TÓPICO 1 - ESTRUTURA DO BALANÇO PATRIMONIAL
TÓPICO 2 – RAZONETES E AS PARTIDAS DOBRADAS
TÓPICO 3 – AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E A APURAÇÃO DOS
RESULTADOS
TÓPICO 4 – ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS
UNIDADE 3 – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E OPERAÇÕES DE COMPRA E VENDA DE
MERCADORIAS
TÓPICO 1 - ESCRITURAÇÃO
TÓPICO 2 – INVENTÁRIO PERIÓDICO E PERMANENTE
OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Entender a metodologia contábil, enquanto instrumento de


captação, registro, acumulação, resumo e interpretação dos
fenômenos que afetam as situações patrimoniais,
econômicas e financeiras das entidades;

A função das Demonstrações Contábeis básicas: Balanço


Patrimonial e Demonstração dos Resultados; e as váriações
básicas que determinam a formação dos resultados das
empresas.
UNIDADE 1 – TÓPICO 1

Apresentaremos a seguir, informações relevantes sobre os


temas da Unidade 1 , tópico 1.

O tópico 1 trata sobre


NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE

Costuma-se dizer que a contabilidade é tão antiga quanto a origem


do homem. A contabilidade, na sua forma rudimentar, era utilizada
pelo homem pré-histórico.
Naquele tempo, o registro das coisas que ele possuía – como, por
exemplo, seu rebanho de ovelhas – era feito pela associação da
quantidade de animais possuídos pela quantidade de pedras.
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

A contabilidade moderna nasceu no norte da Itália,


provavelmente, durante os séculos XII e XIV, quando
Frei Luca Pacioli publicou, em 1494, o método das
partidas dobradas, que é utilizado universalmente.
NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE - CONCEITO

De acordo com FIPECAFI, (2018)


“A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e
registra os fenômenos que afetam o patrimônio de uma
entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro
e análise de todos os fatos relacionados com a
formação, a movimentação e as variações do patrimônio
administrativo, vinculado à entidade, com o fim de
assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informações necessárias à ação
administrativa, bem como a seus titulares (proprietários
do patrimônio) e demais pessoas com ele relacionadas,
as informações sobre o estado patrimonial e o resultado
das atividades desenvolvidas pela entidade para
alcançar os seus fins.”
PROCESSO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

A contabilidade tem o poder de auxiliar a gestão a tomar


decisões, através da coleta dos acontecimentos econômicos
que ocorrem em uma entidade, registrando e transformando-
os em informações em forma de relatórios contábeis.

Veja no próximo slide um quadro que apresenta o processo


de informação contábil:
PROCESSO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL
PROCESSO DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL

- É possível perceber no quadro, que o processo inicia com a


entrada ou coleta dos dados, mas lembre-se, não é possível
criar dados, apenas registrá-los com base em documentos
idôneos, como por exemplo, notas ficais.
- Próximo passo é o registro destes dados coletados, vamos
continuar com o exemplo da nota fiscal. Neste caso, seria o
registro desta nota fiscal.
- Após, este registro, chega o momento de emitir relatórios que
serviram de fonte de informação, para os usuários internos e
externos.
CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O campo de atuação do profissional em contabilidade é muito grande,
permitindo uma condição abrangente de empregabilidade.

Fonte: Adaptado de Marion (2004)


OBJETO, OBJETIVO E FINALIDADE

OBJETO - Patrimônio das entidades econômico-administrativas.

OBJETIVO - É permitir o estudo, o controle e a apuração de


resultados diante dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das
entidades econômico-administrativas.

FINALIDADE - É fornecer informações de ordem econômica e


financeira sobre o patrimônio, para facilitar a tomada de decisões
por parte dos usuários.
INTERESSADOS NAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

Fonte: Tessari (2013)


A ENTIDADE CONTABIL

A contabilidade pode ser feita tanto por Pessoa Física quanto


Pessoa Jurídica. Verifique no próximo slide uma figura que apresenta
as entidades contábeis.
A ENTIDADE CONTABIL
FIGURA 4 – ENTIDADES CONTÁBEIS

Fonte: Tessari (2013)


UNIDADE 1 – TÓPICO 2
Vamos iniciar falando sobre o conceito de PATRIMÔNIO
CONCEITO:

Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e


obrigações vinculados a uma entidade (pessoa
física ou jurídica).

São elementos que convencionalmente


chamamos de riquezas, por serem raros, úteis,
fungíveis (característica de troca), tangíveis
(possuem forma física), desejáveis, avaliados em
moeda.
Vamos apresentar cada um dos elementos do
patrimônio.
BENS

É tudo o que pode ser avaliado


economicamente e que satisfaça
necessidades humanas e suscetíveis de
avaliação econômica. Do ponto de vista
contábil, bens são todos os objetos que uma
empresa possui, seja para uso, troca ou
consumo.

Tangíveis (móveis / imóveis)

Intangíveis
Direitos
Constituem direitos para as entidades todos os valores a receber de
terceiros.

Esses direitos geralmente aparecem seguidos da expressão “a


receber”.

Como exemplo:
duplicatas a receber, promissórias a receber etc.

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Obrigações
São dívidas ou compromissos
assumidos perante terceiros, ou
bens de terceiros que se
encontram em nossa posse, e
deverão ser pagos ou liquidados
em data futura preestabelecida.

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Assim, estes componentes são evidenciados no que chamamos de balanço
patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIAL E ESTRUTURA

Fonte: Tessari (2013)


Observe que os bens e direitos aparecem do lado esquerdo e as
obrigações do lado direito.
BALANÇO PATRIMONIAL E ESTRUTURA

Fonte: Tessari (2013)


UNIDADE I - TÓPICO 3
Ativo Passivo
Se o Passivo é coisa ruim e negativa, nós
Ativo é um recurso controlado pela sempre iremos colocar deste lado as
entidade como resultado de eventos nossas obrigações (dívidas)
passados e do qual se espera que
resultem futuros benefícios econômicos
para a entidade.
Patrimônio
Líquido
Patrimônio Líquido é igual aos bens e
direitos menos as obrigações.

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Agora que já conhecem os elementos que formam o Ativo e Passivo, chegou o
momento de conhecer a equação fundamental do Patrimônio. Para isto, iremos
utilizar, de forma didática valores e aplicar a equação. Veja abaixo:

OU

Esta equação permite que o Patrimônio de uma empresa, apresente


invariavelmente, um dos estados patrimoniais, que apresentaremos nos próximos
slides, atenção:
ESTADOS PATRIMONIAIS

SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA – ATIVO>PASSIVO

SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA – ATIVO<PASSIVO

SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA – ATIVO=PASSIVO


UNIDADE I - TÓPICO 4

Aqui, apresenta-se a contabilidade através de uma


metodologia chamada de “balanços sucessivos”.

Esta metodologia é um recurso didático que permite


mostrar como ocorrem as modificações no patrimônio
da empresa, mediante cada contabilização.

A metodologia leva em conta que a cada operação


realizada pela entidade se faz a alteração e a elaboração
de um novo balanço.
Lembre-se: a contabilização por balanços sucessivos é
uma forma didática de apresentar as movimentações
contábeis. No cotidiano, sabemos que podemos contar
com os softwares contábeis, os quais lançamos os dados
e estes, posteriormente são manipulados e irão se
transformam em informações contábeis.

Este tópico trata ainda, dos tipos de capital, veja nos


próximos slides.
De acordo com dicionário financeiro (2020)

Na contabilidade, o capital é o montante disponibilizado


à empresa para que seja utilizado nas atividades que
realiza, podendo gerar suas receitas e lucros. É todo bem
passível de ser aplicado a produção economicamente
falando.

Agora que já conhecemos o conceito geral de capital,


veja nos próximos slides os demais entendimentos sobre
o capital, analisados a partir da sua contabilização no
contexto do patrimônio e do balanço patrimonial.
• CAPITAL SOCIAL - É o valor colocado à disposição da
empresa pelos proprietários. É a primeira origem de
recursos necessária ao inicio das atividades operacionais
da empresa.

• PRÓPRIO - É composto pelos elementos que fazem parte


do patrimônio líquido e abrange o capital inicial (capital
social) investido pelos proprietários.
• CAPITAL DE TERCEIROS - Corresponde a todas as dívidas ou
obrigações exigíveis que a empresa tem e, portanto, possui
também a obrigação de quitá-las em um determinado
momento (vencimento).

• CAPITAL TOTAL A DISPOSIÇÃO DA EMPRESA – Corresponde


aos capitais: Próprio + capitais de terceiros que estão à
disposição da empresa.
Mesmo tendo o capítulo do livro que vai tratar da estrutura do
capital, apresentamos, no próximo slide, uma figura que
resume os tipos de capital, a estrutura do capital:
Figura: Estrutura de Capital

Fonte: https://bit.ly/3c5dzIb
UNIDADE 2 – TÓPICO 1
A ESTRUTURA DO BALANÇO
PATRIMONIAL
O Balanço Patrimonial das empresas é estruturado de acordo
com normas estabelecidas pela legislação brasileira. Com o
advento da Lei no 11.638/07 e Medida Provisória no 449/08, o
Balanço Patrimonial sofreu uma mudança na sua estrutura e
forma de apresentação.
Estrutura do Balanço Patrimonial
Figura: Nova estrutura de acordo com alterações previstas

Fonte: Tessari (2013)


Estrutura do Balanço Patrimonial – Principias alterações:

A alteração da estrutura do balanço patrimonial, na verdade é uma melhor


distribuição dos grupos de contas e também atende as adequações das
normas internacionais de contabilidade.

• apresentação do ativo em dois grandes grupos de contas: o Ativo


Circulante e o Ativo não Circulante;
• apresentação do passivo em três grandes agrupamentos de contas: o
Passivo Circulante, o Passivo não Circulante e o Patrimônio Líquido;
• extinção da nomenclatura Ativo Permanente, substituindo-a pela
nomenclatura Ativo não Circulante;
Estrutura do Balanço Patrimonial – Principias alterações:

• criação do subgrupo Intangível no Ativo não Circulante, cujos itens que


o compõem serão destacados do Imobilizado;
• extinção dos grupos específicos do Realizável a Longo Prazo e do
Exigível a Longo Prazo;
• incorporação do Realizável a Longo Prazo como subgrupo do Ativo não
Circulante;
• incorporação do Exigível a Longo Prazo como subgrupo do Passivo não
Circulante.

As contas, tanto do ativo quanto do passivo, seguem a sequencia pelo grau


de liquidez.
Agora que já sabem as principais alterações, veja nos próximos slides sobre
as contas contábeis e o plano de contas.
Plano de Contas

É o conjunto de contas criado pelo contador, para atender às necessidades de


registro das transações dos eventos econômicos, de forma a possibilitar a
construção dos principais relatórios contábeis e atender a todos os usuários
da informação contábil. através dos registros contábeis, o “plano de contas” contábil
tem como função principal possibilitar adequada forma de controle do patrimônio da
entidade contabilizada.

O Plano de contas divide-se em:

Contas Analíticas: Representam os elementos em seu maior grau de


detalhamento; estas são as contas que recebem os lançamentos.

Contas Sintéticas: o saldo é conseguido através do somatório de duas ou mais


contas analíticas, ou duas ou mais contas sintéticas;
ELABORAÇÃO DO PLANO DE CONTAS
Ao elaborar um Plano de Contas, deve-se fazer as seguintes
considerações:

• deve atender primariamente às necessidades específicas de cada


empresa e às necessidades de informação dos principais usuários
dos relatórios;
• a classificação deve partir do geral para o particular;
• deve ser codificado;
• os agrupamentos devem ser feitos pensando nos relatórios que
deles se originarão;
• os títulos das contas utilizados devem refletir imediatamente os
elementos patrimoniais que representam – devem ser claros e
sucintos;
• deve ter flexibilidade (margem para ampliação) e operacionalidade.
Veja exemplos nos próximos slides:
Exemplo – Plano de contas
Figura – Plano de Contas

Sintéticas

Analíticas

Fonte: Tessari (2013)


UNIDADE 2 TÓPICO 2 - RAZONETES E AS PARTIDAS DOBRADAS

Os Razonetes que também são


denominados de Gráfico T ou conta
em T, consiste numa forma gráfica
de representação das contas
contábeis.

Cada uma das contas do Livro Razão


pode ser representada por seu
respectivo razonetes. É importante
lembrar que, utilizamos os
razonetes, como um recurso didático
para explicar sobre o mecanismo do
débito e crédito, ou ainda, a
movimentação contábil básica.
Partidas Dobradas
Este método reza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas
a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a
crédito.

Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A


todo débito corresponde um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar
de um lado, deve consequentemente aumentar do outro lado também.

Como é mais comum uma transação conter somente duas entradas, sendo
uma entrada de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra
conta, daí a origem do nome "dobrado".

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Partidas Dobradas – Regras
Débito: Destino ou aplicação de recursos
Crédito: Origem de recursos

Regras para as contas do Ativo Regras para as contas do Passivo


Contas do Ativo Contas do Passivo
D C D C
Aumentos de Diminuições de Diminuições de Aumentos de
Valores Valores Valores Valores
+ - - +

Regras para as contas do Patrimônio Líquido

Contas do Patrimônio Líquido


D C
Diminuições de Aumentos de
Valores Valores
- +
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Exemplo:
1. Em 01.05.2015, os irmãos X e Y uniram-se para constituir uma empresa, a Cia
Alegre. Na ocasião, o capital total em dinheiro equivale a R$ 50.000,00. Visualize os
razonetes desta operação:

Caixa – AC Capital Social – PL

D C D C

50.000,00 50.000,00

Se fosse realizar os devidos lançamentos contábeis desta operação:

D – Caixa (AC) ................................. R$ 50.000,00


C – Capital Social (PL) ..................... R$ 50.000,00
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2. Adquire móveis e utensílios para a área do escritório e recepção no dia 05.05.2015
no valor de R$ 5.000,00. Sendo 50% do valor pago em dinheiro e o restante em 30 dias
no boleto bancário.

Caixa – AC Móveis e Utensílios – AC Dupl. A Pagar - PC

D C D C D C

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UNIDADE 2 TOPICO 3 - AS VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO
LÍQUIDO E A APURAÇÃO DOS RESULTADOS

O Patrimônio Líquido das entidades representa a riqueza líquida desta entidade.


Assim, a riqueza líquida pode variar por duas causas principais, que são:

● O investimento inicial de capital feito pelos proprietários e seus aumentos


posteriores. Pode também haver diminuições provocadas por desinvestimentos
de capital, quando da retirada ou da saída de um proprietário da sociedade.

● Outra forma de haver variações no patrimônio líquido é pelo confronto das


receitas e despesas que ocorrem em um determinado período e que podem
gerar aumentos (lucro) ou diminuições (prejuízos) no patrimônio.
Desta forma, percebe-se de que forma o resultado impacta no patrimônio da
empresa.
Apuração dos Resultados – Confronto das
receitas e despesas
Antes de tratar da apuração do resultado, é importante relembrarmos o que são
receitas e despesas.

Receitas

Pode ser compreendida como a entrada de elementos para o Ativo da


empresa, provenientes de venda de produtos, mercadorias ou pela
prestação de serviços.

Despesas

Correspondem ao consumo de bens ou serviços que direta ou


indiretamente ajudam a produzir receitas, sendo assim, o sacrifício
que a empresa arca para a obtenção de receita.
Regras de lançamentos Contas de
Resultado
Apuração dos Resultados – Confronto das
receitas e despesas e encerramento das
contas de resultado
Neste momento, é realizado o encerramento das contas de resultado
(receitas e despesas)

O encerramento das contas de receita é realizado pela transferência (débito) de


seus saldos credores para crédito da conta resultado. As contas de despesa são
encerradas pela transferência (crédito) de seus saldos devedores para débito da
conta resultado. Resumindo, realiza o lançamento ao contrario do lançamento
original, para que ocorra o zeramento.
Movimento do Zeramento

Para zerar,
este lado Para zerar,
recebe o este lado
lançamento recebe o
lançamento

Resultado - R Lucros ou Prezuíjos


D C D C
Recebe os Recebe os Recebe os Recebe os
lançamentos para lançamentos para lançamentos para lançamentos para
zerar as receitas zerar as despesas zerar o resultado zerar o resultado
em caso de Lucro em caso de
prejuízo
UNIDADE 2 TOPICO 4 - Atos e Fatos Administrativos
ATOS
São os acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no
Patrimônio.

1. Fatos Permutativos
São aqueles que permutam os elementos componentes do
FATOS Ativo e/ou Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio
São os Líquido.
acontecimentos
que provocam 2. Fatos Modificativos
variações nos São aqueles que acarretam alterações, para mais ou para
valores menos, no PL, modificando a situação líquida do balanço
patrimoniais, patrimonial.
podendo ou não
alterar o 3. Fatos Mistos
Patrimônio São aqueles que permutam os elementos componentes do
Ativo e/ou Passivo, sem modificar o valor do Patrimônio
Líquido.
UNIDADE 3 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL E OPERAÇÕES DE
COMPRA E VENDA DE MERCADORIAS

O controle contábil das empresas começa com a escrituração dos eventos no livro
Diário, completando-se, depois, nos demais livros de escrituração.
UNIDADE 3 TÓPICO 1 Escrituração Contábil

A escrituração é uma técnica que consiste em registrar nos livros próprios


todos os fatos administrativos que ocorrem na empresa.

Os principais livros utilizados na escrituração são:

a) Livro Diário; e

b) Livro Razão.
UNIDADE 3 TÓPICO 2 Sistemas de Controle de
Estoque

As mercadorias compreendem todos os bens que as empresas comerciais


compram para revender. As operações que envolvem as compras e as
vendas de mercadorias constituem a atividade principal das empresas
comerciais.

Existem dois sistemas de controle de estoques e apuração de resultados. A


apuração de resultados pelo sistema de Inventário Periódico e Inventário
Permanente.
Inventário Periódico

Pressupõe a não existência de controle permanente dos estoques feito


em fichas para acompanhamento mediante registro de todas as
transações de entradas e saídas, mas apenas se faz um levantamento
físico das quantidades estocadas em determinados períodos de tempo.

Assim, as quantidades e os valores exatos estocados só serão


conhecidos após um levantamento e contagem física dos itens
estocados.

Geralmente, é feita apuração do estoque ao final de um período, ou


ainda, final do ano.
Inventário Permanente
É um sistema de controle de estoques que proporciona
informações para a apuração de resultados, de forma contínua e
permanente das mercadorias, registrando as entradas pelas
compras, dando baixa em cada venda, pelo custo dessas
mercadorias vendidas - CMV.

Possui três métodos de controle:

PEPS;

UEPS; e

Média Ponderada Móvel.


PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai

O método PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai tem por objetivo
avaliar o estoque final pelas aquisições mais recentes (últimas) e o Custo das
Mercadorias Vendidas (CMV) pelas aquisições mais antigas (primeiras). Esse
método pressupõe que as primeiras mercadorias que entraram no estoque da
empresa serão as primeiras a serem vendidas.

UEPS– Último que Entra Primeiro que Sai

O método UEPS – Último que Entra, Primeiro que Sai tem por objetivo avaliar o
estoque final (EF) pelas aquisições mais antigas (primeiras) e o custo das mercadorias
vendidas (CMV) pelas aquisições mais recentes (últimas). Esse método funciona da
forma oposta ao PEPS, ou seja, as últimas mercadorias que entraram no estoque serão
as primeiras a saírem.

MPM – Media Ponderada Móvel

O método Média Ponderada Móvel – MPM tem por objetivo avaliar o Estoque Final
(EF) com relação ao custo das mercadorias vendidas (CMV) pela média entre as
primeiras e as últimas aquisições.

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